sábado, 28 de fevereiro de 2009

U2 & Luciano Pavarotti - Miss Sarajevo

u2 & luciano pavarotti - Miss sarajevo




Is there a time for keeping your distance
A time to turn your eyes away
Is there a time for keeping your head down
For getting on with your day

Is there a time for kohl and lipstick
A time for curling hair
Is there a time for high street shopping
To find the right dress to wear

Here she comes, oh oh
Heads turn around
Here she comes
To take her crown

Is there a time to run for cover
A time for kiss and tell
Is there a time for different colours
Different names you find it hard to spell

Is there a time for first communion
A time for East Seventeen
Is there a time to turn to Mecca
Is there time to be a beauty queen

Here she come, oh oh
Beauty plays the clown
Here she comes
Surreal in her crown

Dici che il fiume
Trova la via al mare
E come il fiume
Giungerai a me
Oltre i confini
E le terre assetate
Dici che come fiume
Come fiume...
L'amore giungerà
L'amore...
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare

Is there a time for tying ribbons
A time for Christmas trees
Is there a time for laying tables
And the night is set to freeze

Fonte: Letras.mus.br

Ex-superintendente do Ibama é preso no Rio

No Diário do Pará

O ex-superintendente do Ibama no Pará, Paulo Castelo Branco, foi preso neste sábado, por volta de 12h, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, por agentes da Polícia Federal do Pará, com apoio da PF do Rio.
Castelo Branco estava sendo procurado pela Polícia Federal por conta de uma ordem de prisão decretada pelo juiz federal da 3ª Vara em Belém, Rubens Rollo D’Oliveira, a pedido do Ministério Público Federal. A prisão havia sido decretada no dia 28 de dezembro de 2008.
O ex-superintendente do Ibama havia sido condenado em agosto de 2002, a uma pena de cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime semi-aberto, pela prática do crime de concussão – “exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida”.
O motivo teria sido a tentativa de Castelo Branco de extorquir a empresa Eidai do Brasil. A empresa acumulava inúmeras autuações no Ibama pela prática de infrações ambientais, cuja consequência poderia ser a própria suspensão de seu registro e encerramento de atividades.
Segundo a denúncia do MPF, Castelo Branco teria se aliado ao engenheiro civil Akihito Tanaka, que conhecia diretores da Eidai, para juntos obterem vantagem em dinheiro. (Informações do Diário do Pará, a cobertura completa do caso na edição deste domingo, dia 01/03)

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No Espaço Aberto:

Havia pistas desde quinta-feira passada.

MPF recorre contra decisão que manteve Força Nacional

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão judicial que não aceitou o pedido de extinção da Força Nacional. O recurso do procurador da República Fernando Aguiar foi encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, no último dia 20.
De acordo com Aguiar, o argumento de que a atuação da Força Nacional gera uma sensação de segurança na população, utilizado pela Justiça para negar o fechamento do órgão, é enganoso porque a permanência da Força Nacional em um Estado é temporária. "A falta de infraestrutura das instituições policiais locais permanece depois que a Força Nacional deixa a região", defendeu. "É uma falsa sensação de segurança."
Ao negar o pedido do MPF, a juíza Hind Ghassan Kayath, da 2ª Vara Federal em Belém, também argumentou que a própria Governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, reconheceu que o Pará tem carências na área de segurança pública. Para o MPF essa é só mais uma prova de que a Constituição deve ser obedecida por meio de intervenção federal no Estado.
"No entanto, em vez de seguir o processo constitucionalmente previsto, a União prefere condicionar o envio do seu contingente militarizado à simples solicitação do Estado-membro, burlando assim as formalidades previstas na Carta Magna", critica o procurador da República.
No recurso ao TRF, além da suspensão da portaria que criou a Força Nacional o MPF pede que a Justiça proíba a edição de portarias semelhantes.

Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF no Pará

Charge - Airton Nascimento

Acesse o Airton Nasc em RGB

A discrição é sempre preferível. Sempre e sempre.

Gisele Bündchen, 28, casou-se com o astro do futebol americano Tom Brady, 31, em Santa Monica, Califórnia, na quinta-feira.
Ninguém soube.
Para dizer que ninguém soube, souberam apenas parentes e pessoas próximas aos noivos.
É assim que se faz.
A discrição sempre é o melhor caminho.
Inclusive quando se trata de celebridades.
Aliás, já se falou aqui sobre uma frase atribuída a Da Vinci; e se não foi ele quem disse, foi qualquer pessoa, e se ninguém disse, o poster é quem assume a frase: “A simplicidade é o maior estágio da sofisticação”.
Troque-se simplicidade por discrição e o sentido permanecerá o mesmo.
Lembram-se do acontecimento, da apoteose que foi o casamento de Ronaldo Fenômeno e Daniela Cicarelli?
Pois é.
O que vocês acham mais elegante: aquela coisa toda ou um evento como este, marcado pelo recanto e discrição?

Duciomar dá o troco: ausência, omissão e alguns trocados

A seção de Cartas de O LIBERAL, em sua edição de ontem, publica uma carta do leitor Paulo Santos.
Na carta, ele aborda o caos na saúde pública em Belém.
Um caos que já avança pela segunda gestão.
“Reelegeram o senhor Duciomar Costa, fizeram festa, Belém parou para comemorar a sua permanência à frente da prefeitura, agora veio o troco, sua ausência, um prefeito omisso. Belém está abandonada e entregue a sua própria sorte. Tá comprovado, não se deve prolongar mandatos de gestores por mais de quatro anos.”, diz a carta.
Vale a pena ler o Paulo.
Laia abaixo.

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O caos no Pronto-Socorro

Mais uma vez Belém volta a ser manchete na imprensa brasileira. Desta vez foram as três mortes ocorridas durante o carnaval no Pronto Socorro Municipal, por omissão, por falta de médicos e por negligência. De quem é a culpa? A culpa é da autoridade maior do município, pois é ele quem administra o município, é ele quem nomeia seus secretários, é ele quem paga os salários dos servidores municipais. Por mais que a direção do Pronto Socorro Municipal tente justificar o ocorrido, é inconcebível que fatos dessa natureza ocorra em pleno século XXI.
Os médicos, que fizeram um juramento por ocasião de suas formaturas, também são responsáveis, embora aleguem que estão três meses com seus salários atrasados, mas nada justifica. Tudo isso é uma vergonha. Os poderes constituídos, como o Ministério Público, deveriam tomar providências para que os responsáveis por essas mortes sejam punidos. Tudo isso é falta de administração, falta de poder e falta de respeito para com a sociedade. As pessoas que buscam atendimento no PSM são de uma camada da sociedade menos privilegiada, são pessoas “pobres” financeiramente e, por acharem um único meio de tratar de suas enfermidades, procuram esse hospital municipal. A nossa Constituição nos garante o atendimento à saúde, mas, neste país, poucos aplicam e cumprem nossas leis. Quem trabalharia sem receber seus salários? Será se o senhor prefeito e a senhora diretora do PSM tivessem seus salários atrasados iriam trabalhar? É obvio que não.
Os médicos, por sua vez, também deveriam ser passíveis de punição, pois nada justifica salários atrasados com as mortes ocorridas, o certo é que fatos dessa natureza não voltem a se repetir. Não é de hoje que o Pronto Socorro de Belém vem apresentando deficiências, seja no atendimento médico, como também de seus equipamentos (arcaicos e ultrapassados), a maioria não funciona e, quando funciona, não tem operador. Reelegeram o senhor Duciomar Costa, fizeram festa, Belém parou para comemorar a sua permanência à frente da prefeitura, agora veio o troco, sua ausência, um prefeito omisso. Belém está abandonada e entregue a sua própria sorte. Tá comprovado, não se deve prolongar mandatos de gestores por mais de quatro anos. Que Deus tenha piedade dos necessitados, que pessoas humildes não venham a perder suas vidas na porta daquela casa de saúde novamente. Vale lembrar que o Estado tem o poder e a sociedade tem o direito à justiça.

