quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Tucanos, peemedebistas e petistas de mãos dadas. E tensos.
Tucanos, peemedebistas e petistas, quem diria, estão de mãos dadas.
De mãos dadas, tentam esconder as tensões destes cinco dias que faltam para as eleições - tanto para governador do Pará como nacionalmente, para presidente da República.
O Espaço Aberto falou com três ou quatro peemedebistas e petistas. E com três ou quatro tucanos.
Para consumo externo, tucanos proclamam a plenos pulmões que Simão Jatene se reelegerá e Aécio Neves será o novo presidente da República.
Da mesma forma os petistas (não todos, é claro) e peemedebistas, que apostam em Helder Barbalho e Dilma Rousseff.
Mas em off, meus caros, a coisa é diferente.
Para consumo interno, muito interno, os mesmos tucanos, peemedebistas e petistas com quem o blog conversou estão completamente, como diríamos, ao sabor das expectativas.
Não apostam em nada.
Preferem não prever coisa nenhuma.
Acham que tudo pode acontecer - inclusive nada.
Mas será impossível nada acontecer nestas eleições, que têm tudo para ser as mais disputadas da história, desde a redemocratização do Brasil, no início dos anos 1980.
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5 comentários:
Ana Júlia governou o Pará com a ajuda do PMDB de Hélder. NEM A COPA ELES CONSEGUIRAM TRAZER PARA O PARÁ. E OLHA QUE O LULA ERA PRESIDENTE!
ESTAMOS FRITOS!
Realmente tens razão caro poster. Basta ler as duas colunas principais dos dois principais jornais de Belém. Ali nas entrelinhas, de ambos, se percebe que a eleição está completamente indefinida no Pará. Com a palavra a área de informática do TRE.
Proselitismo eleitoral disfarçado de jornalismo
Diante da cobertura jornalística realizada neste segundo turno das eleições presidenciais e de casos de censura e pressões a jornalistas, a Federação Nacional do Jornalistas (FENAJ) vem a público alertar a sociedade brasileira sobre a farsa praticada por muitos veículos de comunicação, que fazem proselitismo eleitoral disfarçado de Jornalismo.
Estamos num momento importante de consolidação da democracia brasileira, em que a informação é um bem público indispensável aos cidadãos e cidadãs para a definição do voto.
Infelizmente, com o objetivo indisfarçável de beneficiar um dos candidatos, muitos veículos de comunicação – entre eles os principais jornais e revistas de circulação nacional e os principais grupos de rádio e TV – abdicaram do Jornalismo como atividade de produção e veiculação de informação isenta, plural e ética.
Como entidade maior de representação dos jornalistas brasileiros, a FENAJ alerta para o perigo das notícias tendenciosas, das denúncias sem provas, das análises esvaziadas de dados e cheias de opiniões, das reportagens que buscam nexos inexistentes e das pesquisas eleitorais que, lembramos, tiveram sua credibilidade abalada pelos resultados do 1º turno das eleições.
Reafirmamos, mais uma vez, a importância do Jornalismo e sua possibilidade de realização tendo em vista o interesse público. Ressaltamos que os veículos de comunicação poderiam fazer a opção de declarar apoio a uma candidatura, o que é prática comum em outros países do mundo. Ainda assim, não deveriam abdicar dos princípios teóricos, técnicos e éticos do Jornalismo para beneficiar um candidato. A opção, entretanto, é por afirmar uma falsa neutralidade e por abrir mão do Jornalismo para enganar a sociedade.
Por fim, a FENAJ repudia as ações de pressão, intimidação e repressão aos jornalistas, que são penalizados justamente por defenderem o Jornalismo como atividade garantidora do direito da sociedade à informação. Igualmente, esta Federação repudia a postura dos que não diferenciam a prática e linha editorial das empresas de comunicação do exercício profissional e responsável do jornalismo.
Conclamamos os jornalistas e o conjunto da sociedade brasileira a dizer não ao autoritarismo e a todas as formas de cerceamento à liberdade de expressão e à liberdade do voto.
Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas.
Brasília, 20 de outubro de 2014.
Discordo quanto as evidências. Mas todos, sim , estão-apreensivos. Mas segundo as pesquisas serão Dilma e Helder à assumirem o governo estadual e federal.
No Pará para governo e no Brasil para presidente, uma coisa fica definida: quem ganhar governará para metade de contentes e metade de profundamente descontentes.
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