sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Agressão ao Supremo Tribunal Federal
Duciomar prevê que mais "dez" vão passar pela Sesma
Duciomar Costa, o huno, foi descoberto.
Está em São Paulo, meus caros.
É aluno de um curso de mestrado em Direito Administrativo, segundo informou a Marcelo Marcos, que publicou a conversa com o ex-prefeito em seu Blog do Bacana.
Na conversa, Duciomar diz coisas assim, quando provocado, por exemplo, a avaliar a gestão de seu sucessor, Zenaldo Coutinho, legatório da tragédia que foi a administração anterior:
Em oito meses 3 secretários de saúde. Vão passar dez, e não vão parar. Sabe por quê? Porque o problema é a bipartite dos recursos da saúde. Desde a minha época que o
Grande Duciomar.
Votem nele para prefeito de Belém por mais oito anos.
Putz!
CLIQUEM AQUI para ver a matéria completa no Blog do Bacana
Treze do Pará na sessão pastelão. Como votaram?
Uma imoralidade, um acinte, uma indecência, uma excrescência, para dizer o mínimo, preservar-se o voto secreto no plenário da Câmara e do Senado, em quaisquer deliberações.
Vejam só.
A bancada do Pará na Câmara é formada por 17 parlamentares.
Desse total, 13 compareceram à votação de anteontem, na Câmara: Arnaldo Jordy (PPS), Asdrubal Bentes (PMDB), Cláudio Puty (PT), Dudimar Paxiuba (PSDB), Elcione Barbalho (PMDB), Josué Bengtson (PTB), Lúcio Vale (PR), Miriquinho Batista (PT), Nilson Pinto (PSDB), Wandenkolk Gonçalves (PSDB), Wladimir Costa (PMDB), Zé Geraldo (PT) e Zequinha Marinho (PSC). Para confirmar, clique aqui.
Da bancada paraense, faltaram à sessão: Beto Faro (PT), José Priante (PMDB), Lira Maia (DEM) e Giovanni Queiroz (PDT). Para confirmar, clique aqui.
Quanto às excelências - do Pará e de outros Estados - que estiveram ausentes do plenário, bem que poderiam explicar suas ausências.
Quanto às excelências que compareceram ao plenário, em obediência a seus deveres, bem que poderiam dizer se votaram pela cassação ou pela absolvição de Donadon, o condenado pelo Supremo e preso na Papuda.
Prefeito de Oeiras é condenado por improbidade administrativa
Volta o guincho, ex do Duciomar, agora do Zenaldo
Aventuras de alto risco no topo de um shopping
Antônio Catete é nomeado para o Conselho Previdenciário
Exposição retrata mapa mineral do Pará
A Terra geme de violência
A violência chegou a cada palmo do planeta. A Terra geme. Geme porque ela existe em função da vida. Geme porque se recorda de um tempo em que, por causa disso, foi devastada. A Antiguidade narra a epopeia de Gilgamesh, identificado como o Noé bíblico. A Terra enchera-se de violência. Então, foi destruída. Agora, não precisará desse juízo divino: vivemos a autodestruição.
O que houve na Síria recente é um mal presságio para o mundo. Dói na alma ver o rostinho de tantos inocentes, ao que tudo indica, vítimas de uma temida arma invisível. Mortas pelo ar, respirando gases letais quando seus pulmõezinhos pediam oxigênio. Oh, Deus! Isto, sim, dói bastante. Foi difícil postar esta notícia em nossa página pessoal na internet. Chorei e ainda choro.