Paulo Santos
paulosantos.pa@hotmail.com
Travessa Teófilo Conduru, 40
Canudos - Belém

Charge - J.Bosco

Acesse o Lápis de Memória

“Catalinas e Casarões” está saindo do forno

Catalinas e Casarões, o novo livro do Ademar Amaral, está saindo do forno.
O lançamento está marcado para a próxima 2 de abril, uma quinta-feira, às 19h, em noite de autógrafos e coquetel, no terraço da sede social da Assembléia Paraense, informa a Franssi em seu blog.
O livro de Amaral, engenheiro, escritor premiado e cronista do Uruá-Tapera, será um misto de memórias e romance. Memórias de Óbidos, onde ele nasceu, e de Santarém, onde passou parte de sua vida de estudante no Colégio Dom Amando.

Mas assim...

A atriz Lindsay Lohan, 22, tem a chance de trabalhar com Warren Beatty, 71, uma das lendas vivas de Hollywood, mas sob a condição de que ela mude para a casa do ator e diretor, informou o site Foxnews.
Isso, literalmente, dá um filme.
Com todo o respeito.

Periciando a fera

No Blog do Bogéa, sob o título acima:

Em Marabá, tem gente do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves que bem poderia ser ouvida pela Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), no inquérito instaurado para apurar a gestão do ex-diretor do órgão, Miguel Wanzeller. O que se fala desse moço na repartição pública do Sudeste é de dar arrepios.

O Segredo do Grão na Estação das Docas

O Oi Cine Estação exibe hoje e amanhã as últimas sessões do drama francês “O Segredo do Grão”, vencedor dos prêmios de Melhor filme, Melhor diretor, Melhor roteiro original e Melhor revelação feminina do 33º César (o Oscar do cinema francês).
O filme será exibido neste sábado, às 20h, e amanhã, às 10h e 20h, no cine-teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas. Ingressos a R$ 5, com meia-entrada para estudantes.
“O Segredo do Grão” (La Graine et le Mulet - Drama, França, 2007) é dirigido por Abdelattif Kechiche. No elenco, Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache e Abdelhamid Aktouche.
O fime conta a história deSlimane Beiji (Boufares), 60 anos, que enfrenta um divórcio após anos de casamento. Sem emprego nem salário, ele é obrigado seguir dependente de sua família, transformando-o num homem inútil para a sociedade e fracassado. Até que decide mudar esta situação e vai atrás de seu maior sonho: abrir um restaurante.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secult

Mudanças nas regras do futebol? Só pode ser brincadeira.

O futebol é o esporte mais popular do mundo.
O futebol é o esporte que tem as regras mais inadequadas do mundo.
Neste sábado, o International Board, órgão da Fifa responsável pelas regras do futebol, se reunirá em Newcastle, na Irlanda do Norte, para discutir algumas mudanças.
São mudanças ridículas, mas tomara que venham.
Quaisquer mudanças nas regras do futebol são bem-vindas.
Pretende-se por, exemplo, criar um cartão laranja, pelo qual um jogador punido com expulsão poderia voltar ao jogo após um determinado tempo.
As substituições, em partidas oficiais, poderão subir de três para quatro, mas apenas no caso de disputa de prorrogação.
O intervalo entre o primeiro e o segundo tempo passaria de 15 a 20 minutos.
Basicamente, são essas as mudanças.
Ridículas, como se vê. Mas tomara que venham, repita-se.
Vejam só quatro regrinhas do futebol que não têm sentido, não têm lógica e não deixam o futebol ser melhor do que é:

Impedimento
O futebol é o único esporte no mundo que premia a incompetência. O impedimento é isto: um prêmio à incompetência. Não há coisa mais vibrante, mais plástica no futebol do que um passe bem feito. Muitas vezes, o passe é mais bonito que um gol. No futebol, um jogador que recebe um passe magistral, um jogador que fica atrás da linha dos zagueiros, em condições de marcar um gol, é punido pelas regras do futebol. Está em impedimento. O time adversário, que foi incompetente, que não soube marcar, que não teve habilidade para destruir a jogada que resultou no impedimento, esse time, o incompetente, é premiado pelas regras atuais do futebol. O impedimento, simplesmente, deveria acabar. Mas a Fifa, é claro, não vai acabar com o impedimento tão cedo.

Noventa minutos de jogo
O futebol é o único esporte no mundo em que o tempo real de jogo é fraudado escancaradamente, diante de milhões, de bilhões de pessoas, como no caso de uma transmissão de Copa do Mundo. Nunca, jamais, em tempo algum, houve “90 minutos de bola rolando”, como costumam dizer alguns coleguinhas. Estudos – fartos – já demostraram que, efetivamente, a bola rola apenas de 50 minutos, no máximo 60. O restante é de cai-cai, é de bola que demora para se reposta na cobrança de lateral, tiro de meta e escanteio. É de jogador catimbeiro que leva um esbarrão e passa cinco minutos se rolando no chão, como se houvesse sido estripado. É de “cera” pura e completa. E no final? Sua Senhoria o árbitro dá três ou quatro minutos de acréscimo. Isso tudo é uma piada. O tempo, no futebol, deveria ser como no basquete: o tempo deveria ser reduzido para 50 ou 60 minutos e o cronômetro só funcionaria quando a bola estivesse em movimento. Mas a Fifa, é claro, não mexerá com o tempo.

O árbitro, esse solitário
O futebol é o único esporte no mundo em que o árbitro deveria ter superpoderes para apitar direito. Um campo de futebol mede 110m x 75m. Uma quadra de basquete mede 28m x 15m, ou seja, cerca de 20 vezes menos que um campo de futebol. Pois no basquete há dois árbitros e no futebol. Aliás, na NBA, a liga profissional de basquete dos Estados Unidos, pode apitar até 4 árbitros – um central e dois ou três de quadra. Mas no futebol há apenas um árbitro. Como é possível uma coisa dessas? Era preciso acabar com o impedimento, o que dispensaria os tais auxiliares (bandeirinhas) e manter, no mínimo, um árbitro para tomar conta de cada metade do gramado, mantendo-se os dois bandeirinhas. No mínimo, deveria ser assim. Não há condições de apenas um juiz apitar com precisão num campo enorme como o do futebol, mesmo com o auxílio de dois bandeirinhas. Não há. Mas a Fifa não mudará isso.

Substituições
Por que no futebol, atualmente, só são permitidas apenas três substituições, uma delas a do goleiro? Por quê? Por que não permitir que um time leve, por exemplo, 11 reservas e possa substituir, no decorrer da partida, os 11 que estão jogando? Por que essa limitação? Imagine só o dinamismo que o futebol iria ganhar. Mas isso, é claro, a Fifa não vai mudar.

Essas são apenas quatro regras que, se modificadas, acrescentariam emoção ao futebol. Essas que a Fifa está disposta a modificar servem apenas para que se diga que o International Board não é uma instância imobilista.
Mas é.
É imobilista, conservadora demais e prejudicial ao futebol.
Muito prejudicial.

Aguaceiro

Se é certo que 2009 só começou de fato na última quinta-feira, depois do Carnaval, é certo também que o inverno, nesta madrugada de sábado, atingiu o pico.
A noite é de chuva.
Muita chuva.

A plástica que o PMDB “Bismarchi” precisa

Mesmo nocauteado por duas hérnias de disco da coluna cervical, resultado, segundo ele, “de seis décadas de má postura e sedentarismo de quem preferia ler livros em vez de fazer ginástica”, o procurador aposentado e advogado Luiz Ismaelino Valente volta a se antenar.
E manda pra cá o seu pitaco sobre as denúncias do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que fizeram estremecer o PMDB:

Todo mundo já sabia que grande parte do PMDB, como diz o Jarbas (o pernambucano, não o acreano), só quer saber de corrupção. O que ninguém conseguiu entender até agora é porque, sem outras alternativas de defesa, a Executiva já não convocou, com a máxima urgência, a Ângela Bismarchi [na foto] para uma operação de "restauração da virgindade" partidária...

