sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Gal Costa - Eternamente

Gal Costa - Eternamente




Composição: Tunai/ Sérgio Natureza/ Liliane

Só mesmo o tempo
Pode revelar o lado oculto das paixões
O que se foi
E o que não passará
Inesquecíveis sensações
Que sempre vão ficar
Pra nos fazer lembrar
Dos sonhos, beijos
Tantos momentos bons

Só mesmo o tempo
Vai poder provar
A eternidade das canções
A nossa música está no ar
Emocionando os corações
Pois tudo que é amor
Parece com você
Pense, lembre
Nunca vou te esquecer

Vou ter sempre você comigo
Nosso amor eu canto e cantarei
Você é tudo que eu amei na vida
Nunca vou te esquecer

Fonte: Letras.mus.br
(Para ouvir outras músicas, clique em Música aí embaixo)

“Tobias e Ana” (1626)

De Rembrandt.
Está no Rijksmuseum, em Amsterdã, na Holanda.

Americanos desconfiam da imprensa na cobertura eleitoral

Do Comunique-se

A cobertura da mídia nas eleições à presidência dos Estados Unidos não é vista com bons olhos pelos americanos. Eles desconfiam do noticiário, embora estejam conscientes de que a imprensa influencia no voto dos eleitores. Pesquisa realizada pela Universidade de Harvard e pelo Grupo Merriam River indica que 62% dos americanos desconfiam do trabalho da imprensa na disputa eleitoral e 82% sabem que ela tem “muita influência” na decisão final.
A desconfiança não mudou muito de um ano para cá, quando uma pesquisa similar mostrou que ela chegava a 64%. E ela vem, em parte, da cobertura “negativa” que os veículos de comunicação fazem - 42% acham que a cobertura negativa influencia seu voto contra um candidato, enquanto 28% acreditam que reportagens positivas têm o efeito contrário.
Segundo o levantamento, a mídia tem dado mais destaque a assuntos “triviais” (89%) e demonstra preconceitos políticos na cobertura eleitoral (77%).
A maioria (77%) vê a cobertura eleitoral como muito “esquerdista”, excessivamente “conservadora” ou “ambas” as coisas.
Quando questionados se os meios de comunicação merecem maior confiança na cobertura eleitoral, os entrevistados responderam que confiam nos canais de TV a cabo (39,5%), nos canais abertos (18,9%) e na imprensa escrita (10,6%).
A pesquisa ouviu 997 pessoas, das quais 11,7% disseram desconfiar ou não utilizar os meios de comunicação como fonte de informação sobre a disputa eleitoral.
O autor do levantamento, Seth Rosenthal, explicou que os americanos acreditam que enfrentam uma crise de liderança e que a eleição é muito importante para o futuro dos Estados Unidos.
“Em um momento em que os americanos exigem líderes melhores, sua desconfiança em relação à cobertura que a mídia faz da campanha presidencial é preocupante”, finalizou.
As informações são da Agência EFE.

A CTBel tem razões que a razão desconhece. Sinceramente.

Um Anônimo faz uma observação que mostra a quantas podem ir as razões da CTBel, aquela que já foi apontada pela vereadora Marino Brito, então candidata a prefeita pelo PSOL, como a pior empresa pública de Belém.
A CTBel tem razões que a razão desconhece.
Ou então a excelência técnica da CTBel só é alcançada, em todas a sua dimensão e extensão, pelos próprios técnicos da CTBel.
Leia abaixo a observação do Anônimo e fique atento quando trafega pelo trecho mencionado:

Todos sabem que o trecho mais perigoso da Avenida Pedro Álvares Cabral é nas imediações da ponte do Barreiro. O local é cenário de assaltos cada vez mais freqüentes a carros particulares e ônibus lotados.
Você sabe disso. Todos os moradores de Belém sabem.
Mas, parece que a CTBel desconhece essa peculiaridade do perímetro em questão.
Porque, se conhecesse, não instalaria exatamente ali um desnecessário semáforo, como instalou há alguns dias.
Estaria a nossa Companhia de Trânsito trabalhando em parceria com os ladrões que agem no referido trecho?

Atropelos à vista na organização do Fórum Social Mundial

De um Anônimo, sobre a postagem No Iesp, há dois meses sem salários:

O Fórum Social Mundial parece que corre sério risco de sofrer atropelos.
Peçamos a Deus que não, mas o evento está aí, na porta, e não se toma conhecimento de maiores preocupações com planejamento e estruturação.
Será que passaremos vexame?
Será que não está sendo sub-dimensionado?
Sinceramente, tomara que não.

STF julga inconstitucional lei sobre videoconferência

Do Consultor Jurídico

O Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional, ontem (30), a lei paulista 11.819/05, que autoriza o interrogatório de réus por videoconferência. Por maioria de votos, a Corte entendeu que a lei afronta a Constituição ao disciplinar matéria de processo penal, de competência federal.
A decisão foi tomada no julgamento de um pedido de Habeas Corpus feito pela Defensoria Pública paulista em favor de Danilo Ricardo Torczynnowski. A defesa do réu pedia a anulação do julgamento que o condenou, a partir do momento do interrogatório, feito por videoconferência, e a sua soltura imediata. Incidentalmente, foi requerido o reconhecimento da inconstitucionalidade da lei de São Paulo.
A relatora do processo, ministra Ellen Gracie, rejeitou os pedidos. Segundo ela, o interrogatório à distância por meio eletrônico já está previsto no ordenamento jurídico pelo Decreto Federal 5.015/04, que ratificou a entrada do Brasil junto aos 146 países que assinaram a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, chamada de Convenção de Palermo. Nesse caso, a lei paulista teria apenas regulamentado a matéria.
A divergência foi aberta pelo ministro Menezes Direito. Ele afirmou que a lei paulista confronta a Constituição Federal no artigo 22, inciso I, além de avançar sobre o Código de Processo Penal, que trata da matéria no artigo 185. “A União tem exclusividade para disciplinar matéria de processo”, disse. O ministro acrescentou ainda que outro acordo internacional assinado pelo Brasil, o Pacto de São José da Costa Rica — regulamentado em 1992 pelo Decreto 678 — garantiu o direito à presença física do réu perante o juiz. Mesmo com esse argumento, Menezes Direito preferiu não entrar no mérito da constitucionalidade dessa forma de interrogatório, mas apenas da norma questionada.
Já os ministros Marco Aurélio e Carlos Britto foram mais a fundo no assunto, e se posicionaram contra a distância entre o réu e o juiz durante o interrogatório. “O acesso à jurisdição é acesso ao juiz natural, que não é virtual”, disse Britto. Para ele, o procedimento fere o direito à ampla defesa do acusado. “Se o transporte do prisioneiro é custoso ao Estado, isso é um problema da segurança pública”, afirmou o ministro, que chegou a rejeitar o argumento da invasão de competência da lei, mas mudou seu voto, acompanhando a maioria.

Mais aqui.

Decisão judicial reintegra Édson Franco no cargo de reitor

Foi disponibilizada há pouco, no site do Tribunal de Justiça do Estado, a parte final do teor da decisão do juiz Mairton Carneiro, da 6ª Vara Cível, que reintegra o professor Édson Franco no cargo de reitor da Universidade da Amazônia (Unama).

Conforme o blog informou no início da madrugada, o reitor, que tem como patrono o advogado e desembargador aposentado Aurélio do Carmo, ingressou com ação ordinária pedindo a declaração de nulidade de ato jurídico cumulado com sua reintegração no cargo de reitor.

É a seguinte, abaixo, a parte final da decisão do juiz:

[...]

Ante o exposto, defiro ao Requerente a tutela antecipada por este pleiteada, nos termos da inicial, determinando a imediata reintegração do Requerente no cargo de Reitor da Universidade da Amazônia, devendo a medida ser cumprida pelo Sr. Oficial de Justiça de Plantão, que deverá dirigir-se à sede da Demandada, para o fiel cumprimento deste mando judicial. Cite-se a requerida, na pessoa de sua representante legal, Presidente do Conselho Diretor da Unespa, Profa. Marlene Coeli Vianna, para contestar, consoante dispõe o art. 297 do CPC, e intime-se as partes acerca da decisão concessiva de antecipação de tutela. PRI. Cumpra-se.”

Cumpra-se e recorra-se.

É isso.

A Braz de Aguiar antes e depois. Duciomar antes e depois.

Um Anônimo prestou primoroso serviço ao blog.
Ao ler a postagem sobre as calçadas da Braz de Aguiar (na foto ao lado), que ainda estão arrebentadas – e sabe-se lá até quando ficarão arrebentadas -, mandou pra cá notícia publicada em O LIBERAL precisamente no dia 11 de maio deste ano.
Diz um trecho da matéria: “[As principais mudanças] são a mudança total do passeio, com a retirada das pedras portuguesas e a construção de calçadas em concreto simples, mais a implantação do projeto Faixa Cidadã, que permitirá o acesso fácil e livre a portadores de necessidades especiais.”
Estávamos, portanto, em período pré-eleitoral. Estávamos em período de expectativas. Estávamos em momento de Duciomar lambendo os beiços, piscando os olhos para suas próprias pretensões de concorrer a um segundo mandato.
E então?
E então que a Braz de Aguiar, àquela altura pintada para o distinto público com as cores fortes da ficção, era uma Braz de Aguiar modelo, exemplar, perfeita, uma Braz de Aguiar florida e reluzente. No papel, era tudo isso e muito mais.
Leia a matéria aí embaixo.
E não esqueça: foi antes das eleições; agora, como você sabe, estamos num período pós-eleição, que se estenderá até 2010 - ou até 2012.

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Braz de Aguiar será repaginada este mês

A avenida Braz de Aguiar ganha recomposição urbanística e novos conceitos de postura na instalação de bancas de revistas, floreiras, lixeiras, cabines telefônicas e, principalmente, calçamento público, já a partir deste mês. O novo modelo vai dotar a avenida de elementos inovadores na cidade. Os principais são a mudança total do passeio, com a retirada das pedras portuguesas e a construção de calçadas em concreto simples, mais a implantação do projeto Faixa Cidadã, que permitirá o acesso fácil e livre a portadores de necessidades especiais.
Serão 12 mil metros quadrados de novo calçamento. A saída das pedras portuguesas vai atender a um velho apelo da população que circula pela avenida, sobretudo mães com carrinhos de bebê e cadeirantes, explica o prefeito Duciomar Costa. A manutenção da calçada em pedra portuguesa é sempre difícil em qualquer lugar das regiões Norte e Nordeste. Tudo porque o material vem do Sul do país, aumentando os custos com os reparos das pedras que soltam e até provocam pequenos acidentes.
A Faixa Cidadã, projeto que nivela o calçamento em uma só altura, promove o acesso fácil a portadores de necessidades especiais. Terá a faixa com ladrilho de guia táctil e outra como guia direcional e de alerta. Serão dois quilômetros de faixa nos dois sentidos da avenida, de acordo com o prefeito Duciomar Costa.
Outra inovação é a retirada da calçada de vários elementos que hoje acabam obstruindo o trânsito livre de pedestres, maior característica de uso da Braz. Desaparecem do cenário da via os totens publicitários e todas as placas, incluindo as de sinalização de trânsito. Tudo porque, segundo o secretário de Urbanismo Sérgio Pimentel, serão instalados oito semáforos com estrutura em chapa de ferro, pilar treliçado com fechamento em chapa metálica, que vai comportar não apenas o sinal de trânsito, mas ainda reservará, próximo à base, espaço publicitário e informações que antes figuravam nas placas indicativas de logradouro transversal e da via, mais a placa de sinalização informando se é permitido ou não o estacionamento na área. 'Vamos retirar vários elementos que poluem a Braz e deixá-la com um novo conceito estético', reforçou o arquiteto da Seurb Edinaldo Mácola Rente, um dos responsáveis pelo projeto. O arquiteto confirmou que todas as rampas para acesso a portadores de necessidades especiais serão desobstruídas e todas as floreiras das esquinas da avenida serão rebaixadas ao nível da calçada. A mureta que hoje atrapalha o transeunte será demolida para dar lugar a um novo conceito, também, de paisagismo.
As placas e painéis publicitários só serão permitidos estritamente na fachada das lojas ou no próprio terreno das mesmas. Nada mais de front ligth intimidando o pedestre no meio da calçada. Para isso, a Secretaria Municipal de Economia (Secon) vai começar uma operação de limpeza da poluição visual na via, para que a Braz de Aguiar se adéqüe ao rigor do Código de Postura do Município de Belém e da Lei de Acessibilidade.

