Jorge Ben Jor - Xica da Silva
Composição: Jorge Ben
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!...
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!...(2x)
Xica da Silva
A Negra! A Negra!
De escrava a amante
Mulher!
Mulher do fidalgo tratador
João Fernandes
Ai! Ai! Ai!...
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!...(2x)
A imperatriz do Tijuco
A dona de Diamantina
Morava com a sua corte
Cercada de belas mucamas...
Num castelo
Na Chácara, na Palha
De arquitetura
Sólida e requintada
Onde tinha até
Um lago artifical
E uma luxuosa galera
Que seu amor
João Fernandes, o tratador
Mandou fazer, só para ela
Ai! Ai1 Ai!...
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!...(2x)
Muito rica e invejada
Temida e odiada
Pois com as suas perucas
Cada uma de uma cor...
Jóias, roupas exóticas
Das Índias, Lisboa e Paris
A negra era obrigada
A ser recebida
Como uma grande senhora
Da corte
Do Reis Luís!
Da corte
Do Reis Luís!...
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!...
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva, a Negra!...(2x)
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!
Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai!...
Xica da, Xica da, Xica da
Xica da Silva...(3x)
Fonte: Letras.mus.br
sábado, 31 de janeiro de 2009
Um olhar pela lente
Marco Aurélio acredita que refúgio deve ser mantido
Por Daniel Roncaglia, do Consultor Jurídico
O ministro Marco Aurélio acredita que o Supremo Tribunal Federal irá julgar o processo do italiano Cesare Battisti sob o precedente do caso do colombiano Padre Medina. Em 2007, os ministros declararam constitucional o artigo 33 da Lei do Refúgio. Com isso, ficou decidido que a concessão do refúgio político pelo Executivo obsta qualquer pedido de extradição em tramitação no Judiciário. “A ordem jurídica sobrepõe-se ao componente político”, disse o ministro à revista Consultor Jurídico nesta sexta-feira (30/1).
Marco Aurélio lembra, porém, que não se pode prever o resultado do pedido de extradição do ex-militante comunista, já que a decisão será tomada por um colegiado de juízes. Mesmo assim, na sua avaliação, as diferenças entre o caso do italiano e do colombiano não devem fazer o Supremo reinterpretar a Lei do Refúgio. “Não se decide segundo a capa do processo.”
Para ele, é metajurídico o argumento de que o Supremo deve derrubar a decisão tomada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, porque as relações diplomáticas entre Brasil e Itália foram afetadas com a concessão do refúgio. “O Brasil é soberano quanto à disciplina interna”, diz.
O ministro explica que, antes da atual legislação, a Lei 6.815/80 até permitia ao Supremo apreciar a natureza do crime nos casos de extradição envolvendo refugiados. No entanto, com a Lei do Refúgio (9.474/97), o Judiciário ficou impedido de revogar os atos do ministro da Justiça.
O caso de Battisti deve ser um dos primeiros processos a ser julgado pelo Plenário do Supremo no seu retorno do recesso, no dia 2 de fevereiro. No dia 13 de janeiro, Tarso Genro concedeu refúgio político ao comunista condenado à prisão perpétua em seu país pelo assassinato de quatro pessoas. A decisão estremeceu as relações diplomáticas entre os dois países. O mundo político da Itália — incluindo o primeiro-ministro Silvio Berlusconi — reagiu com indignação. Até um jogo amistoso entre as seleções de futebol do Brasil e Itália correu risco de não acontecer. A forte reação dos italianos teria desagradado os ministros do Supremo.
A defesa de Battisti — feita pelo advogado e colega de partido de Tarso Genro, Luiz Eduardo Greenhalgh — apressou-se na tentativa de soltar o militante preso no presídio da Papuda em Brasília. Três petições já foram entregues ao Supremo. Mas, o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo, preferiu esperar uma decisão colegiada antes de libertar o comunista. O ministro também pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República e do governo da Itália para que o tribunal tenha mais embasamento na sua decisão.
Mais aqui.
O ministro Marco Aurélio acredita que o Supremo Tribunal Federal irá julgar o processo do italiano Cesare Battisti sob o precedente do caso do colombiano Padre Medina. Em 2007, os ministros declararam constitucional o artigo 33 da Lei do Refúgio. Com isso, ficou decidido que a concessão do refúgio político pelo Executivo obsta qualquer pedido de extradição em tramitação no Judiciário. “A ordem jurídica sobrepõe-se ao componente político”, disse o ministro à revista Consultor Jurídico nesta sexta-feira (30/1).
Marco Aurélio lembra, porém, que não se pode prever o resultado do pedido de extradição do ex-militante comunista, já que a decisão será tomada por um colegiado de juízes. Mesmo assim, na sua avaliação, as diferenças entre o caso do italiano e do colombiano não devem fazer o Supremo reinterpretar a Lei do Refúgio. “Não se decide segundo a capa do processo.”
Para ele, é metajurídico o argumento de que o Supremo deve derrubar a decisão tomada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, porque as relações diplomáticas entre Brasil e Itália foram afetadas com a concessão do refúgio. “O Brasil é soberano quanto à disciplina interna”, diz.
O ministro explica que, antes da atual legislação, a Lei 6.815/80 até permitia ao Supremo apreciar a natureza do crime nos casos de extradição envolvendo refugiados. No entanto, com a Lei do Refúgio (9.474/97), o Judiciário ficou impedido de revogar os atos do ministro da Justiça.
O caso de Battisti deve ser um dos primeiros processos a ser julgado pelo Plenário do Supremo no seu retorno do recesso, no dia 2 de fevereiro. No dia 13 de janeiro, Tarso Genro concedeu refúgio político ao comunista condenado à prisão perpétua em seu país pelo assassinato de quatro pessoas. A decisão estremeceu as relações diplomáticas entre os dois países. O mundo político da Itália — incluindo o primeiro-ministro Silvio Berlusconi — reagiu com indignação. Até um jogo amistoso entre as seleções de futebol do Brasil e Itália correu risco de não acontecer. A forte reação dos italianos teria desagradado os ministros do Supremo.
A defesa de Battisti — feita pelo advogado e colega de partido de Tarso Genro, Luiz Eduardo Greenhalgh — apressou-se na tentativa de soltar o militante preso no presídio da Papuda em Brasília. Três petições já foram entregues ao Supremo. Mas, o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo, preferiu esperar uma decisão colegiada antes de libertar o comunista. O ministro também pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República e do governo da Itália para que o tribunal tenha mais embasamento na sua decisão.
Mais aqui.
Políticos deviam ser trocados como as fraldas das crianças
De um Anônimo, deixou um novo comentário sobre a sua postagem Lula promete construir mais de 1 milhão de casas:
Carnavalescos...
Como dizia o meu Avô.. Esse Brasil desde a sua colonização é maravilhoso,o que falta é mais civilidade e ética.
Os políticos deviam ser trocados como as fraldas das crianças.
Como pode um país viver dessa mama política do Estado com as grande oligarquias.
Não basta dizer para onde quer ir. È preciso saber como chegar lá.
É essa transparência que pedimos ao Brasil.
Os valores da política e do dinheiro publico é uma Babélia...
O povo tem o governo que merece, e é obrigado a votar...
Carnavalescos...
Como dizia o meu Avô.. Esse Brasil desde a sua colonização é maravilhoso,o que falta é mais civilidade e ética.
Os políticos deviam ser trocados como as fraldas das crianças.
Como pode um país viver dessa mama política do Estado com as grande oligarquias.
Não basta dizer para onde quer ir. È preciso saber como chegar lá.
É essa transparência que pedimos ao Brasil.
Os valores da política e do dinheiro publico é uma Babélia...
O povo tem o governo que merece, e é obrigado a votar...
Suas Excelências e suas traições
Escutem só o noticiário político nos últimos dias.
Leiam o noticiário político.
Ouçam as fofocas de bastidores sobre o noticiário políticos nos últimos dias.
Observem quantas vezes se menciona a palavra “traição”.
Suas Excelências, deputados e senadores, só pensam em trair.
Dormem e acordam pensando em trair.
Não são todos, evidentemente.
Mas com a maioria, é exatamente assim.
E Suas Excelência ainda querem que não achemos tudo isso divertido.
Muitíssimo divertido.
Leiam o noticiário político.
Ouçam as fofocas de bastidores sobre o noticiário políticos nos últimos dias.
Observem quantas vezes se menciona a palavra “traição”.
Suas Excelências, deputados e senadores, só pensam em trair.
Dormem e acordam pensando em trair.
Não são todos, evidentemente.
Mas com a maioria, é exatamente assim.
E Suas Excelência ainda querem que não achemos tudo isso divertido.
Muitíssimo divertido.
“O tempo”, de Mário Quintana
Hoje não é sexta-feira.
É sábado.
Mas poesias não têm tempo, não têm idade, nem lugar.
Fiquemos com Quintana (na foto, aí em cima), neste sábado que poderia ser terça, quarta, quinta...
--------------------------------------
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já se passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dada, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: não deixe de fazer algo de que gosta devido a falta de tempo;a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.
É sábado.
Mas poesias não têm tempo, não têm idade, nem lugar.
Fiquemos com Quintana (na foto, aí em cima), neste sábado que poderia ser terça, quarta, quinta...
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A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já se passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dada, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: não deixe de fazer algo de que gosta devido a falta de tempo;a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.
MPF pede extinção da Força Nacional de Segurança
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará requereu à Justiça a extinção da Força Nacional de Segurança. Segundo o procurador da República Fernando Aguiar, a Força Nacional é um órgão criado por decreto presidencial sem amparo na Constituição, o que põe em risco o estado democrático de direito.
O principal argumento da ação civil pública é o de que o presidente da República não pode simplesmente instituir um órgão policial sem a participação do Congresso Nacional, o que se daria por meio de proposta de emenda constitucional.
“Em vez de repassar recursos para os Estados, a fim de fortalecer as polícias militares, o governo federal insiste em empregar a Força Nacional como polícia ostensiva federal, o que caracteriza uma inversão de papéis, já que a Constituição determina que a atividade de polícia ostensiva seja exercida pelas polícias militares”, diz o procurador.
Aguiar sustenta ainda que o dinheiro gasto com a Força Nacional também poderia ser destinado ao patrulhamento das fronteiras, o que, segundo ele, “é um dos maiores problemas de segurança do país, sendo que o exército não consegue exercer seu poder de polícia nas fronteiras, tal como determina a lei complementar 97, justamente por falta de recursos”.
A juíza Hind Ghassan Kayath, da 2ª Vara Federal de Belém, determinou na manhã de ontem que a União manifeste-se sobre a ação em 72 horas, para só então decidir se acolhe ou não o pedido do MPF.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF
O principal argumento da ação civil pública é o de que o presidente da República não pode simplesmente instituir um órgão policial sem a participação do Congresso Nacional, o que se daria por meio de proposta de emenda constitucional.
“Em vez de repassar recursos para os Estados, a fim de fortalecer as polícias militares, o governo federal insiste em empregar a Força Nacional como polícia ostensiva federal, o que caracteriza uma inversão de papéis, já que a Constituição determina que a atividade de polícia ostensiva seja exercida pelas polícias militares”, diz o procurador.
Aguiar sustenta ainda que o dinheiro gasto com a Força Nacional também poderia ser destinado ao patrulhamento das fronteiras, o que, segundo ele, “é um dos maiores problemas de segurança do país, sendo que o exército não consegue exercer seu poder de polícia nas fronteiras, tal como determina a lei complementar 97, justamente por falta de recursos”.
A juíza Hind Ghassan Kayath, da 2ª Vara Federal de Belém, determinou na manhã de ontem que a União manifeste-se sobre a ação em 72 horas, para só então decidir se acolhe ou não o pedido do MPF.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF
Brunet em campo...
No Ancelmo Gois, sob o título acima:
Aliás, na disputa entre 17 cidades por 12 vagas de sedes da Copa, nem só jogadores entram em campo. Acreanos ilustres, por exemplo, como a novelista Glória Perez, são mobilizados. Luiza Brunet será apresentada hoje em Mato Grosso do Sul, sua terra, como embaixadora da candidatura de Campo Grande.
-----------------------------------------
Do Espaço Aberto:
E por aqui, quem é a jogadora – ou jogador – extracampo?
Quem é?
Vai ter?
Aliás, na disputa entre 17 cidades por 12 vagas de sedes da Copa, nem só jogadores entram em campo. Acreanos ilustres, por exemplo, como a novelista Glória Perez, são mobilizados. Luiza Brunet será apresentada hoje em Mato Grosso do Sul, sua terra, como embaixadora da candidatura de Campo Grande.
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Do Espaço Aberto:
E por aqui, quem é a jogadora – ou jogador – extracampo?
Quem é?
Vai ter?
Anamatra já propôs projeto que extingue o quinto
A deliberação do Fórum Mundial de Juízes, de propor a extinção do quinto constitucional, reforçou posição antiga da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).
A entidade já apresentou ao Congresso projeto de emenda constitucional (PEC) que Altera a composição dos tribunais regionais federais, tribunais regionais do trabalho, tribunais de justiça, Superior Tribunal de Justiça e Tribunal Superior do Trabalho.
Vejam o que diz um dos dispositivo da proposição:
Artigo 4º - Artigo 111-A passa a vigorar com a seguinte redação: “O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete ministros escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior”.
Na justificativa do projeto, diz a Anamatra que “a composição dos tribunais pátrios através do sistema denominado “quinto constitucional” não se distancia dessa mesma distorção: o acesso aos tribunais para membros do Ministério Público e advogados, que integram o Poder Judiciário sem enfrentar a via natural do concurso público de provas e títulos, após estreito e delicado processo de indicação política. Primeiro, dentro das respectivas corporações, que preparam a lista sêxtupla a ser remetida aos tribunais; depois, o processo político persevera junto aos próprios tribunais, que reduzem esta lista para três nomes; e, finalmente, as articulações políticas prevalecem, ainda, no âmbito do Executivo, para a escolha, pelo Presidente da República, de um dos três nomes.”
Para os juízes trabalhistas, “a via crucis a que se deve submeter o ‘candidato do quinto’ para a aprovação de seu nome pelos Tribunais, e, depois, pelo Executivo, ofusca e ofende a inteira independência, tornando-o parte integrante, senão submissa, ao poder político. A nomeação dos juízes do quinto representa indevida ingerência do Poder Executivo sobre o Judiciário, em clara ofensa à separação dos Poderes da República, assegurada como princípio do Estado Democrático de Direito, consoante o artigo segundo da Constituição da República.”
A entidade já apresentou ao Congresso projeto de emenda constitucional (PEC) que Altera a composição dos tribunais regionais federais, tribunais regionais do trabalho, tribunais de justiça, Superior Tribunal de Justiça e Tribunal Superior do Trabalho.
Vejam o que diz um dos dispositivo da proposição:
Artigo 4º - Artigo 111-A passa a vigorar com a seguinte redação: “O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete ministros escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior”.
Na justificativa do projeto, diz a Anamatra que “a composição dos tribunais pátrios através do sistema denominado “quinto constitucional” não se distancia dessa mesma distorção: o acesso aos tribunais para membros do Ministério Público e advogados, que integram o Poder Judiciário sem enfrentar a via natural do concurso público de provas e títulos, após estreito e delicado processo de indicação política. Primeiro, dentro das respectivas corporações, que preparam a lista sêxtupla a ser remetida aos tribunais; depois, o processo político persevera junto aos próprios tribunais, que reduzem esta lista para três nomes; e, finalmente, as articulações políticas prevalecem, ainda, no âmbito do Executivo, para a escolha, pelo Presidente da República, de um dos três nomes.”
Para os juízes trabalhistas, “a via crucis a que se deve submeter o ‘candidato do quinto’ para a aprovação de seu nome pelos Tribunais, e, depois, pelo Executivo, ofusca e ofende a inteira independência, tornando-o parte integrante, senão submissa, ao poder político. A nomeação dos juízes do quinto representa indevida ingerência do Poder Executivo sobre o Judiciário, em clara ofensa à separação dos Poderes da República, assegurada como princípio do Estado Democrático de Direito, consoante o artigo segundo da Constituição da República.”
Para lerem a íntegra do projeto e da justificativa, cliquem aqui.
Município confessa desvio de verba. Por escrito.
Vocês já tiveram notícia, alguma vez, de uma confissão por escrito de desvio de dinheiro?
Não?
Pois cliquem nas duas imagens acima e observem os trechos marcados.
Aí está a confissão escrita de desvio de dinheiro.
Desvio de dinheiro, ressalte-se logo, neste caso específico não significa apropriação indébita de dinheiro público. Não significa roubo – como popularmente se diz por aí.
Não é isso.
Desvio, neste caso, significa destinar dinheiro público para finalidade diversa da que ele deveria ser empregado. Significa o remanejamento ilegal de verbas públicas previstas no orçamento.
Os trechos que aparecem nas duas imagens são a parte final do Ofício nº 016/2009-GABS-SEMAJ, encaminhado no dia 19 de janeiro passado, à presidência do Tribunal de Justiça do Estado, pela secretária municipal de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Belém, Alynne Athayde; pelo secretário municipal de Planejamento e Gestão, Edilson Ramos Pereira; e pelo secretário municipal de Finanças, Walber Ferreira.
O ofício foi protocolado no TJE, logo depois da decisão da presidência do Tribunal, de bloquear valores nas contas da Prefeitura, para garantir o pagamento de precatórios a empresas caloteadas pelo Município e que ganharam em todas as instâncias judiciais em definitivo, sem mais a possibilidade de qualquer recurso.
Prejuízos? Quais prejuízos?
Observem que o governo Duciomar Costa pede a suspensão do bloqueio sob a alegação de que é necessário evitar prejuízos “iminentes à coletividade”.
Prejuízos?
Que prejuízos? Quais prejuízos?
Observem que o governo Duciomar admite – confessadamente, literalmente com todas as letras, com registro no papel, preto no branco – o desvio, o remanejamento ilegal da verba orçamentária aprovada pela Câmara para pagamento de precatórios no montante de mais de R$ 20 milhões.
“O Município remanejou cotas”
Onde está a confissão?
Está no trecho em que a ofício informa que o próprio Município, por sua livre iniciativa, inscreveu os débitos de valores mais altos, referentes às empresas Ampla Ltda. e Importadora e Exportadora Latina Ltda. na dívida ativa. Mesmo assim, diz a prefeitura, “o município de Belém remanejou as cotas orçamentárias e financeiras pertinentes aos precatórios suspensos para a execução de outras obrigações legais desta municipalidade.”
A conclusão é de uma obviedade palmar, solar, ululante: isso representa a confissão de crime de responsabilidade.
Lembrem-se do trecho da música do Lobão: e quem é que vai pagar por isso?
Está claro que, se não houve deliberada má-fé, houve no mínimo desídia das autoridades constituídas, conforme sustentam as empresas, uma vez que configurada a manipulação orçamentária ilegal. Aliás, a prefeitura também desrespeitou os termos de tutela antecipada concedida em outubro de 2007, pela desembargadora Eliana Rita Abufaiad, que então determinou: [...] Mantenho a ordem cronológica do precatório já apresentado, a fim de que, na eventualidade da improcedência desta ação rescisória [ajuizada pelo Município de Belém], assegurar-lhe a inclusão do pagamento já no exercício subsequente [ou seja, o exercício de 2008], quando terá seu valor atualizado monetariamente, na forma do art. 100, § 1º, da Constituição Federal”.
