terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Lula humilha a memória de 6 milhões de judeus mortos no Holocausto. Netanyahu, um fascista e corrupto, humilha o Brasil.



Estive em Israel em 2016.
Foi uma das viagens mais inesquecíveis da minha vida.
Em Jerusalém, fui ao Museu do Holocausto (acima e abaixo desta postagem, algumas fotos).
Foi um dos momentos mais inesquecíveis da minha vida.
Falarmos do Holocausto, lermos sobre o Holocausto, assistirmos a filmes e documentários sobre o Holocausto, nada se compara a estar num ambiente em que a matança de 6 milhões de judeus é retratada e expressada por eles mesmos, sem concessões a sentimentalismos, mas com absoluta fidelidade a uma das maiores selvagerias que a (des)humanidade já produziu.
O presidente Lula, pela experiência política que tem, lastreada no feito incomparável de ter alcançado o governo do Brasil por três vezes, pelas vias legitimamente democráticas, não precisaria ter passado por um momento único, como o de visitar o Museu do Holocausto, em Jerusalém, para ter a dimensão exata das dimensões do que foi a morte de 6 milhões de judeus pelo regime nazista. Lula nem precisaria visitar o museu (se é que já o visitou alguma vez) para conhecer o tamanho de uma hediondez tamanha, como foi o Holocausto.
Lula, pela experiência política que tem, não poderia, sob hipótese alguma, ter oferecido ao governo de um fascista e corrupto, como o Benjamin Netanyahu, a oportunidade de humilhar o Brasil. E de humilhá-lo em pleno Museu do Holocausto.

Uma fala irresponsável. E trágica.

A fala de Lula na Etiópia, comparando ao Holocausto a mortandade que Israel perpetra desde outubro do ano passado contra os palestinos, foi um desastre assustador.
Foi indefensável.
Foi irresponsável.
Representou um trágico e inacreditável equívoco histórico.
Acabou se tornando uma ofensa à memória dos judeus que pereceram no Holocausto, ainda que a intenção de Lula (como agora estão dizendo o governo e alguns de seus aliados) tenha sido a de criticar o governo genocida do corrupto Netanyahu, e não o povo judeu.
Lula acerta ao reprovar, como já tem feito e já o fez várias vezes, a retaliação desmedida ao ataque terrorista que Israel sofreu.
Porque, é fato, esta guerra começou com um ataque terrorista do Hamas. Um ataque ignóbil, assassino e selvagem, que sacrificou a vida de 1.400 inocentes.
É fato que Israel tinha, como tem, o direito de retaliar a essa agressão.
Mas é fato que, há muito, passou dos limites, matando até agora quase 30 mil palestinos, inclusive milhares de mulheres e crianças.
Quando condena a matança de Israel (e isso após reconhecer que Hamas cometeu um atentado terrorista, vale dizer), Lula alinha-se entre as maiores democracias do Ocidente, que, muito embora aliadas de Israel, também defendem um cessar fogo imediato. Até mesmo os Estados Unidos, que vão propô-lo perante o Conselho de Segurança da ONU.
Mas Lula ter comparado a retaliação desmedida de Israel ao Holocausto, francamente, é injustificável, equivocado, irresponsável e ofensivo à memória de 6 milhões de pessoas trucidades pelo regime nazista.