O que ele disse

“Eu lhe dei sua mulher”
Do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, sussurrando ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, durante entrevista em Roma. Carla Bruni, a mulher de Sarkozy, é italiana.

Dom Orani deixará a arquidiocese de Belém

No AMAZÔNIA:

Dom Orani João Tempesta não é mais arcebispo metropolitano de Belém. Ontem o Vaticano anunciou oficialmente sua transferência para o Estado do Rio de Janeiro, onde ele assume a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de janeiro. Dom Orani foi nomeado, em Roma, pelo papa Bento XVI, para substituir dom Eusébio Oscar Scheid, que renunciou à Arquidiocese, no ano passado, ao completar 75 anos, como prevê o Código de Direito Canônico. Dom Orani, no entanto, vai continuar à frente da Arquidiocese de Belém até o dia 19 de abril, quando toma posse no Rio de Janeiro. Em Belém, com a saída de dom Orani, o cargo passa a ser ocupado por um administrador diocesano escolhido pelo Conselho de Consultores, que reúne 12 sacerdotes locais.
Dom Orani assumiu a Arquidiocese de Belém em dezembro de 2004, como substituto de dom Vicente Zico, que havia passado 23 anos no cargo. Apesar do pouco tempo em que esteve à frente da arquidiocese, o arcebispo se emocionou ao anunciar sua transferência para o Rio de Janeiro, ontem de manhã, na Cúria Metropolitana de Belém. O religioso disse que ficaria muito feliz se fosse convidado por seu substituto para visitar a cidade, em outubro, durante o Círio de Nazaré.
A nomeação de dom Orani como substituto de dom Eusébio já vinha sendo especulada desde o ano passado, quando o arcebispo carioca pediu renúncia do cargo. Anunciada oficialmente, ontem, às 12 horas, de Roma (8 horas de Brasília), a notícia não pegou dom Orani de surpresa. O arcebispo, na verdade, já sabia da nomeação desde o dia 20 de fevereiro, quando recebeu da Anunciatura da Igreja, o comunicado de que havia sido escolhido pelo papa. 'Se me perguntarem por que, entre tantos nomes, fui o escolhido, não saberia responder. Não estava nos meus planos deixar Belém nesse momento, mas sigo confiante no Senhor que conduz a Igreja', afirmou.
A nomeação do novo arcebispo de Belém, de acordo com dom Orani, deve levar de seis meses até um ano. Isso porque a Igreja deve, antes de nomear, ouvir sacerdotes locais, coletar indicações e traçar um perfil da Arquidiocese. Nesse processo, bispos e padres podem sugerir 'candidatos' ao cargo, mas a escolha final é feita pelo Vaticano, que a exemplo do que ocorreu na sucessão de dom Vicente Zico, pode indicar alguém de fora do Estado para assumir a arquidiocese. 'Qualquer nome que se mencione, agora, não passará de especulação', garantiu dom Orani.

Chance de sucessor ser paraense é mínima

No AMAZÔNIA:

Após a partida dele para o Rio de Janeiro, em abril, o Conselho de Consultores da Igreja, em Belém, tem até oito dias para escolher o administrador diocesano. Pelas normas da Igreja, esse administrador não tem poder para promover mudanças na Arquidiocese, mas fica no cargo até que um novo arcebispo seja nomeado. Com a saída de dom Orani marcada para o dia 19 de abril, a administração arquidiocesana ficará a cargo do vigário-geral, monsenhor Marcelino Ferreira, que assume a função interinamente e que também pode ser efetivado no cargo até que o sucessor seja escolhido.
A exceção ocorre se a escolha do novo mandatário ultrapassar o período de um ano. Nesse caso, é concedido ao administrador algum poder de decisão. Para dom Orani, no entanto, o novo arcebispo de Belém deve ser conhecido no tempo previsto. 'Vou rezar para que o próximo arcebispo possa fazer um grande trabalho aqui em Belém. Algo que experimentei aqui e que, com certeza, vou levar comigo é o calor, a receptividade do povo, que é muito acolhedor.'
Depois da transferência de dom Orani Tempesta ao Rio de Janeiro começam as especulações sobre quem será o novo arcebispo. Segundo o padre Sebastião Fialho de Freitas, apesar do desejo de ter um novo arcebispo paraense, não há nenhum indício de que o sucessor será do Estado, já que a escolha é feita pelo Vaticano.
A probababilidade de um paraense ou padre radicado no Pará suceder dom Orani é mínima, uma vez que, dos últimos quatro arcebispos, apenas um era de Belém. O próprio dom Orani João Tempesta é de São José do Rio Pardo, São Paulo.
O antecessor do atual arcebispo, dom Vicente Joaquim Zico, nasceu no município de Luz, em Minas Gerais, que sucedeu ao belenense dom Alberto Gaudêncio Ramos, que ficou na Arquidiocese da cidade de maio de 1957 até julho de 1990, quando, aos 75 anos, renunciou à arquidiocese.

Quatro nomes estão cotados à sucessão

No AMAZÔNIA:

Com o anúncio da transferência feita no início da manhã de ontem pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), representantes do clero paraense já começaram a pensar nos possíveis nomes para assumir o cargo, que há 50 anos não ficava sem representante. Entre os mais cotados estão: o atual bispo de Castanhal, dom Carlos Verzeletti, que por 10 anos foi bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém; o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa; o atual bispo de Petrópolis (RJ), dom Fellippo Santoro, que também compôs a lista dos cinco mais cotados para assumir o bispado no Rio, por já ter sido bispo auxiliar da cidade; e o padre Ronaldo Menezes, pároco da Santíssima Trindade e atual chanceler da Cúria Metropolitana.
A escolha do próximo arcebispo da Arquidiocese de Belém, porém, independe do Brasil. A decisão final é tomada no Vaticano, pelo próprio papa Bento XVI. Dom Flávio Giovenale, atual bispo de Abaetetuba, e ex-presidente da Regional Norte 2 da CNBB, explica, que antes, é feita uma espécie de pesquisa entre os bispos da região. 'Cada um aponta três nomes. Não basta, porém, indicar, é preciso justificar a escolha, que deve levar em consideração diversos fatores, inclusive, a adaptação do indicado ao clima da nossa região', informa. A partir daí, o embaixador do Vaticano no Brasil prepara um dossiê com as principais informações sobre os três nomes mais citados, e o envia para que o papa analise e faça sua escolha. O processo de seleção do novo arcebispo, englobando essas três fases, não tem um tempo determinado, segundo dom Flávio.
Para o presidente da Regional Norte 2 da CNBB e bispo de Cametá, dom Jesus Maria Cizaurre, ainda é muito cedo para indicar os mais cotatos para assumir a Arquidiocese de Belém, por isso, decidiu não apontar nenhum nome. Apesar de não citar possíveis candidatos, dom Jesus traçou o perfil do futuro arcebispo da capital paranese. 'Acredito que deve ser um brasileiro nato. Uma pessoa como dom Orani. É disso que precisamos no momento', finalizou.

PERFIL DOS PROVÁVEIS CANDIDATOS À SUCESSÃO

* Dom Dimas Lara Barbosa, 52 anos, é bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB desde 2003. Seu lema é 'Servir com alegria'. Natural do município mineiro de Boa Esperança, antes do episcopado, Dimas exerceu diversos cargos da Diocese de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

* Dom Carlos Verzeletti, 58 anos, é o atual Bispo de Castanhal. De 1996 a 2004, ano da transferência de dom Orani para Belém, dom Carlos foi bispo auxiliar de Belém. Nascido em Trenzano, na Itália, o bispo tem como lema a frase: 'Que conheçam a Ti, ó Senhor!'. Atualmente, além de exercer a função de bispo de Castanhal, é responsável pelo meios de comunicação e pela Pastoral Catequética da Regional Norte 2 da CNBB. Ele também é diretor geral da Fundação Nazaré de Comunicação e do Centro de Cultura e Formação da Arquidiocese de Belém.