Está aí: um crime confessado, admitido por escrito.
E quem vai pagar por isso?
Quem?
Não?
Pois cliquem nas duas imagens acima e observem os trechos marcados.
Aí está a confissão escrita de desvio de dinheiro.
Desvio de dinheiro, ressalte-se logo, neste caso específico não significa apropriação indébita de dinheiro público. Não significa roubo – como popularmente se diz por aí.
Não é isso.
Desvio, neste caso, significa destinar dinheiro público para finalidade diversa da que ele deveria ser empregado. Significa o remanejamento ilegal de verbas públicas previstas no orçamento.
Os trechos que aparecem nas duas imagens são a parte final do Ofício nº 016/2009-GABS-SEMAJ, encaminhado no dia 19 de janeiro passado, à presidência do Tribunal de Justiça do Estado, pela secretária municipal de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Belém, Alynne Athayde; pelo secretário municipal de Planejamento e Gestão, Edilson Ramos Pereira; e pelo secretário municipal de Finanças, Walber Ferreira.
O ofício foi protocolado no TJE, logo depois da decisão da presidência do Tribunal, de bloquear valores nas contas da Prefeitura, para garantir o pagamento de precatórios a empresas caloteadas pelo Município e que ganharam em todas as instâncias judiciais em definitivo, sem mais a possibilidade de qualquer recurso.
Prejuízos? Quais prejuízos?
Observem que o governo Duciomar Costa pede a suspensão do bloqueio sob a alegação de que é necessário evitar prejuízos “iminentes à coletividade”.
Prejuízos?
Que prejuízos? Quais prejuízos?
Observem que o governo Duciomar admite – confessadamente, literalmente com todas as letras, com registro no papel, preto no branco – o desvio, o remanejamento ilegal da verba orçamentária aprovada pela Câmara para pagamento de precatórios no montante de mais de R$ 20 milhões.
“O Município remanejou cotas”
Onde está a confissão?
Está no trecho em que a ofício informa que o próprio Município, por sua livre iniciativa, inscreveu os débitos de valores mais altos, referentes às empresas Ampla Ltda. e Importadora e Exportadora Latina Ltda. na dívida ativa. Mesmo assim, diz a prefeitura, “o município de Belém remanejou as cotas orçamentárias e financeiras pertinentes aos precatórios suspensos para a execução de outras obrigações legais desta municipalidade.”
A conclusão é de uma obviedade palmar, solar, ululante: isso representa a confissão de crime de responsabilidade.
Lembrem-se do trecho da música do Lobão: e quem é que vai pagar por isso?
Está claro que, se não houve deliberada má-fé, houve no mínimo desídia das autoridades constituídas, conforme sustentam as empresas, uma vez que configurada a manipulação orçamentária ilegal. Aliás, a prefeitura também desrespeitou os termos de tutela antecipada concedida em outubro de 2007, pela desembargadora Eliana Rita Abufaiad, que então determinou: [...] Mantenho a ordem cronológica do precatório já apresentado, a fim de que, na eventualidade da improcedência desta ação rescisória [ajuizada pelo Município de Belém], assegurar-lhe a inclusão do pagamento já no exercício subsequente [ou seja, o exercício de 2008], quando terá seu valor atualizado monetariamente, na forma do art. 100, § 1º, da Constituição Federal”.
Está aí: um crime confessado, admitido por escrito.
E quem vai pagar por isso?
Quem?
Troca-troca
No Blog da Franssi, sob o título acima:
Dudu bateu o martelo: Zé Carlos Lima, presidente do PV, é o novo titular da Secretaria de Meio Ambiente de Belém. A ex-titular da Semma, Sílvia Santos, vai para a Codem, no lugar de Rosa Cunha, que vai para ... não sei.
Dudu bateu o martelo: Zé Carlos Lima, presidente do PV, é o novo titular da Secretaria de Meio Ambiente de Belém. A ex-titular da Semma, Sílvia Santos, vai para a Codem, no lugar de Rosa Cunha, que vai para ... não sei.
O quadro em Santarém. Mas ainda há o sábado pela frente...
Até o final da noite deste último sábado, os bastidores das articulações políticas para definição dos nomes que vão concorrer à eleição para prefeito de Santarém, no dia 8 de março vindouro, era o seguinte:
PMN
Candidato – Nélio Aguiar (definido)
PTC
Joaquim Hamad (definido)
PSOL
Márcio Pinto (definido)
PSDB
Alexandre Von (99,99% definido)
PMDB
Aqui é que é.
Aqui é que é o nó.
E que nó!
Até agora exato momento, início da madrugada de sábado, a situação é a seguinte: o peemedebista José Antônio Rocha (companheiro na chapa de Maria do Carmo na eleição de outubro passado) como cabeça de chapa, tendo como vice o petista Milton Peloso. Isso tudo, segundo se acredita, com a concordância do deputado estadual Antônio Rocha, pai de José Antônio e que até ontem – até ontem, vejam bem – não arredava pé da decisão de manter-se como “candidato natural” do partido ao pleito.
Depois disso tudo, de todos esses nomes mencionados, considerem o seguinte: temos pela frente o dia inteirinho deste sábado, mais a noite de hoje e a manhã de domingo, até a hora das convenções.
Conclusão: tudo poderá mudar.
Tudo.
Só quem não pode ser candidato, é claro, é a ex-prefeita Maria do Carmo.
Ah, Cesare Battisti também não pode.
Mas, quem sabe se a eleição demorar um pouco, ele não obtém a cidadania brasileira e disputa uma eleição em Santarém?
Quem sabe?
PMN
Candidato – Nélio Aguiar (definido)
PTC
Joaquim Hamad (definido)
PSOL
Márcio Pinto (definido)
PSDB
Alexandre Von (99,99% definido)
PMDB
Aqui é que é.
Aqui é que é o nó.
E que nó!
Até agora exato momento, início da madrugada de sábado, a situação é a seguinte: o peemedebista José Antônio Rocha (companheiro na chapa de Maria do Carmo na eleição de outubro passado) como cabeça de chapa, tendo como vice o petista Milton Peloso. Isso tudo, segundo se acredita, com a concordância do deputado estadual Antônio Rocha, pai de José Antônio e que até ontem – até ontem, vejam bem – não arredava pé da decisão de manter-se como “candidato natural” do partido ao pleito.
Depois disso tudo, de todos esses nomes mencionados, considerem o seguinte: temos pela frente o dia inteirinho deste sábado, mais a noite de hoje e a manhã de domingo, até a hora das convenções.
Conclusão: tudo poderá mudar.
Tudo.
Só quem não pode ser candidato, é claro, é a ex-prefeita Maria do Carmo.
Ah, Cesare Battisti também não pode.
Mas, quem sabe se a eleição demorar um pouco, ele não obtém a cidadania brasileira e disputa uma eleição em Santarém?
Quem sabe?
Jogo Aberto aborda caos na saúde, grampos, pedofilia e FSM
O caos na saúde pública, grampos telefônicos, casos de pedofilia e as últimas – como também as primeiras – sobre o Fórum Social Mundial serão os destaque do programa "Jogo Aberto", que vai ao ar neste sábado, das 2 às 4 da tarde, pela Rádio Tabajara FM 106.1. O programa, produzido e apresentado pelo jornalista Carlos Mendes, também conta com os comentários sempre mordazes do também jornalista Francisco Sidou
A situação dramática da saúde pública em Belém significa a falta de tudo, do atendimento população a um prosaico rolo de gaze. A secretária municipal de Saúde, Rejane Jatene, foi convidada a participar de um debate, juntamente com o diretor do Sindsaúde, Carlos Costa, mas ela não confirmou presença e nem deu qualquer esperança de que ir aparecer na emissora. Carlos Costa confirmou presença, adiantando que fará novas denúncias sobre como o prefeito Duciomar Costa trata a saúde da população. No sábado passado, o sindicalista esteve na Tabajara e denunciou que estaria sofrendo perseguições por ordem de Duciomar, além de ter seu telefone grampeado.
O programa também vai falar de pedofilia, adiantando os próximos passos da CPI da Pedofilia, criada na Assembléia Legislativa, depois das denúncias feitas pelo bispo do Marajó, dom Luiz Azcona. O deputado Luiz Sefer (DEM) ser ou no convocado? E mais: por que a polícia gastou dinheiro público para pagar passagem e diária de uma delegada que foi ao Rio com a missão de interrogar Sefer? É o que programa vai procurar responder.
O deputado federal Vic Pires Franco, presidente regional do DEM, confirmou que no outro sábado estará ao vivo, nos estúdios da Rádio Tabajara, para falar sobre o caso e explicar a posição do partido. Vic não irá neste sábado porque porque estará em Brasília, participando das articulações de bastidor para a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara. Ele pode ser um dos vice-presidentes na chapa encabeçada pelo PMDB.
A situação dramática da saúde pública em Belém significa a falta de tudo, do atendimento população a um prosaico rolo de gaze. A secretária municipal de Saúde, Rejane Jatene, foi convidada a participar de um debate, juntamente com o diretor do Sindsaúde, Carlos Costa, mas ela não confirmou presença e nem deu qualquer esperança de que ir aparecer na emissora. Carlos Costa confirmou presença, adiantando que fará novas denúncias sobre como o prefeito Duciomar Costa trata a saúde da população. No sábado passado, o sindicalista esteve na Tabajara e denunciou que estaria sofrendo perseguições por ordem de Duciomar, além de ter seu telefone grampeado.
O programa também vai falar de pedofilia, adiantando os próximos passos da CPI da Pedofilia, criada na Assembléia Legislativa, depois das denúncias feitas pelo bispo do Marajó, dom Luiz Azcona. O deputado Luiz Sefer (DEM) ser ou no convocado? E mais: por que a polícia gastou dinheiro público para pagar passagem e diária de uma delegada que foi ao Rio com a missão de interrogar Sefer? É o que programa vai procurar responder.
O deputado federal Vic Pires Franco, presidente regional do DEM, confirmou que no outro sábado estará ao vivo, nos estúdios da Rádio Tabajara, para falar sobre o caso e explicar a posição do partido. Vic não irá neste sábado porque porque estará em Brasília, participando das articulações de bastidor para a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara. Ele pode ser um dos vice-presidentes na chapa encabeçada pelo PMDB.
UGT discute no FSM pedofilia e violência contra menores
Com a proposta de discutir temas que extrapolam as questões trabalhistas, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) debate neste sábado, a partir das 14h, na tenda "Mundo do Trabalho", na Universidade Federal do Pará, um dos territórios do Fórum Social Mundial, soluções para o enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes na Amazônia. Dentro da pauta, um dos temas que estarão em evidência é a pedofilia no Pará, com a participação do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, da Assembléia Legislativa do Pará, deputado Arnaldo Jordy (PPS), do bispo do Marajó, dom José Luiz Azcona e a oficial de Comunicação da Unicef, Ida Oliveira. O evento será coordenado pelo presidente estadual da UGT, José Francisco Pereira.
O debate sobre violência contra crianças e adolescentes promete ser um dos mais concorridos do FSM/2009, já que serão discutidos casos como o da adolescente estuprada por 20 homens em cela na delegacia do município de Abaetetuba e, ainda, casos de pedofilia e prostituição de menores e mulheres na Ilha do Marajó.
A escolha pelos temas, informa o presidente da UGT, é porque a entidade se preocupa com questões que ultrapassam a questão trabalhista, atuando também no campo social. "Não vemos o trabalhador somente como escudeiro da engrenagem produtiva, mas principalmente como cidadão", reforça Gilvan Benedito dos Anjos, diretor da entidade.
Ontem, o debate promovido pela UGT foi sobre Educação, com a participação do reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Melo. Outro assunto discutido foi Educação Ambiental nas Escolas Estaduais de Belém, com apresentação de pesquisa realizada dentro do mestrado de Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, da Universidade da Amazônia.
Fonte: Assessoria de Imprensa da UGT
O debate sobre violência contra crianças e adolescentes promete ser um dos mais concorridos do FSM/2009, já que serão discutidos casos como o da adolescente estuprada por 20 homens em cela na delegacia do município de Abaetetuba e, ainda, casos de pedofilia e prostituição de menores e mulheres na Ilha do Marajó.
A escolha pelos temas, informa o presidente da UGT, é porque a entidade se preocupa com questões que ultrapassam a questão trabalhista, atuando também no campo social. "Não vemos o trabalhador somente como escudeiro da engrenagem produtiva, mas principalmente como cidadão", reforça Gilvan Benedito dos Anjos, diretor da entidade.
Ontem, o debate promovido pela UGT foi sobre Educação, com a participação do reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Melo. Outro assunto discutido foi Educação Ambiental nas Escolas Estaduais de Belém, com apresentação de pesquisa realizada dentro do mestrado de Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, da Universidade da Amazônia.
Fonte: Assessoria de Imprensa da UGT
Trinta e quatro fogem de presidio na Seccional
No AMAZÔNIA:
Até o início da noite de ontem nenhum dos 11 presos que fugiram do Centro de Recuperação de Americano 3 (CRA 3) havia sido recapturado pelas Polícias Civil e Militar. Eles continuam embrenhados nas matas onde se esconderam na madrugada de ontem, após a fuga, no distrito de Americano, em Santa Isabel do Pará, nordeste do Estado. Entre os fugitivos estão três dos cinco acusados de matar o advogado do Grupo Líder José Francisco Vieira, 47, assassinado na manhã do dia 7 de novembro passado, quando foi rendido pelo bando já dentro do pátio da residência dele, na avenida Fernando Guilhon, no Jurunas, juntamente com a esposa, Neuza Maria Rodrigues.
Mais uma vez há suspeita de negligência, dada a facilidade na fuga. Com tantos dispositivos de segurança em um dos presídios considerados de segurança máxima no Pará, e com a obrigação de garantir a vigilância total sobre os presos, agentes penitenciários e policiais militares que faziam o plantão não perceberam, em nenhum dos equipamentos, como as câmeras de vídeo do circuito interno e os sensores de temperatura, a ação dos bandidos, que precisaram de tempo para serrar as grossas barras de ferro das grades. Nem o barulho feito por eles e nem a movimentação dos presos foi notada. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) determinou abertura de sindicância para apurar porque a fuga não foi impedida.
A fuga do CRA 3 fura os olhos da chamada operação 'Coruja', executada com um aparato de quatro helicópteros pelo Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), pelos Bombeiros, pela Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança com o objetivo de reforçar e manter alerta máximo contra rebeliões e fugas justamente no Complexo de Americano, durante todo o período de realização do Fórum Social Mundial, determinada pelo secretário de segurança pública, Geraldo Araújo, depois que o Serviço de Inteligência detectou movimentação suspeita de presos. A segurança também foi reforçada em terra e, como treinamento para Belém sediar a copa do mundo de 2014, foi mais do que um vacilo da segurança pública.
Os 11 presos de Justiça escaparam do CRA 3 por volta de 1h30 de ontem. Segundo a assessoria da Segup, a fuga ocorreu depois que detentos do bloco C serraram as grades das celas de números 116, 117 e 118 e, em seguida, cortaram o alambrado de proteção externa, localizado na área lateral da praça de visita. Após a fuga, guarnições do Batalhão de Polícia Ostensiva Penitenciária (Bpop), da Polícia Militar, iniciaram as buscas. No momento da fuga não havia nenhum reforço policial no CRA 3. Segundo a nota da Segup, somente dois policiais militares e três servidores da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) faziam a vigilância no bloco do presídio. Um dos agentes penitenciários teria visto já os presos em fuga e informado por rádio aos outros agentes penitenciários e PMs de plantão, que saíram em buscas pela área.
Até o início da noite de ontem nenhum dos 11 presos que fugiram do Centro de Recuperação de Americano 3 (CRA 3) havia sido recapturado pelas Polícias Civil e Militar. Eles continuam embrenhados nas matas onde se esconderam na madrugada de ontem, após a fuga, no distrito de Americano, em Santa Isabel do Pará, nordeste do Estado. Entre os fugitivos estão três dos cinco acusados de matar o advogado do Grupo Líder José Francisco Vieira, 47, assassinado na manhã do dia 7 de novembro passado, quando foi rendido pelo bando já dentro do pátio da residência dele, na avenida Fernando Guilhon, no Jurunas, juntamente com a esposa, Neuza Maria Rodrigues.
Mais uma vez há suspeita de negligência, dada a facilidade na fuga. Com tantos dispositivos de segurança em um dos presídios considerados de segurança máxima no Pará, e com a obrigação de garantir a vigilância total sobre os presos, agentes penitenciários e policiais militares que faziam o plantão não perceberam, em nenhum dos equipamentos, como as câmeras de vídeo do circuito interno e os sensores de temperatura, a ação dos bandidos, que precisaram de tempo para serrar as grossas barras de ferro das grades. Nem o barulho feito por eles e nem a movimentação dos presos foi notada. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) determinou abertura de sindicância para apurar porque a fuga não foi impedida.
A fuga do CRA 3 fura os olhos da chamada operação 'Coruja', executada com um aparato de quatro helicópteros pelo Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), pelos Bombeiros, pela Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança com o objetivo de reforçar e manter alerta máximo contra rebeliões e fugas justamente no Complexo de Americano, durante todo o período de realização do Fórum Social Mundial, determinada pelo secretário de segurança pública, Geraldo Araújo, depois que o Serviço de Inteligência detectou movimentação suspeita de presos. A segurança também foi reforçada em terra e, como treinamento para Belém sediar a copa do mundo de 2014, foi mais do que um vacilo da segurança pública.
Os 11 presos de Justiça escaparam do CRA 3 por volta de 1h30 de ontem. Segundo a assessoria da Segup, a fuga ocorreu depois que detentos do bloco C serraram as grades das celas de números 116, 117 e 118 e, em seguida, cortaram o alambrado de proteção externa, localizado na área lateral da praça de visita. Após a fuga, guarnições do Batalhão de Polícia Ostensiva Penitenciária (Bpop), da Polícia Militar, iniciaram as buscas. No momento da fuga não havia nenhum reforço policial no CRA 3. Segundo a nota da Segup, somente dois policiais militares e três servidores da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) faziam a vigilância no bloco do presídio. Um dos agentes penitenciários teria visto já os presos em fuga e informado por rádio aos outros agentes penitenciários e PMs de plantão, que saíram em buscas pela área.
Buscas aos detentos eram em nada
No AMAZÔNIA:
Nas buscas aos fugitivos do CRA 3, os policiais ainda chegaram a fazer disparos na direção da mata, mas não atingiram e nem conseguiram localizar os presos. Os militares ocuparam o presídio para evitar uma fuga em massa e uma guarnição saiu em perseguição aos fugitivos, que se embrenharam na mata. Policiais da Companhia de Operações Especiais (COE) e da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) foram chamados para a operação de buscas e revista dos presos no presídio.