Um corrupto humilha o Brasil

Ao trágico discurso de improviso de Lula, o governo israelense do corrupto e fascista Benjamin Netanyahu, ao tentar humilhar a figura do presidente como chefe de Estado, acabou humilhando o Brasil. Acabou humilhando os brasileiros. E os humilhou por meio de um circo, de uma molecagem, de um show midiático repulsivo, como poucas vezes se viu na diplomacia.
Conferir a Lula o status de persona non grata, como fez o governo Netanyahu, é um gravame que afeta mais a figura do presidente, mesmo sendo um direito do governo israelense de demonstrar sua irresignação.
Mas a molecagem e a humilhação intoleráveis do governo de Israel ao Brasil consistem num procedimento também jamais visto - ou pouquissimamente visto - na diplomacia: convocar o embaixador brasileiro para se dirigir até o Museu do Holocausto e passar-lhe uma descompostura pública.
Foi acintosa, desrespeitosa, mal-educada, desprezível e humilhante a cena em que o embaixador do Brasil, Frederico Meyer, ouve calado, sem ter o direito de se manifestar, uma reprimenda pública do ministro das Relações Exteriores do governo Netanyahu, Israel Katz.
Meyer, aliás, não falou porque sequer entendia o que estava ouvindo, uma vez que o ministro Katz expressou-se em hebraico, idioma que o embaixador, ao que se diz, não domina. E este detalhe é mais um a confirmar a molecagem do fascista Netanyahu.
O governo israelense tem o direito de expressar, pelas vias diplomáticas, a sua insatisfação contra outra Nação.
Tem o direito de convocar um embaixador de outro país para se explicar.
Mas jamais deveria fazê-lo publicamente, diante do holofotes da Imprensa, e além disso não propiciando ao embaixador Meyer o direito de explicar a posição de seu país, até porque não entendia o que estava sendo dito.
Se Israel tinha o intento de responder a uma humilhação com uma outra humilhação, conseguiu.
Mas um erro trágico - o de Lula - não justifica outro enorme erro - o do governo corrupto de Netanyahu, ao humilhar publicamente o Brasil.
Justifica?








domingo, 18 de fevereiro de 2024

Se Belém é a cara do governo Edmilson, a Praça Batista Campos é a cara de Belém. Mas ainda temos esperanças!



Se Belém é a cara do governo Edmilson, então a Praça Batista Campos é a cara de Belém.
Não da Belém aprazível, acolhedora, bem-cuidada, prezada e linda.
Mas da Belém abandonada, suja, desprezada, deteriorada e insegura, ainda que, claro, linda.
Uma pena que, nos 120 anos do logradouro, transcorridos no dia 14 de fevereiro, mas comemorados com estilo no dia 16, com bolo de 1,20m e guaraná digrátis, a aniversariante desperte não o nosso orgulho, mas a nossa compaixão, o nosso compadecimento por estar abandonada.
De qualquer forma, se há alguém que não perde as esperanças de que a praça seja restaurada e volte a ser o que sempre foi - uma das preciosidades de Belém - são os integrantes da heróica da Associação dos Amigos da Praça Batista Campos, com mais de três décadas pelejando, dia e noite, noite e dia, para que as administrações municipais, independentemente de colorações partidárias, mantenham o logradouro bem-cuidado e plenamente disponível para o desfrute da população.
O presidente da Associação e um de seus fundadores, José Olímpio Bastos, é bem objetivo ao relacionar o que precisa ser feito na praça.
Primeiro, calafetar as centenas - isto mesmo, centenas - de buracos da praça, que representam um enorme perigo para todo mundo, sobretudo para idosos, sempre expostos a quedas, como a que levou um deles ao hospital, não faz muito tempo, em estado de inspirar cuidados.
Segundo, restaurar os elementos de madeira, principalmente os bancos, alguns alguns quebrados e os demais faltando lixar e pintar. Além da lixeiras, é claro. José Olímpio informa que, das 110 lixeiras originais, só três ou quatro têm fundos, todas as mais de 100 estão ou quebradas ou não existem mais. E ainda temos as pontes (que apresentam tábuas quebradas) e os aparelhos de ginástica, todos comprometidos.
Terceiro, cuidar dos elementos de ferro, como os gradis dos gramados que foram furtados ou estão quebrados, postes de iluminação que sumiram, coretos necessitando de consertos e pinturas.
Quarto, cuidar dos lagos. Nos que ainda estão abastecidos, a qualidade da água é ruim, porque não existe mais a areação para oxigená-la e o assoreamento com lama e arteira impede o volume adequado de água para os peixes.
Quinto, organizar, padronizar e pintar as barracas que vendem cocos.
Sexto, melhorar a jadinagem, compleatando o plantio do gramado e mantê-lo cortado.
Sétimo, fazer a podagem das árvores e retirar as ervar daninhas.
Oitavo, reparar o sistema de iluminação, que não funciona a contento porque há muitas lâmpadas queimadas, deixando vários segmentos da praça no escuro.
E por último, mas não menos importante, tornar a praça minimamente segura para seus frequentadores, uma vez o governo Edmilson conseguiu a proeza de piorar o que já era horrível, ao acabar com a vigilância da Guarda Municipal  para alegria de vândalos e assaltantes.
Está aí, pronto e acabado, o roteiro para revigorar a Praça Batista Campos.
Aliás, vi algumas fotos por aí mostrando que o governo Edmilson fincou algumas placas na praça com o aviso Prefeitura trabalhando, no que seria o início da reforma.
Então, trabalhem.
Porque será preciso muito, mas muito trabalho pra fazer a praça voltar a ser um dos encantos de Belém.
Nesta postagem, algumas imagems remetidas pela Associação sobre os festejos dos 120 anos de Batista Campos.





quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

"Edmilson é um desastre total", diz presidente do MDB de Belém. Partido avalia três nomes para disputar a prefeitura.

"Edmilson é um desastre total, completamente desarticulado, sem capacidade de entrega alguma. Tem zero chance de ser reeleito".

A declaração, de ninguém menos que o presidente municipal do MDB de Belém, deputado federal José Priante, consta de matéria de mais de meia página que o jornal O Globo publica nesta quinta-feira (15), abordando a forte rejeição que o prefeito Edmilson Rodrigues vem enfrentando neste período pré-eleitoral, inclusive dentro de seu próprio partido, o PSOL.

Primeira manifestação oficial de uma liderança emedebista sobre as alternativas do MDB para a disputa eleitoral de outubro, a declaração de Priante também joga luz sobre os nomes que poderão concorrer à Prefeitura de Belém.

"Estamos discutindo internamente quem será o nome do MDB - diz Priante, que cita, além de seu próprio nome, a deputada federal Alessandra Haber e o estadual Zeca Pirão", registra a matéria publicada em O Globo.

Como já era esperado, a gestão sofrível de Edmilson tem sido o mote para que os bolsonaristas e outros adversários do PSOL a considerem um exemplo referencial de como seria uma administração psolista em outras cidades. Como São Paulo, por exemplo, onde Guilherme Boulos vai enfrentar o bolsonarista Ricardo Nunes (MDB).

Vejam Edmilson - “Não é preciso eleger o Boulos para a Prefeitura de SP para termos noção de como seria sua gestão. Basta olharmos para a gestão do prefeito psolista em Belém, que possui a pior avaliação de uma Prefeitura em todo o Brasil”, postou o deputado estadual de São Paulo Guto Zacarias (União), em seu perfil no X (antigo Twitter).

Aqui no Pará, o deputado estadual bolsonarista Rogério Barra, que já foi secretário do governo Helder Barbalho e é filho do deputado federal Éder Mauro, apontado como uma das opções do bolsonarismo para concorrer à Prefeitura de Belém, já escreveu na mesma rede social:  “Advinha qual o partido do pior prefeito do Brasil? PSOL do companheiro Boulos. Vigia, São Paulo!”.

A matéria de O Globo ressalta que, mesmo diante deste cenário desalentador para a candidatura de Edmilson à reeleição, o PT, representado com o cargo de vice-prefeito e ocupando três secretarias no governo municipal, até agora resiste com todas as suas forças para manter a aliança com o PSOL.

"Não achamos ético compor um governo por três anos e abandonar o barco. Nosso desejo era construir uma frente ampla entre PT e MDB. Seria um cenário muito favorável, mas o que se observa é que não deve se consolidar", diz o deputado federal Airton Faleiro (PT).

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

A um "Cagão" e a um "Traidor da Pátria", o muito obrigado da democracia brasileira!