Projeto torna avenida acessível a pedestres
Metal e vidro. Esses serão os novos elementos que vão dar charme e leveza à nova avenida Braz de Aguiar. As bancas de revistas foram redimensionadas e terão tamanho padrão de quatro metros de comprimento por 1,5 metro de largura. O tamanho aumenta para a profundidade diminuir. Isso significa, de acordo com o secretário de Urbanismo, que o pedestre não terá mais que disputar espaço com jornais e revistas no meio do passeio público.
A avenida inteira possui sete bancas de revistas, que passarão a ter estrutura em vidro e metal e ocupar apenas um terço da calçada, como prevê a legislação. Outra novidade é a instalação de 20 novas lixeiras ao longo da avenida. O cesto em fibra de vidro e concreto terá articulação apropriada para a retirada dos detritos pelo carro coletor de lixo.
As cabines telefônicas também sofrem alteração permanente. Todas as dez cabines da via acomodarão os telefones públicos em estruturas compactas de ferro e vidro. 'O projeto da Braz é interessante porque privilegia o pedestre e torna a avenida uma Oscar Freire em plena Amazônia', disse o secretário municipal de Urbanismo.
A rua Oscar Freire é considerada uma das mais luxuosas do mundo, de acordo com a Mistery Shopping International, e é o mais importante símbolo dos Jardins, região de São Paulo que concentra grande parte do comércio de rua de luxo do país. Em ruas vicinais, como Haddock Lobo e Bela Cintra, também estão importantes boutiques de marcas brasileiras e internacionais.

Recurso do caso de Santarém será julgado na segunda-feira

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incluiu na pauta, para ser julgado na sessão de ontem, o Recurso Especial nº 33.174, que pede a rejeição do registro da candidatura da prefeita eleita de Santarém, Maria do Carmo (PT).
Mas não houve julgamento. Por falta de quórum, o plenário, em dado momento da sessão, não tinha número suficiente para apreciar o recurso, que será julgado na sessão da próxima segunda segunda-feira.
O advogado de Maria do Carmo é José Eduardo Alckmin, um dos melhores do País em Direito Eleitoral.

Vassouras devastadoras

Por J.Bosco

“É à nossa vã indiferença que Duciomar deve sua eleição”

Trecho do comentário de Bia sobre o artigo Ao vencedor, os pepinos!, de Francisco Sidou:

[...]
Assim, explica-se uma eleição onde o candidato falava de uma cidade quase fictícia e os moradores dela enxergaram o que não vimos. O que não vimos, porque faz parte do nosso cotidiano, foi o asfalto na porta de quem morou sempre no lamaçal e arregaçava as calças e levava os sapatos na mão para chegar limpo ao trabalho. E, de repente, numa manhã, pode sair e voltar calçado de casa. E esse homem ou mulher, idoso ou jovem, ainda que a saúde pública seja aquela que permitiu que seu vizinho morresse em frente às câmeras da televisão, acreditou que estava parcialmente contemplado nas suas necessidades. E, estava. E uma lição que jamais aprendemos é que a necessidade de cada um parece ser diferente daquilo que nós, os cidadãos do primeiro céu, enxergamos.
Nós, os do andar de cima, como diz o Elio Gaspari, olhamos o péssimo funcionamento do Posto de Saúde ou da escola pública com os olhos alheios: quem sabe, pelos comentários da nossa diarista ou do porteiro do prédio. Outras vezes pelos flashes da TV. Mas nos encurralamos nas nossas falsas proteções - o nosso plano de saúde, a nossa escola, o nosso caro, o nosso condomínio - e achamos que basta a consciência que temos da necessidade de mudança para que ela aconteça, como divina osmose.
Mas, não estamos lá no calor da luta na hora em que ela se dá. Abrimos mão de lutar coletivamente pela escola pública de qualidade - colocamos até às vezes nossos filhos numa escola privada de duvidosa qualidade, mas privada! - pela saúde pública decente, ainda que se vá pras unimeds enfermarias que em nada diferem do SUS - mas é Unimed!!! - porque nos envergonhamos do serviço público, como se ele fosse obra dos governantes e sina dos pobres.
É à nossa vã indiferença que Duciomar deve sua eleição.

Para ler a íntegra docomentário, clique aqui.

Von defende livre acesso de deputados estaduais ao Siafem

O deputado estadual Alexandre Von (PSDB-PA) voltou a criticar o veto da governadora Ana Júlia ao dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias/2009 que garantia senha de acesso, a cada deputado estadual, para consultas no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem), no Sistema de Gestão dos Programas do Estado do Pará (GP Pará), no Sistema de Execução Orçamentária (SEO) e no Sistema Integrado de Materiais e Serviços (SIMAS).
Von discordou das duas justificativas apresentadas pelo governo do Estado para as razões do veto, contidas na Mensagem nº 086/08: a primeira, de que o Tribunal de Contas do Estado, órgão que auxilia a Assembléia Legislativa no Controle Externo das contas do Governo do Estado do Pará, possui acesso aos Sistemas Coorporativos do Estado. A segunda razão seria de ordem operacional, pela complexidade de disponibilizar senhas a 41 deputados estaduais.
Quanto à primeira justificativa, Von entende que as atividades do TCE não eliminam a prerrogativa do Legislativo no controle, monitoramento e fiscalização na aplicação de recursos públicos, lembrando que é o parlamentar estadual que sabe e acompanha o que acontece nas diferentes regiões do Estado.
Quanto às dificuldades operacionais, o deputado lembra que todos os 81 senadores e 513 deputados federais possuem senha de acesso ao Siafi, sistema similar ao Siafem, em âmbito federal.
O parlamentar santareno propôs, inclusive, que sejam disponibilizadas apenas 13 senhas de acesso aos Sistemas Coorporativos do Estado do Pará para a Alepa: uma para a Mesa Executiva, uma para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e uma para cada um dos 11 partidos políticos com representação na Assembléia Legislativa.
Von conclamou os deputados estaduais a derrubarem o veto da governadora do Estado ao dispositivo supramencionado da LDO/2009, garantindo o acesso a todos os sistemas de controle de contas para que a Assembléia exerça, de fato, uma de suas principais funções: a de fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos no Estado do Pará.

Fonte: Assessoria Parlamentar

Sustentabilidade na pecuária da Amazônia é tem de debate

Cerca de 180 especialistas debatem desde ontem, em Belém, o meio ambiente e a pecuária na Amazônia, dentro do Amazonpec – Encontro Internacional de Pecuária da Amazônia, com temas referentes às cadeias produtivas do setor. Os organizadores esperam que os debates possam subsidiar o desenvolvimento do agronegócio na região. O encontro, que se realiza no Hangar - Centro de Convenções, terá feira de exposições, seminários técnicos e mostras tecnológicas. O evento apresentará como destaque uma minifábrica de laticínios e contará com um espaço de relacionamento, aberto para a troca de experiências entre empresários, produtores e especialistas.
Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, o Amazonpec é um instrumento de uma ação maior, que mudará a forma produtiva da Amazônia: o projeto Preservar. Esse projeto mostra que o Pará possui uma quantidade de área alterada suficiente para a produção de agropecuária, capaz de satisfazer os mercados internos e externos. “A proposta do Preservar é de unir tecnologia e sustentabilidade ambiental para melhorar e diversificar a produção agropecuária da região”, explica Xavier.
O Pará tem 40 milhões de hectares de área alterada. Desse total, 27 milhões são ocupados pela pecuária. Com a implantação do Preservar, essa área ocupada pela pecuária seria repartida com a agricultura. “Tiraríamos 11 milhões de hectares da pecuária para investir em atividades agrícolas, frutas, grãos, o que desafogaria algumas carências que temos por conta desse desequilíbrio produtivo”, ressalta o presidente da Faepa.
Com os 16 milhões restantes, a pecuária seria intensificada com a injeção de tecnologia para otimizar a produção. Hoje, a média de animais por hectare, é de um para um. Com o preservar, essa média saltaria para três animais por hectare.

Leia mais no Pará Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto

Vale decide reduzir atividades no Brasil e em quatro países

Da Folha Online

A mineradora Vale do Rio Doce informou nesta sexta-feira que irá reduzir sua produção de minério de ferro e outros minérios e subprodutos devido à desaceleração da economia global. A medida afetará atividades da empresa localizadas nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Amapá, além de plantas industriais e minas no exterior.
A atividade que mais sofre é a de minério de ferro. "A indústria siderúrgica em diversas regiões do mundo vem anunciando significativos cortes de produção, estimados em aproximadamente 20% da produção global em 2007, e com implementação imediata. Tendo em vista que a única utilização do minério de ferro é na fabricação do aço, sua demanda sofreu direta e imediatamente o efeito da retração da produção siderúrgica", disse a Vale em comunicado.
Com isso, a empresa planeja reduzir a produção de minério de ferro em 30 milhões de toneladas métricas anuais, o que a faria voltar ao nível de produção que tinha no início do mês de setembro - quando explodiu a crise financeira causada pelos créditos imobiliários de alto risco (subprime).
"Para isso, paralisaremos a partir do dia 1 de novembro de 2008 as atividades de algumas minas, produtoras de minérios de menor qualidade, localizadas nos Sistema Sul e Sudeste, no estado de Minas Gerais. Estas unidades apresentam maior custo e produzem minérios de qualidade inferior relativamente aos demais produzidos pela Vale", informou a empresa. Devido à desativação, os funcionários dessas minas entrarão em férias coletivas. Além disso, duas plantas de produção de pelotas, representando cerca de 20% da capacidade de produção da Vale, farão parada para manutenção a partir do mês de novembro.
Por tabela, outras atividades também sofrerão cortes. A produção de minério de manganês e ferro ligas no Brasil estarão paralisadas entre dezembro deste ano e janeiro de 2009. A produtora de alumínio Valesul, que fica no Rio de Janeiro, terá sua atividade limitada a 40% de sua capacidade nominal, de 95.000 toneladas métricas anuais. Por fim, a produção de caulim pela subsidiária Cadam, que fica no Amapá, será reduzida em 30% da capacidade total.
No exterior, sofrerão reduções de produção atividades localizadas na França, Noruega, China e Indonésia. "Na França, a planta de ferro ligas de Dunquerque permanecerá desativada até abril de 2009, enquanto que na Noruega, na planta de Mo I Rana, a parada para a reforma de um forno se estenderá até junho de 2009", informa a empresa. "Na Indonésia, estamos deixando de utilizar energia de geração termoelétrica e de custo mais elevado, o que levará a corte na produção de níquel da ordem de 20%, representando 17.000 toneladas métricas. Adicionalmente, a refinaria de níquel em Dalian, na China, se manterá operando a 35% de sua capacidade nominal de 60.000 toneladas métricas anuais."
Durante a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a Vale rejeitou reduções de produção nas plantas no Brasil e outros países. As únicas menções que fizeram a respeito do assunto foram sobre as atividades na Indonésia e na China, que foram reiteradas no comunicado de hoje.
Apesar dos cortes, a Vale garantiu hoje que o plano de investimentos anunciado em meados de outubro será mantido "dada sua confiança nos fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais, (...) o que certamente contribuirá para a geração de milhares de empregos no futuro."