Na vistoria foi detectado que no bloco C, de onde os internos fugiram, a grade da cela de número 209 também estava serrada, mas ninguém fugiu. Os quatro detentos da cela 209, Gilmar dos Santos Machado, Edson Alexandrino de Souza, Lucival Santos Lalar e Jorge Luiz Ribeiro, vão responder por danos ao patrimônio. Por volta de 7h, um dos servidores da Susipe encontrou no telhado do presídio um alicate que pode ter sido usado pelos detentos. A fuga foi comunicada por Boletim de Ocorrência (BO) na Seccional de Santa Isabel, e a Susipe informou sobre a fuga à Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado. A nota da Segup ressalta que o Sistema de Segurança Pública segue com a operação 'Coruja' nos presídios: 'Os monitoramentos realizados pelas equipes do Grupamento Aéreo (Graer), com o uso de helicópteros, já impediu várias rebeliões nas casas penitenciárias do Pará'.
Nas buscas aos fugitivos do CRA 3, os policiais ainda chegaram a fazer disparos na direção da mata, mas não atingiram e nem conseguiram localizar os presos. Os militares ocuparam o presídio para evitar uma fuga em massa e uma guarnição saiu em perseguição aos fugitivos, que se embrenharam na mata. Policiais da Companhia de Operações Especiais (COE) e da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) foram chamados para a operação de buscas e revista dos presos no presídio.
Na vistoria foi detectado que no bloco C, de onde os internos fugiram, a grade da cela de número 209 também estava serrada, mas ninguém fugiu. Os quatro detentos da cela 209, Gilmar dos Santos Machado, Edson Alexandrino de Souza, Lucival Santos Lalar e Jorge Luiz Ribeiro, vão responder por danos ao patrimônio. Por volta de 7h, um dos servidores da Susipe encontrou no telhado do presídio um alicate que pode ter sido usado pelos detentos. A fuga foi comunicada por Boletim de Ocorrência (BO) na Seccional de Santa Isabel, e a Susipe informou sobre a fuga à Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado. A nota da Segup ressalta que o Sistema de Segurança Pública segue com a operação 'Coruja' nos presídios: 'Os monitoramentos realizados pelas equipes do Grupamento Aéreo (Graer), com o uso de helicópteros, já impediu várias rebeliões nas casas penitenciárias do Pará'.
Integrantes do bando que executou advogado do Líder fogem
No AMAZÔNIA:
Dos 11 fugitivos do CRA 3, três são do bando que assassinou o advogado José Francisco Vieira, do Grupo Líder.
São eles: Emerson Viana, o 'Cearazinho', 23 anos, apontado como autor dos tiros que mataram o advogado; Marcelo Rodrigues Santiago, 29, preso pela Polícia Rodoviária Federal junto com 'Cearazinho', em Chorozinho (CE), os dois armados com revólveres calibre 38; e Walber Santana Muniz Franco, o 'Negão', 30, também conhecido como 'Gago' ou 'Gaguinho', e que já era ex-presidiário quando o bando cometeu o crime.
Os outros dois acusados de participar da execução do advogado José Francisco, Diego Carvalho da Conceição, o 'Bisteca', 23 anos, ex-presidiário, e Raimundo dos Remédios Rodrigues e Silva, o 'Raimundo dos Remédios', 27, foragido da Colônia Agrícola 'Heleno Fragoso', não constam da lista de fugitivos do CRA 3.
Dos 11 fugitivos do CRA 3, três são do bando que assassinou o advogado José Francisco Vieira, do Grupo Líder.
São eles: Emerson Viana, o 'Cearazinho', 23 anos, apontado como autor dos tiros que mataram o advogado; Marcelo Rodrigues Santiago, 29, preso pela Polícia Rodoviária Federal junto com 'Cearazinho', em Chorozinho (CE), os dois armados com revólveres calibre 38; e Walber Santana Muniz Franco, o 'Negão', 30, também conhecido como 'Gago' ou 'Gaguinho', e que já era ex-presidiário quando o bando cometeu o crime.
Os outros dois acusados de participar da execução do advogado José Francisco, Diego Carvalho da Conceição, o 'Bisteca', 23 anos, ex-presidiário, e Raimundo dos Remédios Rodrigues e Silva, o 'Raimundo dos Remédios', 27, foragido da Colônia Agrícola 'Heleno Fragoso', não constam da lista de fugitivos do CRA 3.
Vinte e três escapam da Seccional da Marambaia
No AMAZÔNIA:
Vinte e três dos 27 presos da carceragem da Seccional da Marambaia fugiram durante a madrugada de ontem. A fuga em massa foi descoberta pelos policiais civis e militares da unidade por volta das 4 horas, quando vários homens foram vistos correndo pela área livre à frente da seccional.
Logo em seguida, policiais militares da 5ª Zona de Policiamento conseguiram recapturar quatro dos fugitivos: Thiago Moraes Santos, Max da Costa Cardoso, Gildo da Silva Gomes e Edson Silva da Silva ainda caminhavam nas imediações da seccional quando foram apanhados pela PM.
À tarde foi recapturado o preso Rafael dos Santos Costa na casa do pai dele. Até o final da tarde de ontem já eram dez os recapturados. A polícia acredita que os presos tenham usado cópias de chaves, já que dois dos cadeados parecem ter sido abertos normalmente.
Ontem mesmo o delegado Wellington Araújo, que assumia o plantão da seccional da hora da fuga, instaurou inquérito policial para investigar como os 23 presos conseguiram escapar.
'O primeiro cadeado está estourado, mas os demais parecem ter sido abertos com chaves ou, quem sabe, com arames ou algum outro instrumento dessa natureza. Não descartamos a possibilidade de eles terem conseguido cópias das chaves. Já estamos investigando como essa fuga aconteceu', disse o delegado, no início da manhã de ontem, quando 19 homens ainda estavam foragidos.
'Temos várias viaturas, nesse momento, ‘vasculhando’ toda a área para recapturar os que ainda estão desaparecidos. A maioria é de presos que respondem por assalto e que são daqui mesmo da Marambaia ou de bairros próximos', informou.
Iniciado o inquérito, o delegado tratou de colher logo os depoimentos de quatro que resolveram permanecer nas celas. Os nomes deles não serão divulgados por questões de segurança.
Eles revelaram ao delegado que, na última quarta-feira, alguns dos presos começaram a serrar as grades da cela 1.Ontem, eles finalmente conseguiram retirar um pedaço da grade e sair para a área que dá acesso ao portão da carceragem. Já os presos da cela 2 saíram sem danificar os cadeados. Isso os presos não souberam explicar.
Vinte e três dos 27 presos da carceragem da Seccional da Marambaia fugiram durante a madrugada de ontem. A fuga em massa foi descoberta pelos policiais civis e militares da unidade por volta das 4 horas, quando vários homens foram vistos correndo pela área livre à frente da seccional.
Logo em seguida, policiais militares da 5ª Zona de Policiamento conseguiram recapturar quatro dos fugitivos: Thiago Moraes Santos, Max da Costa Cardoso, Gildo da Silva Gomes e Edson Silva da Silva ainda caminhavam nas imediações da seccional quando foram apanhados pela PM.
À tarde foi recapturado o preso Rafael dos Santos Costa na casa do pai dele. Até o final da tarde de ontem já eram dez os recapturados. A polícia acredita que os presos tenham usado cópias de chaves, já que dois dos cadeados parecem ter sido abertos normalmente.
Ontem mesmo o delegado Wellington Araújo, que assumia o plantão da seccional da hora da fuga, instaurou inquérito policial para investigar como os 23 presos conseguiram escapar.
'O primeiro cadeado está estourado, mas os demais parecem ter sido abertos com chaves ou, quem sabe, com arames ou algum outro instrumento dessa natureza. Não descartamos a possibilidade de eles terem conseguido cópias das chaves. Já estamos investigando como essa fuga aconteceu', disse o delegado, no início da manhã de ontem, quando 19 homens ainda estavam foragidos.
'Temos várias viaturas, nesse momento, ‘vasculhando’ toda a área para recapturar os que ainda estão desaparecidos. A maioria é de presos que respondem por assalto e que são daqui mesmo da Marambaia ou de bairros próximos', informou.
Iniciado o inquérito, o delegado tratou de colher logo os depoimentos de quatro que resolveram permanecer nas celas. Os nomes deles não serão divulgados por questões de segurança.
Eles revelaram ao delegado que, na última quarta-feira, alguns dos presos começaram a serrar as grades da cela 1.Ontem, eles finalmente conseguiram retirar um pedaço da grade e sair para a área que dá acesso ao portão da carceragem. Já os presos da cela 2 saíram sem danificar os cadeados. Isso os presos não souberam explicar.
Insatisfeitos, tembés abandonam Fórum Social Mundial
No AMAZÔNIA:
Os índios da etnia Tembé abandonaram o Fórum Social Mundial (FSM) em Belém/PA. Os indígenas alegaram que não encontraram eco para suas reivindicações e que as acomodações no local do evento não eram das melhores. Eles reclamaram, ainda, da falta de interlocutores para tratar da 'falta de investimento estatal nas aldeias'. Já os índios da etnia Surui, apesar de também não estarem satisfeitos com as condições em que foram recebidos na escola Mário Barbosa, vão permancer até o final das discussões, para assinar o documento com as principais reivindicações dos povos indígenas. Os Surui exigem, entre outras coisas, que os povos indígenas sejam tratados de forma igualitária em relação à distribuição das ações e das políticas públicas.
Segundo as lideranças Welton Surui e Teri Surui, as etnias têm recebido tratamento diferenciado na hora de receber benefícios do governo, e algumas etnias saem no prejuízo. 'Os convênios e os recursos para a saúde e para investimentos nas aldeias são repassados de forma desigual, e, não sabemos porque motivo, algumas etnias, como a nossa, Surui, recebe menos que outras com o mesmo tamanho e número de famílias', explica Welton Surui, da etnia localizada no sudeste do Pará, ao longo da rodovia BR-163, entre os municípios de São Domingos do Araguaia e São Geraldo do Araguaia.
Os tembés que deixaram Belém, além das reclamações sobre a falta de espaço nos debates, reclamaram muito das condições de hospegem, como a lona que os abrigou nas barracas, e que propagaram um calor considerado insuportável. As lideranças Tembé também mencionaram a falta de qualidade da comida oferecida tanto no acampamento da Ufra quanto nas escolas onde eles foram hospedados.
Os índios da etnia Tembé abandonaram o Fórum Social Mundial (FSM) em Belém/PA. Os indígenas alegaram que não encontraram eco para suas reivindicações e que as acomodações no local do evento não eram das melhores. Eles reclamaram, ainda, da falta de interlocutores para tratar da 'falta de investimento estatal nas aldeias'. Já os índios da etnia Surui, apesar de também não estarem satisfeitos com as condições em que foram recebidos na escola Mário Barbosa, vão permancer até o final das discussões, para assinar o documento com as principais reivindicações dos povos indígenas. Os Surui exigem, entre outras coisas, que os povos indígenas sejam tratados de forma igualitária em relação à distribuição das ações e das políticas públicas.
Segundo as lideranças Welton Surui e Teri Surui, as etnias têm recebido tratamento diferenciado na hora de receber benefícios do governo, e algumas etnias saem no prejuízo. 'Os convênios e os recursos para a saúde e para investimentos nas aldeias são repassados de forma desigual, e, não sabemos porque motivo, algumas etnias, como a nossa, Surui, recebe menos que outras com o mesmo tamanho e número de famílias', explica Welton Surui, da etnia localizada no sudeste do Pará, ao longo da rodovia BR-163, entre os municípios de São Domingos do Araguaia e São Geraldo do Araguaia.
Os tembés que deixaram Belém, além das reclamações sobre a falta de espaço nos debates, reclamaram muito das condições de hospegem, como a lona que os abrigou nas barracas, e que propagaram um calor considerado insuportável. As lideranças Tembé também mencionaram a falta de qualidade da comida oferecida tanto no acampamento da Ufra quanto nas escolas onde eles foram hospedados.
Lula lança Dilma em Fórum Social Mundial
No AMAZÔNIA:
A presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem ao Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (FSM), em Belém, que na próxima edição do evento, prevista para 2011, deverá ser substituído pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Acompanhado de vários ministros, Lula só passou a palavra para Dilma. Pediu que ela anunciasse algumas medidas na área de comunicação, de interesse das organizações sociais que integram o FSM.
O presidente perguntou aos conselheiros quando seria realizada a próxima edição centralizada do FSM e, ao ser informado que provavelmente ela só acontecerá em 2011, aproveitou a deixa: 'Se fizerem em 2010, poderei ir como presidente. Se for em 2011, já vai ser a Dilma', disse Lula, segundo três participantes da reunião, que foi fechada e reuniu mais da metade dos 140 conselheiros.
Lula não usou a palavra 'candidata'. Os conselheiros brasileiros aplaudiram a chefe da Casa Civil. Dilma anunciou que, em breve, Lula assinará uma medida para viabilizar a conferência nacional de comunicação e explicou que quer resolver a situação de rádios e TVs comunitárias.
Os organizadores do FSM disseram ao presidente que existe a possibilidade de a próxima edição do FSM ser montada no Oriente Médio ou nos Estados Unidos, locais estratégicos para o crescimento do evento, mas explicaram que precisariam do apoio da diplomacia brasileira para conseguir liberação de vistos dos participantes. Lula prometeu ajuda.
O presidente Luis Inácio Lula da Silva elogiou a organização do Fórum Social Mundial. A fala foi dita ontem durante a entrevista coletiva que o presidente condeceu antes de embarcar de volta para Brasília e após o término da reunião com representantes do comitê organizador do evento. Lula falou ainda sobre as críticas recebidas no FSM e sobre o olhar internacional que os movimentos sociais têm sobre a Amazônia. 'Tem muita gente que dá palpite sobre a Amazônia, mas esquece que aqui moram quase 25 milhões de habitantes que querem trabalhar, ter acesso a bens materiais e que, portanto, não querem que a Amazônia seja um santuário da humanidade', afirmou.
Na ocasião, Lula também enfatizou que o Páis já escolheu seu programa de desenvolvimento para região, que prevê, inclusive, a implantação de projetos de indústria madeireira que permitam o manejo sustentável da floresta. Ele também disse que Belém está contemplada em vários programas de investimentos, dentre eles, o da construção da orla do Portal da Amazônia, cuja obra deve receber um novo fôlego com a injeção de recursos federais.
'Hoje não existe uma cidade brasileira sem investimento do PAC. Aqui o projeto contempla US$125 milhões de investimentos em parcerias. Conversei com o prefeito (Duciomar Costa) e vou falar com a governadora (Ana Júlia) sobre a colocação de mais dinheiro para apressar os projetos de saneamento básico e da orla de Belém', afirmou.
Para ele, Belém, recupera o prestígio do Fórum Social Mundial, à medida em que conseguiu reunir quatro presidentes, atrair a grande massa da juventude e propor debates importantes e com qualidade. 'Às pessoas que vêm visitar o Brasil, podemos dizer o seguinte: tomem conta do que é o seu, que o Brasil toma conta do que é dele', afirmou o presidente fazendo alusão às políticas de desenvolvimento da Amazônia.
A presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem ao Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (FSM), em Belém, que na próxima edição do evento, prevista para 2011, deverá ser substituído pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Acompanhado de vários ministros, Lula só passou a palavra para Dilma. Pediu que ela anunciasse algumas medidas na área de comunicação, de interesse das organizações sociais que integram o FSM.
O presidente perguntou aos conselheiros quando seria realizada a próxima edição centralizada do FSM e, ao ser informado que provavelmente ela só acontecerá em 2011, aproveitou a deixa: 'Se fizerem em 2010, poderei ir como presidente. Se for em 2011, já vai ser a Dilma', disse Lula, segundo três participantes da reunião, que foi fechada e reuniu mais da metade dos 140 conselheiros.
Lula não usou a palavra 'candidata'. Os conselheiros brasileiros aplaudiram a chefe da Casa Civil. Dilma anunciou que, em breve, Lula assinará uma medida para viabilizar a conferência nacional de comunicação e explicou que quer resolver a situação de rádios e TVs comunitárias.
Os organizadores do FSM disseram ao presidente que existe a possibilidade de a próxima edição do FSM ser montada no Oriente Médio ou nos Estados Unidos, locais estratégicos para o crescimento do evento, mas explicaram que precisariam do apoio da diplomacia brasileira para conseguir liberação de vistos dos participantes. Lula prometeu ajuda.
O presidente Luis Inácio Lula da Silva elogiou a organização do Fórum Social Mundial. A fala foi dita ontem durante a entrevista coletiva que o presidente condeceu antes de embarcar de volta para Brasília e após o término da reunião com representantes do comitê organizador do evento. Lula falou ainda sobre as críticas recebidas no FSM e sobre o olhar internacional que os movimentos sociais têm sobre a Amazônia. 'Tem muita gente que dá palpite sobre a Amazônia, mas esquece que aqui moram quase 25 milhões de habitantes que querem trabalhar, ter acesso a bens materiais e que, portanto, não querem que a Amazônia seja um santuário da humanidade', afirmou.
Na ocasião, Lula também enfatizou que o Páis já escolheu seu programa de desenvolvimento para região, que prevê, inclusive, a implantação de projetos de indústria madeireira que permitam o manejo sustentável da floresta. Ele também disse que Belém está contemplada em vários programas de investimentos, dentre eles, o da construção da orla do Portal da Amazônia, cuja obra deve receber um novo fôlego com a injeção de recursos federais.
'Hoje não existe uma cidade brasileira sem investimento do PAC. Aqui o projeto contempla US$125 milhões de investimentos em parcerias. Conversei com o prefeito (Duciomar Costa) e vou falar com a governadora (Ana Júlia) sobre a colocação de mais dinheiro para apressar os projetos de saneamento básico e da orla de Belém', afirmou.
Para ele, Belém, recupera o prestígio do Fórum Social Mundial, à medida em que conseguiu reunir quatro presidentes, atrair a grande massa da juventude e propor debates importantes e com qualidade. 'Às pessoas que vêm visitar o Brasil, podemos dizer o seguinte: tomem conta do que é o seu, que o Brasil toma conta do que é dele', afirmou o presidente fazendo alusão às políticas de desenvolvimento da Amazônia.
Ativistas criticam programa social de transferência de renda
No AMAZÔNIA:
O Programa Bolsa Família, benefício social de transferência de renda do Governo Federal, foi posto em xeque ontem à tarde durante o Fórum Social Mundial. Discutido por especialistas, o senador Eduardo Suplicy (PT) e o próprio ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o programa foi considerado excludente a partir de critérios pouco eficientes.
Para os debatedores, programas de transferência de renda deveriam ser substituídos por programas de renda básica com caráter universalista. O primeiro a falar, e a condenar o modelo do Bolsa Família, foi o diretor geral do Programa de Igualdade e Desenvolvimento Social da Cidade do México, Pablo Yañez. Segundo ele, as políticas sociais não devem se resumir a garantir direitos àqueles que estão em pobreza extrema ou condicionar o recebimento de recursos a obrigatoriedades. 'Precisamos transformar os programas de transferência de renda em programas que gerem perspectivas de cidadania', disse ele, ao defender que os programas sociais devem se empenhar não só em combater a pobreza, mas diminuir a desigualdade social, promover a inclusão e construir cidadania, respeitando a 'liberdade como um novo direito social'.
Yañez e os demais participantes defenderam que os governos deveriam fornecer complementos de renda a todos os cidadãos. O exemplo mexicano ficou por conta de um programa recém-criado que concede um complemento salarial de US$ 70,00 (mais de R$ 140,00) a mais de 500 mil pessoas com mais de 68 anos, nacionais ou estrangeiros que vivem no México há pelo menos três anos.