A Terra geme de violência. Geme pela vaidade de loucos que assumem o poder. Tiranos. Ímpios. Perversos. Dignos de todo o fogo do Inferno. Assim tem sido na Síria da lendária Damasco. Foi ali em sua estrada que o apóstolo Paulo teve um encontro com Deus. Foi ali que ouviu uma voz celestial convocá-lo para o santo Evangelho. Agora, o clamor veio do chão, lençol agonizante de dezenas de crianças ainda em seus primeiro passos. Mais de mil foram ceifadas. Dormiram escutando o gemido da Terra, aumentando esse triste canto de morte
O Egito convive com a praga da violência. Há milênios, Moisés descansa. Porém, ali a morte tem persistido, e não apenas de primogênitos. Morrem crianças, jovens e velhos. Enquanto, a ditadura sai da cadeia vestida de branco e óculos escuros, a terra do Egito geme de violência. Nenhum faraó retomou sua pirâmide, mas novos semideuses massacram o povo. Ísis. Osíris. Gente que se sente menos gente e muito deus. Gente que há muito deveria trazer alívio a quem deseja apenas a vida.
E o que dizer do Brasil? Ah! aqui a morte é coisa banal. Cinquenta mil tombam a cada ano assassinados. Estamos acostumados com essa cultura de morte. Morram dez ou mil, e não notamos a diferença. O Brasil vende a desgraça. O sensacionalismo da imprensa estampa o sangue sem dó. Vende o sangue, o osso, a pele. Vende tudo em cotação alta. E o povo segue assistindo, não sabendo que assiste ao réquiem da Ordem e Progresso. Réquiem verde-amarelo. É a morte do nosso povo. A Terra geme forte no Brasil.
O caso da família Pesseghini não foge à regra. Independente da autoria do crime, o gemido de São Paulo não nos deixa dormir. Na hipótese de terceira autoria, persiste a violência endêmica. Agora, se o adolescente fez tudo isso, não sabemos se choramos ou rimos. Se choramos para querer entender por que um filho é capaz de tal coisa, ou se sorrimos de felicidade pelos que foram poupados. Sim, pois se Marcelo Pesseghini matou pai, mãe e avós, foi normalmente à aula e depois suicidou-se, estamos ante um grande livramento. Com arma e destreza, poderia não ter sobrado ninguém na sua escola.
O que houve mesmo em São Paulo? Explique a Psiquiatria. Por favor, nos convença de grave anormalidade. Doença suficiente para tamanha brutalidade. Se não nos convencer, precisamos de mais interrogações. A Terra geme de violência, mas precisamos diagnosticar o seu choro.
Hoje, dormimos e acordamos com as notícias da violência. O gemido da Terra dá ibope, como dissemos. Porém, é um fato de causa e efeito. Seria “livre” a classificação dessa matéria de São Paulo? Para mim, não deveria ser. Violência gera violência. Eis o seu gás, sua energia. Na loucura do tempo que vivemos, com tantos modelos duvidosos sendo copiados aos montões pelos rebentos, um perigo abrir o manual do crime para os menores. Temos muito a pensar. A Terra geme de violência. Geme o planeta. Geme cada ser vivente.
Junto com essa violência física, massacra a violência moral. Governos brincam de segurança pública, mais preocupados com suas campanhas. O Brasil político também mata. Que diga Marina Silva, e sua luta para ser uma voz. Quem detém o poder, detém a força. Às vezes, separamos muito as coisas, porém, em alguns casos, união umbilical. Ação e o omissão equivalem-se quando falta ética e compromisso social.
A Terra geme de violência. O digagnóstico é algo complexo. O que você pensa sobre isto? Concorda com este pensador?
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RUI RAIOL é escritor
www.ruiraiol.com.br
O que ele disse
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Manutenção de Donadon reabre discussão do voto aberto
A líder do PCdoB, deputada Manuela D’Ávila (RS), disse que a votação compromete o futuro da Câmara. “Precisamos votar a PEC do voto secreto para que a sociedade não veja isso se repetir”, disse.
A pergunta do dia
Depois de uma decisão imoral como essa, as jornadas de junho não poderiam ser reeditadas em setembro, outubro, novembro...?
Caos na Saúde causa perplexidade até ao governo Zenaldo
Ykuta já rasgou da Sesma. Que venha o terceiro. Mas haverá um quarto? E haverá um quinto? |
Ykuta não é qualquer um.