Édson Franco pede reintegração no cargo de reitor


E a queda-de-braço entre o professor Édson Franco e os demais sócios da Universidade da Amazônia (Unama) - aí em cima - não terminou no Irajá, não.
As divergências que resultaram na renúncia de Édson Franco ao cargo de reitor da instituição terminou mesmo no Poder Judiciário.
Uma ação – novíssima, quentinha, ainda fumaçando, recentemente saída do forno – chegou ao Fórum Cível de Belém.
A ação tramita na 6ª Vara Cível da Capital, que tem como titular o juiz Mairton Carneiro. Foi protocolada sob o nº 2008.1.103396-5 e distribuída no último dia 29 deste mês, portanto, na quarta-feira passada.
O autor da demanda proposta contra a União de Ensino Superior do Pará é o professor Édson Franco. Na ação, ele pede a declaração de nulidade de ato jurídico cumulada com a reintegração no cargo de reitor. É isso mesmo: o professor pede para ser reintegrado no cargo ao qual renunciou.
O valor da ação é de R$ 1 mil.
O advogado de Édson Franco é o ex-governador e desembargador aposentado Aurélio do Carmo. O processo, até agora, está concluso para o juiz proferir o primeiro despacho.

Dossiê menciona e acusa cinco oficiais da PM de homicídio

Um dossiê com a assinatura de mais de 20 integrantes da Polícia Militar do Estado circula em várias instâncias.
E várias dessas instâncias, vale ressaltar, têm poderes – plenos poderes - para tomar providências legais.
Nos documentos que acompanham o dossiê, cinco oficiais da PM são acusados de participação – ou por ação ou por omissão – na morte do soldado PM Cruz. Integrante da Rotam, uma tropa de elite da PM, ele morreu na madrugada de 16 de outubro passado, num rio em Inhangapi, no município de Castanhal, quando participava de um curso de sobrevivência na selva e não suportou os rigores de um exercício em que tinha de atravessar o rio num cabo submerso.
Em outras palavras, se é que ainda não ficou bem claro: os cinco oficiais, nominalmente mencionados no documento em poder de instâncias investigatórias, são acusados de homicídio, de assassinato. São eles: o capitão Vicente, tenente Vulcão, capitão Firmino, o coronel Cunha (diretor de Ensino e Instrução da Polícia Militar) e o comandante da Rotam, tenente-coronel Noura.

Caldo mortal
No dossiê, os signatários relatam de forma detalhada, minuciosa e circunstanciada como ocorreu a morte do soldado Cruz. E os relatos demonstram que houve homicídio configurado, porque o militar teria sido vítima de um caldo, com é chamado o mergulho forçado - por brincadeira ou como punição – a que é submetido quem está nadando. O caldo, portanto, é um afogamento. Sem tirar nem pôr, é exatamente isso.
O dossiê relata que, no dia da morte do soldado Cruz, todos os militares que participavam do treinamento encontravam-se cansados, estafados, extenuados, até porque haviam passado praticamente toda a madrugada acordados.
Quando pensavam que poderiam dormir para refazer-se dos rigores do treinamento, foram avisados de que precisavam submeter-se ao tal exercício do cabo submerso. Foi nessa ocasião que o soldado Cruz não suportou.
Não suportou nem os rigores do exercício, nem a brutalidade do caldo a que foi submetido.
Na apuração da morte do soldado que integrava a Rotam, os oficiais mencionados no dossiê vão sustentar, é claro, que o soldado Cruz morreu provavelmente vítima de um ataque cardíaco.
Resta saber qual a razão que levou um militar de tropa de elite da Polícia Militar a sofrer um ataque cardíaco justamente durante treinamento em que foi submetido a um afogamento durante exercício dos mais rigorosos.

Ao vencedor, os pepinos!


Parodiando o inefável Quincas Borba, do velho Machado de Assis, diria que o vencedor das eleições para prefeito de Belém vai ter que cultivar muitos pepinos em sua "horta" municipal. Vitória "adubada" por forte esquema montado por profissionais do ramo.
A cidade amarelou literalmente. Novos tempos em que os antes aguerridos militantes vermelhos foram substituídos por pacatos e humildes amarelinhos porta-bandeiras. Nos bastidores, fala-se em 200 milhões de motivos para uma fértil colheita de votos. Mas, o certo é que o "homem" está eleito para governar a cidade por mais um mandato de quatro anos.
Muitas foram as promessas de campanha, algumas mirabolantes, outras até exeqüíveis. O cidadão-eleitor-contribuinte, depois de votar, fica impotente para cobrar a realização das promessas de campanha. Deveria ser criado um Conselho Municipal da Cidadania, com a participação de belenenses de diferentes camadas sociais e profissionais, que mediante remuneração simbólica teriam a missão de assessorar o prefeito, com base nas prioridades da população, identificadas através de pesquisas de opinião, em cada bairro.
Alguém vai logo contestar: e os vereadores, para que servem ? Ora, caríssimos, em sua esmagadora maioria, eles "se servem", ao invés de servir à comunidade que os elegeu.
As carências da cidade são tantas que não podem esperar mais quatro anos. O prefeito reeleito tem a responsabilidade de não decepcionar a população que o elegeu. Dentre os males da cidade que requerem soluções urgentes e inadiáveis estão, por exemplo, a ampliação das unidades de saúde, o trânsito caótico/neurótico, a poluição visual e sonora (Belém é hoje a capital do barulho), o saneamento básico das baixadas, as calçadas irregulares, a solução do problema do lixo (que está contaminando os mananciais que abastecem a cidade), além dos ratos (roedores) que proliferam e se multiplicam não só nos bairros, mas também nas avenidas chiques. Belém tem hoje uma proporção alarmante de cinco ratos por habitante, um caso quase de calamidade pública.
A questão ainda mal resolvida dos ambulantes é mais um problema sério para Duciomar resolver. O transporte alternativo é outra "pedreira". A construção desordenada de novos prédios e torres de cimento, concreto, vidro e aço, que estão "matando" as pontes da cidade com a natureza exuberante que a rodeia, está a exigir providências do agente do Poder Público, que parece inerte diante da deterioração da qualidade de vida da população de Belém.
Vamos aguardar que o prefeito consiga afinal concluir suas famosas "obras estruturantes" (sic) nos quatro anos de novo mandato e que não fique apenas nas "obras monumentais", como o Portal da Amazônia e o "Pórtico de Belém". Afinal, a cidade vai sediar, em janeiro de 2009, um mega-evento como o Fórum Mundial, com a previsão de cerca de 200 mil visitantes, e "sonha" com a possibilidade de ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
Todos torcemos por isso. Mas não basta só torcer. É hora de esquecer as diferenças, pessoais ou partidárias, e começar a agir. A "neutralidade majestática" da governadora, no pleito, pode agora se transformar em parceria com o prefeito, pois sim? O importante, para o senhor Duciomar, é nunca esquecer que ele foi eleito pelo povo para administrar a cidade, não para ser "administrado" pelos interesses, por maiores que sejam, dos empreiteiros das torres ou dos donos de ônibus, pois não ?

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FRANCISCO SIDOU é jornalista

Ônibus desgovernado bate e deixa 15 feridos

No AMAZÔNIA:

Quinze pessoas ficaram feridas, duas delas com suspeitas de lesões na coluna, após a colisão de um coletivo contra a marquise de um hotel, em São Brás. O fato ocorreu pouco depois das 19h e causou pânico dentro e fora do estabelecimento. Quatro ambulâncias foram acionadas para socorrer os passageiros. As vítimas foram levadas para o Pronto-Socorro da 14 de Março, o Hospital Metropolitano e para uma clínica particular, no Reduto, em Belém.
O ônibus da empresa Arsenal, placas JVC-3912, que fazia a linha Cipriano Santos-Presidente Vargas, seguia pelo início da avenida Governador José Malcher. De acordo o motorista do coletivo, Marcos Costa, de 49 anos, ele foi violentamente cortado por Palio prata e prejudicado por um reflexo, o que acabou provocando uma puxada da direção, levando o ônibus para próximo da calçada.
A colisão ocorreu quando o ônibus atingiu a marquise de concreto do hotel Sagres. Marcos Costa disse que estrutura de concreto fica na mesma altura dos ônibus e praticamente colada à rua. Antônio Carlos Silva, de 39 anos, que também é motorista, passava pelo local e presenciou o acidente. Ele disse que um Palio prata cortou de um lado a outro da avenida, na frente do coletivo, o que, para ele, teria sido a causa da colisão. Com a batida a quina no ônibus atingiu a marquise. O veículo estava lotado e os passageiros foram jogados contra o chão do ônibus e contra os bancos. Várias pessoas sofreram lesões e escoriações e pelo menos duas mulheres foram socorridas em estado grave.
O cabo Rinaldo, do Resgate do Corpo de Bombeiros, disse que somente as ambulâncias dos Bombeiros socorreram 11 pessoas, entre elas duas mulheres com suspeitas de lesões na coluna. Uma das vítimas seguiu para um hospital particular e a outra foi levada, desacordada, para o Metropolitano, em Ananindeua. Ainda segundo o cabo, as ambulâncias do Samu, também participaram da operação e socorreram outras vítimas. O estudante Rogério Souza, de 27 anos, estava no coletivo e bateu com a boca contra a estrutura de ferro do banco. Ele contou que o motorista tentou desviar de outro veículo e acabou batendo na marquise. Para o estudante, a marquise do prédio do hotel pode ter ajudado com a colisão, pois está projetada quase sobre a rua.
A vitima que deu entrada no Metropolitano foi identificada como Almerinda Cardoso da Silva, de 32 anos. Segundo informações da delegacia de controle de Crimes Violentos, o relator do fato disse que a vítima já sofria de problemas na coluna e com o acidente, a situação se agravou. Almerinda chegou inconsciente ao hospital, com suspeita de lesão na coluna e ainda era avaliada, no final da noite de ontem. A reportagem tentou falar com a direção hotel sobre a marquise, mas não teve êxito. Pessoas que trabalham no local, mas pediram para não serem identificadas, contaram que o hotel foi fundado em 1976 e que a marquise já estava no projeto. Nesses mais de 30 anos, disse o funcionário, houve mudanças no sentido da avenida e na largura de pistas e calçada.