Patrus Ananias, que chegou quase duas após o início do debate, apresentou números do Bolsa Família no Brasil. Material distribuído aos presentes informou que o programa beneficia hoje cerca de 11 milhões de famílias com uma renda mensal de R$ 120,00 por pessoa. 'É um programa que promove o alívio imediato da pobreza, estimula a frequencia na escola e a presença da família nos serviços de saúde', acrescenta o ministro, que semana passada falou sobre o reajuste do benefício para os usuários do programa.
O Programa Bolsa Família, benefício social de transferência de renda do Governo Federal, foi posto em xeque ontem à tarde durante o Fórum Social Mundial. Discutido por especialistas, o senador Eduardo Suplicy (PT) e o próprio ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o programa foi considerado excludente a partir de critérios pouco eficientes.
Para os debatedores, programas de transferência de renda deveriam ser substituídos por programas de renda básica com caráter universalista. O primeiro a falar, e a condenar o modelo do Bolsa Família, foi o diretor geral do Programa de Igualdade e Desenvolvimento Social da Cidade do México, Pablo Yañez. Segundo ele, as políticas sociais não devem se resumir a garantir direitos àqueles que estão em pobreza extrema ou condicionar o recebimento de recursos a obrigatoriedades. 'Precisamos transformar os programas de transferência de renda em programas que gerem perspectivas de cidadania', disse ele, ao defender que os programas sociais devem se empenhar não só em combater a pobreza, mas diminuir a desigualdade social, promover a inclusão e construir cidadania, respeitando a 'liberdade como um novo direito social'.
Yañez e os demais participantes defenderam que os governos deveriam fornecer complementos de renda a todos os cidadãos. O exemplo mexicano ficou por conta de um programa recém-criado que concede um complemento salarial de US$ 70,00 (mais de R$ 140,00) a mais de 500 mil pessoas com mais de 68 anos, nacionais ou estrangeiros que vivem no México há pelo menos três anos.
Patrus Ananias, que chegou quase duas após o início do debate, apresentou números do Bolsa Família no Brasil. Material distribuído aos presentes informou que o programa beneficia hoje cerca de 11 milhões de famílias com uma renda mensal de R$ 120,00 por pessoa. 'É um programa que promove o alívio imediato da pobreza, estimula a frequencia na escola e a presença da família nos serviços de saúde', acrescenta o ministro, que semana passada falou sobre o reajuste do benefício para os usuários do programa.
Parlamentares elaboram carta com dicas para mundo melhor
No AMAZÔNIA:
Crise econômica, criação de um Estado Palestino, devastação ambiental, narcotráfico, tráfico humano e prostituição, estes foram alguns dos temas debatidos durante o Fórum Parlamentar Mundial (FPM), que encerrou ontem, em Belém, após três dias de atividades. O encontro, a exemplo do que aconteceu nas cinco edições anteriores, deu origem a um documento onde são apontados os temas debatidos e possíveis soluções para eles. A declaração final do 6º FPM foi aprovada ontem diante de aproximadamente 200 pessoas que participaram do evento, realizado no auditório do Hangar.
O deputado federal Zé Geraldo, um dos anfitriões do Fórum faz um balanço positivo do trabalho realizado durante o Fórum Parlamentar Mundial, para ele, as dicussões feitas durante o FPM complementam os debates realizados pelos participantes do Fórum Social Mundial (FSM). 'O Fórum Social discute as mudanças que o governo deve fazer, mas esse esforço não será válido se os parlamentares não se envolverem, já que no regime democrático é o parlamento o responsável pela aprovação das lei e medidas. Temas universais como guerras, miséria e meio ambiente não podem ser debatidos só pelo movimento social. Os movimentos sociais precisam achar ressonância no parlamento', esclarece.
Ontem, último dia do FPM participaram o deputado Sören Bo Sondergaard, do parlamento europeu (Dinamarca), senadora Glória Inés Ramirez (Colômbia), senador Baraibar Carlos (Uruguai), senador João Pedro (Brasil-Manaus) e o deputado federal Zé Geraldo (Belém-Pará). Eles falaram sobre a migração e a necessidade de uma integração entre os parlamentos para definirem normas e leis comuns, ou ao menos uma forma de garantir que os viajantes recebam tratamentos iguais. Além da migração, os parlamentares falaram sobre a degradação do solo e o uso da água.
Carta - A carta de intenções da sexta edição do FMP apresenta possíveis soluções para os problemas debatidos durante o evento. Esse documento que será distribuído pelo mundo também será debatido durante a conferência entre os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para ocorrer em junho. A intenção dos parlamentares é fazer com que a crise econômica seja debatida pela ONU. 'A ONU deve debater a crise (econômica) já que ela nada mais é do que um grande conflito mundial', disseram.
Crise econômica, criação de um Estado Palestino, devastação ambiental, narcotráfico, tráfico humano e prostituição, estes foram alguns dos temas debatidos durante o Fórum Parlamentar Mundial (FPM), que encerrou ontem, em Belém, após três dias de atividades. O encontro, a exemplo do que aconteceu nas cinco edições anteriores, deu origem a um documento onde são apontados os temas debatidos e possíveis soluções para eles. A declaração final do 6º FPM foi aprovada ontem diante de aproximadamente 200 pessoas que participaram do evento, realizado no auditório do Hangar.
O deputado federal Zé Geraldo, um dos anfitriões do Fórum faz um balanço positivo do trabalho realizado durante o Fórum Parlamentar Mundial, para ele, as dicussões feitas durante o FPM complementam os debates realizados pelos participantes do Fórum Social Mundial (FSM). 'O Fórum Social discute as mudanças que o governo deve fazer, mas esse esforço não será válido se os parlamentares não se envolverem, já que no regime democrático é o parlamento o responsável pela aprovação das lei e medidas. Temas universais como guerras, miséria e meio ambiente não podem ser debatidos só pelo movimento social. Os movimentos sociais precisam achar ressonância no parlamento', esclarece.
Ontem, último dia do FPM participaram o deputado Sören Bo Sondergaard, do parlamento europeu (Dinamarca), senadora Glória Inés Ramirez (Colômbia), senador Baraibar Carlos (Uruguai), senador João Pedro (Brasil-Manaus) e o deputado federal Zé Geraldo (Belém-Pará). Eles falaram sobre a migração e a necessidade de uma integração entre os parlamentos para definirem normas e leis comuns, ou ao menos uma forma de garantir que os viajantes recebam tratamentos iguais. Além da migração, os parlamentares falaram sobre a degradação do solo e o uso da água.
Carta - A carta de intenções da sexta edição do FMP apresenta possíveis soluções para os problemas debatidos durante o evento. Esse documento que será distribuído pelo mundo também será debatido durante a conferência entre os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), prevista para ocorrer em junho. A intenção dos parlamentares é fazer com que a crise econômica seja debatida pela ONU. 'A ONU deve debater a crise (econômica) já que ela nada mais é do que um grande conflito mundial', disseram.
Mulheres aproveitam clima de liberdade e mostram seios FSM
No AMAZÔNIA:
No quinto dia do Fórum Social Mundial os participantes já estão mais ambientados e começam a se sentir mais a vontade. Com mais liberdade, as mulheres - principalmente -, começam a se exibir sem medo de repreensões. Mostrar os seios em público, por exemplo, poderia soar desapropriado. Mas, no atual contexto em que se encontram os acampamentos dos estudantes que participam do evento, é encarado com naturalidade e, de certo modo, até incentivado.
Na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), episódios como o da estudante Priscila Castro são cada vez mais frequentes. Aproveitando as pinturas indígenas, a estudante não hesitou em mostrar seus seios para quem estivesse interessado. A valorização de elementos da cultura regional e a liberação de preconceitos podem ser apontados como pontos fortes do Fórum. Os participantes parecem estar entrando no clima e aproveitando todos os aspectos da programação.
Outro fator é o clima quente e úmido de nossa região. As mulheres sofrem não apenas com o choque cultural, mas também com a mudança climática - muitas vezes drástica - a que são submetidas. É sempre aconselhado que em climas como o de Belém todos estejam bem hidratados e com roupas leves. Bom, no caso da estudante, a opção foi um pouco mais ousada, mas também válida. Até porque, em pleno Fórum Social Mundial defendendo liberdade e tentando acabar com os preconceitos, quem se arrisca a repreender a moça?
No quinto dia do Fórum Social Mundial os participantes já estão mais ambientados e começam a se sentir mais a vontade. Com mais liberdade, as mulheres - principalmente -, começam a se exibir sem medo de repreensões. Mostrar os seios em público, por exemplo, poderia soar desapropriado. Mas, no atual contexto em que se encontram os acampamentos dos estudantes que participam do evento, é encarado com naturalidade e, de certo modo, até incentivado.
Na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), episódios como o da estudante Priscila Castro são cada vez mais frequentes. Aproveitando as pinturas indígenas, a estudante não hesitou em mostrar seus seios para quem estivesse interessado. A valorização de elementos da cultura regional e a liberação de preconceitos podem ser apontados como pontos fortes do Fórum. Os participantes parecem estar entrando no clima e aproveitando todos os aspectos da programação.
Outro fator é o clima quente e úmido de nossa região. As mulheres sofrem não apenas com o choque cultural, mas também com a mudança climática - muitas vezes drástica - a que são submetidas. É sempre aconselhado que em climas como o de Belém todos estejam bem hidratados e com roupas leves. Bom, no caso da estudante, a opção foi um pouco mais ousada, mas também válida. Até porque, em pleno Fórum Social Mundial defendendo liberdade e tentando acabar com os preconceitos, quem se arrisca a repreender a moça?
Preservação da Amazônia é problema de todos, diz Ana Júlia
No AMAZÔNIA:
A governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, declarou na abertura do 8º Fórum de Autoridades Locais (FAL) e da 1ª Assembléia do Fórum de Autoridades Locais da Amazônia (FALA), ontem de manhã, no Hangar, que a responsabilidade de preservar a Amazônia é do mundo todo. A declaração é uma resposta às manchetes que o Pará tem ocupado na mídia nacional e internacional nos últimos anos, sobretudo em função do desmatamento da floresta. 'Não podemos achar que vamos combater o desmatamento apenas com uma ação policial. O desmatamento na Amazônia é uma atividade econômica', afirmou a governadora, lembrando que é preciso dar alternativas para quem, hoje, vive da derrubada da floresta.
Ana Júlia discursou diante de autoridades de várias partes do mundo. Entre eles, muitos prefeitos e governadores do Brasil e do exterior, sobretudo da Pan-Amazônia, que concentrou boa parte dos temas do debate que se encerra hoje à noite. 'A visão de que a Amazônia é um inferno verde e um grande vazio populacional não corresponde à verdade. Além da floresta, aqui também tem gente. No meio de toda essa discussão as pessoas, às vezes, esquecem que o povo que vive aqui também quer qualidade de vida, água encanada, energia elétrica e saneamento básico', completou.
A questão da qualidade de vida dos povos que vivem na floresta foi abordada também pelo índio Valdecir Tembé, representante da Comunidade dos Povos Indígenas do Gurupi. 'Hoje, na minha comunidade, muitos índios estão sendo obrigados a explorar a floresta de forma ilegal porque precisam sobreviver', afirmou. O indígena cobrou financiamentos por parte do governo federal para o desenvolvimento sustentável das reservas indígenas. 'Os índios também precisam de igualdade social, saúde e geração de renda. Muito se fala de financiamento para os pequenos proprietários rurais, mas ninguém fala em financiamento para os índios'. A crítica foi direcionada ao presidente do Banco da Amazônia, que havia acabado de divulgar o gasto de R$ 50 milhões em financiamentos de projetos na Região, em 2008.
O primeiro dia do Fala contou ainda com a presença de um dos idealizadores do Fórum Social Mundial (FSM), Francisco Whitaker.
Durante a programação, a governadora Ana Júlia passou ao governador da Província de Tucumã, na Argentina, Mario Humoller, o posto de coordenador do Comitê de Governadores do Fórum Construtivo do Mercosul, que era ocupado por ela até ontem.
A governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, declarou na abertura do 8º Fórum de Autoridades Locais (FAL) e da 1ª Assembléia do Fórum de Autoridades Locais da Amazônia (FALA), ontem de manhã, no Hangar, que a responsabilidade de preservar a Amazônia é do mundo todo. A declaração é uma resposta às manchetes que o Pará tem ocupado na mídia nacional e internacional nos últimos anos, sobretudo em função do desmatamento da floresta. 'Não podemos achar que vamos combater o desmatamento apenas com uma ação policial. O desmatamento na Amazônia é uma atividade econômica', afirmou a governadora, lembrando que é preciso dar alternativas para quem, hoje, vive da derrubada da floresta.
Ana Júlia discursou diante de autoridades de várias partes do mundo. Entre eles, muitos prefeitos e governadores do Brasil e do exterior, sobretudo da Pan-Amazônia, que concentrou boa parte dos temas do debate que se encerra hoje à noite. 'A visão de que a Amazônia é um inferno verde e um grande vazio populacional não corresponde à verdade. Além da floresta, aqui também tem gente. No meio de toda essa discussão as pessoas, às vezes, esquecem que o povo que vive aqui também quer qualidade de vida, água encanada, energia elétrica e saneamento básico', completou.
A questão da qualidade de vida dos povos que vivem na floresta foi abordada também pelo índio Valdecir Tembé, representante da Comunidade dos Povos Indígenas do Gurupi. 'Hoje, na minha comunidade, muitos índios estão sendo obrigados a explorar a floresta de forma ilegal porque precisam sobreviver', afirmou. O indígena cobrou financiamentos por parte do governo federal para o desenvolvimento sustentável das reservas indígenas. 'Os índios também precisam de igualdade social, saúde e geração de renda. Muito se fala de financiamento para os pequenos proprietários rurais, mas ninguém fala em financiamento para os índios'. A crítica foi direcionada ao presidente do Banco da Amazônia, que havia acabado de divulgar o gasto de R$ 50 milhões em financiamentos de projetos na Região, em 2008.
O primeiro dia do Fala contou ainda com a presença de um dos idealizadores do Fórum Social Mundial (FSM), Francisco Whitaker.
Durante a programação, a governadora Ana Júlia passou ao governador da Província de Tucumã, na Argentina, Mario Humoller, o posto de coordenador do Comitê de Governadores do Fórum Construtivo do Mercosul, que era ocupado por ela até ontem.
Invencibilidade em jogo
No AMAZÔNIA:
A partir das 23h de hoje, os canais por assinatura SporTV e Premiere Combate transmitem a sexta luta do paraense Lyoto Machida no Ultimate Fighting Champinoship (UFC). O combate, que será contra o também brasileiro Thiago Silva, acontecerá no MGM Grand Garden Arena, na cidade de Las Vegas-EUA, considerada um dos principais palcos do Mixed Martial Arts (MMA) na atualidade. Ambos os lutadores estão invictos e o confronto promete grandes doses de adrenalina para os espectadores. Se Lyoto conseguir mais uma vitória, poderá chegar perto da disputa do cinturão mundial dos meio-pesados, a categoria nobre do MMA.
A luta, que estava marcada para outubro do ano passado e foi adiada devido à uma lesão sofrida por Thiago Silva, gera ansiedade entre os fãs do esporte, principalmente pelo fato de os dois lutadores possuírem estilos distintos de artes marciais, além do status invicto ostentado por ambos. Porventura do adiamento, a preparação de Lyoto para a luta durou aproximadamente seis meses. E foi feito, integralmente, em Belém, como o carateca faz questão de frisar. 'Quando viajamos, perdemos muito tempo com adaptação e você tem que se recondicionar a uma rotina que inclui alimentação, treinos e descanso. Muita gente acha que a preparação é feita exclusivamente de treinamentos, mas existe um conjunto. Em Belém, tenho este conjunto, convivendo com familiares, amigos e com uma academia [Apam] que me dá suporte para treinar a hora que quiser', explicou Lyoto.
O paraense, que vem de uma vitória sobre Tito Ortiz, um dos destaques do UFC, aguarda a sua chance de disputar o cinturão mundial do meio pesados do UFC. Ele afirma que, por se manter fora dos holofotes e permanecer no Brasil, perde popularidade e marketing - fatores que poderiam acelerar o caminho do título mundial. Porém, o pensamento de Lyoto é compensar tudo isto sobre o ringue. 'Eu procuro fazer o meu marketing dentro do octógono, o que é o melhor marketing possível. Sei que o Thiago não chegou onde está por acaso, mas estou confiante e acredito muito na minha técnica e na minha qualidade física e espiritual para sair vitorioso', finalizou.
A partir das 23h de hoje, os canais por assinatura SporTV e Premiere Combate transmitem a sexta luta do paraense Lyoto Machida no Ultimate Fighting Champinoship (UFC). O combate, que será contra o também brasileiro Thiago Silva, acontecerá no MGM Grand Garden Arena, na cidade de Las Vegas-EUA, considerada um dos principais palcos do Mixed Martial Arts (MMA) na atualidade. Ambos os lutadores estão invictos e o confronto promete grandes doses de adrenalina para os espectadores. Se Lyoto conseguir mais uma vitória, poderá chegar perto da disputa do cinturão mundial dos meio-pesados, a categoria nobre do MMA.
A luta, que estava marcada para outubro do ano passado e foi adiada devido à uma lesão sofrida por Thiago Silva, gera ansiedade entre os fãs do esporte, principalmente pelo fato de os dois lutadores possuírem estilos distintos de artes marciais, além do status invicto ostentado por ambos. Porventura do adiamento, a preparação de Lyoto para a luta durou aproximadamente seis meses. E foi feito, integralmente, em Belém, como o carateca faz questão de frisar. 'Quando viajamos, perdemos muito tempo com adaptação e você tem que se recondicionar a uma rotina que inclui alimentação, treinos e descanso. Muita gente acha que a preparação é feita exclusivamente de treinamentos, mas existe um conjunto. Em Belém, tenho este conjunto, convivendo com familiares, amigos e com uma academia [Apam] que me dá suporte para treinar a hora que quiser', explicou Lyoto.
O paraense, que vem de uma vitória sobre Tito Ortiz, um dos destaques do UFC, aguarda a sua chance de disputar o cinturão mundial do meio pesados do UFC. Ele afirma que, por se manter fora dos holofotes e permanecer no Brasil, perde popularidade e marketing - fatores que poderiam acelerar o caminho do título mundial. Porém, o pensamento de Lyoto é compensar tudo isto sobre o ringue. 'Eu procuro fazer o meu marketing dentro do octógono, o que é o melhor marketing possível. Sei que o Thiago não chegou onde está por acaso, mas estou confiante e acredito muito na minha técnica e na minha qualidade física e espiritual para sair vitorioso', finalizou.
Azulinos negam retranca
No AMAZÔNIA:
Um dos assuntos mais comentados no Baenão nas últimas semanas foi o esquema 3-5-2 adotado pelo técnico Flávio Campos no desastre diante do São Raimundo, na primeira rodada do Parazão, quando a equipe foi goleada por 5 a 1, em pleno Baenão. Todos os jogadores disseram que a formação não havia sido a mais indicada para a estreia e até o técnico Flávio Campos chegou a admitir o equívoco.