Pesquisador e professor universitário, 35 anos e formado pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), chefiou em 2002 a Divisão de Atenção Básica da Sesma.
É mestre em Clínica Médica, doutorando em Medicina Tropical e foi presidente do 12º Congresso Brasileiro de Medicina da Família e Comunidade.
Leciona em duas universidades públicas e um centro de Ensino Superior.
Na Uepa, ministra a disciplina Saúde Coletiva e é coordenador da Residência em Medicina da Família e Comunidade. Na UFPA é professor de Medicina da Família e Comunidade.
Zenaldo esperava que ele fosse emplacar.
Ykuta não emplacou nem três meses na Sesma.
Entrou no início de junho, em substituição ao médico Joaquim Ramos, o primeiro secretário de Zenaldo que só emplacou seis meses.
Por que a perplexidade geral?
Primeiro, porque a passagem de dois secretários pela Sesma, em apenas oito meses, sinaliza clara e inescondivelmente que a Saúde continua uma tragédia.
Segundo, porque a tragédia afeta um setor que o atual prefeito, ainda candidato, elegera como uma de suas prioridades.
Terceiro, porque o tamanho - e o aperto - dos nós que tornaram a Saúde pública do município de Belém uma tragédia por enquanto insuperável é um desafio que não depende apenas de habilidades administrativas, de gestão. Depende de dinheiro e de infraestrutura no setor, coisas que não serão providenciadas do dia para noite, nem da noite para o dia.
Em favor de Zenaldo, faça-se justiça: ele jamais, em sua campanha, disse que resolveria o caos na Saúde pública de uma hora para outra. E nem seria bobo de dizer isso, porque sabia dos monstrengos que Duciomar lhe deixara.
Mas não imaginava que, na Saúde, a tragédia, o caos e o sucateamento chegassem a um nível tal que dois secretários já rodaram na Sesma em apenas oito meses. Oito.
Mas que venha o terceiro.
E torça Zenaldo, e torçam os belenenses, para que não venham nem o quarto, nem o quinto secretários.
Porque, se não vierem, será um sinal de que o caos, no mínimo, está sendo amenizado.
O que não aconteceu até agora.
Pelo menos até agora, não.
Preconceito aos médicos estrangeiros é odioso
"Viva o socialismo de conveniência"
A presidente, por conveniência, levou ao pé da letra a comparação com o famigerado DOI-Codi.
As pessoas medianamente informadas sabem que o diplomata se referia à pressão intensa e ao clima ameaçador dos cupinchas do maluquete Evo Imorales, que estavam e estão fazendo linchamento moral do senador que ousou denunciar as podres ligações do governo boliviano.
A presidente só esqueceu de explicar por que o Itamaraty deixou o senador mofando por 450 dias na embaixada brasileira, enquanto fingia que estava "esperando o salvo conduto".
Viva o socialismo de conveniência!
MPF pede regularidade no tratamento de fibrose cística
Na ação civil pública o procurador da República, Alan Rogério Mansur Silva, pede a Justiça que determine que a União e a UFPA forneçam todos os medicamentos e alimentos necessários ao tratamento dos pacientes portadores de fibrose cística no Pará e disponibilizem os exames de rotina e consultas médicas necessários ao acompanhamento clínico da doença. O Estado do Pará e o Município de Belém devem disponibilizar, de forma solidária, nas redes de saúde estadual e municipal conveniadas ao SUS os exames de rotina e acompanhamento médico dos pacientes.
No caso de não cumprimento a ação pede multa diária no valor de R$ 50 mil reais a cada um dos requeridos e ainda multa pessoal ao reitor da UFPA , ao Secretário de Saúde do Estado do Pará e ao Secretário de Saúde do Município de Belém.
De acordo com ação, denúncias apontaram que os órgãos responsáveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não estariam fornecendo o tratamento devido aos pacientes portadores da enfermidade no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), referência no tratamento da fibrose cística no Estado. Uma das denunciantes afirmou que o controle de infecções nos pacientes não vinha sendo realizado há aproximadamente um ano e os medicamentos necessários ao tratamento contínuo dos pacientes não vinha sendo fornecido com regularidade o que teria causado a morte de uma criança portadora da doença.