* Dom Fellippo Santoro, 60 anos, é bispo de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Nascido em Bari, na Itália, ele estava entre os cinco mais cotados para assumir o bispado no Rio de Janeiro, por já ter sido, de 1996 a 2004, bispo auxiliar da cidade. Doutor em Teologia Dogmática e Filosofia, Santoro foi convidado por dom Eugênio Sales, em 1984, para implementar o movimento Comunhão e Libertação, de orientação conservadora, na Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ele foi membro da delegação da Santa Sé na ECO-92 e um dos negociadores para a aprovação da lei que torna o ensino religioso obrigatório no ensino público do Rio.

* Padre Ronaldo de Souza Menezes, 45 anos, é pároco da Santíssima Trindade, há 10 anos. Nascido no município de Colares, na região do Salgado, no nordeste paraense, o padre mudou-se para Belém com sete anos. Em 1998, foi nomeado chanceler da Cúria Metropolitana, espécie de secretariado geral da Arquidiocese de Belém. No ano de sua ordenação, 1989, o padre Ronaldo finalizou a graduação em Filosofia e Teologia pelo Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição.

Joelma sofre aborto. Show do Calypso foi cancelado.

No AMAZÔNIA:

A assessoria de imprensa da cantora Joelma, da banda Calypso, divulgou um comunicado ontem afirmando que ela sofreu um 'aborto espontâneo' na última segunda em Belém do Pará. De acordo com a nota, o episódio ocorreu quando a cantora estava descansando em casa, 'sentiu fortes dores e sofreu sangramento'.
Joelma havia anunciado sua gravidez no dia 19 de fevereiro em seu site oficial. Ela estava grávida de dois meses de seu terceiro filho com o guitarrista Chimbinha, marido e companheiro na banda Calypso. 'No mês de outubro já vou estar com o bebê no colo. Estou muito feliz', declarou. 'Estou torcendo muito que seja um menino.'
A nota afirma ainda que Joelma encontra-se em repouso e assim deve permanecer nos próximos dias, por recomendação dos médicos. O show que Joelma faria hoje no Rio de Janeiro está cancelado. A agenda deve ser retomada no dia 8 de março, em Salvador.
Atualmente, o Calypso está em estúdio preparando seu próximo disco, que estava previsto para março. O álbum tem participações de amigos da banda, como os compositores românticos Edu Luppa e Marquinhos Maraial, e dos levantadores de toadas dos bois caprichoso e Garantido do Festival de Parintins.
Mas a colaboração mais especial é o dueto entre Joelma e Yasmin, filha mais nova da cantora com o guitarrista. Com quatro anos de idade, a menina canta na faixa 'Luz de Deus', um diálogo entre mãe e filha em que Yasmin declara sua saudade: 'Mãe eu sinto a tua falta mas, eu sei que você volta/ Papai do céu traz você pra mim'.

Secon alerta para falsos fiscais atuando em Belém

No AMAZÔNIA:

A Secretaria Municipal de Economia (Secon) divulgou nota informando que tem recebido denúncias de que pessoas vestidas com o uniforme das equipes de fiscalização e utilizando falsos crachás estão se passando por funcionários do órgão para extorquirem ambulantes e feirantes de Belém. Segundo a secretaria, as denúncias começaram no início do mês, na Feira do Açaí. Os falsos fiscais estariam cobrando uma taxa de R$ 5,00 dos comerciantes para que eles possam expor suas mercadorias na frente das barracas.
De acordo com o diretor de Feiras, Mercados e Portos da Secon, Luís Carlos Silva, em cumprimento ao decreto municipal que regulariza as centrais de abastecimentos no município, o órgão não autoriza a colocação de produtos fora das barracas. 'Essa autorização não parte de funcionários da Secon e a orientação é para que os trabalhadores denunciem esses casos à Secon', explica. Segundo ele, não há como permitir que os trabalhadores ocupem mais espaço além do permitido pela lei, até porque a ocupação desordenada dificulta o acesso dos consumidores às barracas.
Na última semana, a Secon informa que outras denúncias também surgiram na Almirante Barroso. Segundo ambulantes que trabalham ao longo da avenida, um homem vestido com uma camisa da Secon cobrou de um grupo de vendedores R$ 50,00 pelo licenciamento deste ano. Alguns deles chegaram a pagar a propina e receberam do falso fiscal um recibo do órgão, um documento escrito à mão em um papel comum. O estelionatário aceitou até parcelar o valor do suposto licenciamento e prometeu voltar no dia seguinte, mas não retornou na data marcada.
A Secretaria de Economia orienta que nenhum trabalhador informal pague qualquer valor a equipes de fiscalização do órgão. No período do licenciamento, os ambulantes são convocados oficialmente através de um documento a comparecer ao órgão, munidos de documentos e de cópia do último licenciamento. As licenças são feitas na sede da secretaria, na Rodovia Augusto Montenegro, quilômetro 5, através do Documento de Arrecadação Municipal (DAM)que pode ser pago em qualquer rede de serviços da Big Ben ou casa lotérica, e cujo valor é automaticamente depositado nos cofres públicos do município. A Secretaria disponibiliza ainda os telefones (91) 3073-3141 e 3073-3142 para receber denúncias.

Sesma tenta se justificar

No AMAZÔNIA:

O fluxo migratório de pacientes do interior do Estado foi apontado pela secretária municipal de saúde, Rejane Jatene, como uma das causas dos problemas de atendimento ocorridos nos dois prontos socorros de Belém, durante o feriado de carnaval. Em coletiva a imprensa na manhã de ontem, a secretária negou a falta de profissionais durante a escala de carnaval e o atraso nos pagamentos dos médicos.
Segundo ela, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) trabalhou com um esquema especial durante o feriado de carnaval que incluiu médicos nas mais diversas especialidades, além de profissionais em regime de sobreaviso, no entanto, a grande demanda de pacientes vindo de outros municípios do Estado dificultou o atendimento durante o feriado. 'Não houve falta de médicos, pois o quantitativo de profissionais foi reforçado e ficamos com uma média de 11 a 15 médicos na escala. O problema é que a quantidade de atendimentos foi muito pesada, ou seja, tivemos uma demanda muito grande em relação ao ano anterior. É importante ressaltar que apenas dois médicos faltaram ao plantão, sendo um pediatra e um traumatologista, mas os pacientes dessas especialidades foram encaminhados a outros hospitais', afirmou a titular da Sesma.
De acordo com Rejane Jatene, o fluxo migratório do interior do Estado fez com que os PSMs da 14 de março e do Guamá atendessem um número de pacientes além da capacidade instalada. 'No pronto socorro da 14 de março a capacidade é de 6000 a 6500 atendimentos por mês, mas acabou atendendo 1186 no feriado, o que mostra a sobrecarga no atendimento. Já o PSM do Guamá tem capacidade instalada para atender por mês de 5000 a 5500 pacientes, no entanto, nos cinco dias de carnaval atendeu mais de duas mil pessoas. Essa grande demanda acaba gerando os atendimentos nos corredores, pois não podemos deixar de atender quem nos procura. Sabemos que o atendimento nas macas no meio do corredor não é correto, mas é melhor receber do que mandar o paciente embora sem atendimento', comentou a secretária. 'No total foram 10.918 atendimentos, sendo 4008 nos dois prontos socorros e na unidade de Mosqueiro e 6910 nas unidades não hospitalares' ressaltou a secretária.
Para ela, o problema da superlotação nos prontos socorros só será resolvido com a criação dos atendimentos de urgência e emergência nos pólos do interior do Estado. Quanto ao pagamento dos salários dos médicos a secretária afirmou não existir atrasos. 'Não existe falta de pagamento dos salários. Acredito que os profissionais estão se referindo aos plantões extras que ocorreram durante o Fórum Mundial. Esses pagamentos ainda não tinham sido feitos devido a folha de pagamento não ter sido fechada, pois os eventos ocorreram até o início de fevereiro, portanto, só poderiam ser pagos no próximo vencimento', afirmou.