Regina e Licurgo são candidatos a reitor e vice na UFPA

No AMAZÔNIA:

Alunos, professores e técnicos da Universidade Federal do Pará (UFPA) participam, no dia 3 de dezembro, da consulta para a escolha do novo reitor da instituição. Por decisão do Conselho Universitário (Consun), o voto será paritário e o resultado será enviado ao Ministério da Educação (MEC), sob a forma de lista tríplice, composta pelos nomes dos três candidatos mais votados, em ordem decrescente, segundo a Resolução Número 653/Consun, de 3.10.2008. Estão aptos a votar no pleito, docentes efetivos, técnicos administrativos efetivos, alunos maiores de 16 anos e regularmente matriculados, além dos servidores legalmente afastados da instituição.
De acordo com a Comissão Eleitoral, as inscrições de chapas interessadas em concorrer à escolha dos cargos de reitor e vice-reitor da Instituição, período 2009-2013, podem ser feitas até o próximo dia 3 de novembro. Entre as chapas que já apresentaram oficialmente está a 'A UFPA mudou. Agora é avançar', composta pela atual vice-reitora Regina Feio e do pró-reitor de Ensino e Graduação, Licurgo Brito, que concorrem, respectivamente, aos cargos de reitor e vice-reitor. Eles estiveram na redação do Amazônia na manhã de ontem para mostrar o programa da plataforma.
Entre as propostas apresentadas pela chapa para o âmbito da graduação está o desenvolvimento da pesquisa e extensão. 'Isso significa elevar a qualidade de ensino na graduação, já que a pesquisa e a extensão são elementos importantes para a formação dos alunos', afirma a candidata a reitora.
No quesito infra-estrutura, segundo os candidatos, um dos principais eixos da chapa, está a melhoria das condições físicas dos campi do interior do Estado.
O candidato a vice-reitor, Licurgo Brito faz questão de ressaltar que o programa da chapa não está concluído. 'Não temos um programa fechado, porque queremos que cada unidade manifeste suas demandas para que assim possamos incorporá-las', diz.
Maiores informações sobre a chapa A UFPA mudou. Agora é avançar' podem ser obtidas através do site www.reginareitora.net.

Olhões geram polêmica

No AMAZÔNIA:

Os moradores do conjunto Roraima-Amapá, no bairro do Curuçambá, reclamam que após a colocação dos medidores domicialiares de energia, os populares olhões, as contas de energia elétrica aumentaram substancialmente. A maioria antes pagava apenas a taxa mínima, agora com os medidores registraram um aumento de até 80% em suas contas de luz.
'Sou assalariado não tenho como pagar uma conta de energia elétrica no valor de R$ 100', protestou o vigilante Benedito Silva, 45. Os vizinhos que também não estão nada satisfeitos com as novas tarifas se queixam. 'Eu não entendo como eles fazem para calcular nossa conta de luz. Em nossa rua, a iluminação quase não existe. Na minha casa, só tenho o básico, e passei a pagar R$ 80 todo mês. Isso é um absurdo', disparou a dona-de-casa Amélia Souza.
O Roraima-Amapa existe oficialmente há pouco mais de dois anos, fruto de ocupação das famílias menos favorecidas, o conjunto ainda apresenta apresenta vias irregulares e asfalto precário. 'Nosso sofrimento nunca acaba. É sempre isso, luta em cima de luta. Nosso conjunto sofre com a violência crescente, sofre com o transporte urbano e agora vem a (Rede) Celpa para piorar ainda mais a nossa situação', disparou Dilma Lúcia.
Segundo alguns moradores, a ouvidoria da Rede Celpa já foi procurada, mas nada foi resolvido. 'Eles (Rede Celpa) disseram que viriam aqui para verificar o que está ocorrendo. Mas mandaram também a gente pagar a conta do mês', finalizou Bendito Silva.
Em nota, a Celpa esclarece que não há cobrança indevida na conta de energia elétrica. Com a instalação de medidores de consumo, a empresa deixou de cobrar a taxa mínima usada para clientes sem equipamento de medição e passou a cobrar pelo consumo real. A concessionária se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas relativas à medição. O cliente pode ligar para 0800 91 01 96.

Usuários fazem queixas da biblioteca pública

No AMAZÔNIA:

Um problema na central de refrigeração da biblioteca pública Arthur Vianna irritou usuários daquele acervo público. Segundo eles, há 15 dias o sistema apresentou defeito, o que fez com que o calor aumentasse no local. 'Não tem como se concentrar na leitura em uma biblioteca tão quente', reclamou o estudante Ibson Prata de Souza, de 20 anos, que freqüenta diariamente o espaço.
Ainda segundo ele, quem visita a biblioteca pela parte da tarde se queixa do forte calor do horário. 'Tenho amigos que deixaram de visitar o acervo, pois só tinham tempo pela parte da tarde, que é o horário mais quente. Sem refrigeração não tem condições de estudar no local', afirmou o estudante. Outra queixa de quem freqüenta o espaço público é com relação ao empréstimo de livros. 'O sistema de consulta do acervo está quebrado e não estamos podendo emprestar livros enquanto o problema no sistema não for resolvido', afirmou a estudante Lídia Vilhena Maia, de 18 anos. Segundo ela, a falta do serviço prejudica os usuários que costumavam levar as obras para casa. 'Isso atrapalha a vida de quem necessita fazer a leitura de todo o livro, pois não tem como voltar todos os dias no Centur para ler um capítulo da obra. Somos obrigados a fazer cópia, já que os livros não podem sair do acervo', reclamou a estudante Lídia Vilhena Maia, de 18 anos. De acordo com Filomena Buerano, da gerência da biblioteca, o problema na refrigeração ocorreu no sistema central do prédio. 'Esse é um prédio que possui mais de 20 anos, portanto, é normal que ocorram problemas com o sistema de refrigeração. Na verdade a refrigeração central do prédio apenas ficou fraca, mas não chegou a parar por completo. Logo que recebemos as queixas dos usuários providenciamos aparelhos de ar condicionado, que foram colocados em todos os espaços da biblioteca', explicou a gerente. Quanto ao serviço de empréstimos, Filomena afirmou que o atendimento ficou parado por 15 dias para que fosse feita a troca do sistema. 'Trocamos por uma versão mais atual e para isso era preciso informatizar o novo sistema. O mais importante é que já está tudo resolvido', afirmou.

Ribeiro apóia Carlos Rebelo

No AMAZÔNIA:

O presidente do Remo, Raimundo Ribeiro, declarou ontem, durante uma reunião com os jogadores do clube, que poderia até renunciar ao cargo em favor da efetivação do empresário Carlos Rebelo. 'O Rebelo é o único que possui condições de assumir o cargo e solucionar os problemas', afirmou o dirigente, que prometeu correr atrás de dinheiro para pagar os salários atrasados de atletas e funcionários. 'Como é um empresário bem sucedido, o Rebelo possui onde conseguir recursos.'
Na reunião de ontem, apenas o goleiro Adriano e o zagueiro Diego Barros estavam ausentes. Na oportunidade, Ribeiro oficializou a liberação dos atletas, que só voltam ao trabalho no dia 24 de novembro. A nova promessa de pagamento do cartola, como já poderia se esperar, não agradou a ninguém na Toca do Leão. 'Já sabia que a cantiga seria a mesma de sempre', disparou um dos jogadores, que pediu para não ser identificado.
Há quatro meses, os jogadores não recebem salários integrais. A última vez que colocaram dinheiro no bolso foi na antevéspera do Círio, quando receberam um 'vale' cobrindo 30% de seus respectivos salários. A situação dos empregados do clube é ainda pior. Alguns já acumulam até seis meses sem receber. 'Não há outra forma de resolver a situação', resignou-se um dos funcionários. 'Precisamos esperar o dinheiro chegar.'
Ribeiro prometeu pagar ao menos uma das folhas em atraso na próxima semana. Mas, isso, conforme adiantou, dependerá da entrada de recursos no clube. 'Temos projetos para captar recursos', disse Ribeiro. 'Os investidores da Plurisports estão voltando por esses dias com o projeto deles. Vamos levar o projeto ao conhecimento do Conselho Deliberativo', comentou Ribeiro, que não conseguiu convencer jogadores e funcionários com o argumento. 'Isso é uma coisa que vai demorar muito', detonou, em off, um jogador. 'Não dá para esperar que o problema do atraso do pagamento seja resolvido dessa forma.'
Mais uma vez, Ribeiro culpou ontem o ex-técnico Artur Oliveira e os jogadores pela situação lastimável do clube. 'Artur jogava baralho a madrugada inteira', acusou. 'Os jogadores não se empenharam como deveriam', completou o dirigente, que também já desistiu de acertar amistosos para o Remo no interior do Estado. 'Isso não resolverá em nada os nossos problemas', concluiu. 'Temos de ver uma forma de buscar recursos.'
Conselheiro tem até o dia 26 para efetivar sua candidatura à presidência do Leão
O empresário Carlos Rebelo tem até o dia 26 de novembro para registrar sua chapa, caso queira mesmo disputar a presidência do Remo. O edital foi publicado ontem pelo presidente do Conselho Deliberativo (Condel), Pedro Lima. O aviso ratificou a data de 1º de dezembro para a escolha do sucessor do presidente Raimundo Ribeiro Filho, que deixará o cargo no início de janeiro. De acordo com o estatuto do clube, é permitida a inscrição de chapas até três dias antes da eleição. Antes da escolha do novo presidente, os candidatos serão sabatinados, no dia 26 de novembro, pelos conselheiros remistas.
'Neste encontro, os candidatos terão a oportunidade de apresentar seus respectivos planos de trabalho', explicou Lima. Até agora estão confirmadas quatro chapas, encabeçadas por Pedro Minowa, Benedito Sá, Amaro Klautau e Orlando Frade. Mas a candidatura de Rebelo poderá surgir a qualquer momento. O Condel deverá se reunir, provavelmente no dia 3 de novembro, quando avaliará o pedido do eventual candidato que exige a redução, em 2010, do número de conselheiros eleitos e a indicação de 12 beneméritos.
Rebelo promete injetar quase R$ 1 milhão para tirar o Remo do lamaçal financeiro em que se encontra. O dinheiro, conforme revelou, viria de patrocínios de empresas do próprio benemérito e de amigos seus que também torcem pelo clube. Há a possibilidade de até não ocorrer eleição no dia 1º, com os candidatos saindo da disputa para a aclamação de Rebelo. No entanto, pelo menos até ontem, os quatro candidatos já inscritos mantinham-se na disputa.Já o presidente Ribeiro assegurou, no Baenão, que não criaria empecilhos para a efetivação antecipada de Rebelo no cargo de presidente. 'Se ele cravasse que assumiria o Remo, deixaria imediatamente o cargo', avisou. O presidente chegou a ser aconselhado a renunciar ao comando do clube, mas ele nunca concordou com a idéia. 'Não sou homem de renunciar', dizia na época. 'Vou até o fim de meu mandato'. Ribeiro, no entanto, desfaz sua postura, se Rebelo anunciar que quer assumir o Remo.