Após as denúncias, o MPF questionou o diretor do HUJBB, Eduardo Leitão Maia da Silva, sobre os problemas no Programa de Fibrose Cística do hospital. Em resposta, a coordenadora substituta do Programa informou, em setembro de 2012, que o hospital não dispunha há 18 meses do material para controle da fibrose cística em seus pacientes, que havia irregularidade no fornecimento de medicamentos e componentes especializados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) e que “o óbito relatado foi de uma criança que teve contundente evolução da doença, com múltiplas manifestações pulmonares, digestivas, renais e desnutrição severa”.
Ao ser questionada pela irregularidade no fornecimento de medicamentos a Sespa afirmou, em dezembro de 2012, possuir o suporte material para a realização de exames periódicos e provimento de medicamentos aos pacientes, sendo esse fornecimento responsabilidade do Ministério da Saúde juntamente com a Sespa.
“Não cabe ao Estado do Pará e ao Município de Belém apenas a responsabilidade de arcar com os medicamentos devidos aos pacientes portadores de fibrose cística, mas sim, também, o dever de realizar todo o tratamento dos doentes, mediante o fornecimento dos fármacos e a disponibilização de exames periódicos e acompanhamento clínico aos pacientes. Assim, também, há que se falar dos deveres atinentes à União e à Universidade Federal do Pará, sendo, este último, o ente legalmente responsável pelo Hospital Universitário João de Barros Barreto.”, ressalta a ação.
Reportagens publicadas na mídia local mostraram o flagrante descaso do Poder Público na condução do Programa de Tratamento à fibrose Cística no Estado. De acordo com a notícia, cerca de 164 pacientes do HUJBB portadores da enfermidade, que não tem cura e exige tratamento continuado, não estariam tendo acesso aos exames periódicos necessários para a prescrição dos antibióticos que controlam as infecções, e os médicos estariam receitando os medicamentos sem a realização de qualquer exame, o que pode levar a piora do quadro clínico dos pacientes.
Na reportagem o diretor do HUJBB, Eduardo Leitão, reconheceu as deficiências , apesar de tê-las negado anteriormente em ofício ao MPF, informando que “Já estaria havendo licitação com fins de aquisição de novo aparelho para a realização do “teste do suor”, o qual, por sua vez, é aquele que identifica a doença em uma pessoa. Ainda, informou que os demais exames estariam sendo feitos pelo Laboratório Central do Estado do Pará (LACEN), em razão da existência de convênio com a Sespa”. A Sespa negou a existência de convênio firmado com o HUJBB.
Após as declarações do diretor à imprensa o MPF encaminhou ofício, em março desse ano, solicitando esclarecimentos sobre a situação, mas não obteve resposta.
A ação será julgada na Justiça Federal em Belém e ainda não tem número processual nem foi distribuída.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MPF no Pará
Mais Médicos 2
O que ela disse
“É um imenso preconceito esse que às vezes vemos contra os médicos cubanos. Primeiro, que vem ao Brasil não só cubanos, mas também portugueses, argentinos, de várias nacionalidades”.
Dilma Rousseff, presidente da República, sobre as agressões verbais verbais a médicos cubanos que chegam ao Brasil para participar do programa Mais Médicos
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Vulnerabilidade de menores com 13 e 14 anos é relativa
Bebê nasce em elevador de hospital, bate a cabeça e morre
Pará pede no STF regulamentação de Lei Kandir
Laurentino Gomes fala sobre "1889", seu novo livro
O jornalista Laurentino Gomes lançou seu novo livro, 1889, que fecha uma trilogia iniciada com 1808, sobre a fuga da corte portuguesa de Dom João para Rio de Janeiro, e continuada com 1822, sobre a Independência do Brasil.
