sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Gastos com estádios superam repasse para educação
Tucanos querem livrar PSDB da imagem de coadjuvante
Reviravolta pode mudar tudo em Santa Maria
Uma reviravolta de última hora nas eleições em Santa Maria do Pará, que no próximo domingo terá novo prefeito.
O TRE, mantendo decisão de primeira instância, indeferiu na sessão de ontem o registro de candidatura da chapa formada por Diana Melo (PR) e Paulo Guerreiro, que concorrem, respectivamente, aos cargos de prefeita e vice-prefeito pela “Coligação Majoritária o Trabalho Continua”, formada ainda pelo PSB, DEM e PMN.
O grupo da candidata do PR sofreu outro revés eleitoral. Seu marido, o prefeito cassado Lucivandro Melo e seu companheiro de chapa nas eleições de 2012, o vice-prefeito também cassado Paulo Augusto Alencar, foram acusados de litigância de má-fé nos processos de exceção de suspeição que ajuizaram contra o juiz Augusto Bruno de Moraes Favacho, da 67ª Vara Eleitoral de Santa Maria do Pará. Resultado: ambos terão que desembolsar R$ 60 mil a título de multas.
E agora? Diana Melo concorre ou não à eleição de domingo?
Há duas alternativas.
Uma: o partido indicar outro candidato.
Outra: Diana disputar a eleição amparada por medida cautelar a ser impetrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral.
Até ontem à noite, na indicava que Diana Melo viesse a ser substituída. A expectativa, portanto, é que ela dispute as eleições na condição de sub judice.
Mas os prejuízos políticos são inevitáveis para a chapa de Diana, porque eleitores, em situações como essa, não gostam nunca de perder o voto, ou seja, de votar em quem tem poucas condições de se eleger.
É o caso de Diana, que está na incômoda condição de ganhar, mas não levar, ou seja, de ser a mais votada, mas vir a ser, em futuro próximo, condenada em definitivo pelo TSE, quando apreciar o recurso que ela fatalmente deverá impetrar.
Governo cumpre acordo e paga retroativo a professor
A secretária Alice Viana assegurou que todos os profissionais da educação receberão a remuneração de fevereiro integralmente, retroativa a janeiro (Foto de Eunice Pinto/Agência Pará) |
Fonte: Agência Pará
Paulo Rocha tem flanco exposto na disputa eleitoral
No caso de Paulo Rocha, sua luta será dura para obter o registro. O fato dele ter renunciado em 2005 ainda será o calo no seu sapato, porque deverá ser impugnado, com aquele longo calvário que passou Jader e ele próprio. Ainda que se defenda dizendo que, para o ato pelo qual renunciou, foi absolvido no STF, mesmo assim ainda terá que superar essa discussão da renúncia em razão da lei da ficha limpa.
E a impugnação de candidatura enfraquece e muito uma disputa eleitoral acirrada como a que se avizinha.
Audiência pública discutirá aumento de homicídios no Pará
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (http://bit.ly/anuario_seguranca_2013), no Pará o número de homicídios dolosos saltou de 1,1 mil, em 2011, para 3,2 mil, em 2012. O anuário é uma publicação feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça.
À Susipe o Ministério Público enviou questionamentos que tratam da destinação de recursos federais do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), sobre a assistência à saúde dos presos, sobre o controle dos registros de óbitos dentro de casas penais e dos registros de presos provisórios e presos com sentença publicada.
Lula prega fim do "jogo rasteiro" na web! E o PT?
Em vídeo divulgado na sua conta no Facebook, Lula criticou “o jogo rasteiro da calúnia” na internet. Lecionou: “Quando você calunia, você não politiza, você não educa, não produz um fruto.'' Declarou-se a favor de “responsabilizar as pessoas que usam a internet” inadequadamente.
O que ele disse
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Audiência pública vai discutir equilíbrio entre orçamentos
O grupo entregou minuta de resolução regulando a questão ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa. Segundo o texto, que está em consulta pública no Portal do Conselho, uma das diretrizes para alocação de recursos financeiros é a média de processos novos que cada instância recebeu nos três anos anteriores.