Agora, com a volta do sistema com três zagueiros e laterais atuando como alas, os jogadores procuraram desmitificar a marca 'retranqueira' da formação. Para o lateral-esquerdo Edinaldo, a função é exatamente contrária, principalmente no que diz respeito ao Remo. Ele lembra que o time sempre ataca com, no mínimo quatro jogadores. 'Além disso, temos o elemento-surpresa, que é a subida de um zagueiro para o meio-de-campo (no caso do Leão, a função é exercida tanto por Bruno Sá quanto por Bruno Oliveira)', pontuou.
De seu lado, o volante Beto acredita que o defensivismo do esquema vem caindo por terra devido ao poder de assimilação dos jogadores. 'O mais importante é que todos procuram se ajudar dentro de campo. Todo mundo ajudar a marcar, desde os atacantes e a movimentação tem sido boa. Quando o time tem essa atitude, as coisas ficam mais fáceis', observou.
História - O 3-5-2 (três zagueiros, cinco no meio-de-campo e dois no ataque) começou a aparecer no Brasil na Copa de 1990, com então técnico da seleção brasileira, Sebastião Lazaroni. O futebol feio daquela equipe marcou negativamente a formação até que, no início desta década, o Atlético Paranaense venceu o Brasileiro jogando dessa forma em 2001.
No ano seguinte, Luiz Felipe Scolari, que já jogava dessa forma, trouxe o pentacampeonato para o Brasil. Aí o esquema virou moda. Em 2007, foi assim que o São Paulo-SP chegou a seu quinto título nacional e, no ano passado, o Grêmio-RS quase beliscou o caneco com um 3-5-2 semelhante ao adotado por Flávio Campos.
Um dos assuntos mais comentados no Baenão nas últimas semanas foi o esquema 3-5-2 adotado pelo técnico Flávio Campos no desastre diante do São Raimundo, na primeira rodada do Parazão, quando a equipe foi goleada por 5 a 1, em pleno Baenão. Todos os jogadores disseram que a formação não havia sido a mais indicada para a estreia e até o técnico Flávio Campos chegou a admitir o equívoco.
Agora, com a volta do sistema com três zagueiros e laterais atuando como alas, os jogadores procuraram desmitificar a marca 'retranqueira' da formação. Para o lateral-esquerdo Edinaldo, a função é exatamente contrária, principalmente no que diz respeito ao Remo. Ele lembra que o time sempre ataca com, no mínimo quatro jogadores. 'Além disso, temos o elemento-surpresa, que é a subida de um zagueiro para o meio-de-campo (no caso do Leão, a função é exercida tanto por Bruno Sá quanto por Bruno Oliveira)', pontuou.
De seu lado, o volante Beto acredita que o defensivismo do esquema vem caindo por terra devido ao poder de assimilação dos jogadores. 'O mais importante é que todos procuram se ajudar dentro de campo. Todo mundo ajudar a marcar, desde os atacantes e a movimentação tem sido boa. Quando o time tem essa atitude, as coisas ficam mais fáceis', observou.
História - O 3-5-2 (três zagueiros, cinco no meio-de-campo e dois no ataque) começou a aparecer no Brasil na Copa de 1990, com então técnico da seleção brasileira, Sebastião Lazaroni. O futebol feio daquela equipe marcou negativamente a formação até que, no início desta década, o Atlético Paranaense venceu o Brasileiro jogando dessa forma em 2001.
No ano seguinte, Luiz Felipe Scolari, que já jogava dessa forma, trouxe o pentacampeonato para o Brasil. Aí o esquema virou moda. Em 2007, foi assim que o São Paulo-SP chegou a seu quinto título nacional e, no ano passado, o Grêmio-RS quase beliscou o caneco com um 3-5-2 semelhante ao adotado por Flávio Campos.
Clássico? Só “mais tarde”
No AMAZÔNIA:
O Re x Pa do dia 8, no Mangueirão, valendo pela 5ª rodada do Parazão, é assunto proibido na Curuzu. Pelo menos por enquanto, o técnico Édson Gaúcho não quer nem ouvir falar sobre o grande duelo entre os titãs do futebol local. O treinador prefere ver seu time concentrando forças para a partida de quarta-feira, contra o Ananindeua, quando o time bicolor tentará a sua quarta vitória consecutiva na competição. 'Neste momento nossa preocupação toda é com a próxima partida', avisou.
Apesar de evitar tocar no assunto, o comandante do Papão deu a entender que pretende brecar declarações de seus jogadores que possam vir a servir de munição para o tradicional adversário. Ele comentou a entrevista concedida pelo atacante Balão, que afirmou que o Ananindeua é mais time que o Remo, no momento.
'O Balão falou sobre o Re x Pa, mas sem ter o interesse de mexer com quem quer que seja', minimizou Gaúcho. Passado o jogo contra o Ananindeua, o clima do Re x Pa deverá invadir à Curuzu, o que vai exigir toda a atenção do treinador. De acordo com uma fonte ligada à comissão técnica, Gaúcho já vem procurando colher informações para se precaver para o clássico. 'Ele tem procurado saber como funcionam as coisas e o melhor caminho para que o grupo não entre em polêmica antes da partida', informou a fonte bicolor.
As atenções de Gaúcho com o Ananindeua não se limitam ao gramado. O treinador tem procurado convocar o torcedor a cada entrevista que concede dentro e fora do clube. Ele afirmou que teve uma grande decepção com o público do jogo contra o Time Negra, que teve 2.813 pagantes. 'Esperava bem mais', contou. 'Já joguei em Belém com muita chuva e as arquibancadas lotadas de torcedores', recordou Gaúcho, que foi zagueiro do Náutico/PE.
O técnico salientou que o Paysandu enfrenta dificuldades financeiras e que só o torcedor poderá tirar o clube desta situação. 'Se não for o torcedor ninguém mais vai poder ajudar o Paysandu', disse. 'Independente de televisonamento ou não, o torcedor tem de vir para o estádio e ajudar o clube. Do contrário os salários atrasam e aí fica ruim manter o elenco', sinalizou.
O Re x Pa do dia 8, no Mangueirão, valendo pela 5ª rodada do Parazão, é assunto proibido na Curuzu. Pelo menos por enquanto, o técnico Édson Gaúcho não quer nem ouvir falar sobre o grande duelo entre os titãs do futebol local. O treinador prefere ver seu time concentrando forças para a partida de quarta-feira, contra o Ananindeua, quando o time bicolor tentará a sua quarta vitória consecutiva na competição. 'Neste momento nossa preocupação toda é com a próxima partida', avisou.
Apesar de evitar tocar no assunto, o comandante do Papão deu a entender que pretende brecar declarações de seus jogadores que possam vir a servir de munição para o tradicional adversário. Ele comentou a entrevista concedida pelo atacante Balão, que afirmou que o Ananindeua é mais time que o Remo, no momento.
'O Balão falou sobre o Re x Pa, mas sem ter o interesse de mexer com quem quer que seja', minimizou Gaúcho. Passado o jogo contra o Ananindeua, o clima do Re x Pa deverá invadir à Curuzu, o que vai exigir toda a atenção do treinador. De acordo com uma fonte ligada à comissão técnica, Gaúcho já vem procurando colher informações para se precaver para o clássico. 'Ele tem procurado saber como funcionam as coisas e o melhor caminho para que o grupo não entre em polêmica antes da partida', informou a fonte bicolor.
As atenções de Gaúcho com o Ananindeua não se limitam ao gramado. O treinador tem procurado convocar o torcedor a cada entrevista que concede dentro e fora do clube. Ele afirmou que teve uma grande decepção com o público do jogo contra o Time Negra, que teve 2.813 pagantes. 'Esperava bem mais', contou. 'Já joguei em Belém com muita chuva e as arquibancadas lotadas de torcedores', recordou Gaúcho, que foi zagueiro do Náutico/PE.
O técnico salientou que o Paysandu enfrenta dificuldades financeiras e que só o torcedor poderá tirar o clube desta situação. 'Se não for o torcedor ninguém mais vai poder ajudar o Paysandu', disse. 'Independente de televisonamento ou não, o torcedor tem de vir para o estádio e ajudar o clube. Do contrário os salários atrasam e aí fica ruim manter o elenco', sinalizou.
Por que eles não crescem?
Na VEJA:
Talento precoce do Santos, galáctico do Real Madrid e atual detentor do título de jogador mais caro do mundo no Manchester City, o atacante Robson de Souza, o Robinho, de 25 anos, é sempre lembrado por seu futebol alegre. Em campo, inventa dribles, cria malabarismos e apresenta comemorações inusitadas para seus gols. Quando está jogando, parece um menino, o que nos gramados é das suas maiores qualidades. Na semana passada, descobriu-se que – infelizmente – esse jeito de moleque não se restringe à bola. Depois que tira o uniforme, ele continua a se comportar como um adolescente sem freios. Essa face imatura de Robinho começou a ser revelada na última terça-feira, por uma acusação gravíssima: uma jovem inglesa de 18 anos diz ter sido agredida sexualmente por ele em uma boate de Leeds, cidade vizinha a Manchester, onde o jogador mora com a mulher e o filho. Robinho teve de ir a uma delegacia para se explicar e evitou a imprensa ao longo da semana. Sua vacilação ao comentar a acusação abertamente ajudou a apimentar o caso. Robinho decidiu se calar porque, de fato, trocou carícias íntimas com a moça durante uma noitada. Ele garante enfaticamente que tudo foi consensual, mas resiste tanto a dar detalhes sobre a relação quanto a admitir publicamente a aventura para não expor ainda mais Vivian Juns Guglielmetti, que conheceu aos 13 anos e com quem tem um filho.
A boate onde tudo ocorreu chama-se The Space e fica no centro do agito noturno de Leeds. Com tintas gastas e chapelaria empoeirada, oferece apenas três ambientes: uma pequena pista de dança iluminada de roxo por luzes estroboscópicas, um salão onde fica o bar e, em frente a ele, a área vip, isolada por uma corda de 1 metro e meio de comprimento. Foi lá que Robinho e um grupo de cinco amigos, entre eles o irmão de sua mulher e outro brasileiro, Jô, que joga com ele no Manchester City, consumiram dez garrafas de champanhe no último dia 14. A área vip é um recinto que comporta vinte pessoas, espremidas. Há dois sofás, duas mesas, um minibar e um banheiro. Como está dois degraus acima do salão do bar, oferece visão privilegiada do lugar. Quando Robinho e seus amigos chegaram, o The Space promovia a "noite dos estudantes", em que universitários têm desconto: pagam 6 libras, no lugar do preço cheio, 10 libras. O grupo entrou de graça, já que, além de ostentar o título de jogador mais caro do mundo, o brasileiro é freguês assíduo da casa. A partir daí, pessoas próximas ao brasileiro relatam a seguinte versão: por volta das 2 da manhã, Robinho chamou a tal moça, uma loira, que estava no piso de baixo, para juntar-se ao seu grupo na sala vip. Os dois começaram a se beijar e a se agarrar.
Mais aqui.
Talento precoce do Santos, galáctico do Real Madrid e atual detentor do título de jogador mais caro do mundo no Manchester City, o atacante Robson de Souza, o Robinho, de 25 anos, é sempre lembrado por seu futebol alegre. Em campo, inventa dribles, cria malabarismos e apresenta comemorações inusitadas para seus gols. Quando está jogando, parece um menino, o que nos gramados é das suas maiores qualidades. Na semana passada, descobriu-se que – infelizmente – esse jeito de moleque não se restringe à bola. Depois que tira o uniforme, ele continua a se comportar como um adolescente sem freios. Essa face imatura de Robinho começou a ser revelada na última terça-feira, por uma acusação gravíssima: uma jovem inglesa de 18 anos diz ter sido agredida sexualmente por ele em uma boate de Leeds, cidade vizinha a Manchester, onde o jogador mora com a mulher e o filho. Robinho teve de ir a uma delegacia para se explicar e evitou a imprensa ao longo da semana. Sua vacilação ao comentar a acusação abertamente ajudou a apimentar o caso. Robinho decidiu se calar porque, de fato, trocou carícias íntimas com a moça durante uma noitada. Ele garante enfaticamente que tudo foi consensual, mas resiste tanto a dar detalhes sobre a relação quanto a admitir publicamente a aventura para não expor ainda mais Vivian Juns Guglielmetti, que conheceu aos 13 anos e com quem tem um filho.
A boate onde tudo ocorreu chama-se The Space e fica no centro do agito noturno de Leeds. Com tintas gastas e chapelaria empoeirada, oferece apenas três ambientes: uma pequena pista de dança iluminada de roxo por luzes estroboscópicas, um salão onde fica o bar e, em frente a ele, a área vip, isolada por uma corda de 1 metro e meio de comprimento. Foi lá que Robinho e um grupo de cinco amigos, entre eles o irmão de sua mulher e outro brasileiro, Jô, que joga com ele no Manchester City, consumiram dez garrafas de champanhe no último dia 14. A área vip é um recinto que comporta vinte pessoas, espremidas. Há dois sofás, duas mesas, um minibar e um banheiro. Como está dois degraus acima do salão do bar, oferece visão privilegiada do lugar. Quando Robinho e seus amigos chegaram, o The Space promovia a "noite dos estudantes", em que universitários têm desconto: pagam 6 libras, no lugar do preço cheio, 10 libras. O grupo entrou de graça, já que, além de ostentar o título de jogador mais caro do mundo, o brasileiro é freguês assíduo da casa. A partir daí, pessoas próximas ao brasileiro relatam a seguinte versão: por volta das 2 da manhã, Robinho chamou a tal moça, uma loira, que estava no piso de baixo, para juntar-se ao seu grupo na sala vip. Os dois começaram a se beijar e a se agarrar.
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O que desperta o desejo sexual feminino
Na ÉPOCA:
Ida Bauer aparece nos textos de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, sob o nome fictício de Dora. É uma moça bonita, de 15 anos, perturbada por tosses nervosas e incapacidade ocasional de falar. Chegou ao divã do médico vienense queixando-se de duas coisas: assédio sexual de um amigo da família e indisposição do pai em protegê-la. Freud aceitou os fatos, mas desenvolveu uma interpretação própria sobre eles. O nervosismo e as doenças se explicavam porque a moça se sentia sexualmente atraída pelo molestador, mas reprimia a sensação prazerosa e a transformava, histericamente, em incômodo físico. Como Ida se recusou a aceitar essa versão sobre seus sentimentos, largou o tratamento. Peter Kramer, biógrafo de Freud, diz que os sintomas só diminuíram quando ela enfrentou o pai e o molestador, tempos depois. Freud estava errado; ela, certa. Anos mais tarde, refletindo sobre a experiência, Freud escreveu uma passagem famosa: “A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?”.
Meredith Chivers, uma jovem pesquisadora da Universidade Queen, no Canadá, acredita que pode finalmente responder à pergunta. Sem os preconceitos e a ortodoxia de Freud, e com recursos experimentais que ele não tinha, reuniu 47 mulheres e 44 homens em laboratório e aplicou o mesmo teste a todos eles: viram oito filmes curtos sobre sexo, com temas variados, enquanto seus órgãos genitais eram monitorados por sensores capazes de medir a ereção masculina e a lubrificação feminina. Ao mesmo tempo, Meredith pediu que indicassem, num sensor eletrônico, quanto estavam excitados com cada cena projetada. Essa era a parte subjetiva do teste.
Os resultados foram sensacionais. Meredith descobriu, primeiro, que as mulheres, sejam elas hétero ou homossexuais, se estimulam com uma gama muito variada de cenas. Homem e mulher transando, mulheres transando, homens transando, quase tudo foi capaz de produzir excitação física nas mulheres. Até cenas de coito entre bonobos (os parentes menores e mais dóceis dos chimpanzés) causaram alterações genitais nas voluntárias, embora tenham deixado os homens indiferentes. Qualquer que seja a sua orientação sexual, eles parecem ser mais focados em suas preferências. Homossexuais se excitam predominantemente com cenas de sexo entre homens ou com cenas de masturbação masculina. Heterossexuais se interessam por sexo entre mulheres, sexo entre homens e mulheres e atividades que envolvam o corpo feminino, mesmo as não-sexuais. O estudo sugere que as mulheres são mais flexíveis em sua capacidade de se interessar. Seu universo sexual é mais rico.
Mais aqui.
Ida Bauer aparece nos textos de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, sob o nome fictício de Dora. É uma moça bonita, de 15 anos, perturbada por tosses nervosas e incapacidade ocasional de falar. Chegou ao divã do médico vienense queixando-se de duas coisas: assédio sexual de um amigo da família e indisposição do pai em protegê-la. Freud aceitou os fatos, mas desenvolveu uma interpretação própria sobre eles. O nervosismo e as doenças se explicavam porque a moça se sentia sexualmente atraída pelo molestador, mas reprimia a sensação prazerosa e a transformava, histericamente, em incômodo físico. Como Ida se recusou a aceitar essa versão sobre seus sentimentos, largou o tratamento. Peter Kramer, biógrafo de Freud, diz que os sintomas só diminuíram quando ela enfrentou o pai e o molestador, tempos depois. Freud estava errado; ela, certa. Anos mais tarde, refletindo sobre a experiência, Freud escreveu uma passagem famosa: “A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?”.
Meredith Chivers, uma jovem pesquisadora da Universidade Queen, no Canadá, acredita que pode finalmente responder à pergunta. Sem os preconceitos e a ortodoxia de Freud, e com recursos experimentais que ele não tinha, reuniu 47 mulheres e 44 homens em laboratório e aplicou o mesmo teste a todos eles: viram oito filmes curtos sobre sexo, com temas variados, enquanto seus órgãos genitais eram monitorados por sensores capazes de medir a ereção masculina e a lubrificação feminina. Ao mesmo tempo, Meredith pediu que indicassem, num sensor eletrônico, quanto estavam excitados com cada cena projetada. Essa era a parte subjetiva do teste.
Os resultados foram sensacionais. Meredith descobriu, primeiro, que as mulheres, sejam elas hétero ou homossexuais, se estimulam com uma gama muito variada de cenas. Homem e mulher transando, mulheres transando, homens transando, quase tudo foi capaz de produzir excitação física nas mulheres. Até cenas de coito entre bonobos (os parentes menores e mais dóceis dos chimpanzés) causaram alterações genitais nas voluntárias, embora tenham deixado os homens indiferentes. Qualquer que seja a sua orientação sexual, eles parecem ser mais focados em suas preferências. Homossexuais se excitam predominantemente com cenas de sexo entre homens ou com cenas de masturbação masculina. Heterossexuais se interessam por sexo entre mulheres, sexo entre homens e mulheres e atividades que envolvam o corpo feminino, mesmo as não-sexuais. O estudo sugere que as mulheres são mais flexíveis em sua capacidade de se interessar. Seu universo sexual é mais rico.
Mais aqui.
O tempo
Em Belém, sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
A temperatura máxima será de 32ºC e a mínima, de 24ºC.
A umidade relativa do ar varia de 52% a 88%.
Neste sábado, o sol brilha forte no Tocantins e no sudeste do Pará. Nestas áreas, ocorrem pancadas rápidas e isoladas de chuva a partir da tarde. Já no Acre, em Rondônia e no sul do Amazonas, dia de céu nublado e chuva o dia todo. Em todas as outras áreas, o sol predomina entre muitas nuvens. O tempo fica bastante abafado e pode chover a qualquer hora do dia.