Aleílson com a moral renovada

No AMAZÔNIA:

Artilheiro do Águia na Série C com nove gols, o atacante Aleílson não balançava as redes adversárias desde o dia 14 de setembro, quando o Azulão bateu o Paysandu por 3 a 2 em Marabá. Mesmo assim, ele nunca perdeu o posto de titular e, de fato, criava muitas jogadas. Em contrapartida, foi o recordista de gols perdidos nesse octogonal. Mesmo que elogiasse bastante o jogador, parecia uma questão de tempo até que João Galvão optasse por Peri ou Beto, que vinham sendo mais objetivos.
No entanto, o golaço marcado no empate em 1 a 1 contra o Campinense na quarta-feira deu a ele a sobrevida que precisava para ter mais tranqüilidade para as próximas rodadas. 'Não marquei nenhum gol no primeiro turno, mas sabia que começaria esta nova etapa com o pé direito', comentou Aleílson. 'Espero que continue assim, pois será importante para mim e para a equipe. Infelizmente o gol não veio junto com a vitória.'O que o atacante não pode reclamar é do apoio constante que recebeu sempre do elenco e da comissão técnica. Não foram raras as vezes que Galvão afirmou que, mesmo sem gols, o jogador era de uma importância imprescindível ao time por criar jogadas e abrir espaços para quem vinha de trás. 'Atacante vive de gols e, há muito tempo, eu não marcava', disse. 'Felizmente, meus amigos sempre me incentivavam, mesmo com o jejum e a situação incômoda. Esse apoio sempre me deu uma confiança a mais. Agora eu tenho que aproveitar esse sentimento que meus companheiros têm em mim', completou.

Três anos depois, novo escândalo nos Correios

Em O GLOBO:

Três anos depois do escândalo do mensalão, a Polícia Federal prendeu ontem 16 empresários e servidores públicos, entre eles o diretor comercial dos Correios, Samir de Castro Hatem, acusados de fraudar licitações na área de informática e milionários contratos de agências franqueadas. Segundo a PF, o esquema investigado é suspeito do desvio de R$ 21 milhões.
A operação da PF foi batizada de Déjà vu, "já visto" em francês. Isso porque as fraudes em licitações eram semelhantes as que foram investigadas em 2005 envolvendo o ex-chefe de Contratação dos Correios Maurício Marinho, que acabou detonando o escândalo do mensalão.
No início das investigações, pareceu inacreditável para a polícia que, depois do trauma político do mensalão e, mais recentemente, da chamada Operação Selo, surgissem indícios de novas fraudes nos Correios. O diretor Samir Hatem é ex-presidente do INSS e foi indicado para a Diretoria Comercial dos Correios, uma das mais importantes, pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os presos estão ainda o superintendente-executivo da Diretoria Comercial, Roberto Santana, e um diretor da regional da estatal em São Paulo.

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BC aperta bancos para liberar R$ 28 bi no crédito

Em O GLOBO:

O Banco Central (BC) endureceu ontem com as grandes instituições financeiras, a fim de obrigá-las a socorrer os bancos menores, que estão asfixiados pela falta de crédito. A autoridade monetária decidiu cortar a remuneração de parte do recolhimento compulsório dos depósitos a prazo, para tentar forçar a compra de carteiras de crédito, títulos e outros ativos das instituições menores pelas maiores. A medida pode liberar cerca de R$ 28 bilhões.
A partir de 14 de novembro, de cada R$ 100 que têm de ser recolhidos, R$ 70 devem ser feitos em espécie, sem rendimento. Só R$ 30 poderão ser trocados junto ao BC por títulos públicos, que rendem Taxa Selic. Portanto, a maior parte dos recursos ficará parada - antes, rendia, sem esforços. Sem limitação, os bancos estavam preferindo garantir a renda com a Selic do que assumir risco em financiamento.
Como uma medida anterior permite que o banco que comprar carteiras possa liberar do compulsório o valor equivalente, a autoridade monetária acredita que as negociações serão a melhor alternativa, e, portanto, devem ser estimuladas.

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Divergências em pesquisas dificultam projeções

Em O GLOBO:

Há pesquisas de opinião que apontam Barack Obama com 14 pontos de vantagem sobre John McCain. Outras dizem que a diferença está entre seis e nove pontos. Mas pelo menos uma diz que a margem é de apenas dois pontos. Qual delas está certa?
Tudo indica que será preciso aguardar a apuração dos votos, no fim da noite da próxima terça-feira. O único dado que as pesquisas têm em comum é o fato de que Obama está liderando. Mas são tantas as discrepâncias que os americanos já não acreditam mais nas pesquisas. Talvez o mais sensato seja levar em conta a média de 12 pesquisas nacionais distintas, tabuladas diariamente pelo Real Clear Politics, um site não partidário. Ontem, ele mostrava Obama com 49,8% e McCain com 43,7%.
- Hoje, em muitos casos, a pesquisa de opinião é mais arte do que ciência. Pois cada empresa do ramo adota um critério distinto - disse Neil Newhouse, pesquisador que realiza levantamentos para a NBC News e o "Wall Street Journal".

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O tempo

Em Belém, sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde. À noite, o tempo fica aberto.
A temperatura máxima será de 33ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 51% a 82%
Nesta sexta-feira, o tempo segue instável em toda a Região Norte. Muita nebulosidade e chuva a qualquer hora no Amazonas, em Rondônia e no Acre. A sensação é de tempo abafado e ocorrem pancadas de chuva no decorrer do dia em quase todas as áreas. Uma grande massa de ar seco se expande e mantém o tempo quente e seco no leste do Pará e em Tocantins.
As previsões são da Climatempo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Vanessa Da Mata - Alegria

Vanessa da Mata - Alegria




Composição: Assis Valente e Durval Maia

Alegria
Pra cantar a batucada
As morenas vão sambar
Quem samba tem alegria!
Minha gente
Era tristre e amargurada
Inventou a batucada
Pra deixar de padecer
Salve o prazer
Da tristeza não quero saber
A tristeza me faz padecer
Vou deixar a cruel nostalgia
Vou fazer batucada de noite e de dia, vou sambar
Esperando a felicidade
Para ver se eu vou melhorar
Vou cantando , fingindo alegria
Para a humanidade não me ver chorar

Fonte: Letras.mus.br

Um olhar pela lente


A Praça Batista Campos, o verde, Belém, a baía.
Foto do blog.

Uma chance à Vovó Metralha

De um Anônimo, sobre a postagem “Vovó do crime” revela que já foi presa 100 vezes:

Uia!
Vamos dar uma chance à Vovó Metralha.
Passará a ser palestrante no tal "Espaço Recomeço", onde os "de menor" fazem a faculdade do crime, com as tais medidas socioeducativas que nada educam nem socializam.
Vai trocar experiências com os hóspedes, quem sabe, dar um up-date na carreira deles.

Até quando?

As calçadas da Braz de Aguiar, sobretudo as do trecho que vai da Rui Barbosa à Generalíssimo, continuam todas arrebentadas.
Foram arrebentadas antes das eleições.
Esperava-se que ficassem nos trinques até 5 de outubro.
Não ficaram.
Esperava-se que ficassem um brinco até o dia 26 de outubro.
Não ficaram.
Teremos de esperar até 2012?
Ou 2010?

Boxeur em dose dupla

Amiga leitora aqui do blog veio contar que descobriu o marido com outra.
- E aí? – o poster perguntou.
- Eu dei umas tapas nela.
- E ele, o teu marido, como reagiu?
- Eu dei nele também. Dei nele antes de dar nela.
E nada mais disse porque não lhe foi perguntado.
Cai o pano.
Cai o pono rapidamente.
Rapidissimamente.

Uma tempestade chamada Raimundo Ribeiro

De um Anônimo, deixou sobre a postagem Após sair da Copa, diretoria dá férias ao elenco profissional:

Srs. jogadores, técnicos e funcionários, não percam seu tempo.
Ficar esperando o quê?
Até para o ano de 2009.
O Clube do Remo está à deriva, no meio de uma tempestade chamada Raimundo Ribeiro.
Ele está presidente, mas não é presidente.
Presidente preside, decide, toma iniciativas e providências, resolve problemas.
RR não; apenas está "orgulhosamente" ficando até o último dia do seu mandato-tragédia.
Enquanto isso, a instituição Clube do Remo se esvai pelo ralo da vergonha e do vexame. E o Condel-bibelô olha.
Cabra macho esse, não?!
Rezemos para que o ano termine logo.

Os números confirmam a eficácia do uso da máquina

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) fez um balanço sobre os prefeitos que se reelegeram nas eleições municipais deste ano.
Chegou à conclusão de que 66% dos candidatos - atente para o "fenômeno eleitoral" mencionado na entrevista com o ex-candidato José Priante - à reeleição conseguiram sucesso no primeiro turno. Das 20 capitais em que o prefeito tentou um novo mandato, em apenas uma ele não obteve um novo mandato. A exceção mencionada foi Manaus (AM), onde o atual prefeito, Serafim Corrêa (PSB), foi derrotado pelo petebista Amazonino Mendes.
Nos últimos dois pleitos municipais, segundo o levantamento feito pela CNM, o percentual de candidatos reeleitos ficou em 58%. O Estado que teve o maior número de reeleitos foi o Ceará, enquanto o Mato Grosso teve o menor número de reconduções. O partido que mais reelegeu foi o PMDB, seguido por PSDB, PP e PT.
Para a próxima legislatura 40,77% dos prefeitos estarão à frente de suas cidades pela 2º vez, indicando que suas primeiras administrações foram aceitas pelas suas comunidades.

2010 é agora. Agora e já.