Esse problema também foi identificado pela Corregedoria Nacional de Justiça. Em correições feitas nos órgãos judiciais de diferentes estados, segundo o ministro Francisco Falcão, é evidente o contraste entre Cortes bem estruturadas, enquanto varas sofrem com a falta de estrutura. Para o corregedor, o modelo de divisão do orçamento já adotado na Justiça Federal, que destina recursos específicos ao primeiro e ao segundo grau, é uma das alternativas para se enfrentar o sucateamento da primeira instância do Judiciário Estadual.
“Notamos que em alguns tribunais há investimentos altíssimos nas sedes dos tribunais, com a construção de verdadeiros palácios e, às vezes, mordomia exacerbada, em detrimento de uma primeira instância sucateada”, criticou. Hoje, os tribunais de Justiça contam com um orçamento único, a ser administrado pela Corte em favor dos diferentes graus de jurisdição. “Precisamos de boas instalações para tribunais de Justiça e Cortes Superiores, mas precisamos muito mais de aparelhamento e de instalações condignas para os juízes de primeiro grau”, destacou o ministro corregedor.
De acordo com o mais recente anuário estatístico Justiça em Números, dos 92,2 milhões de processos que tramitaram no Judiciário brasileiro no ano de 2012, 82,9 milhões se encontravam no primeiro grau, o que corresponde a 90% do total. Com a alta demanda, o primeiro grau registrou uma taxa de congestionamento de 72%, 26 pontos percentuais acima da taxa do segundo grau.
A proposta também cria comitês orçamentários, um para cada grau de jurisdição, que serão responsáveis pela governança colaborativa do orçamento do Tribunal. Serão tarefas desses comitês “auxiliar na captação das necessidades ou demandas”, discutir e priorizar demandas, construir a proposta orçamentária e acompanhar a execução do orçamento, sempre em conjunto com a direção dos tribunais. Farão parte desses comitês tanto magistrados quanto servidores.
Inédita – Essa será a primeira audiência pública que o CNJ promove. O procedimento foi convocado pelo presidente do Conselho, ministro Joaquim Barbosa, por meio do Ato de Convocação nº 1/2013. Representantes de entidades ou especialistas interessados em participar têm até 31 de janeiro para se candidatar a uma das vagas de debatedor, por meio do e-mail priorizacao.audiencia@cnj.jus.br.
O objetivo da audiência pública é reunir esclarecimentos técnicos, científicos, administrativos, gerenciais, políticos, econômicos e jurídicos, especificamente sobre dois aspectos: a eficiência e o aperfeiçoamento legislativo do primeiro grau.
Correções
Na postagem abaixo, onde se lê “montrengo”, leia-se monstrengo.
E onde se lê “oportunamento”, leia-se oportunamente.
Perdão, leitores.
Prefeitura adia sem data a liberação de pistas do BRT
A
A explicação oficial – para não dizer oficialíssima – é de que compromissos na agenda da presidente Dilma Rousseff impediriam a presença dela na inauguração prevista para amanhã.
Nova data será marcada – “oportunamento, segundo a prefeitura - para a inauguração do montrengo plantado na avenida Almirante Barroso por Duciomar Costa, o huno – pior prefeito de Belém em oito séculos, os quatro que já estão se completando e os quatro do porvir.
A pergunta do dia
Rolezinhos combinados têm graça? Ou os militantes profissionais preferem os rolezinhos programados, mas sem combinações com shoppings?
Urnas à vista. Oportunismos também.
Então é assim, hein, meus caros?
Campanhas eleitorais antecipadas são assim mesmo.
Essas interdições aí na BR-316 e em outras áreas nevrálgicas, digamos assim, de Belém vão aumentar, e muito, daqui até outubro.
Daqui a pouco, bem pouco mesmo, vamos ver surgir por aí esses protestos que, à primeira vista, têm tudo a ver com direitos contrariados.
Mas, no fundo do fundão, não passam de protestos explícitos que pretendem atender aos interesses de pré-candidatos - vários - escandalosamente dispostos a criar fatos políticos para inflar suas pré-candidaturas.
Por isso é conviria a esse povo heróico velho de guerra, que por qualquer coisinha fecha ruas, prestar muita atenção naqueles que os inspiram e os motivam, para que manifestações, em tese legítimas, não se transformem em instrumentos de campanha. Ou de pré-campanhas.
Urnas à vista.
Oportunismos também.
É mais ou menos assim.