O bolsonarismo é o contrassenso, a irrealidade, o mundo paralelo, a distopia, a imbecilidade, a maluquice desvairada.
Por isso é que, no conceito bolsonarista, um democrata, um legalista, um servidor leal à Constituição não passa de um cagão.
No conceito bolsonarista, um democrata, um legalista, um servidor leal à Constituição não passa de um traidor da pátria.
O general Freire Gomes e o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, respectivamente comandante do Exércio e comandante da Aeronáutica no desgoverno do fascista e golpista Jair Bolsonaro, o Imperador de Mambucaba, não passam, o primeiro, de um cagão, e o segundo, de um traidor da pátria.
Assim eles foram classificados pelo general golpista, fascista e bolsonarista Braga Netto, candidato a vice na chapa do derrotado Bolsonaro, numa troca de mensagens com um ex-militar chamado Ailton Barros, em dezembro de 2022, quando o Imperador de Mambucaba ainda tramava um golpe.
As mensagens foram reveladas só agora, no âmbito das investigações da Operação Tempus Veritatis (Hora da Verdade), que colheu elementos materiais dos mais robustos sobre o envolvimento direto de Bolsonaro e vários de seus ex-ministros na articulação do golpe.
Braga Netto, como vocês podem ver nas imagens acima, não apenas qualifica Freire Gomes de Cagão e Baptista Junior de Traidor da Pátria como incentiva Ailton Barros a atacá-los. Assim agindo, foi, ele próprio, o Cagão por excelência, o covarde de carteirinha. Do contrário, não delegaria o cometimento de um crime a terceiro.
Enfim, feliz da democracia brasileira, que resistiu ao golpe porque muitos resistiram, inclusive um general Cagão e um brigadeiro Traidor da Pátria.
A democracia brasileira lhes deve, formalmente, um muito obrigado!
Feliz da democracia que tenha um cagão como Freire Gomes e um traidor da pátria como Baptista Junior.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Treme a República de Mambucaba. Treme o Imperador de Mambucaba!

Em Mambucaba, o Imperador rodeado de fascistas de estimação: por que ele ainda não está preso?

A operação Tempus Veritatis, desfechada nesta quinta-feira (08) pela Polícia Federal, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), é a que mais perto já chegou, dentre todas as anteriores, à cúpula do governo Bolsonaro, incluindo o próprio Imperador de Mambucaba.
Mambucaba é uma vila história de Angra dos Reis (RJ), onde o imperador, no êxtase de sua ociosidade, encontra-se há algumas semanas, descansando da dura labuta de nada fazer. Lá, ele já armou um cercadinho, nos mesmos moldes do que fazia à entrada do Palácio da Alvorada, em Brasília, quando despresidia o Brasil. Sua plateia é formada por malucos e fascistas imbecis que recebem aulas do mestre. Com carinho.
Em Mambucaba, o Imperador se encontrava acompanhado de dois filhos, Carluxo e Flávio, quando a mesma PF, na Operação Vigilância Aproximada, bateu-lhe à porta, há cerca de dez dias, para apurar os fortes indícios de bandidagem explícita que resultou na criação de uma Abin paralela, o esquema criminoso que monitorou ilegalmente, com o uso de um programa espião israelense, milhares de pessoas, incluindo ministros do Supremo, parlamentares e jornalistas.
Agora, na mesma Mambucaba, o Imperador vê-se alvo de nova operação, a Tempus Veritatis (Tempo da Verdade), que investiga organização responsável por tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência após a derrota nas eleições de 2022.
Em 24 horas, o Imperador terá que devolver seu passaporte, ficando, portanto, impedido de deixar o País. 
Mais do que isso: entre os alvos de 33 mandados de busca e apreensão expedidos, nada menos do que 16 são militares, entre eles o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; o ex-comandante do Exércio, general Paulo Sérgio Nogueira; os generais Braga Netto (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional - GSI); o coronel Bernardo Romão Corrêa e o major das Forças Especiais do Exército Rafael Martins.
Os detalhes do plano golpista que estão sendo revelados são verdadeiramente assustadores. Incluíam até prisões de ministros do Supremo.
São detalhes que fazem uma democracia tremer.
Mas o bom mesmo é que tremendo, e muito, está a República da Mambucaba.
Tremendo mesmo, e muito, está o Imperador de Mambucaba.
E muitos de seus comparsas.
Grande dia para a democracia brasileira.
Grande dia!
Ah, e a pergunta que não quer calar continua gritando: o que falta para Bolsonaro ser preso?