O Diário do Pará pode servir como precisa e certeira referência dos humores de Jader Barbalho, depois que as urnas apontaram a vitória de Duciomar Costa, a conseqüente derrota do peemedebista Priante e a alegada, implausível e não crível “neutralidade” da governadora Ana Júlia Carepa no segundo turno.
Em sua edição de ontem, o Diário, em sua coluna nobre, o “Repórter Diário” mostra a quantas anda o termômetro das relações PT-PMDB, ainda nem transcorrida uma semana do resultado da eleição.
Cinco notas abrem a coluna.
Na primeira, menciona “protestos contra a governadora Ana Júlia pelo descumprimento de decisão judicial” do Supremo, já transitada em julgado – ou seja, sem admitir mais recursos -, referente à isonomia entre delegados e procuradores do Estado. A segunda nota, logo abaixo, destaca que “a pressão dos delegados contra a governadora ganhou simpatizantes fora do Estado. Na terceira, sob o título emblemático de “Fogo amigo”, lembra que os delegados estão dispostos a arrefecer o tom de seus protestos apenas “quando o contracheque estiver reajustado”. As duas outras notas detalham mais a decisão envolvendo os delegados e o governo do Estado.
Na página B-1 do caderno “Brasil Hoje” está expressa a voz do dono, acompanhada da foto do próprio dono – da voz e do jornal. Manchete de página: “Jader defende candidato próprio”. É o próprio, defendendo com ênfase que o PMDB, pela boa performance nas urnas, deve ter candidato próprio à Presidência da República.
Não há dúvida: 2010 é agora.
Agora e já.

As asas de Lula

Por J.Bosco

Fechado para almoços

O ex-deputado José Priante, em momento recente pós-eleição, ainda se encontra, digamos, fechado para almoço.
O poster o ouviu por telefone.
Mas o que ouviu é como se tivesse sido uma sobremesa.
Ou um cafezinho, se quiserem.
Daqueles bem quentes, servidos no ponto, para tomar com adoçante ou açúcar.
Um ótimo café.
Imaginem o que Priante, mais à frente, não dirá quando servir mesmo um almoço.
Imaginem.
É preciso apenas deixar rolar, passar o tempo.

No Iesp, há dois meses sem salários

Os professores que lecionam no Instituto de Ensino Superior do Pará (Iesp) e que têm a tarefa de preparar o pessoal do Fórum Social Mundial, marcado para janeiro do próximo ano, em Belém, não vêem a cor do salário há dois meses.
E ninguém informa nada a respeito.

O próximo lance será a eleição para a Mesa da Assembléia

De um Anônimo, sobre a postagem Aguardem os próximos lances, que menciona o agastamento de Jader Barbalho com o posicionamento do governo do Estado em relação ao pleito deste ano em Belém:

Ele está tendo o que merece e não podia ser diferente. Ele gosta de dar rasteira, mas não gosta de levar. Isso é o troco pela derrota do Luís Cunha pro TCM, até então vaga garantida por Ana a Luís. E se continuarem brigando (PT-PMDB), os dois morrem abraçados.
A próxima briga anunciada é a eleição da presidência da Alepa. O Jader com Juvenil e Ana com carmona, ambos do PMDB. Carmona com mais chances. Como Carmona apoiou Dudu, leva PTB e PV , mais a oposição, pois era do PSDB. O resto da Alepa é garantido por Ana.
Ana sai na vantagem.

Priante não consegue disfarçar decepção com Ana Júlia

“Perdi a eleição para prefeito de Belém, basicamente, por causa do uso e abuso da máquina administrativa e por causa da fúria, do ódio de certos segmentos ao Jader, com reflexos na minha candidatura, sem que eu tenha nada a ver com aquilo tudo.”
Foi assim, de um só fôlego, que o candidato do PMDB a prefeito de Belém, José Priante, resumiu ao Espaço Aberto as razões que o levaram a ser derrotado nas urnas pelo prefeito de Belém, Duciomar Costa, reeleito no domingo passado com 436.693 votos, contra 295.997 do peemedebista.
Priante não conseguiu esconder – tentou disfarçar, mas não conseguiu - que ficou decepcionado com a suposta “neutralidade” manifestada pela governadora Ana Júlia no segundo turno, sob a alegação – na qual talvez nem mesmo ela própria acredite – de que precisava manter-se equidistante numa disputa que envolvia os representantes de partidos que integram a base aliada do governo.

“Lutei para que Ana Júlia ganhasse”
- A neutralidade da governadora prejudicou sua candidatura ou muito pelo contrário? – perguntou-lhe o blog.
Priante riu primeiro, pigarreou duas ou três vezes em seguida e puxou o fôlego para responder:
- Eu não estava preocupado em saber se ela [Ana Júlia], com sua neutralidade, me ajudou ou me prejudicou. Não estava preocupado com isso porque, durante a campanha, eu estava preocupado em conquistar eleitores e obter votos. Mas eu gostaria de dizer a você apenas alguma coisa: na eleição em que a Ana Júlia disputou o governo do Estado, em 2006, enquanto eu lutava para que ela ganhasse, o prefeito Duciomar Costa lutava para que ela perdesse. Entendeu?
- Entendi. Então, você está decepcionado com a governadora?
- Eu repito a você: na eleição dela, enquanto eu lutei para que a governadora ganhasse, o Duciomar lutou para que ela perdesse. Isso é o que eu tenho a dizer – reforçou Priante.
Ele também não escondeu uma ponta de decepção com a falta de empenho da militância do PT, partido que apoiou oficial e publicamente sua candidatura no segundo turno. Priante avalia que faltou mais mobilização.
- Aliás, essa avaliação é mais das lideranças do PT do que minha. As próprias lideranças do PT esperavam que a militância, conforme foi prometido ao PMDB, fosse para as ruas com empenho, em defesa da nossa candidatura. Mas isso não aconteceu. Ficou aquém do esperado. Não sou apenas eu quem diz isso. São as próprias lideranças do PT – ressalta Priante.

O “fenômeno nacional” e a máquina
O candidato tem muito claras, muito evidentes e definidas, segundo afirma, as razões que o impediram de vencer o petebista Duciomar Costa.
Observou, primeiro, que a vitória esmagadora dos prefeitos que já estavam no cargo, como foi o caso de Duciomar, representou o que Priante classifica de “fenômeno nacional”. Lembrou que, das capitais onde houve segundo, apenas Manaus foi a exceção que confirmou a regra. Na capital amazonense, o prefeito Serafim Corrêa (PSB) foi derrotado surpreendente por Amazonino Mendes (PTB).
Priante desceu a detalhes para confirmar sua avaliação. Lembrou, inclusive, que o percentual de votos obtidos pela maioria dos candidatos que se reelegeram ficou na média ou muito próximo da média do percentual registrado em Belém, em que o prefeito Duciomar Costa ganhou com cerca de 60% dos votos válidos, enquanto ele, Priante, obteve os demais 40%.
Além do “fenômeno nacional” que se configurou na reeleição de maioria esmagadora dos prefeitos, Priante aponta o que, a seu ver, foi o fator fundamental, decisivo, determinante e devastador para sua candidatura: “o uso e abuso da máquina administrativa, da máquina pública pelo Duciomar”, segundo palavras do próprio peemedebista.
- O Duciomar mapeou Belém. Literalmente, mapeou. Verificou onde era mais fraco eleitoralmente e começou a jogar asfalto nessas áreas. A Prefeitura de Belém asfaltou ruas até na madrugada do sábado para domingo. Eu não tinha como lutar contra a máquina. Eu não tinha a meu favor nem a máquina municipal, nem a máquina estadual, nem a máquina federal. E não esqueça que o Duciomar, nas duas vezes em que se elegeu, foi ajudado pela máquina. Nas eleições de 2004, foi ajudado pelo governo do Jatene. E agora, na de 2008, ele usou a própria máquina municipal para se eleger – lembrou Priante.

“Jader é uma liderança do meu partido”
O ex-candidato do PMDB admitiu que associação feita entre seu nome e o do presidente regional do PMDB, o deputado federal Jader Barbalho, não chegou a ser decisivo para sua derrota, mas contribuiu para desgastá-lo.
- Fizeram um jogo sujo contra mim. Eu não posso negar minhas relações com o Jader. Ele é o presidente, é uma liderança do meu partido. O problema é que o Duciomar começou a distribuir panfletos com baixarias contra o Jader e fazendo associações a mim, que não tenho nada a ver com isso. O Jader foi alvo da fúria, do ódio que certos segmentos têm a ele, e esse ódio se transferiu em relação a mim também. O LIBERAL, por exemplo, publicou no sábado, véspera da eleição, duas páginas contra mim. Na edição de domingo, a coluna [Por Dentro] inteira do Ronaldo Brasiliense foi em ‘homenagem’ a mim. Não tive como evitar tudo isso – reclamou Priante.
O peemedebista diz que dispunha de elementos suficientes para denunciar fatos desabonadores sobre a conduta do prefeito Duciomar Costa, mas preferiu não fazê-lo durante a campanha.
- Eu poderia lembrar sobre a condenação dele por uso de diploma falso, sobre o uso de dois CPFs e outras coisas mais, mas preferi não recorrer a esse tipo de jogo sujo – destacou Priante.

O distanciamento de Elcione
O ex-candidato negou que a deputada federal Elcione Barbalho (PMDB), conforme várias versões – algumas delas idôneas -, tenha se recusado a dar um depoimento em favor da candidatura de Priante durante o horário eleitoral gratuito. Mas reconheceu que a deputada não participou de sua campanha.
- Ela estava ocupada com Ananindeua, por motivos óbvios – disse Priante, referindo-se ao empenho de Elcione em ajudar seu filho Helder Barbalho, que se reelegeu prefeito do município.
Mesmo assim, reforçou o deputado, “não foi preciso pedir ou deixar de pedir a ninguém para dar depoimentos no programa, porque a candidatura não era minha, era do partido, do PMDB.”

“Serei candidato em 2010”
Priante está pronto para outra, segundo ressaltou. Acha que, mesmo perdendo, foi vitorioso e já de olhos voltados para 2010.
- Eu provei, nesta eleição, que tenho coragem de expor meu nome. Fui para uma eleição e cheguei ao segundo turno. Ninguém acreditava nisso. No segundo turno, obtive os votos de 40% dos eleitores de Belém, lutando contra o uso escandaloso da máquina. Não há dúvida de que considero que a minha candidatura alcançou grande êxito, mesmo que eu não tenha sido o vencedor na eleição. E serei, sim, candidato em 2010. Não sei a quê, mas serei – finalizou Priante.

Seminário discute o reflorestamento como bom negócio

Mesmo com todos os esforços no sentido de recuperar grandes áreas degradadas na Amazônia, o passivo ambiental da região ainda é muito elevado. Só no Pará, a área alterada chega à casa dos 200 milhões de hectares. Dessa forma, tem-se investido cada vez mais em técnicas de recuperação da flora, como é o caso do reflorestamento, processo que consiste no replantio de árvores em áreas anteriormente ocupadas por florestas e formações vegetais. Em todo o Estado, estima-se que existam, atualmente, 200 mil hectares de áreas reflorestadas, dos quais 90 mil com espécies nativas e 110 mil com espécies exóticas. A prática, portanto, configura-se como uma grande oportunidade de negócios para o Pará, dado o crescimento do parque siderúrgico no Estado; a necessidade de matéria-prima homogênea e em grande escala para a indústria madeireira e a pressão para proteção das matas naturais da Amazônia.
Foi pensando nisso que a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), através do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), e a Sotreq - revendedora autorizada dos produtos, serviços e sistemas Caterpillar nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste -, organizaram o seminário "O potencial e as oportunidades com o reflorestamento no Pará", que acontece nesta quinta-feira, dia 30, a partir das 9h, no auditório Albano Franco, da Fiepa. "O evento é um ponto de partida para capacitar as empresas paraenses a trabalharem com o reflorestamento a partir da utilização de novas tecnologias", explica o coordenador técnico do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), Evandro Diniz. Na ocasião, ele vai apresentar uma palestra baseada na publicação "Investimentos 2008-2012 - Oportunidades e Desafios", produzida pela Fiepa.
A expectativa do PDF e da Sotreq é receber um público composto principalmente por empresas dos ramos de construção civil, meio ambiente e reflorestamento; instituições de ensino e pesquisa; órgãos governamentais e entidades de classe do sistema Fiepa ligadas ao setor florestal. Eles conhecerão o que significa este mercado no Pará e as mais modernas técnicas de reflorestamento, a partir da utilização de equipamentos modernos, que contribuam na geração de valor para fornecedores e clientes, dentro dos mais altos padrões de qualidade e segurança para o trabalhador.