Não deveria ser.
Mas é.
Vocês querem turismo? Excluam o Pará.
Governo adota medidas austeras para manter responsabilidade na gestão pública
De acordo com o governador em exercício, Helenilson Pontes, a medida foi necessária, embora o Estado tenha obtido um incremento na arrecadação própria de cerca de 30%, porque o aumento no valor da folha de pagamentos foi ainda maior: cresceu 53%.“Como diz o governador Simão Jatene, prefiro tomar uma decisão antipática do que ser irresponsável”, sublinhou.
A secretária de Administração, Alice Viana, explica que o crescimento da folha não se deu por irresponsabilidade da gestão. Muito pelo contrário. As medidas excepcionais tomadas este ano refletem a preocupação do governo em limitar gastos. “A folha de pagamentos cresceu em benefício dos servidores, para atender a política de remuneração mantida pelo Governo Jatene”. Os impactos mais recentes nos gastos com pessoal foram o aumento do salário mínimo, o pagamento do piso salarial nacional do magistério, a nomeação de mais de 10 mil concursados e a queda no valor do repasse do Fundeb.
Se parecem antipáticas, as medidas de austeridade são também necessárias. Com elas, o governo mantém os compromissos assumidos com os servidores em sua política de remuneração. Foi graças a esses compromissos que a média salarial dos funcionários públicos estaduais aumentou 48% de 2011 a 2013. Um crescimento duas vezes maior do que a inflação desse período, que foi de 19%.
Em janeiro de 2011, a média salarial do servidor estadual era de R$ 2.769,00. Em janeiro de 2014, já havia crescido para R$ 4.122,00. “Isso é um indicador importante de que houve um ganho real significativo nos salários de todas as categorias”, garante a secretária de Administração. A média salarial é o valor da folha de pagamentos dividido pelo número de servidores.
Caso se adequasse, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece sanções que levariam o governo do Pará a cortar gastos de forma mais drástica: demitir pessoas, cortar vantagens, ficar impedido de contrair operações de crédito. Isso acabaria afetando a continuidade da prestação de serviços nas áreas de saúde, educação, segurança, saneamento, infraestrutura de transporte, entre muitos outros. “São medidas de controle, que, esperamos, sejam temporárias”, afirma Alice Viana.
Só por conta do novo piso do magistério, que o Estado continuará cumprindo, o impacto na folha é de R$ 16 milhões. A receita do Fundeb, que contribui com parte do pagamento do pessoal da educação, é de R$ 1,6 bilhão em 2014. “Esse valor será insuficiente para cobrir a folha de pagamentos do magistério, sobretudo depois da implantação do piso nacional”, explica Alice. O Estado ainda precisará complementar esse pagamento com R$ 431 milhões, oriundos da receita própria. Com o salário mínimo, que afeta 60% dos servidores, são mais R$ 331 milhões ao ano.
Em alguns estados, a situação é ainda mais crítica. Muitos deles, como São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Tocantins, estão em grandes dificuldades para manter o equilíbrio das contas e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa Lei é um dos instrumentos mais importantes para garantir a moralidade nos gastos públicos. Antes de ela existir, alguns gestores se sentiam livres para verdadeiras farras com o dinheiro do contribuinte. No Pará, por exemplo, nos anos 90, o Governo Jader Barbalho chegou a comprometer 91% da receita total com pagamento de pessoal. Ao assumir o cargo, na gestão seguinte, Almir Gabriel recebeu como herança duas folhas de pagamento atrasadas: a de dezembro e o 13º e ainda tinha de honrar a de janeiro.
Quando Jatene assumiu, o Estado tinha quase 3.600 servidores ocupando cargos exclusivamente comissionados. Destes, 1.002 eram assessores especiais do governador. Hoje são pouco mais de 3 mil os ocupantes de cargos exclusivamente comissionados e a quantidade de assessores especiais foi limitada por lei de autoria do Executivo aprovada pela Assembleia a 500 servidores.