Na última segunda-feira, a Livraria Cultura, onde ele lançou o livro, promoveu um hangout (chat com transmissão ao vivo pelo Google) em que Laurentino responder a perguntas e oferece informações interessantes sobre o novo livro e seu ofício de escritor.
Confirma o vídeo.
E a saúde faz de conta?
E a saúde "faz de conta"?
Alguém já fez a conta do quanto vai custar só o salário dos médicos cubanos em três anos de Brasil?
E quanto desse montante vai ficar nos cofres de los hermanos Castro, para bancar a "democrácia socialista"?
E nós é que "pagamu".
E depois? a infra estrutura da saúde vai continuar a mesma: nada.
Avante, cumpanherus!
Mais médicos: algumas perguntas
Por ANA DINIZ, em seu blog Na rede
Bem, o governo queria os cubanos e os cubanos vieram.
Por conta desse contrato o Brasil vai transferir para Cuba R$1 bilhão, aproximadamente, em quatro anos. O aluguel de médicos é hoje a principal fonte de renda de Cuba. Há cerca de 17 mil deles desempregados lá – pelo menos é o que diz o governo cubano. Então, se faltam médicos no Brasil, se sobram médicos em Cuba, junte-se comida à fome e tudo resolvido. Assim pensa a ONU, assim pensou a Organização Panamericana de Saúde, a OPAS.
Mas há um bicho-grilo plantado na minha cabeça com essa história. Aliás, alguns deles cricrilam sem parar. Aí eu tenho que perguntar.
Em 31 de janeiro de 2012 o Brasil firmou com Cuba uma dúzia de documentos, dos quais dez foram ajustes aos acordos de cooperação já existentes, alguns deles na área de saúde e biomedicina. Esses documentos podem ser consultados nas páginas do Itamarati. Um dos ajustes me chamou atenção: trata de pesquisa clínica sobre câncer. O Instituto Nacional do Câncer apresenta o ajuste na sua página na web como um passo para o desenvolvimento de alguns tipos de medicamentos e outro passo para a inclusão da rede de laboratórios de Cuba na rede de pesquisa brasileira.
O bicho-grilo na minha cabeça pergunta: porque nessa oportunidade não entrou em pauta a contratação dos médicos? Não será porque a candidata à reeleição navegava em águas tranquilas e não havia necessidade de socorrer o povo?
Eu não sei responder, e o bicho-grilo pergunta de novo: existe ou pode existir alguma relação entre esses médicos cubanos que chegam e a pesquisa clínica para medicamentos? Alguém examinou esse assunto? Os médicos cubanos poderão participar livremente no Brasil de pesquisas clínicas para os seus laboratórios? Eu não consegui descobrir a resposta.
Nas listas de municípios apresentadas pelo Ministério da Saúde, o Pará aparece com quase todos inscritos, 79 municípios considerados prioritários e, finalmente, 24 selecionados. Destes 24, Ananindeua, para onde vão três médicos, e Benevides, para onde vai um médico, não são prioritários. Essas listas levaram meu bicho-grilo a perguntar, primeiro, o critério de prioridade. Porque não foi a pobreza absoluta nem a demanda reprimida que escolheram esses municípios, ou todos os polos regionais estariam incluídos – e só Santarém e Bragança estão – ou todos os municípios mais pobres estariam, e vários, como Abel Figueiredo, não estão. Bem, virão os cubanos, agora. Há 701 municípios brasileiros pedindo médicos, dos quais 55, os prioritários não escolhidos, no Pará. Mantida a proporção de 7% para a demanda, deverão vir para cá 280 médicos cubanos. A segunda pergunta é: quem vai distribuir esses médicos?
Eu não acredito que esse programa vá dar certo. Pelo menos para nós, neste Norte longínquo e desconhecido do Brasil, onde as distâncias se medem em dias de viagem, onde há sempre selva – ora de pedra, ora de árvores - e a infraestrutura de saúde é extremamente precária. Só lamento pelo bilhão de reais que vai para Cuba (meio bilhão até fevereiro do ano que vem). Como nós precisamos dele