Produtividade é 30 vezes maior na área reflorestada
Um dos grandes benefícios do reflorestamento é sua elevada produtividade média, que hoje atinge 30 metros cúbicos por hectare ao ano, superando a produtividade da floresta nativa, que é de um metro cúbico por hectare ao ano, de acordo com pesquisas da Embrapa Amazônia Oriental. Isto significa que um hectare reflorestado resulta, em média, na proteção de 20 hectares de floresta nativa.
Isso acontece porque a mata nativa se modifica somente pela morte natural de árvores e outros componentes naturais, aleatoriamente. Já o reflorestamento, que pode ser feito com espécies de crescimento rápido, como eucaliptos e pinheiros, acaba oferecendo um retorno muito mais veloz, configurando-se como uma importante fonte de renda, além de gerar benefícios ambientais e contribuir para o declínio do êxodo rural.

Fonte: Assessoria de Imprensa do evento, a cargo da Eko Estratégias em Comunicação

O que ele disse

“Eu não jogo como Dunga, absolutamente. Dunga batia, eu não, eu esquivava deles.”
Diego Maradona
, novo treinador da Seleção Argentina, contestando ironicamente a pergunta de um brasileiro sobre semelhanças de estilo entre os dois ex-jogadores que se tornaram técnicos dos selecionados de seus países.

“Vovó do crime” revela que já foi presa 100 vezes

No AMAZÔNIA:

'Os Vovôs do Crime' ou 'Irmãos Metralha'. Assim são conhecidos três idosos acusados da prática de furtos em ônibus nos bairros do Telégrafo e Sacramenta. Os três foram detidos ontem pela Polícia Militar (PM), depois de terem furtado o celular de uma mulher dentro do coletivo que faz a linha Maguary - Ver-o-Peso, por volta das 13 horas. Segundo informações policiais, eles costumam agir da mesma maneira: entram em um ônibus, a senhora finge que está passando mal, e quando passageiros a ajudam, os dois senhores aproveitam o descuido para tirar o celular, carteira ou bolsa das pessoas.
Edimar Carvalho Abade, de 50 anos, Francisco Jesus Oliveira, conhecido como 'Curubinha', 48, e sua irmã Robertina Oliveira Pantoja, apelidada de 'Dona Iracema', 59 anos, foram encaminhados para a Delegacia do Telégrafo.
De acordo com o cabo Gillard, da 1ª Zona de Policiamento (Zpol), o furto do celular ocorreu dentro do coletivo, na altura da avenida Pedro Álvares Cabral com a passagem das Flores. A vítima de prenome Ana desceu do ônibus e pediu socorro, dizendo que havia sido roubada. 'Nós fazíamos o motopatrulhamento e a vítima apontou para dentro do coletivo. Nós entramos e prendemos o trio. Um deles chegou a jogar o celular embaixo de um dos bancos', disse o PM, que contou com a ajuda do cabo Carlos para prender os acusados.
Segundo os policiais, os 'Vovôs do Crime' já praticam estes furtos naquelas imediações há muitos anos, e já foram detidos diversas vezes. 'Temos denúncias constantes desta ação deles. Ou seja, são velha-guarda do descuido', frisou.
Os dois senhores negaram a prática. Francisco disse que não estava com o objeto do roubo e Edimar afirmou que nem conhece os outros dois. Já 'Dona Iracema' estava mais tranqüila. Confessou que pratica esses furtos desde os seus 14 anos. 'Estou desde 14 anos nesta vida. Já fui presa pra mais de cem vezes e tô só esperando os meus advogados pra ficar livre de novo', disse, bem-humorada. Ela também afirmou que tem oito netos.
A cunhada de 'Dona Iracema' e companheira de Francisco esteve na delegacia do Telégrafo. Sem se identificar, ela disse que a cunhada mora em um quarto alugado. Também disse que já pediu diversas vezes ao marido que ele pare de cometer esses furtos. 'Falta de aviso é que não foi', enfatizou.

Celpa quer demissões

No AMAZÔNIA:

As empresas que prestam serviço à Celpa foram orientadas pela concessionária de energia a reduzir 30% do quadro funcional em cada setor. Em Belém, são sete as empresas prestadoras de serviço que se viram forçadas a demitir funcionários. A justificativa para a demissão maciça é a crise financeira mundial. Por conta dessa medida existem hoje em Belém aproximadamente 800 funcionários cumprindo aviso prévio e há previsão de que mais pessoas fiquem nessa situação nos próximos dias. Revoltados com o quadro, os funcionários que estão com o emprego em risco ensaiaram um protesto em frente à sede da Celpa, na rodovia Augusto Montenegro, ontem à noite. A manifestação não ocorreu por orientação do sindicato dos eletricitários da Celpa (Sindicel). A mudança de planos foi resultado da reunião que houve ontem entre a diretoria da Celpa, gestores das terceirizadas e representantes do sindicato.
Segundo o secretário geral do Sindicel, Luis Jarbas Trindade, a notícia da demissão em massa foi repassada aos funcionários no dia 17 deste mês. 'Desde o dia 17 alguns funcionários já cumprem aviso prévio. Só na Endicon, empresa onde trabalho, são 368 pessoas que trabalham com a certeza de que perderão o emprego no próximo mês. Desde então, o sindicato tem tentado conversar com a Celpa para reverter ou, pelo menos, amenizar essa situação. Também gostaríamos de uma explicação melhor para essa demissão em massa', alegou.
Jarbas informou que durante a reunião a diretoria da Celpa em Belém não pôde fazer nenhuma promessa antes de entrar em contato com a matriz em São Paulo. O prazo dado pelos funcionários para que a Celpa apresente respostas às suas reivindicações se encerra dia 5 de novembro, quarta-feira. 'Caso a Celpa não nos procure para conversar acionaremos a Casa Civil para que a governadora Ana Júlia interceda por nós. E isso não será nada bom para a Celpa', alerta Trindade.

Índios querem presença da Funai para negociar

No AMAZÔNIA:

Os índios das aldeias Nova e Turé, localizadas a 25 km do município de Tomé-Açu, no nordeste paraense, afirmam que não vão desbloquear o ramal Vila São João, que dá acesso à reserva indígena Turé-Mariquita, sem a presença de representantes da Federação Nacional do Índio (Funai).
A Funai espera a resposta da delegacia de Concórdia do Pará - já que a de Tomé-Açu foi destruída por populares - sobre a presença de contingente policial disponível para acompanhar os negociadores.
O protesto começou na última segunda-feira, os índios alegam que está havendo acentuada extração ilegal de madeira na reserva, de 800 hectares, principalmente das espécies angelim-fava, angelim-pedra e maçaranduba.
O líder da aldeia Nova, Raimundo Tembé, acusa os madeireiros da região de estarem se beneficiando da reserva e diz ainda que índios da aldeia Tecunaí estão colaborando com os devastadores. 'O pessoal da Tecunaí não está nem apoiando o nosso protesto, porque ajudam os madeireiros. Nós queremos uma providência, pois não dá para continuar só derrubando a floresta. A nossa terra é o nosso futuro. Nós só vamos sair daqui quando houver uma posição das autoridades para acabar com esse desmatamento', diz Raimundo.
Eles reclamam também de falta de assistência e fiscalização pela Funai. 'Ninguém da Funai veio aqui saber como está a nossa situação, não estão se importando em como a reserva está', alega o líder.

Itaituba em alerta com a violência gerada por armas de fogo

No AMAZÔNIA:

Segundo dados de autoridades policiais do município, é crescente o número de armas de fogo nas mãos da população. Somente no último final de semana, três pessoas foram presas em flagrante usando arma desse tipo. Nos últimos dias, a polícia registrou várias ocorrências envolvendo adolescentes que, de posse de arma de fogo, estão assaltando e praticando diversos outros crimes.
De acordo com a constatação, a situação fica mais preocupante porque os cidadãos nem sequer se preocupam em esconder a posse dessas armas. Em locais de grande fluxo de pessoas, é comum ver adultos carregando armamento. 'Estamos aumentando as rondas em bairros de maior incidência de violência e também em bares e festas. Mas realmente está crescendo muito o número de pessoas armadas', admitiu uma autoridade policial de Itaituba, que não quis ter o nome revelado.
Segundo a fonte, o aumento do tráfico de drogas pode ter contribuído para a disseminação da violência no município. 'Temos buscando coibir o tráfico de drogas, mas sabemos que esse é um trabalho mais lento. Os traficantes têm se alastrado no município. Talvez por isso também as pessoas estejam se armando para assaltar', relatou.
Ainda de acordo com a fonte, a média de apreensões de armas de fogo em poder de assaltantes chega a 5 por semana. Na segunda-feira (27), o funcionário público Norton Yan da Silva foi preso em flagrante portando ilegalmente um revólver Taurus, calibre 38, no banco traseiro de seu automóvel, enquanto bebia no bar Bat’papos, localizado no quilômetro 2 da rodovia Transamazônica. A polícia Militar chegou até o acusado por meio de denúncia anônima. Norton foi preso em flagrante e conduzido ao xadrez da 19ª seccional da Itaituba. A fiança para esse tipo de crime varia entre um e cinco salários mínimos.
'Estamos estudando ações mais contundentes para frear essa onda de criminalidade. Nos últimos meses aumentaram o número de assaltos à mão armada. Percebe-se que há muitos jovens envolvidos com o crime', finalizou a fonte.