Demissão questionada

No AMAZÔNIA:

A dispensa de 227 funcionários da operadora portuária Transnav, ocorrida na manhã de ontem, provocou tumulto e uma longa manifestação na sede do Órgão Gestor de Mão-de-obra (Ogmo), no porto de Belém. As demissões, segundo informações do Sindicato dos Arrumadores do Pará, são resultado da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determina que os profissionais portuários devem ser registrados e cadastrados pelo Ogmo de cada porto – vetando a contratação aleatória, normalmente realizada pelas empresas do ramo.
Raimundo Nonato, presidente do Sindicato das Empresas Portuárias do Pará (Sindopar), argumenta que as demissões são ilegais, apesar de terem sido realizadas em cumprimento de uma ordem judicial. 'A documentação só chegou até nosso conhecimento porque fomos buscar no site. Não sabíamos de nada, porém hoje os nossos companheiros estão impedidos de trabalhar com a desculpa de ser uma decisão judicial. Até os pontos já retiraram', reclama.
Os trabalhadores prometem entrar com recurso junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). 'Fomos buscar apoio na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), além de unificar o movimento com os companheiros que atuam no porto de Vila do Conde, onde estão 60% da nossa mão-de-obra', conta Nonato.
Os empregados reclamam também da contração de 31 funcionários por meio da Ogmo. Segundo Nonato, os arrumadores efetivados por meio do órgão gestor da mão-de-obra portuária recebem há um ano, mas nunca se apresentaram para trabalhar. 'Essas 31 pessoas se inscreveram pela Ogmo para trabalhar no serviço portuário e deixaram o sindicato de lado. O resultado é que aderiram a um plano para ganhar um terço do que ganhariam se continuassem sindicalizados. E, o pior, vão trabalhar pelos 200 que serão demitidos. Quem ganha é o patrão, que vai gastar muito menos', argumenta.
O gerente administrativo e financeiro do Ogmo, Adaudo Vasconc, diz que a ordem do TST é manter trabalhando apenas os empregados inscritos pelo órgão gestor da mão-de-obra portuária. 'Publicamos um edital para que todos se inscrevessem. Acontece que o salário de R$ 1.900,00 agradou apenas aos 40 inscritos, sendo que 31 deles agora vão ocupar os cargos na Transnav. Aliás, eles foram contratados há um ano e, por embargos judiciais do TRT, estavam impossibilitados de trabalhar', esclarece.

O gerente afirma ainda que os portos brasileiros estão passando por uma reestruturação, por isso a determinação veio de Brasília. 'Nós não tomamos as decisões, apenas cumprimos. O trabalho do Ogmo é cadastrar e registrar todos os trabalhadores portuários do Brasil para que atuem de forma organizada e tenha seus salários e recolhimentos feitos devidamente, conforme regulamenta a Lei 8.630/93, que rege todos os Ogmos do País', afirma.

Ademir Andrade, vereador e ex-presidente da Companhia Docas do Pará (CDP), participou da manifestação e prometeu lutar pela possível anulação das demissões. 'Não posso garantir que todos vão voltar a seus postos, mas vamos lutar juntos. A priori queremos que o dono da Transnav, Paulo Brandão, cumpra a determinação corretamente. É preciso seguir os trâmites – o que não está sendo feito. A determinação nos dá um prazo de 10 dias, sendo que ainda não se passaram nem cinco', alega. Outro questionamento feito por Ademir foi quanto às notificações. 'A sentença diz que os empregados precisam ser notificados por escrito, além de que não está descartada a possibilidade de recurso, que vamos impetrar, com certeza', avisa.

Estudante denuncia escola

No AMAZÔNIA:

A denúncia de suposta discriminação sexual dentro de uma escola particular de Altamira mobilizou entidades de defesa dos direitos humanos. A adolescente R. B. acusou o estabelecimento de lhe recusar a rematrícula alegando que ela se comportava de modo estranho ao se relacionar com outras meninas e, por isso, precisava de tratamento psicológico, mas a direção alega motivo de inadimplência. A situação foi denunciada esta semana pela adolescente ao Grupo Homossexual da Transamazônica e Xingu, com sede em Altamira. O presidente da entidade, Humberto Farias, disse que está apurando a denúncia.
Segundo Humberto, R. B. contou que estudou no ano passado na escola Gildete Dutra e que sua mãe tentou rematriculá-la este ano, mas foi impedida. Conforme o relato, a mãe teria conversado com a diretora da escola e uma psicóloga. Delas recebeu a explicação que a filha precisava de tratamento psicológico. A mãe confirmou a história à entidade, mas depois se recusou a falar sobre o assunto com a imprensa. Humberto disse que, inicialmente, a escola também se recusou a recebê-lo, mas depois apresentou uma história diferente da apresentada pela aluna.
Ao presidente do GHTX, a direção disse que não aceitou matricular a adolescente porque a mãe estava inadimplente. Disse ainda que a escola não possui psicóloga, mas uma pedagoga, e que lá não há intolerância sexual.
Humberto contou que a direção apresentou alunos gays e lésbicas para prestarem testemunhos de que a escola nunca os discriminou.
O caso foi comunicado à Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) que prometeu providências caso a denúncia se confirme. O presidente da ABGLT, Toni Reis, disse que o caso pode ser denunciado ao Ministério da Educação (MEC), Ministério Público e Conselho Federal de Psicologia.
Para ele, esse pode ser um episódio alarmante porque envolve uma escola. Até hoje, contou, a associação tem proposto processos judiciais, mas em geral contra psicólogos.
As denúncias pedem a punição do profissional com base na resolução 01/99 baixada pelo Conselho Federal de Psicologia em 1999. O documento proíbe a associação do tratamento psicológico à cura da homossexualidade já que ela não é considerada doença. O atendimento é destinado a ajudar quem queira reduzir o sofrimento psíquico causado pela orientação sexual, seja ela homo ou heterossexual.
'Os psicólogos não participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica', estabelece o artigo 4º.
Humberto diz que a homofobia pode ser combatida com a ajuda até do ECA, uma vez que o artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que fala em detenção de quem submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.

Marido mata a mulher na frente dos 4 filhos após discussão

No AMAZÔNIA:

Alegando que sofre de 'transtornos psiquiátricos', o funcionário municipal aposentado Ronilson Moura Seabra, de 41 anos, matou, a socos e chutes na cabeça, a esposa, Luciana de Araújo Santos Seabra, de 32 anos. O crime aconteceu por volta das 19h30 de anteontem, defronte à casa onde ambos residiam, no bairro Novo Estrela, periferia de Castanhal e foi cometido na frente dos quatro filhos menores do casal, com idades entre 9 e 16 anos. Levada para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua, Luciana acabou não resistindo e, no final da manhã de ontem, teve morte cerebral.
Sabendo que estava sendo procurado pela polícia, já que parentes da esposa haviam feito ocorrência policial, Ronilson se apresentou a titular da Superintendência da Polícia Civil na Região do Salgado, delegado Alberto Teixeira. Mas o delegado lhe informou que ele estava sendo preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado, por motivos fúteis e de forma cruel, já que o assassino não deu nenhuma chance de defesa para a vítima, espancada mesmo quando já estava desmaiada.
Segundo o próprio acusado, tudo começou quando ele foi até um colégio particular buscar a filha. Ele não teria encontrado a adolescente e retornou para casa, onde cobrou da mulher uma posição em relação ao comportamento da filha. Mesmo depois que a menina, de 16 anos, retornou para casa, a discussão prosseguiu e se tornou mais acirrada.
Luciana correu para fora da casa ao perceber que o marido estava disposto a espancá-la. Ronilson disse que a alcançou já no portão da residência e que a derrubou ao se agarrar com ela. 'Foi quando ela bateu com a cabeça no chão e desmaiou', contou o acusado, que disse que depois nada mais fez. O delegado Alberto Teixeira garante que existem vizinhos que testemunharam a agressão, que ocorreu mesmo depois da mulher desacordada. Sem contar com o testemunho dos filhos, que podem ser chamados para depor.

