Torcedores paraenses estão começando, ao que parece, dissociar essa condição da de eleitores que eles, ora pois, também são.
Em tempos idos, ou melhor, em eleições idas, mas nem tão remotas assim, bastava um cartola ou um jogador apresentar suas credenciais, associando-as a Remo ou Paysandu, que eram eleitos facilmente.
Agora, não.
Olhem o exemplo de Zeca Pirão, o presidente do Remo que até recentemente foi um abnegado apoiador de uma torcida organizada, em verdade um grupo de vândalos que recebia até balõezinhos da diretoria remista.
Olhem só: Pirão, que concorreu a deputado federal pelo Solidariedade.
Acabou como o 36º mais votado.
Só recebeu 26.146 votos, uma ninharia, considerando-se a sua condição de presidente de um time de massa como o Remo.
Olhem agora outro exemplo.
Trata-se de Zé Augusto, que despontou no Paysandu como atacante.
Ele disputou uma vaga na Assembleia Legislativa do Pará pelo PTdoB.
Só obteve 14.721 votos. E não conseguiu, é claro, se eleger.
Torcedores são torcedores.
Eleitores são eleitores.
Simples assim.
Muito simples.
2 comentários:
Amigo o Zeca pirão assim que assumiu a presidência rompeu com a organizada por não concordar em dar ingresso a esses. Tanto que houve o protesto do baenao com fogos etc. Tudo orquestrado pra tumultuar. Essa organizada estava apoiando o Lucio vale. Inclusive com adesivos com o símbolo da organizada e a foto de Lucio.
Que eu saiba o anúncio do rompimento foi após o ataque da gangue em Bragança, muito tempo depois de Pirão ter assumido.
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