Não perderão a gratificação, por exemplo, aquelas pessoas que estão lotadas em atividades fins das áreas da saúde, educação, assistência social, entre outras. É o caso dos agentes prisionais, enfermeiros, vigilantes de escolas, monitores de unidades da Fasepa e da Seas. Outra exceção são as carreiras cuja gratificação é inerente à atividade, como o pessoal da área de segurança. A medida também não afeta professores, médicos e militares, porque, ao contrário do que algumas lideranças dos servidores têm divulgado, essas categorias sequer recebem a GTI. Tempo integral é uma parcela de extensão da carga horária. É apropriada para aqueles servidores que precisam estender a jornada de trabalho além das seis horas.
Fonte: Assessoria de Imprensa
1981, uma história de fé em O LIBERAL
Hoje, quero repartir com você uma das histórias mais tocantes que ouvi nos últimos anos. É a história de um menino que comprou uma casa com parte do lucro que obtinha com a venda deste jornal. É uma história de fé, persistência e muita disciplina. O personagem desta história real é Henrique Mesquita, atualmente pastor e professor de língua estrangeira em Belém.
Na década de oitenta, Henrique era um menino pobre de dez anos de idade. Sua família passava muitas necessidades, vivendo num casebre paupérrimo alugado. Para ajudar, o garoto começou a vender jornais por volta de sete anos. Ainda bem cedinho, Henrique dirigia-se ao ponto de distribuição do jornal para receber a sua cota do Seu Sérgio, antigo baderneiro, assim chamada no meio jornalístico a pessoa encarregada da distribuição.
Com essa tenra idade, Henrique propôs secretamente no seu coração comprar uma casa para a família. Semanalmente, ele separava o lucro de dez jornais que vendia diariamente e entregava para o baderneiro guardar. Entregava-lhe suas poucas economias, que deveriam ser depositadas em caderneta de poupança para o objetivo pretendido. Assim Henrique fez durante três anos.
Em 1981, o sonho da casa começou a ganhar forma: um imóvel foi posto à venda perto de onde Henrique morava. A mãe dele levou a notícia para a família, apenas a notícia mesmo, pois ela não tinha a mínima chance de comprar a casa. Foi nessa hora que, ouvindo os lamentos de sua genitora, o menino anunciou para a sua mãezinha que ele mesmo iria comprar o imóvel. Henrique correu para o velho baderneiro, pessoa tida por outros como desorganizada e esbanjadora. E lá veio o segundo milagre: Seu Sérgio trouxe o extrato bancário e todo o valor guardado.
Henrique esperava agora alegrar o coração sofrido de sua mãe e de seus irmãozinhos. Mas, para tristeza do menino, o efeito foi justamente o contrário: a proposta foi recebida com ira e muita desconfiança, até porque, na véspera, querendo apressar o negócio, Henrique fora conversar com a vendedora.
Não foi nada fácil, Henrique precisava agora de toda a habilidade para convencer sua mãe que ele tinha mesmo o dinheiro e que este era lícito. O valor da casa era 30 mil cruzeiros. Desconfiada, a mulher armou-se do cinto mais firme que achou e deu uma surra no menino, pois eram pobres, é verdade, todavia, ninguém fora acusado de mexer a coisa alheia. Que situação! Um menino de dez anos de idade precisava agora comprovar urgentemente que tinha economizado dinheiro durante três anos. O baderneiro confirmou a história.
Mas as economias de Henrique somavam apenas 25 mil cruzeiros. Comovidos, outros jornaleiros se uniram e conseguiram mais mil, porém, ainda insuficiente. O burburinho chegou até a redação do jornal e aos ouvidos do seu proprietário, o jornalista Rômulo Maiorana. Comovido, Rômulo Maiorana chamou Henrique até a sua sala na antiga redação da rua Gaspar Viana e disse-lhe: “Eu tenho aqui cerca de mil cruzeiros que alguns jornaleiros me trouxeram. Você sabe de quem é esse dinheiro?”. Henrique respondeu, convicto: “É meu”, ao que retrucou Rômulo, brincando: “Não, não é. Tudo o que tem aqui é meu: o jornal, os carros..., e agora este dinheiro”. Em seguida, disse ao garoto: “Este dinheiro trocado agora é meu, mas o seu agora é este!”. E, abrindo a sua gaveta, Rômulo Maiorana entregou ao menino os cinco mil de que precisava para comprar a casa de sua mãe. Foi uma cena comovente. O jornalista confessou-se surpreso com a iniciativa do garoto e o parabenizou.