As previsões são da Climatempo.
A temperatura máxima será de 32ºC e a mínima, de 24ºC.
A umidade relativa do ar varia de 52% a 88%.
Neste sábado, o sol brilha forte no Tocantins e no sudeste do Pará. Nestas áreas, ocorrem pancadas rápidas e isoladas de chuva a partir da tarde. Já no Acre, em Rondônia e no sul do Amazonas, dia de céu nublado e chuva o dia todo. Em todas as outras áreas, o sol predomina entre muitas nuvens. O tempo fica bastante abafado e pode chover a qualquer hora do dia.
As previsões são da Climatempo.
As manchetes do sábado
O ESTADO DE S.PAULO
Governo prepara ofensiva para baixar spread bancário
JORNAL DA TARDE
Bispo-deputado atestou segurança da Renascer
JORNAL DO BRASIL (RJ)
Barack Obama tira US$ 1 bi do Brasil
O GLOBO
Protecionismo abre o primeiro confronto da era Obama
CORREIO BRAZILIENSE (DF)
Pardais ganham painéis de alerta
ESTADO DE MINAS (MG)
Novo mínimo injetará R$ 23 bi na economia
DIÁRIO CATARINENSE (SC)
Copa 2014: SC merece
CORREIO POPULAR (CAMPINAS/SP)
Viracopos já busca acordo para compra de 660 áreas
GAZETA DO POVO (PR)
Salário mínimo passa a R$ 465 amanhã e injeta 21 bilhões na economia
O POPULAR (GO)
Sob críticas, novo salário começa a valer amanhã
FOLHA DE LONDRINA (PR)
Salário mínimo sobe para R$ 465
Governo prepara ofensiva para baixar spread bancário
JORNAL DA TARDE
Bispo-deputado atestou segurança da Renascer
JORNAL DO BRASIL (RJ)
Barack Obama tira US$ 1 bi do Brasil
O GLOBO
Protecionismo abre o primeiro confronto da era Obama
CORREIO BRAZILIENSE (DF)
Pardais ganham painéis de alerta
ESTADO DE MINAS (MG)
Novo mínimo injetará R$ 23 bi na economia
DIÁRIO CATARINENSE (SC)
Copa 2014: SC merece
CORREIO POPULAR (CAMPINAS/SP)
Viracopos já busca acordo para compra de 660 áreas
GAZETA DO POVO (PR)
Salário mínimo passa a R$ 465 amanhã e injeta 21 bilhões na economia
O POPULAR (GO)
Sob críticas, novo salário começa a valer amanhã
FOLHA DE LONDRINA (PR)
Salário mínimo sobe para R$ 465
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Leila Pinheiro - Serra do Luar
Leila pinheiro - Serra do Luar
Composição: Walter Franco
Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descansar
Viver é afinar o instrumento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descançar
Viver é afinar o instrumento (de dentro)
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Fonte: Letras.mus.br
Composição: Walter Franco
Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descansar
Viver é afinar o instrumento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descançar
Viver é afinar o instrumento (de dentro)
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
Fonte: Letras.mus.br
Um olhar pela lente
Olhem elas aí.
A governadora Ana Júlia Carepa e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, durante o Fórum Social Mundial.
Aquela coleguinha, realmente, tem razão.
Ela e o Macaco Simão.
A governadora Ana Júlia Carepa e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, durante o Fórum Social Mundial.
Aquela coleguinha, realmente, tem razão.
Ela e o Macaco Simão.
Por que não mostrar as cartas? Cadê as cartas?
Olhem só.
Este aqui é um trecho de matéria que o Estadão publica hoje:
Battisti, na época milhares de militantes abandonaram os movimentos de luta armada.
Indagado se repetiria que não matou ninguém na frente de Alberto, filho do joalheiro Pierluigi Torregiani, que está na cadeira de rodas em consequência de um atentado dos PAC, Battisti disse que não teve nada a ver com a ação. "Ele sabe que eu não tenho nada a ver com isso. Porque eu já troquei muitas cartas com ele. Uma correspondência de amizade, de sinceridade e de respeito". Para ele, Alberto sofre pressão por parte do governo italiano porque, depois de anos de luta - "coitado" -, conseguiu uma aposentadoria como vítima do terrorismo. O extremista acha que Alberto tem medo de que o governo tire a pensão dele.
Vocês leram?
Battisti diz, em entrevista à revista Istoé que vai circular neste final de semana, que já trocou muitas cartas – e cartas de amizade, de sinceridade e de respeito – com o filho do joalheiro.
Poderia aproveitar para mostrá-las.
Ao que se presume, as cartas são posteriores à condenação de Battisti.
Se vierem a público, se forem autênticas e se o teor da correspondência realmente confirmar o que diz o italiano, é uma prova a considerar a favor de Battisti.
Do contrário...
Este aqui é um trecho de matéria que o Estadão publica hoje:
Battisti, na época milhares de militantes abandonaram os movimentos de luta armada.
Indagado se repetiria que não matou ninguém na frente de Alberto, filho do joalheiro Pierluigi Torregiani, que está na cadeira de rodas em consequência de um atentado dos PAC, Battisti disse que não teve nada a ver com a ação. "Ele sabe que eu não tenho nada a ver com isso. Porque eu já troquei muitas cartas com ele. Uma correspondência de amizade, de sinceridade e de respeito". Para ele, Alberto sofre pressão por parte do governo italiano porque, depois de anos de luta - "coitado" -, conseguiu uma aposentadoria como vítima do terrorismo. O extremista acha que Alberto tem medo de que o governo tire a pensão dele.
Vocês leram?
Battisti diz, em entrevista à revista Istoé que vai circular neste final de semana, que já trocou muitas cartas – e cartas de amizade, de sinceridade e de respeito – com o filho do joalheiro.
Poderia aproveitar para mostrá-las.
Ao que se presume, as cartas são posteriores à condenação de Battisti.
Se vierem a público, se forem autênticas e se o teor da correspondência realmente confirmar o que diz o italiano, é uma prova a considerar a favor de Battisti.
Do contrário...
"C' est genial"
A senadora Fátima Cleide (PT), de Rondônia, reproduziu durante o Fórum Social Mundial uma frase atribuída a Benedita da Silva:
"Nós mulheres, somos a metade da população e mãe da outra metade".
Foi aí que Ségolène Royal, que já foi candidata a presidente da República na França, não se conteve e disse para os franceses que a acompanhavam: "C' est genial".
"Nós mulheres, somos a metade da população e mãe da outra metade".
Foi aí que Ségolène Royal, que já foi candidata a presidente da República na França, não se conteve e disse para os franceses que a acompanhavam: "C' est genial".
Paz e justiça social
Braga nas paradas
No Claudio Humberto, sob o título acima:
O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), com pose de provável vice, foi o único convidado de José Serra na recepção a Joseph Blatter. O presidente da Fifa até ganhou o prêmio “Amigo da Floresta”.
-----------------------------------------
Do Espaço Aberto:
É como já se disse por aqui: os amazonenses estão adoçando antes. Bem antes.
O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), com pose de provável vice, foi o único convidado de José Serra na recepção a Joseph Blatter. O presidente da Fifa até ganhou o prêmio “Amigo da Floresta”.
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Do Espaço Aberto:
É como já se disse por aqui: os amazonenses estão adoçando antes. Bem antes.
Os Rochas e o PT
O PT de Santarém quer porque quer um Rocha como cabeça de chapa na eleição de 8 de março.
Mas
Mas Rocha, o pai, já se considera o ungido pelo partido para concorrer.
Ungido e reungido.
Enquanto isso, Santarém não dorme.
Nem na hora da sesta.
“Sem coragem, não haveria a cruz e os evangelhos"
De um Anônimo, sobre a postagem que reproduz trecho de entrevista do italiano Cesare Battisti, a ser publicada neste final de semana, pelo Istoé:
"Por que tudo isso?", eu te respondo:
1) talvez seja porque mastaste gente inocente;
2) talvez porque não haja mais espaço lá na Itália para esse tipo de impunidade;
3) talvez porque, por aqui, há quem se ache maior do que a Justiça e aproveita uma decisão política, interna corporis (que não admite apreciação pelo Judiciário), para te dar refúgio;
4) talvez porque não tens coragem de encarar à pena que te foi imposta;
5) talvez porque agora estás desarmado e, por isso, tua coragem tenha desaparecido; e
6) porque haverá, por aqui, quem leia este comentário e o critique dizendo que o comentarista é um anônimo tolo, sem coragem porque não se identificou, e que você, sim, é um corajoso herói nacional.
Sugiro que faças o mesmo que um companheiro teu daqui do Brasil fez. Portador de grande covardia, trocou de cara, nome e endereço para não ser incomodado pelo "sistema".
Mas se ainda te restar uma dose de coragem, aproveito a oportunidade para te apresentar o Dr. Ulysses Gumarães (na foto), um brasileiro que sem armas flexionou toda a direita golpista a redemocratizar o País. Quando da promulgação da nossa Constituição de 1988, disse Dr. Ulisses: "Sem coragem, não haveria a cruz e os evangelhos".
Toma-te, pois dessa coragem. Retorna de livre e espontânea vontade ao teu país, luta pela tua liberdade em todos os foros internacionais, candidata-te a presidente e governa o país que dissestes amar. Só assim o teu povo acreditará que mataste para defendê-los. Do contrário, serás considerado por eles um eterno covarde que se apavora só de pensar que vai para a prisão.
"Por que tudo isso?", eu te respondo:
1) talvez seja porque mastaste gente inocente;
2) talvez porque não haja mais espaço lá na Itália para esse tipo de impunidade;
3) talvez porque, por aqui, há quem se ache maior do que a Justiça e aproveita uma decisão política, interna corporis (que não admite apreciação pelo Judiciário), para te dar refúgio;
4) talvez porque não tens coragem de encarar à pena que te foi imposta;
5) talvez porque agora estás desarmado e, por isso, tua coragem tenha desaparecido; e
6) porque haverá, por aqui, quem leia este comentário e o critique dizendo que o comentarista é um anônimo tolo, sem coragem porque não se identificou, e que você, sim, é um corajoso herói nacional.
Sugiro que faças o mesmo que um companheiro teu daqui do Brasil fez. Portador de grande covardia, trocou de cara, nome e endereço para não ser incomodado pelo "sistema".
Mas se ainda te restar uma dose de coragem, aproveito a oportunidade para te apresentar o Dr. Ulysses Gumarães (na foto), um brasileiro que sem armas flexionou toda a direita golpista a redemocratizar o País. Quando da promulgação da nossa Constituição de 1988, disse Dr. Ulisses: "Sem coragem, não haveria a cruz e os evangelhos".
Toma-te, pois dessa coragem. Retorna de livre e espontânea vontade ao teu país, luta pela tua liberdade em todos os foros internacionais, candidata-te a presidente e governa o país que dissestes amar. Só assim o teu povo acreditará que mataste para defendê-los. Do contrário, serás considerado por eles um eterno covarde que se apavora só de pensar que vai para a prisão.
Vaia no prefeito. Mas o prefeito já está acostumado.
O prefeito Duciomar Costa foi alvo novamente de uma sonora vaia.
Por que novamente?
Porque volta e meia, meia e volta, Sua Excelência pega uma vaia daquelas em concentrações públicas.
A última, a mais recente, foi ontem, no Hangar.
Quando a governadora Ana Júlia mencionou a presença de Sua Excelência, tome-lhe vaia em Sua Excelência.
Mas o prefeito não está nem aí.
Claro que não está.
Porque já está acostumado.
Duciomar talvez estranhe é quando não lhe derem vaia por aí.
“Faz parte”, ele deve pensar.
É.
Pode ser.
Por que novamente?
Porque volta e meia, meia e volta, Sua Excelência pega uma vaia daquelas em concentrações públicas.
A última, a mais recente, foi ontem, no Hangar.
Quando a governadora Ana Júlia mencionou a presença de Sua Excelência, tome-lhe vaia em Sua Excelência.
Mas o prefeito não está nem aí.
Claro que não está.
Porque já está acostumado.
Duciomar talvez estranhe é quando não lhe derem vaia por aí.
“Faz parte”, ele deve pensar.
É.
Pode ser.
Comandante da PM é assassinado
No Quinta:
O comandante da PM em Canaã dos Carajás, capitão Farias, foi assassinado a tiros nesta madrugada. Segundo relato de testemunhas tudo aconteceu por causa de uma discussão na localidade de Vila Planalto, a 15 km da sede do município, com um motorista da empresa Maguari, que carrega minério de cobre pra Vale. Policiais da região estão tentando capturar o assassino.
O comandante da PM em Canaã dos Carajás, capitão Farias, foi assassinado a tiros nesta madrugada. Segundo relato de testemunhas tudo aconteceu por causa de uma discussão na localidade de Vila Planalto, a 15 km da sede do município, com um motorista da empresa Maguari, que carrega minério de cobre pra Vale. Policiais da região estão tentando capturar o assassino.
O fim do quinto
Do leitor João Carlos Nobre Santos, que se classifica como “um indignado”, sobre a postagem Proposta de extinção do quinto justificou o Fórum de Juízes:
Até que enfim surgiu uma luz no fim do túnel.
Embora legal, é imoral esse tal de quinto constitucional. Já era tempo. Isso é uma imoralidade, não digo em relação ao órgão ministerial, mas advogado cair de pára-quedas com um salário altíssimo. É um absurdo. Falta acabar com a imoralidade dos tribunais de contas, tanto do município, como também do Estado, outra imoralidade. Tenho dito.
Até que enfim surgiu uma luz no fim do túnel.
Embora legal, é imoral esse tal de quinto constitucional. Já era tempo. Isso é uma imoralidade, não digo em relação ao órgão ministerial, mas advogado cair de pára-quedas com um salário altíssimo. É um absurdo. Falta acabar com a imoralidade dos tribunais de contas, tanto do município, como também do Estado, outra imoralidade. Tenho dito.
Sob a lente do preconceito
No Página Crítica, sob o título acima:
Ainda muito se falará sobre a cobertura que a imprensa paraense faz do Fórum Social Mundial. Inciativas arrojadas, como os cadernos especiais bilíngues, não devem deixar de ser comemoradas. Porém, essa ânsia por transformar um evento de tamanha riqueza, magnitude e pluralidade num palco onde desfilam, com primazia, naturistas, adeptos da liberalização da maconha ou da distribuição em massa do Santo Daime é apostar no preconceito e na desinteligência.
Cortinas de fumaça, essas notícias editorializadas tendem a reduzir o FSM a uma espécie de Woodstock caboclo. Nada mais distante da pujança e da legítima radicalidade que brotam, nestes dias luminosos, das margens do Guamá.
Ainda muito se falará sobre a cobertura que a imprensa paraense faz do Fórum Social Mundial. Inciativas arrojadas, como os cadernos especiais bilíngues, não devem deixar de ser comemoradas. Porém, essa ânsia por transformar um evento de tamanha riqueza, magnitude e pluralidade num palco onde desfilam, com primazia, naturistas, adeptos da liberalização da maconha ou da distribuição em massa do Santo Daime é apostar no preconceito e na desinteligência.
Cortinas de fumaça, essas notícias editorializadas tendem a reduzir o FSM a uma espécie de Woodstock caboclo. Nada mais distante da pujança e da legítima radicalidade que brotam, nestes dias luminosos, das margens do Guamá.
O Macaco Simão é quem tem razão...
No Claudio Humberto, sob o título acima de “Presidente Dilma”
Ao falar ontem no Fórum Social Mundial, em Belém do Pará, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) foi ovacionada com a frase: “Dilma Presidente!”. Em ato raro de gentileza, ela sorriu, agradeceu no microfone a manifestação dos participantes e foi aplaudida de pé.
-----------------------------------------
Do Espaço Aberto:
Aliás, ontem à noite, uma coleguinha entrada na casa dos enta cruzou com a ministra-presidenciável no Hangar.
Cruzou propriamente não. A coleguinha deparou-se com a ministra a um palmo de seu (dela, a jornalista) nariz; e a um palmo do nariz de Sua Excelência, é claro.
A coleguinha ficou impressionada com o que viu.
- De pertinho, ela está muito mais rejuvenescida do que aparece nas fotos e na televisão. Está uma garotinha. Uma garotinha de 30 anos. E eu acabei dando razão mesmo para o Macaco Simão [o jornalista José Simão, colunista da Folha de S.Paulo].
Ahãã? Razão para o Macaco?
A própria coleguinha, veneno à flor da pele, explicou:
- É. Razão para o Macaco Simão, quando diz que a ministra está mais espichada do que o mandato de Hugo Chávez.
Putz!
Coitada da ministra.
Não pode nem dar um grau na aparência que já estimula esse tipo de comentário.
Mas dona Dilma perdoará esses mexericos, certamente.
Candidatas – e candidatos - a presidente têm que tirar isso de letra.
Candidatos e candidatos, aliás, também devem espichar a paciência, a tolerância, não é?
Devem espichar tudo.
Ou quase.
Ao falar ontem no Fórum Social Mundial, em Belém do Pará, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) foi ovacionada com a frase: “Dilma Presidente!”. Em ato raro de gentileza, ela sorriu, agradeceu no microfone a manifestação dos participantes e foi aplaudida de pé.
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Do Espaço Aberto:
Aliás, ontem à noite, uma coleguinha entrada na casa dos enta cruzou com a ministra-presidenciável no Hangar.
Cruzou propriamente não. A coleguinha deparou-se com a ministra a um palmo de seu (dela, a jornalista) nariz; e a um palmo do nariz de Sua Excelência, é claro.
A coleguinha ficou impressionada com o que viu.
- De pertinho, ela está muito mais rejuvenescida do que aparece nas fotos e na televisão. Está uma garotinha. Uma garotinha de 30 anos. E eu acabei dando razão mesmo para o Macaco Simão [o jornalista José Simão, colunista da Folha de S.Paulo].
Ahãã? Razão para o Macaco?
A própria coleguinha, veneno à flor da pele, explicou:
- É. Razão para o Macaco Simão, quando diz que a ministra está mais espichada do que o mandato de Hugo Chávez.
Putz!
Coitada da ministra.
Não pode nem dar um grau na aparência que já estimula esse tipo de comentário.
Mas dona Dilma perdoará esses mexericos, certamente.
Candidatas – e candidatos - a presidente têm que tirar isso de letra.
Candidatos e candidatos, aliás, também devem espichar a paciência, a tolerância, não é?
Devem espichar tudo.
Ou quase.
Dulci joga duro contra a Vale
Luiz Dulci, o secretário-geral da Presidência da República e ghost writer do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não esconde seus encantos por Belém, mostrou neste Fórum Social Mundial a quantas andam os humores do Planalto com a Vale.
Ao criticar empresas que estão demitindo, Luiz Dulci, mesmo sem mencionar a mineradora, foi muito claro ao dizer: “Tem empresa que extrai seu lucro aqui do Pará e do meu Estado, Minas Gerais que teve um lucro de mais de 20 bilhões de dólares. Por que então está demitindo preventivamente? Qual é o compromisso com o País? Não existe empresa sem trabalhador e produção sem trabalho.”