Alertas para o salto alto

No AMAZÔNIA:

O alerta dado pelo técnico Édson Gaúcho aos jogadores do Paysandu, após o jogo de quinta-feira, de que o título da Taça Cidade de Belém ainda não está garantido, ganhou, ontem, na reapresentação do time, uma dose extra de reforço. O comandante do Papão quer evitar que o excesso de otimismo, o chamado 'salto alto' coloque em risco a conquista do 1º turno do Parazão.
Gaúcho voltou a cobrar humildade de seus comandados, lembrando que o futebol é um esporte que costuma pregar surpresas. 'Aqui não existe essa de tranquilidade', avisou. 'Ainda temos mais um jogo pela frente e precisamos encará-lo com toda a responsabilidade do primeiro jogo', argumentou.
Gaúcho observou que o título de campeão só poderá ser comemorado pelo grupo após os 90 minutos do jogo de amanhã. 'Antes temos de fazer nossa parte em campo, conquistando a vitória, independente da vantagem que temos', disse. O treinador pediu aos atletas que não se deixem contagiar pelas comemorações antecipadas dos torcedores. 'Eles (torcedores) têm o direito de fazer o que quiserem', afirmou. 'Nós não. Somos profissionais e devemos agir assim até o final, respeitando o São Raimundo, que é uma grande equipe', declarou.
Gaúcho revelou que mesmo com tendo feito um primeiro tempo anêmico, o Paysandu o agradou no apanhado geral da partida. 'Não foi uma atuação primorosa, sobretudo no primeiro tempo, quando a equipe teve allguma dificuldades, mas avaliando a partida como um todo gostei do time', avaliou. De acordo com o comandante bicolor, o São Raimundo, mesmo sofrendo três gols, vendeu caro a vitória ao Paysandu. 'No primeiro tempo eles tiveram grandes chances de gols, que só não tiveram um desfecho ruim para a nossa equipe por causa do Rafael (Córdova), que mostrou que é um grande goleiro não só no tamanho, mas também na qualidade', comentou.
O treinador só não gostou de ver sua equipe desperdiçar pelo menos duas boas chances de aumentar a vantagem, quando o placara já registrava 3 a 0 para o Papão. 'Não pode dar chance. Sempre digo isso aos jogadores. Se as oportunidades aparecem não podemos perdoar, tem de fazer. Se fosse o contrário eles com certeza não teriam pena da gente', previu o treinador, que deve manter a base do time de quinta para o jogo de amanhã. A única novidade deve ser o retorno do lateral-direito Alex Sandro, que cumpriu suspensão automática no primeiro confronto valendo pela final do 1º turno do Parazão.

Papo é de esperança

No AMAZÔNIA:

O retorno do atacante Hélcio e do volante Marabá renova as esperanças do técnico Válter Lima para o segundo jogo com o Paysandu, amanhã, no Mangueirão. Ambos não participaram do jogo de anteontem por estarem cumprindo suspensa automática. O elenco alvinegro se reapresentou ontem à tarde, após a derrota por 3 a 0, com um trabalho relaxante no campo do Sesi, no Coqueiro, local também do treino de hoje.
Como não gosta da palavra ‘’recreação’’ o técnico Válter Lima diz que o treino será leve, descontraido, porque o elenco ainda sente desgaste do jogo passado. Com exceção de Marcelo Pitbull, expulso, e Michel, com três cartões amarelos, Hugo Deleon, lesionado, Lima deve manter a base da partida anterior. A surpresa na escalação alvinegra foi o novato Koute, que veio do futebol surinamês, e se apresentou bem. Ele permanece como titular no meio-campo.
Os santarenos, apesar do placar de 3 a 0 para o Paysandu, não jogaram a toalha definitivamente, e prometem lutar até o fim do jogo, como diz Válter Lima. O treinador não deixa de acreditar na equipe mocoronga, embora reconheça que a situação ficou muito difícil. Para ele, o São Raimundo não merecia sair de campo com um resultado tão amargo. Pelo futebol que jogou deveria ter melhor sorte. ‘’Dizer que o Paysandu foi melhor que a gente, não foi. Eles foram competentes nas conclusões, coisa que faltou para nós. Mas futebol é assim mesmo e você tem que saber concluir, aproveitar as oportunidades, do contrário sai frustrado. Foi o que aconteceu com o São Raimundo. Além disso, a contusão do Hugo Deleon e a expulsão do Marcelo (Pitbull) também contribuíram para nossa derrota na partida’’, analisa.
O meia João Pedro, deslocado para a ala esquerda, acredita que o São Raimundo vai ter um bom rendimento no jogo e vencer o Paysandu. ‘’Não estamos conseguindo acertar o caminho com o Paysandu, até parece uma mandinga contra a gente, mas vamos mudar este quadro’’, fala.
Hélcio, 30 anos, passou ser agora o vice-artilheiro do campeonato com seis gols. Tem um a menos que Zé Carlos, com sete. Contudo, o atacante promete recuperar a posição amanhã. ‘’Estou esperando a hora do jogo para infernizar a defesa deles. É uma promessa feita para meus familiares e companheiros de time’’, diz.

Vale tudo pela vaga

No AMAZÔNIA:

O técnico do Remo, Flávio Campos, está preocupado com o Barras-PI, primeiro adversário de sua equipe pela Copa do Brasil. A maior prova disso é que ele enviou Mário Tilico, seu auxiliar, a Teresina, onde a equipe interiorana enfrentará o time do Piauí, na tarde de hoje, às 17 horas, no Albertão, pela segunda rodada do Campeonato Piauiense.
Além de observar todos os detalhes sobre a equipe piauiense, Tilico também terá a missão de preparar terreno para a chegada da delegação remista na capital do Piauí, programada para a próxima terça-feira. Ele avaliará os hotéis da cidade e possíveis locais para treinamento.
'Precisamos aproveitar qualquer chance que tivermos de estudar o Barras, pois é um adversário completamente desconhecido para nós. Felizmente, eles farão um jogo neste final de semana e poderemos tirar algumas informações sobre a forma como estão jogando e seus principais destaques', justificou Flávio Campos. 'Tenho certeza que eles farão o mesmo em relação ao time do Remo', especulou.
A notícia da preocupação azulina já chegou a Barras. O técnico Flávio Araújo está feliz que o adversário esteja preocupado com sua equipe, mesmo que ela seja considerada inferior tecnicamente. Araújo está animado para este jogo uma vez que vem de uma vitória na estreia do Piauiense diante do Flamengo-PI.
'Este jogo contra o Remo terá uma importância muito grande para mim. Enfrentar um time da tradição como o Leão paraense é muito emocionante, mas o nosso time ainda está concentrado neste jogo pelo Estadual diante do Piauí', afirmou o treinador piauiense.
Os jogadores também consideram importante a incursão de Mário Tilico em território inimigo. Eles reconhecem que a falta de informações sobre o rival poderia dificultar a tentativa de conquistar a classificação para a segunda etapa do torneio nacional sem a necessidade da partida de volta.