Esta surpreendente história eu contei no livro de reflexões diárias “Meu Dia com Deus” na quarta-feira passada, dia 22. Domingo último, estive na igreja que o Henrique Mesquita pastoreia aqui em Belém. De repente, um fato extraordinário chamou minha atenção. O Henrique testemunhou ali que quarta-feira passada, quando dirigia, ele sofreu a abordagem de seis adolescentes fortemente armados, saindo incólume do cenário de crime. Eu não me contive: enquanto ele citava o dia desse episódio, eu fui conferir a data da leitura anual em que ficou registrado o seu testemunho de vida: era exatamente o dia 22 de janeiro! Não, não fora coincidência mesmo o título da história que agora escrevo: “Deus Honrará sua Fé”. Ainda estou impressionado com todo esse fato: com a disciplina de um menino de sete anos que comprou uma casa para a sua família, com a honestidade do baderneiro, com a sensibilidade do jornalista Rômulo Maiorana e, agora, com a palavra profética do Devocional diário.
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RUI RAIOL é escritor
www.ruiraiol.com.br
O que ele disse
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Empregado não é obrigado a trabalhar em feriados
A pergunta do dia
Obama diz cara a cara, no Congresso, que agirá sem o seu aval se for preciso. Alguém teria a mesma coragem de dizer o mesmo por aqui?
Zenaldo e Pioneiro resistem aos planos de Jatene
Empréstimos consignados são casos de polícia e Justiça
Tem milhares de servidores reféns de repactuação dessas monstruosas e intermináveis dívidas. Há muitos que nem estão recebendo mais seus salários, já que são sequestrados pelo banco assim que são creditados em suas contas correntes, num flagrante desrespeito ao Código do Consumidor. Alias, esse banco ainda não quebrou graças ao dinheiro dos servidores estaduais.
Agora com os cortes de GTI e horas extras, muitos entrarão em desespero, pois ficarão sem margem e saldo consignável e não poderão mais repactuar tais dívidas, pois há um teto financeiro de acordo com o salário.
E o governo comete um rombo nos bolsos dos lascados e faz cara de paisagem.
"Eu pago a minha conta". Toma-te!
A presidente falou.
Falou em disse assim: "Eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta".
Pronto.
Todo mundo entendeu.
Mas dificilmente haverão de dizer que entenderam muitos que insistem em inadmitir como insuspeitas as circunstâncias que levaram a presidente e comitiva, de volta da Suíça, darem um pulinho em Lisboa, numa escala técnica antes de seguir para Cuba.
Olhem, meus caros.
Com todo o respeito aos que não entendem, mas talvez essa situação seja típica desses ardores de campanhas como esta que já começou.
E começou faz tempo, vale dizer.
Coloca-se em dúvida a explicação da Presidência da República, de que era necessário fazer uma escala em Lisboa.
Menciona-se que na quinta-feira passada, com bem antecedência, portanto, a embaixada brasileira em Lisboa já teria tomado conhecimento da escala presidencial.
Mas olhem só: programar uma escala em Lisboa como alternativa, caso o mau tempo na região nordeste da América do Norte oferecesse certos riscos ao Aerolula em sua rota para Cuba, não é assim uma coisa estranha, não é algo excepcional ou excepcionalíssimo.
Planos de voo não são feitos de um segundo para o outro, né?
Não são feitos de uma hora para outra.
São feitos com bastante antecedência.
E com bastante antecedência se pode projetar as condições meteorológicas na área a ser percorrida pelo voo.
Se a embaixada brasileira tomou conhecimento da escala em Lisboa com bastante antecedência, é porque se prenunciava a possibilidade de que no domingo o avião devesse, por medida de segurança, pousar em Lisboa nem que fosse por algumas horas.
E foi o que fato aconteceu: a presidente e comitiva ficaram por pouco mais de 12 horas na capital portuguesa e rasgaram para Havana. Se a escala não estava prevista na agenda oficial, como se alega, é porque a escala técnica, por questões meteorológicas, precisou ser estendida além do habitual.
E quanto aos gastos com jantar, é como disse a presidente: se cada um coçou os próprios bolsos, meus caros, que tenham feito bom proveito.
Mas se usaram cartões corporativos, aí é diferente.
Bem diferente.
Agora, se vocês perguntarem ao blog se essa escala e os casos decorrentes precisam ser apurados, o blog responderá que sim, precisa.