E mais esta: ao defender a política de relações do governo Lula, Luiz Dulci disse que, na História do País, é a primeira vez que um presidente vai tantas vezes à África. O secretário lembrou que existem bons acordos comerciais entre os dois países. Acrescentou, entretanto, que mais do que bons acordos comerciais, o Brasil tem uma identidade profunda com a África, porque o continente faz parte da alma brasileira.
“Está nosso rosto” – arrematou Dulci.
Que foi aplaudido.
Aliás, foi aplaudidíssimo.
Ao criticar empresas que estão demitindo, Luiz Dulci, mesmo sem mencionar a mineradora, foi muito claro ao dizer: “Tem empresa que extrai seu lucro aqui do Pará e do meu Estado, Minas Gerais que teve um lucro de mais de 20 bilhões de dólares. Por que então está demitindo preventivamente? Qual é o compromisso com o País? Não existe empresa sem trabalhador e produção sem trabalho.”
E mais esta: ao defender a política de relações do governo Lula, Luiz Dulci disse que, na História do País, é a primeira vez que um presidente vai tantas vezes à África. O secretário lembrou que existem bons acordos comerciais entre os dois países. Acrescentou, entretanto, que mais do que bons acordos comerciais, o Brasil tem uma identidade profunda com a África, porque o continente faz parte da alma brasileira.
“Está nosso rosto” – arrematou Dulci.
Que foi aplaudido.
Aliás, foi aplaudidíssimo.
O único “pecado” de Maria do Carmo, segundo Ana Júlia
A ex-prefeita de Santarém Maria do Carmo Martins Lima (PT) foi alvo de manifestações de solidariedade durante o Fórum Social Mundial, para que a Justiça reconheça o seu direito de assumir o cargo, para o qual foi reeleita em outubro do ano passado com mais de 15 mil votos sobre o segundo colocado, o deputado federal Lira Maia (DEM).
Ao saudar as autoridades, durante solenidade que teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros chefes de Estado, no Hangar, a governadora Ana Júlia Carepa mencionou expressamente a ex-prefeita santarena. “Maria, você é a verdadeira prefeita de Santarém. O seu único pecado foi ter feito um concurso público para promotora pública do Estado”, disse a governadora, em referência ao entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que no final do ano passado cassou o cassou o registro da candidatura da petista, sob o argumento de que ela deveria ter-se exonerado do Ministério Público para poder disputar a eleição.
Antes do discurso da governadora, houve outro momento de solidariedade à ex-prefeita. Foi durante o Seminário “Governo Lula – Realizações e Perspectivas”, realizado na Tenda de Cuba, por iniciativa das Fundações Perseu Abramo (do PT) e Maurício Grabois (do PCdoB).
No momento, Maria do Carmo aguarda o andamento de recurso extraordinário com o qual tenta reformar decisão que do TSE.
Ao saudar as autoridades, durante solenidade que teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros chefes de Estado, no Hangar, a governadora Ana Júlia Carepa mencionou expressamente a ex-prefeita santarena. “Maria, você é a verdadeira prefeita de Santarém. O seu único pecado foi ter feito um concurso público para promotora pública do Estado”, disse a governadora, em referência ao entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que no final do ano passado cassou o cassou o registro da candidatura da petista, sob o argumento de que ela deveria ter-se exonerado do Ministério Público para poder disputar a eleição.
Antes do discurso da governadora, houve outro momento de solidariedade à ex-prefeita. Foi durante o Seminário “Governo Lula – Realizações e Perspectivas”, realizado na Tenda de Cuba, por iniciativa das Fundações Perseu Abramo (do PT) e Maurício Grabois (do PCdoB).
No momento, Maria do Carmo aguarda o andamento de recurso extraordinário com o qual tenta reformar decisão que do TSE.
PMDB entre Rocha e Helenilson Pontes
Vocês pensam que é apenas Nova York a cidade que nunca dorme?
Não é.
Santarém também não dorme.
Nesta época de pré-eleição de 8 de março, Santarém não dorme.
Até há pouco, por volta das 2h da madruga, rolava na residência do peemedebista Helenilson Pontes uma reunião de que participavam, além do dono da casa, o ex-deputado José Priante, presidente do PMDB de Belém, e lideranças de seis pequenos partidos.
Era mais uma reunião, dentre tantas outras que os peemedebistas têm feito nos últimos dias em Santarém, para buscar o nome do partido que concorrerá à eleição de 8 de março próximo, que vai escolher os novos prefeito e vice do município, isso, é claro, se não for suspenso o processo eleitoral, como pretende o PT da ex-prefeita Maria do Carmo.
O quadro, no momento, é o seguinte.
O deputado estadual Antônio Rocha, presidente municipal do PMDB em Santarém, já se considera candidato do partido à eleição de 8 de março. Ele mesmo garantiu ao blog por telefone, ontem à noite, que não apenas será mantida a aliança de 12 partidos que participou da coligação que elegeu a ex-prefeita Maria do Carmo, como o PT já aceitou integrar sua chapa com um candidato a vice, cujo nome seria anunciado até amanhã.
De outro lado, o jurista Helenilson Pontes não desiste em ser apontado como o candidato do PMDB. Ele garante ter o apoio de seis partidos, pelo menos. Para provar isso, levou as lideranças das seis agremiações para colocá-las frente a frente com Priante, oferecendo-lhes a oportunidade de dizerem de viva voz que apóiam a candidatura dele, Helenilson.
Mas não se descarta a possibilidade de que o presidente da Câmara de Santarém e prefeito interino, José Maria Tapajós, também dispute pelo PMDB. Ele seria o candidato preferido da ala petista apoiada pela tendência petista a ex-prefeita Maria do Carmo, a Unidade na Luta.
E haja reuniões até domingo, prazo fatal para que as convenções partidárias homologuem os nomes dos candidatos, segundo o prazo fixado pela resolução aprovada na semana passada pelo TRE.
Enquanto o PMDB não se define, o PSDB já decidiu que vai mesmo disputar o pleito com Alexandre Von, deputado estadual.
E o DEM, ao que tudo indica, indicará o vice de Alexandre, porque o deputado Lira Maria, temeroso de perder nas urnas mais uma vez, não deverá mesmo disputar, preservando-se na condição, digamos, de “grande eleitor”.
Enquanto isso, Santarém não vai dormir.
Nem de dia, nem de noite.
Até 8 de março.
Não é.
Santarém também não dorme.
Nesta época de pré-eleição de 8 de março, Santarém não dorme.
Até há pouco, por volta das 2h da madruga, rolava na residência do peemedebista Helenilson Pontes uma reunião de que participavam, além do dono da casa, o ex-deputado José Priante, presidente do PMDB de Belém, e lideranças de seis pequenos partidos.
Era mais uma reunião, dentre tantas outras que os peemedebistas têm feito nos últimos dias em Santarém, para buscar o nome do partido que concorrerá à eleição de 8 de março próximo, que vai escolher os novos prefeito e vice do município, isso, é claro, se não for suspenso o processo eleitoral, como pretende o PT da ex-prefeita Maria do Carmo.
O quadro, no momento, é o seguinte.
O deputado estadual Antônio Rocha, presidente municipal do PMDB em Santarém, já se considera candidato do partido à eleição de 8 de março. Ele mesmo garantiu ao blog por telefone, ontem à noite, que não apenas será mantida a aliança de 12 partidos que participou da coligação que elegeu a ex-prefeita Maria do Carmo, como o PT já aceitou integrar sua chapa com um candidato a vice, cujo nome seria anunciado até amanhã.
De outro lado, o jurista Helenilson Pontes não desiste em ser apontado como o candidato do PMDB. Ele garante ter o apoio de seis partidos, pelo menos. Para provar isso, levou as lideranças das seis agremiações para colocá-las frente a frente com Priante, oferecendo-lhes a oportunidade de dizerem de viva voz que apóiam a candidatura dele, Helenilson.
Mas não se descarta a possibilidade de que o presidente da Câmara de Santarém e prefeito interino, José Maria Tapajós, também dispute pelo PMDB. Ele seria o candidato preferido da ala petista apoiada pela tendência petista a ex-prefeita Maria do Carmo, a Unidade na Luta.
E haja reuniões até domingo, prazo fatal para que as convenções partidárias homologuem os nomes dos candidatos, segundo o prazo fixado pela resolução aprovada na semana passada pelo TRE.
Enquanto o PMDB não se define, o PSDB já decidiu que vai mesmo disputar o pleito com Alexandre Von, deputado estadual.
E o DEM, ao que tudo indica, indicará o vice de Alexandre, porque o deputado Lira Maria, temeroso de perder nas urnas mais uma vez, não deverá mesmo disputar, preservando-se na condição, digamos, de “grande eleitor”.
Enquanto isso, Santarém não vai dormir.
Nem de dia, nem de noite.
Até 8 de março.
TSE pede informações para decidir sobre o caso de Santarém
Ainda está pendente de julgamento o pedido de concessão de liminar em mandado de segurança ajuizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), para que seja suspensa a eleição marcada para 8 de março de próximo, que deverá escolher os novos prefeito e vice de Santarém.
O mandado de segurança, autuado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº 4.171 (veja na imagem acima) teve ontem o primeiro impulso, a primeira movimentação.
O presidente em exercício do Tribunal, ministro Arnaldo Versiani, num curto despacho, mandou que seja ouvida primeiramente a autoridade coatora, no caso a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE), desembargadora Raimunda do Carmo Noronha.
Com base nas informações da magistrada é que será decidido sobre a concessão ou não da liminar. E quem vai decidir não é mais o ministro Versiani, mas seu colega Marcelo Ribeiro, o relator do caso Maria do Carmo no TSE.
Ribeiro é o chama de relator prevento.
Prevento parece até um palavrão.
E é mesmo. Mas é um palavrão jurídico.
Prevento é aquele que primeiro apreciou a matéria, como é o caso de Ribeiro, sorteado para relatar o recurso especial que resultou, no ano passado, no indeferimento do registro da candidatura de Maria do Carmo. Aliás, o próprio voto do relator foi contrário à ex-prefeita, ou seja, favorável ao indeferimento de sua candidatura.
Abaixo, o curso despacho do ministro Arnaldo Versiani.
-----------------------------------------
Despacho em 29/01/2009 - MS Nº 4171 MINISTRO ARNALDO VERSIANI
DESPACHO
Tendo em vista que a renovação do pleito no Município de Santarém/PA está marcada para o dia 8 de março, solicitem-se informações ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará. Encaminhe-se cópia da inicial.
Após, conclusos ao relator sorteado.
Publique-se.
Brasília, 29 de janeiro de 2009.
O mandado de segurança, autuado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº 4.171 (veja na imagem acima) teve ontem o primeiro impulso, a primeira movimentação.
O presidente em exercício do Tribunal, ministro Arnaldo Versiani, num curto despacho, mandou que seja ouvida primeiramente a autoridade coatora, no caso a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE), desembargadora Raimunda do Carmo Noronha.
Com base nas informações da magistrada é que será decidido sobre a concessão ou não da liminar. E quem vai decidir não é mais o ministro Versiani, mas seu colega Marcelo Ribeiro, o relator do caso Maria do Carmo no TSE.
Ribeiro é o chama de relator prevento.
Prevento parece até um palavrão.
E é mesmo. Mas é um palavrão jurídico.
Prevento é aquele que primeiro apreciou a matéria, como é o caso de Ribeiro, sorteado para relatar o recurso especial que resultou, no ano passado, no indeferimento do registro da candidatura de Maria do Carmo. Aliás, o próprio voto do relator foi contrário à ex-prefeita, ou seja, favorável ao indeferimento de sua candidatura.
Abaixo, o curso despacho do ministro Arnaldo Versiani.
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Despacho em 29/01/2009 - MS Nº 4171 MINISTRO ARNALDO VERSIANI
DESPACHO
Tendo em vista que a renovação do pleito no Município de Santarém/PA está marcada para o dia 8 de março, solicitem-se informações ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará. Encaminhe-se cópia da inicial.
Após, conclusos ao relator sorteado.
Publique-se.
Brasília, 29 de janeiro de 2009.
Mundo do Trabalho tem três debates hoje
"Direitos Sindicais e do Trabalho" é o tema que estará em debate na manhã desta sexta, a partir das 9h, na Tenda Mundo do Trabalho do Fórum Social Mundial. O debate servirá para que se trace um panorama dos direitos dos trabalhadores no mundo.
Participarão representantes sindicais do Brasil, da Colômbia, do Guiné Bissau e do Kenya. O moderador será José Francisco Pereira (União Geral dos Trabalhadores/Pará).
A partir das 14h, começará a Mesa de Diálogo “Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade: o papel da Educação”, com palestra do professor Alex Fiúza de Melo, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Às 17h, o debate será sobre “Educação Ambiental em escolas de uma cidade amazônica” (Universidade da Amazônia).
Participarão representantes sindicais do Brasil, da Colômbia, do Guiné Bissau e do Kenya. O moderador será José Francisco Pereira (União Geral dos Trabalhadores/Pará).
A partir das 14h, começará a Mesa de Diálogo “Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade: o papel da Educação”, com palestra do professor Alex Fiúza de Melo, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Às 17h, o debate será sobre “Educação Ambiental em escolas de uma cidade amazônica” (Universidade da Amazônia).
Poema faz painel sobre o socialismo no século XXI
No painel ocorrido no Auditório Willi Hoss, no território do Fórum Social Mundial na UFPA, o socialismo foi o alvo das discussões. Reunidos em torno do tema "O Socialismo no Século XXI: o seu berço está na América Latina?", debatedores do Brasil, Espanha e Itália relataram experiências e trocaram informações com uma platéia interessada e questionadora. O evento, conduzido por Thomas Mitschein, faz parte da programação do Poema - Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia, durante o FSM.
Arnaldo Jordy, presidente estadual do Partido Popular Socialista (PPS); João Alberto Capiberibe (PSB), ex-governador do Amapá e ex-senador da República; Enrique Santiago, secretário Geral do Partido Esquerda Unida da Espanha; Ramon Mantovani, do Partido da Refundação do Comunismo na Itália e Mauricio Brusadim, secretário da Juventude - Verdes do Brasil, fizeram parte da mesa. Entre a teoria e a prática, a constatação de que há uma urgência em se buscar novos paradigmas para a construção do socialismo, o que para os palestrantes em questão é uma "necessidade social". "Não existem fórmulas prontas nem inexorabilidade nesse processo; a democracia, o diálogo com todos os setores e agentes da sociedade é um pressuposto a ser buscado", ressaltou Jordy.
O parlamentar paraense também destacou a importância da troca de experiências locais com setores da esquerda européia, uma vez que os desafios são muito próximos. "Devemos trabalhar o processo de renovação do socialismo, entre conceitos, valores, justiça social e sustentabilidade ambiental, sendo o ser humano o centro do processo", disse ele.
Para Jordy, a ética tem que existir no socialismo e jamais aceitar que os fins justificam os meios. O socialismo deve tornar-se uma prática cotidiana, uma eterna construção, compatibilizando as necessidades sociais de superação das desigualdades, com as necessidades de respeito e preservação do meio ambiente.
No domingo (01/02), Jordy participa de outro evento dentro do FSM com organização do Poema e OAB-PA. Será o painel "Questão Agrária e Violência na Amazônia", às 10h, também no campus da UFPA.
Fonte: Assessoria Parlamentar
Arnaldo Jordy, presidente estadual do Partido Popular Socialista (PPS); João Alberto Capiberibe (PSB), ex-governador do Amapá e ex-senador da República; Enrique Santiago, secretário Geral do Partido Esquerda Unida da Espanha; Ramon Mantovani, do Partido da Refundação do Comunismo na Itália e Mauricio Brusadim, secretário da Juventude - Verdes do Brasil, fizeram parte da mesa. Entre a teoria e a prática, a constatação de que há uma urgência em se buscar novos paradigmas para a construção do socialismo, o que para os palestrantes em questão é uma "necessidade social". "Não existem fórmulas prontas nem inexorabilidade nesse processo; a democracia, o diálogo com todos os setores e agentes da sociedade é um pressuposto a ser buscado", ressaltou Jordy.
O parlamentar paraense também destacou a importância da troca de experiências locais com setores da esquerda européia, uma vez que os desafios são muito próximos. "Devemos trabalhar o processo de renovação do socialismo, entre conceitos, valores, justiça social e sustentabilidade ambiental, sendo o ser humano o centro do processo", disse ele.
Para Jordy, a ética tem que existir no socialismo e jamais aceitar que os fins justificam os meios. O socialismo deve tornar-se uma prática cotidiana, uma eterna construção, compatibilizando as necessidades sociais de superação das desigualdades, com as necessidades de respeito e preservação do meio ambiente.
No domingo (01/02), Jordy participa de outro evento dentro do FSM com organização do Poema e OAB-PA. Será o painel "Questão Agrária e Violência na Amazônia", às 10h, também no campus da UFPA.
Fonte: Assessoria Parlamentar
Alcoa se recusa a negociar com manifestantes
A Alcoa divulgou, ontem, uma nota em que anuncia sua recusa em participar de qualquer negociação com um grupo de integrantes da Associação Comunitária da Região de Juruti Velho (Acorjuve), que se concentra na entrada das instalações da empresa, em Juruti.
A empresa se manifesta disposta a negociar, mas não fazê-lo “sob coação e invasão de sua propriedade, hoje ou no futuro. E só voltará a negociar quando Gerdeonor [o líder do grupo de manifestantes] e demais invasores se retirarem do local pacificamente”.
A seguir, a íntegra da nota:
-------------------------------------------
1. A Alcoa, desde antes do início de implantação de sua mina de bauxita em Juruti, sempre procurou e manteve ativamente o diálogo com todas as comunidades de Juruti e continua desejosa de manter essa relação construtiva com a população e o poder público. As maiores provas do êxito dessa conduta são as negociações bem-sucedidas e já concluídas com praticamente todas as comunidades do município em torno das atividades de mineração; e a comprovação, em pesquisa do Ibope, de que quase 90% da população têm uma atitude positiva para com o empreendimento da Alcoa;
2. Neste momento em que a implantação da nova mina se encontra em fase de conclusão e as negociações para a assinatura de um Termo de Compromisso entre Alcoa e as comunidades do Lago Grande caminham para de uma conclusão bem-sucedida - sob os auspícios do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do INCRA - um grupo de pessoas está acampado em uma entrada da propriedade da Alcoa em Juruti, sem uma pauta de pleitos objetivos e em clara violação de propriedade privada. Houve tentativa de invasão com violência, que foi evitada, sem conseqüências, pela Polícia Militar;
3. O presidente da Alcoa, Franklin Feder, estava em visita a Juruti no momento da invasão e lá permaneceu disponível para uma reunião com Gerdeonor Pereira, que chefia esse movimento de invasão. No entanto Gerdeonor só aceita reunir-se com a Alcoa desde que também participem da reunião a Sema, o Incra nacional, a Casa Civil do governo do Estado, o Iterpa e a Prefeitura de Juruti;
4. A Alcoa, sempre disposta a negociar, não aceita, porém, que isso aconteça sob coação e invasão de sua propriedade, hoje ou no futuro. E só voltará a negociar quando Gerdeonor e demais invasores se retirarem do local pacificamente;
5. Neste momento em que, devido à crise financeira mundial, a Companhia acaba de suspender todos os seus investimentos, mantendo-os somente no Brasil e especificamente em Juruti, a Alcoa confia e espera que as autoridades governamentais continuem a desempenhar seu papel harmonizador e regulador, assegurando a continuidade da implantação da nova mina de bauxita, notadamente mediante a emissão da sua licença de operação, levando em conta a importância do empreendimento para a geração de empregos, receita tributária e desenvolvimento sustentável do Oeste do Pará;
6. Tão logo seja restabelecida a normalidade na localidade da mina, com a retirada dos invasores, a Alcoa continuará, como sempre esteve, aberta ao mais abrangente diálogo com todas as partes interessadas, em benefício da continuidade da implantação da mina de bauxita de Juruti.