Águia decepciona em casa

No AMAZÔNIA:

O técnico João Galvão costuma dizer que prefere vencer jogando mal a jogar bem e deixar os três pontos escaparem. Ontem, o Águia jogou ruim e não conseguiu vencer. O empate por 1 a 1 com o Campinense-PB marcou a pior atuação do time paraense como mandante na Série C do Campeonato Brasileiro. Na verdade, se houvesse justiça no futebol o rubro-negro paraibano teria saído com a vitória, e com folgas. O Azulão teve uma atuação confusa, sem inspiração e com um excesso irritante de passes errados. Com os dois pontos perdidos o time queimou a gordura que havia adquirido no saldo de pontos conquistados fora de casa e terá que recuperar essa perda.
Para a sorte do Águia o restante da oitava rodada da fase foi toda favorável. Mesmo com o empate em casa o time paraense subiu uma posição e hoje ocupa a vice-liderança com doze pontos, seis a menos que o líder Atlético-Go. No domingo o jogo será mais uma vez em Belém, dessa vez contra o Duque de Caxias-RJ.
O jogo começou de uma forma ruim para o time paraense. O Campinense tinha maior posse de bola e conseguir armar boas jogadas. O Águia errava muitos passes e não conseguia chegar ao ataque com a bola dominada. Por mais que a Raposa não levasse perigo ao gol de Diego, era o time paraibano quem dava o tom da partida e parecia que chegaria ao gol a qualquer instante. Mas aos poucos o Azulão foi equilibrando as ações, tanto que a primeira boa chance foi paraense. Aos 13 minutos o lateral-esquerdo Marcondes cruzou e o lateral-direito Gustavo, desmarcado, cabeceou por cima da trave. O Campinense sentiu a melhora do adversário e já não ia com tanto ímpeto ao ataque. Só aos 21, num chute do meia Fernandes defendido por Diego, que o rubro-negro ameaçou.
Quando o primeiro tempo corria para terminar sem gols e com um equilíbrio total, o meia-atacante do Campinense Vanderlei confundiu-se e segurou a bola achando que havia sido marcado falta a seu favor. Com a posse de bola, o Águia saiu com tudo no contra-ataque. O volante Lê levou desde o campo de defesa e rolou para Aleílson. O atacante deu um drible de corpo desconcertante no marcador, invadiu a área e tocou na saída do goleiro Pantera pra abrir o placar aos 39 minutos. Foi o nono gol do atacante da Série C, mas o primeiro no octogonal decisivo. 'Fiquei muito tempo sem marcar, ainda bem que quando o gol veio foi de uma forma tão bonita', comentou Aleílson. Aos 45 Soares cobrou falta de longe e Pantera fez grande defesa, evitando segundo o Azulão.
O segundo tempo começou da mesma forma do primeiro, com o time visitante melhor em campo. Logo no terceiro minuto o atacante Raiff chutou à queima-roupa e obrigou Diego a uma grande defesa. Aos onze não teve jeito. O lateral-esquerdo Raí cruzou, Diego não afastou, a bola voltou pra a área e Paulinho Macaíba cabeceou para o gol vazio pra empatar. O mesmo Macaíba, aos 18, mandou uma bomba na trave.

Rebelo pronto para o encargo

No AMAZÔNIA:

O empresário Carlos Rebelo afirmou ontem que aceita assumir o comando do Remo, desde que o clube reduza imediatamente o número de conselheiros eleitos, de 100 para 50. Ele, no entanto, não abre mão de indicar os 12 beneméritos que faltam para completar o Conselho Deliberativo do clube. 'Em função dessas pendências, não posso adiantar se poderei assumir o comando do Remo', alegou.
Rebelo justificou as exigências, dizendo que precisa contar com pessoas que 'venham para ajudar o Remo'. Já a redução do número de conselheiros é uma forma de solucionar a situação dos membros inativos no órgão. 'A falta de quórum é freqüente nas reuniões', comentou. 'Muitas pessoas não parecem interessadas em ajudar na solução de problemas decisivos para o clube.'
Preocupado com a grave crise financeira no Leão, Rebelo diz que já afiançou ao menos R$ 80 mil com garantia de patrocínios. De acordo com o benemérito, isso daria ao Remo uma receita mínima de R$ 144 mil em um ano. Amigos, como o médico Sérgio Zumero, também poderiam ajudar na solução da crise. 'Zumero me garantiu um patrocínio de R$ 30 mil', contou.
Rebelo afirmou que não pretende tirar dinheiro do próprio bolso para tirar o Leão da forca. 'O que vou fazer, através das minhas empresas, é adiantar o pagamento do patrocínio', informou o empresário, que aponta a sede campestre como possível fonte de renda para o clube. 'Lá podemos formar novos atletas, que, mais tarde, poderão ser negociados com outros clubes, rendendo lucros para o Remo', explicou.
Para evitar que o clube perca a sede de Benfica para a construtora Leal Júnior - que arrematou o imóvel em um leilão por R$ 3 milhões -, Rebelo pretende fazer um acordo com a Justiça do Trabalho. 'Posso tentar um prazo na Justiça do Trabalho para a venda da sede', comentou. 'Adiantaria um valor, algo como R$ 400 mil, para garantir o pagamento.'
Do ponto de vista esportivo, Rebelo pensa primeiramente em arrumar o time para disputar a Série D e depois sonhar em longo prazo. 'Vamos disputar a Série D e subir aos poucos, até chegar à divisão principal.'
A escolha do presidente para o biênio 2009/10 acontece no dia 1º de dezembro, conforme o estatuto do clube.

Após sair da Copa, diretoria dá férias ao elenco profissional

No AMAZÔNIA:

Demorou, mas, ontem, finalmente, a diretoria do Remo tomou uma decisão sensata. Um dia após o clube desistir da Copa do Centenário, os cartolas decidiram conceder férias ao elenco de profissionais, marcando a volta às atividades para o início do próximo ano. Até lá, muita coisa deverá mudar no Baenão, já que, no dia 1º de dezembro, o clube realiza as eleições presidenciais para o biênio 2009/10. Com a liberação do elenco principal, apenas as divisões de base seguirão treinando no clube.
A decisão seria formalmente apresentada ao plantel em uma reunião marcada pelo mandatário azulino no Baenão, às 17h de ontem. Porém, pouco antes do horário marcado, Ribeiro passou mal, teve uma alta de pressão e ficou impossibilitado de comparecer ao estádio - fato que adiou a reunião para as 9h da manhã de hoje.
Alguns jogadores do sub-20, que dividiam seu tempo entre a categoria de base e o profissional, permanecerão em atividade. É o caso, por exemplo, do goleiro Tairone, dos laterais Levy e Edinaldo e do zagueiro Rodrigo. Eles reforçarão o Leãozinho, como é chamado o sub-20 do clube, no Campeonato Paraense da categoria. A próxima partida da equipe, que seria hoje, será na segunda-feira, às 15h30, contra a Tuna Luso, no Baenão. O Remo é comandado pelo técnico Carlinhos Dornelles. Ontem de manhã, os profissionais estiveram no estádio azulino, quando foram informados da suspensão das atividades. Os atletas apanharam seus respectivos pertences, retornando no período da tarde para uma reunião com o presidente Raimundo Ribeiro. Caminhando para os quatro meses de atraso no pagamento dos salários, os jogadores mostravam-se preocupados com o futuro. 'Não sabemos o que vai acontecer, já que agora não existe mesmo nenhuma outra forma de arrecadação', comentou um dos atletas, que pediu para não ser identificado.
Outro jogador contou que esperava pelo pagamento de ao menos um dos meses em atraso. 'Acho que isso já serviria para amenizar a situação, embora não seja o ideal', comentou. O volante Marlon, que está prestes a se tornar pai, revelou que está preocupado com a crise instalada no clube desde a eliminação do time da Série C do Brasileiro. 'É difícil não ter uma posição', disse. 'Espero receber pelo menos um mês de salário para tentar resolver algumas pendências, ainda mais agora que está chegando o meu filho', comentou.

Com dificuldades financeiras, Papelin se muda para a toca

No AMAZÔNIA:

A crise financeira que atinge o Remo obrigou o coordenador de futebol, Sérgio Papelin, a abrir mão de alguns confortos em Belém. Papelin, que, a pedido de Raimundo Ribeiro, trocou o futebol cearense pelo paraense, teve de sair do apartamento em que morava. Com isso, ele foi obrigado a se mudar para a concentração azulina, a Toca do Leão, onde divide moradia desde ontem com jogadores da categoria sub-20. Junto ao apartamento, Papelin ficou sem aparelho de televisão, ar condicionado e outros objetos que teve de vender para evitar maiores dificuldades.
Papelin afirma que o Remo lhe deve R$ 40 mil - valor referente a salários atrasados e dívidas do clube com o diretor. Ele chegou a propor à diretoria, antes de sua viagem a Fortaleza, na semana passada, um acordo no qual pedia apenas a metade do valor. Como o clube não conta com dinheiro em cofre, a negociação não foi concretizada. O coordenador revelou, há dias atrás, que tanto seu cartão de crédito como seu cheque especial atingiram seus limites.
Mesmo com todas as dificuldades, Papelin acredita na recuperação azulina. 'Um clube como o Remo, com a torcida e a tradição que tem, conta com todas as condições para dar a volta por cima', avaliou. Ele tem um relatório pronto para entregar ao futuro presidente do Leão. No documento, além de avaliar o que foi feito este ano, o coordenador dá orientações que, segundo ele, poderão ser seguidas pelo sucessor de Ribeiro. Ele se nega, porém, a revelar à imprensa o teor do documento, alegando que se trata de um assunto de interesse interno do clube.

Nada de férias antecipadas

No AMAZÔNIA:

Mesmo após a decisão de abandonar a Copa do Centenário, os jogadores do Paysandu terão de permanecer na rotina de treinamentos, viagens e partidas até a metade de novembro, quando finalmente o futebol profissional do clube encerrará suas atividades na temporada. Ontem pela manhã, o diretor de futebol Antônio Cláudio da Costa, o Louro, descartou antecipar as férias de alguns atletas por causa do planejamento da próxima temporada e, principalmente, em virtude dos três amistosos agendados para o mês que vem.
'Não podemos antecipar as férias dos jogadores. Se o Paysandu quer fazer uma boa preparação para o Campeonato Paraense, temos que dar as férias no momento certo e voltarmos antes do final do ano para darmos início aos exames de praxe e à pré-temporada. Não adianta voltar antes, pois provavelmente vamos trazer alguns jogadores que estão jogando a Série A e a Série B e vão jogar até dezembro. Então, legalmente, precisam ter férias. É inviável trabalhar com essa antecipação', argumentou Louro. 'Além do mais, ainda temos alguns amistosos para fazermos e o último deles será no dia 16 de novembro.'
Apesar dessa decisão, o elenco profissional ganhou folga até o final de semana. Mas, na segunda-feira, todos voltam as atividades à tarde. O técnico Mário Henrique, o Mariozinho, afirmou que a partir de agora os trabalhos serão leves.
'Não tem porque exigir mais dos atletas. Vamos manter exercícios físicos e aeróbicos apenas para exercitar um pouco o grupo, que já entrará em férias no dia 17 de novembro', disse Mariozinho. 'Também decidimos dar o resto da semana de folga, pois todos vinham treinando há três semanas, desde quando começamos a nos preparar para o jogo contra o União Esportiva', afirmou.Ontem, na Curuzu, os jogadores não mostravam-se muito dispostos aos exercícios. Por volta das 8h30 os atletas começaram a chegar e às 10 horas eram poucos os que ainda estavam no vestiário do clube. Os mais empenhados são os pratas-da-casa. Os 'medalhões' estão loucos para iniciar as férias. Um deles, aliás, conseguiu convencer a direção do clube a liberá-lo antes do restante do grupo - o lateral-esquerdo Aldivan, que foi liberado para tratar de assuntos pessoais no Maranhão.