Mas há indícios, factuais e objetivos, indicando que essa parada é uma tempestade em copo d'água.
Sem brincadeira.
E com todo o respeito aos que não querem entender obviedades?
Com todo o respeito.
Propaganda eleitoral permitida a partir de 6 de julho
Os candidatos a um dos cargos que estarão em disputa nas Eleições Gerais de 2014 estão liberados para fazer propaganda eleitoral a partir do dia 6 de julho, conforme previsto no art. 36, caput, da Lei nº 9.504/1997, a Lei das Eleições. Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, a propaganda eleitoral, facultada aos partidos, coligações e candidatos, é aquela que busca a captação de votos, por meio da divulgação do currículo dos candidatos, suas propostas e mensagens, no período conhecido como "campanha eleitoral".
De acordo com a Lei das Eleições, o candidato, legenda ou coligação que desrespeitar essa regra, divulgando propaganda eleitoral antes do prazo, e o beneficiário, quando comprovado o seu prévio conhecimento, estão sujeitos à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 25 mil ou ao equivalente ao custo da propaganda extemporânea, se este for maior. Para analisar as representações e reclamações ajuizadas na Justiça Eleitoral sobre o assunto, são designados juízes auxiliares, conhecidos como “juízes da propaganda”.
No dia 13 de dezembro de 2013, foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) a Portaria nº 659 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), designando os três ministros auxiliares que atuarão nas eleições presidenciais de 2014. Foram nomeados os ministros substitutos da Corte Humberto Martins e Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Admar Gonzaga, da classe dos juristas, que analisarão as reclamações, representações e pedidos de direito de resposta dirigidos aos candidatos à Presidência da República.
Conforme a Lei n° 9.504, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) também devem designar magistrados auxiliares. Esses juízes terão como atribuições apreciar os processos relativos aos cargos de governador, senador, deputados federais e estaduais/distritais.
Propaganda eleitoral X propaganda partidária
Propaganda eleitoral e propaganda partidária não são a mesma coisa. A última caracteriza-se pela divulgação gratuita no rádio e na TV, por parte dos partidos, de programas destinados a temas ligados exclusivamente aos interesses programáticos das agremiações, no período e na forma prevista em lei. Nesse tipo de propaganda, deve preponderar a mensagem partidária, com a finalidade de angariar simpatizantes ou difundir as realizações da legenda.
Restrita aos horários gratuitos, a propaganda partidária é permitida durante todo o ano não eleitoral, sendo proibida a partir de 1º de julho do em que se realizar a eleição, segundo a Lei 9.504.
Conforme o art. 45 da Lei nº 9.096/1995, a Lei dos Partidos Políticos, somente é permitido à legenda, na propaganda partidária gratuita no rádio e na TV: difundir os programas partidários; transmitir aos filiados informações sobre a execução do programa partidário, dos eventos relacionados a este e sobre as atividades congressuais do partido; divulgar a posição do partido em relação a temas políticos-comunitários; e promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%. A regra vale para a veiculação tanto nas emissoras de rádio quanto nas de televisão.
A legislação vigente proíbe, ainda, nos programas partidários: a participação de pessoa filiada a uma legenda que não seja a responsável pelo programa; a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos; e a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.
O partido que descumprir essas regras pode ter cassado o direito de transmissão do programa partidário no semestre seguinte, quando a infração ocorrer nas transmissões em bloco da propaganda no rádio e na TV. Também pode perder tempo equivalente a cinco vezes ao da inserção ilícita, no semestre seguinte, quando a infração ocorrer nas transmissões em inserções.
6 de julho
Conforme o Calendário Eleitoral de 2014 e a Lei das Eleições, o dia 6 de julho é também a data a partir da qual os candidatos, os partidos ou as coligações podem fazer funcionar, das 8h às 22h horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos. Ainda nesse dia, os candidatos, partidos e coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, neste caso, das 8h às 24h.
A propaganda eleitoral na internet também é permitida a partir do dia 6 de julho, sendo vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga. No entanto, segundo decisão do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proferida em setembro do ano passado, por maioria de votos, manifestações políticas feitas por meio do microblog Twitter não são passíveis de ser denunciadas como propaganda eleitoral antecipada, ou seja, podem ser feitas antes desta data.