Dez razões para otimismo

Na VEJA:

Avaliada pelos últimos indicadores de desempenho econômico e em vista de seu brilhante passado recente, a economia brasileira inspira preocupação. Milhares de profissionais valiosos perderam seu emprego nas indústrias mais dependentes do ambiente externo, como a Embraer, em que 4 200 demissões foram anunciadas – 20% de toda a força de trabalho da empresa. A inadimplência das famílias atingiu em janeiro o maior nível desde maio de 2002. A desaceleração do PIB é severa. Parece, portanto, não haver espaço para otimismo. Mas, como o otimismo tem de ser encontrado justamente nesses momentos mais duros, VEJA foi buscar razões que, realisticamente, nos permitissem afirmar que o Brasil vai escapar – mesmo que com escoriações – da surra que a economia mundial está levando nos cinco continentes. Logo no começo da encrenca, VEJA afirmou em uma Carta ao Leitor que o Brasil tinha chance de ser um dos últimos países a entrar na crise e poderia estar entre os primeiros a sair dela. É o que esta reportagem reafirma.
Seis meses depois da eclosão do turbilhão econômico que varreu Wall Street, com reflexos no mundo todo, a fase mais aguda da crise pode estar chegando ao "fim do começo" sem que os prognósticos mais funestos tenham se abatido sobre o Brasil. A economia brasileira já sofre, e sobre isso não há dúvida. Mas é consenso que o Brasil será um dos países menos afetados. Concordam com esse diagnóstico organizações como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a OCDE, a organização econômica dos países ricos. Com a ajuda de alguns dos melhores economistas do país, VEJA escolheu as dez principais razões de otimismo, resumidas e classificadas por sua solidez. A reportagem avança com um alerta sobre o calcanhar-de-aquiles da economia brasileira, o descontrole do gasto público de péssima qualidade, e se completa com uma coluna também otimista do economista Maílson da Nóbrega, com o sugestivo título "Por que o Brasil não quebra".

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Adeus, obesidade

Na ÉPOCA:

ÉPOCA conversou com pessoas que mudaram radicalmente seus hábitos de vida para voltar a ter saúde. Elas tinham um quadro de obesidade mórbida tão grave que poderiam morrer, mas tiveram força para lutar contra o problema.
A obesidade é uma doença crônica e epidêmica – atinge 11% da população adulta brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde. Mesmo que consiga emagrecer, a pessoa terá de passar o resto da vida cuidando da alimentação e de olho na balança. Não é fácil para um obeso tomar a decisão de perder peso. Como o tratamento de qualquer compulsão, é necessário acompanhamento psicológico, além de uma equipe interdisciplinar de médicos, já que o corpo inteiro é afetado pelo peso exagerado. As doenças que acompanham o quadro de obesidade são hipertensão, diabetes, má circulação, sobrecarga de todo o organismo, irritabilidade, depressão e outros distúrbios psicológicos. Confira, abaixo, histórias de pessoas que encararam o problema de frente, combateram-no e hoje se sentem muito mais seguras e felizes. A antropóloga Sílvia Regiani e o vendedor Cid Loureiro carregam a bandeira contra a discriminação de obesos e dão apoio aos brasileiros que sofrem da mesma doença.

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O tempo

Em Belém, chuvoso durante o dia e à noite.
A temperatura máxima será de 29ºC e a mínima, de 24ºC.
A umidade relativa do ar varia de 55% a 90%.
Neste sábado, áreas de instabilidade tropical deixam o tempo chuvoso na maior parte do Amazonas, no norte de Rondônia, no oeste e no norte do Pará e no Amapá. No norte e no sudoeste amazonense e nas outras áreas da Região a previsão é de sol entre muitas nuvens. No Tocantins chove só à tarde. As demais áreas as pancadas de chuva ocorrem a qualquer hora do dia.
As previsões são da Climatempo.

As manchetes do sábado

O ESTADO DE S.PAULO
Obama anuncia retirada do Iraque e "nova era" na região

JORNAL DA TARDE
SP: um buraco a cada 50 segundos

JORNAL DO BRASIL (RJ)
Justiça suspende demissões

O GLOBO
Economia encolhe 6,2% em três meses nos EUA

CORREIO BRAZILIENSE (DF)
Embraer vai à briga no TRT para demitir

ESTADO DE MINAS
Torcedor será vigiado o jogo todo nos estádios

DIÁRIO CATARINENSE (SC)
Casan decide reajustar conta de água em 9,7%

CORREIO POPULAR (CAMPINAS/SP)
Suspensas em Campinas as demissões da Embraer

GAZETA DO POVO (PR)
PIB dos EUA cai 6,2% no quarto trimestre de 2008 e aponta recessão

FOLHA DE LONDRINA (PR)
Dobra número de ações penais contra políticos

DIÁRIO DO NORDESTE (CE)
Ações na Justiça contra a "farra do consignado"

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Eros Ramazzotti - Cosas de la vita

Eros Ramazzotti - Cose de la vita




Son humanas situaciones
Los momentos de los dos
La distancia, las pasiones
Encontrar una razón,
Hoy...como siempre,
Estoy pensando en ti....si ya ves

Son humanas condiciones
El sentirse bien o no,
Si es de día o es de noche,
Si es nostalgia o desamor,
Hoy ...como siempre
Estoy pensando en tí

Como si nuestro tiempo no hubiera pasado ya.
Dime dónde estamos, que podrá pasar,
Corazones flechados pero de cada cual
Esa es la barrera que hay que derribar
Estoy pensando en tí
Estoy pensando en nos

Son las cosas de la vida.
Van unidas siempre así
El esfuerzo y la fatiga que supone estar aquí
Hoy... miro al cielo
Con los pies en el suelo, por que...
Ser humano es lo que quiero ser
Con mis manos yo lo alcanzaré

Son las cosas de la vida
Nunca me acostumbraré
Casi siempre es una herida
Que tu corazón no ve
Que no ve, que no ve
Hoy... como siempre
Solamente pienso en tí

Esta noche que pasa lenta, rodánzome
Trato de afrontarla, aferrarla
Y derrapo en las curvas de tu corazón, por que
Quiero provocarla, y que sepas que...
Estoy pensando en tí
Estoy pensando en tí
Ya ves... ya ves

Fonte: Letras.mus.br

Um olhar pela lente

Tudo por um bom ângulo.
Quase tudo.

Nobel da Paz recorde de candidatos. Lista inclui Obama.

Da Folha Online

O prêmio Nobel da Paz deste ano teve um número recorde de inscrições, 205 entre pessoas e organizações. A longa lista inclui nomes como o dos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, Nicolas Sarkozy, informou o diretor do Instituto Nobel de Oslo, Geir Lundestad.
"Trata-se de um número recorde, depois de 2005, quando foram apresentadas 199 candidaturas", explicou Lundestad. "Entre elas estão 33 organizações".
Milhares de pessoas --parlamentares, ministros, ganhadores de anos anteriores, professores universitários e membros de organizações internacionais-- podem indicar um nome ao prêmio. A identidade dos candidatos se mantém secreta durante 50 anos, mas alguns nomes podem vazar se os "padrinhos" decidirem anunciar publicamente o nome de seu escolhido.
"É muito fácil ser nomeado ao Nobel da Paz, mas isso não significa, de forma alguma, endosso do comitê", explicou Lundestad, que classificou a lista de indicados deste ano como uma boa abrangência geográfica.
O nome do escolhido será anunciado em outubro deste ano. Em 2008, o prestigioso prêmio foi entregue ao ex-presidente e mediador finlandês Martti Ahtisaari. Ahtisaari, 71, foi premiado "por seus importantes esforços, em vários continentes e durante mais de três décadas, para solucionar os conflitos internacionais".
Nascido em 1937, Ahtisaari atuou como professor, embaixador e subsecretário da ONU até 1991. Foi eleito presidente da Finlândia em 1994. Entre seus principais feitos como mediador estão a mediação no Kosovo e o acordo de paz de 2005 entre o governo da Indonésia e os rebeldes da província de Aceh. No Kosovo, ele atuou como enviado especial da ONU (Organização das Nações Unidas) para propor um plano de estabilização do país em meio a conflitos entre sérvios e albaneses.

Mais aqui.