A empresa se manifesta disposta a negociar, mas não fazê-lo “sob coação e invasão de sua propriedade, hoje ou no futuro. E só voltará a negociar quando Gerdeonor [o líder do grupo de manifestantes] e demais invasores se retirarem do local pacificamente”.
A seguir, a íntegra da nota:
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1. A Alcoa, desde antes do início de implantação de sua mina de bauxita em Juruti, sempre procurou e manteve ativamente o diálogo com todas as comunidades de Juruti e continua desejosa de manter essa relação construtiva com a população e o poder público. As maiores provas do êxito dessa conduta são as negociações bem-sucedidas e já concluídas com praticamente todas as comunidades do município em torno das atividades de mineração; e a comprovação, em pesquisa do Ibope, de que quase 90% da população têm uma atitude positiva para com o empreendimento da Alcoa;
2. Neste momento em que a implantação da nova mina se encontra em fase de conclusão e as negociações para a assinatura de um Termo de Compromisso entre Alcoa e as comunidades do Lago Grande caminham para de uma conclusão bem-sucedida - sob os auspícios do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do INCRA - um grupo de pessoas está acampado em uma entrada da propriedade da Alcoa em Juruti, sem uma pauta de pleitos objetivos e em clara violação de propriedade privada. Houve tentativa de invasão com violência, que foi evitada, sem conseqüências, pela Polícia Militar;
3. O presidente da Alcoa, Franklin Feder, estava em visita a Juruti no momento da invasão e lá permaneceu disponível para uma reunião com Gerdeonor Pereira, que chefia esse movimento de invasão. No entanto Gerdeonor só aceita reunir-se com a Alcoa desde que também participem da reunião a Sema, o Incra nacional, a Casa Civil do governo do Estado, o Iterpa e a Prefeitura de Juruti;
4. A Alcoa, sempre disposta a negociar, não aceita, porém, que isso aconteça sob coação e invasão de sua propriedade, hoje ou no futuro. E só voltará a negociar quando Gerdeonor e demais invasores se retirarem do local pacificamente;
5. Neste momento em que, devido à crise financeira mundial, a Companhia acaba de suspender todos os seus investimentos, mantendo-os somente no Brasil e especificamente em Juruti, a Alcoa confia e espera que as autoridades governamentais continuem a desempenhar seu papel harmonizador e regulador, assegurando a continuidade da implantação da nova mina de bauxita, notadamente mediante a emissão da sua licença de operação, levando em conta a importância do empreendimento para a geração de empregos, receita tributária e desenvolvimento sustentável do Oeste do Pará;
6. Tão logo seja restabelecida a normalidade na localidade da mina, com a retirada dos invasores, a Alcoa continuará, como sempre esteve, aberta ao mais abrangente diálogo com todas as partes interessadas, em benefício da continuidade da implantação da mina de bauxita de Juruti.
O que ele disse
“Eu, sinceramente, não acredito que tudo isso esteja acontecendo. É enorme, é exagerado. Eu não sou essa pessoa tão importante. Sou um dos milhares de militantes italianos dos anos 1970. Sou um das centenas de militantes que se refugiaram no mundo inteiro, fugindo dos anos de chumbo da Itália. Por que tudo isso comigo?”
Cesare Battisti, pivô de uma crise diplomática sem precedentes entre Brasil e Itália, em entrevista à revista Istoé que começará a circular neste final de semana.
Cesare Battisti, pivô de uma crise diplomática sem precedentes entre Brasil e Itália, em entrevista à revista Istoé que começará a circular neste final de semana.
Lula promete construir mais de 1 milhão de casas
No AMAZÔNIA:
Mais de um milhão de casas até 2010 e outros US$ 174 bilhões da Petrobrás em investimentos no país até 2013. Enquanto o mundo observa assustado a crise econômica mundial, o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, anuncia investimentos para os próximos quatro anos. Injetar recursos no setor produtivo, será, segundo ele, a saída para que países em desenvolvimento não sucubam à crise financeira mundial.
'A crise é grave, ainda não sabemos o fundo dela. O único dado concreto é de que a crise uma hora vai chegar. Mas acho que os países em desenvolvimento têm mais condições de sair dessa crise. O Estado tem que assumir a responsabilidade pelos investimentos. É hora de investir, é hora de construir e apostar no setor produtivo', afirmou o presidente Lula, durante o seminário 'A América Latina e o Desafio da Crise Financeira', no Fórum Social Mundial.
De acordo com ele, o Governo Federal vai construir mais de 500 mil casas em 2009 e outras 500 mil em 2010. Também estão previstos investimentos na ordem de US$174 bilhões oriundos da Petrobrás, até 2013.
'Aqui neste país, o povo não será o pagador desta crise. Queremos que o nosso petróleo não apenas gere riqueza, mas também resolva o problema da pobreza e da educação', afirmou.
Lula, assim como os demais presidentes latino-americanos presentes ao encontro, também aproveitou a ocasião para fazer críticas ao neoliberalismo e a política econômica ditada pelos Estados Unidos.
'A crise nasceu nos anos 80 e 90, quando tentaram vender a imagem de que o Estado não prestava para nada, que o ‘deus do mercado’ é quem deveria fazer a justiça social. Mas agora o ‘deus do mercado’ quebrou. Na verdade, não era a China a culpada pela crise econômica, era a especulação criada nos EUA', disse.
Também ressaltou que hoje os países não sabem o que fazer com o modelo de desenvolvimento que impuseram ao restante do mundo.
'Cansei de ir a Londres ouvir dos banqueiros o que deveria fazer. Agora, é a vez do Fundo Monetário Internacional (FMI) ir dizer ao Obama (Barack Obama - presidente eleito dos EUA) como é que eles vão consertar a crise que eles mesmo criaram', afirmou.
Tangente - Mesmo não sendo convidado para o encontro realizado mais cedo por Evo Morales (Bolívia), Hugo Chavez (Venezuela), Fernando Lugo (Paraguai) e Rafael Correa (Equador) com os movimentos sociais, ainda dentro da programação do FSM, ontem à noite, o presidente Lula preferiu minimizar as diferenças e exaltar a relação do Brasil com esses países.
'Nós temos divergências, mas sabemos sentar numa mesa para negociar', disse, referindo-se à Chavez. Durante passagem por Belém, o presidente aproveitou o espaço para tecer, mais uma vez,críticas à imprensa, a quem acusou de 'repetir de forma exagerada algumas coisas que diz'.
Mais de um milhão de casas até 2010 e outros US$ 174 bilhões da Petrobrás em investimentos no país até 2013. Enquanto o mundo observa assustado a crise econômica mundial, o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, anuncia investimentos para os próximos quatro anos. Injetar recursos no setor produtivo, será, segundo ele, a saída para que países em desenvolvimento não sucubam à crise financeira mundial.
'A crise é grave, ainda não sabemos o fundo dela. O único dado concreto é de que a crise uma hora vai chegar. Mas acho que os países em desenvolvimento têm mais condições de sair dessa crise. O Estado tem que assumir a responsabilidade pelos investimentos. É hora de investir, é hora de construir e apostar no setor produtivo', afirmou o presidente Lula, durante o seminário 'A América Latina e o Desafio da Crise Financeira', no Fórum Social Mundial.
De acordo com ele, o Governo Federal vai construir mais de 500 mil casas em 2009 e outras 500 mil em 2010. Também estão previstos investimentos na ordem de US$174 bilhões oriundos da Petrobrás, até 2013.
'Aqui neste país, o povo não será o pagador desta crise. Queremos que o nosso petróleo não apenas gere riqueza, mas também resolva o problema da pobreza e da educação', afirmou.
Lula, assim como os demais presidentes latino-americanos presentes ao encontro, também aproveitou a ocasião para fazer críticas ao neoliberalismo e a política econômica ditada pelos Estados Unidos.
'A crise nasceu nos anos 80 e 90, quando tentaram vender a imagem de que o Estado não prestava para nada, que o ‘deus do mercado’ é quem deveria fazer a justiça social. Mas agora o ‘deus do mercado’ quebrou. Na verdade, não era a China a culpada pela crise econômica, era a especulação criada nos EUA', disse.
Também ressaltou que hoje os países não sabem o que fazer com o modelo de desenvolvimento que impuseram ao restante do mundo.
'Cansei de ir a Londres ouvir dos banqueiros o que deveria fazer. Agora, é a vez do Fundo Monetário Internacional (FMI) ir dizer ao Obama (Barack Obama - presidente eleito dos EUA) como é que eles vão consertar a crise que eles mesmo criaram', afirmou.
Tangente - Mesmo não sendo convidado para o encontro realizado mais cedo por Evo Morales (Bolívia), Hugo Chavez (Venezuela), Fernando Lugo (Paraguai) e Rafael Correa (Equador) com os movimentos sociais, ainda dentro da programação do FSM, ontem à noite, o presidente Lula preferiu minimizar as diferenças e exaltar a relação do Brasil com esses países.
'Nós temos divergências, mas sabemos sentar numa mesa para negociar', disse, referindo-se à Chavez. Durante passagem por Belém, o presidente aproveitou o espaço para tecer, mais uma vez,críticas à imprensa, a quem acusou de 'repetir de forma exagerada algumas coisas que diz'.
Líderes latinos pregam soberania e integração entre países
No AMAZÔNIA:
Diversidade, soberania e integração. Estas foram as palavras-chave para construção de uma nova política liderada pelos países em desenvolvimento para fazer frente ao neoliberalismo e à política econômica ditada pelos Estados Unidos.
A proposta norteou os discursos dos presidentes latino-americanos, ontem, durante a realização do Fórum Social Mundial, em Belém.
Reunidos no seminário 'A América Latina e o Desafio da Crise Financeira', no Fórum Social Mundial, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; ao lado de Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia), Hugo Chavez (Venezuela) e Fernando Lugo (Paraguai) fizeram duras críticas aos Estados Unidos e a crise econômica.
Em discurso inflamado, o presidente equatoriano, Rafael Correa, acusou os líderes que estão participando do Fórum Econômico Mundial de Davos de serem os responsáveis pela crise financeira internacional.
Entretanto, um dos discursos mais aguardados da noite era o de Hugo Chavez. E ele não poupou críticas aos EUA e o neoliberalismo. 'Se não matarmos o capitalismo, o capitalismo mata o povo. O socialismo é o caminho', disparou Chavez.
Diversidade, soberania e integração. Estas foram as palavras-chave para construção de uma nova política liderada pelos países em desenvolvimento para fazer frente ao neoliberalismo e à política econômica ditada pelos Estados Unidos.
A proposta norteou os discursos dos presidentes latino-americanos, ontem, durante a realização do Fórum Social Mundial, em Belém.
Reunidos no seminário 'A América Latina e o Desafio da Crise Financeira', no Fórum Social Mundial, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; ao lado de Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia), Hugo Chavez (Venezuela) e Fernando Lugo (Paraguai) fizeram duras críticas aos Estados Unidos e a crise econômica.
Em discurso inflamado, o presidente equatoriano, Rafael Correa, acusou os líderes que estão participando do Fórum Econômico Mundial de Davos de serem os responsáveis pela crise financeira internacional.
Entretanto, um dos discursos mais aguardados da noite era o de Hugo Chavez. E ele não poupou críticas aos EUA e o neoliberalismo. 'Se não matarmos o capitalismo, o capitalismo mata o povo. O socialismo é o caminho', disparou Chavez.
FSM deixa toneladas de lixo
No AMAZÔNIA:
Em apenas cinco dias de atividades do Fórum Social Mundial, mais de 250 toneladas de lixo foram coletadas pelas equipes do Departamento de Resíduos Tóxicos (DRES) da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan). Os resíduos foram recolhidos nas principais áreas em que o evento está ocorrendo, como na Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural do Pará (Ufra) e no Núcleo Integrado Pedagógico (NIP), todos localizadas no bairro da Terra Firme.
O DRES tem recolhido 50 toneladas de lixo diariamente. Desse total, 95% está concentrado nos locais onde o FSM ocorre. Para dar conta do trabalho, 200 trabalhadores fazem a coleta cinco vezes por dia na avenida Perimetral e três vezes por dia na UFPA, Ufra e NPI. Também são feitos serviços de varrição três vezes por dia, em média.
A limpeza de comportas e desobstrução de valas e bocas de canais também está sendo feita pela secretaria, que está seguindo um plano de ações desde o mês de setembro do ano passado com o objetivo de reduzir os transtornos causados pelo período chuvoso. De lá para cá a Sesan intensificou o número de funcionários da operação, que hoje tem 650 trabalhadores, 300 a mais do que no início.
Cerca de 750 contêineres estão sendo distribuídos de acordo com a necessidade e demanda de cada local. A limpeza urbana é feita com a capinação e raspagem de vias públicas, além da coleta e transporte de entulho e de resíduos sólidos domiciliares. As atividades já passaram pelos canais do Una, Tucunduba, Jacaré, São Joaquim, Galo, Visconde de Inhaúma, Mata Fome e Marte.
A Sesan mantém a frequência de varrição diária de toda a Grande Belém com serviços de lavagem das praças, dos abrigos de paradas de ônibus e de locais onde forem realizados eventos, aumentando o número de garis e dando maior assistência a avenida Perimetral. O DRES tem um grupo que promove ações de educação ambiental e desenvolve atividades que ajudam na conscientização sobre a importância da limpeza urbana. O trabalho é feito por uma equipe de 60 agentes ambientais durante o FSM.
Em apenas cinco dias de atividades do Fórum Social Mundial, mais de 250 toneladas de lixo foram coletadas pelas equipes do Departamento de Resíduos Tóxicos (DRES) da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan). Os resíduos foram recolhidos nas principais áreas em que o evento está ocorrendo, como na Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural do Pará (Ufra) e no Núcleo Integrado Pedagógico (NIP), todos localizadas no bairro da Terra Firme.
O DRES tem recolhido 50 toneladas de lixo diariamente. Desse total, 95% está concentrado nos locais onde o FSM ocorre. Para dar conta do trabalho, 200 trabalhadores fazem a coleta cinco vezes por dia na avenida Perimetral e três vezes por dia na UFPA, Ufra e NPI. Também são feitos serviços de varrição três vezes por dia, em média.
A limpeza de comportas e desobstrução de valas e bocas de canais também está sendo feita pela secretaria, que está seguindo um plano de ações desde o mês de setembro do ano passado com o objetivo de reduzir os transtornos causados pelo período chuvoso. De lá para cá a Sesan intensificou o número de funcionários da operação, que hoje tem 650 trabalhadores, 300 a mais do que no início.
Cerca de 750 contêineres estão sendo distribuídos de acordo com a necessidade e demanda de cada local. A limpeza urbana é feita com a capinação e raspagem de vias públicas, além da coleta e transporte de entulho e de resíduos sólidos domiciliares. As atividades já passaram pelos canais do Una, Tucunduba, Jacaré, São Joaquim, Galo, Visconde de Inhaúma, Mata Fome e Marte.
A Sesan mantém a frequência de varrição diária de toda a Grande Belém com serviços de lavagem das praças, dos abrigos de paradas de ônibus e de locais onde forem realizados eventos, aumentando o número de garis e dando maior assistência a avenida Perimetral. O DRES tem um grupo que promove ações de educação ambiental e desenvolve atividades que ajudam na conscientização sobre a importância da limpeza urbana. O trabalho é feito por uma equipe de 60 agentes ambientais durante o FSM.
Vanucchi acusa governo de ser conivente com escravidão
No AMAZÔNIA:
O Ministério da Agricultura foi tachado de conivente com o trabalho escravo no país. As acusações são do ministro Paulo Vanucchi, da Secretaria Especial de Defesa dos Direitos Humanos da Presidência, em debate ontem dentro da programação do Fórum Social Mundial. Segundo Vanucchi o ministro Reinhold Stephanes, da agricultura, não toma posição firme ante ao trabalho escravo no país, e ainda defende a categoria dos fazendeiros.
'Estamos vivendo um governo democrático. Precisamos estar mais próximos do povo e dos movimentos sociais. Não há mais espaço para aqueles ministros de gabinetes, que temem as cobranças dos movimentos', disparou Vanucchi, em relação a postura do ministro da agricultura. 'É necessário que o Ministério da Agricultura seja mais firme no posicionamento contra o trabalho escravo, e enfrente os fazendeiros', concluiu.
O debate acerca do combate ao trabalho escravo aconteceu na Tenda Irmã Dorothy, localizado na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). O evento reuniu diversas lideranças políticas e também contou com as presenças do presidente da Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo do Senado, José Nery (PSOL/PA), o representante da Organização Internacional do Trabalho, Luiz Machado (OIT), o coordenador da ONG repórter Brasil, Leonardo Sakamoto e o frei Xavier Plassat da CPT (Comissão Pastoral da Terra) do Tocantins.
Segundo Jackeline Carrilho, do grupo nacional móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho, o Brasil ainda é referência mundial no combate ao trabalho escravo. 'Mesmo com problemas sociais, o Brasil ainda está na ponta quando o assunto é combate a escravidão',disse.
O Ministério da Agricultura foi tachado de conivente com o trabalho escravo no país. As acusações são do ministro Paulo Vanucchi, da Secretaria Especial de Defesa dos Direitos Humanos da Presidência, em debate ontem dentro da programação do Fórum Social Mundial. Segundo Vanucchi o ministro Reinhold Stephanes, da agricultura, não toma posição firme ante ao trabalho escravo no país, e ainda defende a categoria dos fazendeiros.
'Estamos vivendo um governo democrático. Precisamos estar mais próximos do povo e dos movimentos sociais. Não há mais espaço para aqueles ministros de gabinetes, que temem as cobranças dos movimentos', disparou Vanucchi, em relação a postura do ministro da agricultura. 'É necessário que o Ministério da Agricultura seja mais firme no posicionamento contra o trabalho escravo, e enfrente os fazendeiros', concluiu.
O debate acerca do combate ao trabalho escravo aconteceu na Tenda Irmã Dorothy, localizado na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). O evento reuniu diversas lideranças políticas e também contou com as presenças do presidente da Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo do Senado, José Nery (PSOL/PA), o representante da Organização Internacional do Trabalho, Luiz Machado (OIT), o coordenador da ONG repórter Brasil, Leonardo Sakamoto e o frei Xavier Plassat da CPT (Comissão Pastoral da Terra) do Tocantins.
Segundo Jackeline Carrilho, do grupo nacional móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho, o Brasil ainda é referência mundial no combate ao trabalho escravo. 'Mesmo com problemas sociais, o Brasil ainda está na ponta quando o assunto é combate a escravidão',disse.
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