Bispos planejam ações na Amazônia

Termina hoje a Reunião Anual dos Bispos do Regional Norte 2 da CNBB, que desde ontem avaliam e planejam as ações pastorais na Amazônia para este ano.
Participam os bispos das 14 dioceses e prelazias do Regional Norte 2: Belém, Abaetetuba, Bragança, Castanhal, Santarém, Xingu, Macapá, Cametá, Óbidos, Itaituba, Conceição do Araguaia, Ponta de Pedras, Marabá e Marajó.

Charge - Airton Nascimento

Acesse o Airton Nasc em RGB

Animal manso

No Blog do Ancelmo Gois, sob o título acima:

Edmundo, com barriguinha de aposentado, desfilou à frente do Salgueiro, metido na protocolar camisa de diretor. Depois, não quis se estender sobre o bafafá do Vasco no Campeonato Carioca.
- Não vou falar disso, para não arrumar problema - esquivou-se, para depois de dizer que só aceita voltar para jogar no exterior.

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Do Espaço Aberto:

O Paysandu que, diz-se, está de olho em Edmundo, deve observar os dois detalhes.
Primeiro, o da “barriguinha de aposentado”.
Segundo, a disposição do aposentados de só voltar a jogar no exterior.
Registrado.

Recurso extraordinário de Maria do Carmo é admitido

O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, acaba de decidir pela remessa, ao Supremo Tribunal Federal (STF), do recurso extraordinário que pede a reforma de decisão do TSE que cassou, no ano passado, o registro da candidatura da ex-prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima (PT).

Até a próxima segunda-feira, no máximo, os advogados da ex-prefeita vão ingressar, diretamente no próprio Supremo, com uma medida cautelar pedindo a suspensão da eleição marcada para 5 de abril, até que o recurso extraordinário seja julgado no mérito.

As aulas contra “raivinhas” e “raivonas”

Leitor que se identifica como Seupayo aproveita a postagem Raivas incontroláveis para explicar em que consiste, afinal, essas aulas para apreender a controlar raiva:

Chamam-se [as aulas] de anger management, e os próprios planos de saúde nos Estados Unidos oferecem seminários regulares e gratuitos, nos quais técnicas são ensinadas no intuito de evitar reações inconsequentes que te façam rescindir; e aí a coisa pega e uma "raivinha" não sai barato, não.
Te ensinam que é melhor mudar o ângulo ou a abordagem de determinados episódios cotidianos que te fazem agir pelo sentimento da raiva, do que tentar usar as mesmas reações diante das mesmas situações, sabendo que vão dar os mesmos resultados.

Abandonos em toda parte

Na coluna “Repórter 70”, de O LIBERAL:

RUA
Abandono


Depois de muito alarde, a promessa de retirada dos camelôs da avenida Presidente Vargas, com direito a reurbanização, novo calçamento e bancas de revista climatizadas parece que caiu no esquecimento. Quem passa por lá percebe que não há muita coisa diferente: calçadas aos pedaços, as mesmas bancas de revista e um ar de abandono.


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Do Espaço Aberto:

O “ar de abandono” não é apenas na Presidente Vargas.
Em outros pontos da cidade, também.
Para a Braz de Aguiar de Aguiar, por exemplo, dotô Duciomar chegou a falar num projeto de “recomposição urbanística” (ohhh!) que superaria qualquer outra obra estruturante do governo de Sua Excelência?
E em que deu?
Em nada.
Até agora, as calçadas da rua estão destruídas.
Até agora, as calçadas são um risco, sobretudo para idosos.
Até agora, as calçadas da Braz de Aguiar representam a crueldade oficial que expõe todo mundo a perigos.
É assim.

Charge - J.Bosco

Acesso o Lápis de Memória

O comandante é uma figura

Paraenses – vários – que têm chegado no vôo da TAM, aquele que sai de Brasília à meia-noite e chega a Belém por volta das 2 da matina, estão dispostos a votar, nas próximas eleições, no comandante da aeronave.
Normalmente, é o mesmo piloto, cujo nome alguns que narra a história ao blog não se lembram.
O certo é que o comandante é figura, é uma simpatia.
- Estamos chegando a Belém, a capital ecológica da Amazônia. Em seguida, seguiremos para Macapá, a Fina Flor da Amazônia – costuma anunciar o comandante.
De outra vez, saiu-se com esta:
- Senhores passageiros. Aqui é comandante. Informo que a temperatura externa é de aprazíveis 42 graus negativos. É lógico, na Sibéria...
O comandante é uma figura.
Se ele se candidatar em 2010, tem paraense e macapaense – aqueles que moram na “Fina Flor da Amazônia” – dispostos a votar nele.

Dom Orani é o novo arcebispo do Rio de Janeiro

O papa Bento XVI nomeou dom Orani João Tempesta arcebispo da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, transferindo-o da arquidiocese de Belém, no Pará, onde está desde dezembro de 2004. Ele vai suceder ao cardeal dom Eusébio Oscar Scheid, 76, que renunciou ao governo da arquidiocese do Rio conforme o cânon 401 § 1º do Código de Direto Canônico que prescreve a renúncia do bispo ao completar 75 anos. A nomeação foi anunciada hoje, 27, ao meio dia, horário de Roma. Normalmente, as nomeações para bispos no Brasil são anunciadas nas quartas-feiras.
A CNBB, por meio de sua Assessoria de Imprensa, cumprimenta dom Orani pela nova função que lhe é confiada pelo papa e agradece ao cardeal dom Eusébio pelo frutuoso pastoreio na arquidiocese do Rio de Janeiro.
Dom Orani, 58, nascido em São José do Rio Pardo (SP), religioso da Ordem Cisterciense, foi ordenado padre em 1974 e bispo de São José do Rio Preto (SP) em 1997 e, sete anos depois, em 2004, é transferido para a arquidiocese de Belém. Atual vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), dom Orani é presidente, pela segunda vez consecutiva, da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação da CNBB. É membro dos Conselhos Permanente, Episcopal de Pastoral e Econômico da CNBB. No Rio de Janeiro, dom Orani contará com a colaboração de seis bispos auxiliares, entre os quais o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa.

Fonte: CNBB

Banco de dados do Incra vai passar por pente-fino

Todas as informações sobre as famílias instaladas e recursos aplicados nos assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra) no sudeste do Pará terão que ser atualizadas dentro de 30 dias.
A determinação faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e a superintendência do Incra em Marabá. O documento, que visa evitar fraudes no sistema de liberação, controle e fiscalização de créditos, foi enviado à Justiça Federal em 18 de fevereiro e vale por prazo indeterminado.
Pelo acordo o Incra também se comprometeu a liberar novos créditos somente depois de verificar se o assentado está regularmente cadastrado como beneficiário e de confirmar em campo se ele tem perfil para a reforma agrária. O TAC põe fim a uma ação judicial proposta pelo MPF em 2008 que resultou na suspensão da liberação de recursos para os 473 assentamentos do sul e sudeste do Pará, onde vivem 76,5 mil famílias em uma área total de 4,4 milhões de hectares.
Segundo o MPF, nos últimos dez anos os assentados da região receberam em créditos da linha instalação (destinada à compra de insumos agrícolas, de sementes e matrizes animais e à construção de moradias) um total de R$ 382 milhões. No entanto, em vez de atribuir a fiscalização da aplicação dos recursos a especialistas, a superintendência do Incra em Marabá chegou a passar o serviço para um porteiro e um técnico de enfermagem da autarquia.
Além de revisar seu banco de dados, a superintendência do Incra em Marabá comprometeu-se a solicitar à administração central da autarquia a criação de uma página na internet para a divulgação mensal das informações. Também haverá um controle de preços na aquisição de materiais de construção e insumos (com base em tabelas de preços), e os pagamentos só serão liberados aos fornecedores e construtores quando a obra estiver finalizada, e não antes, como ocorria até hoje.

Leia no site do Ministério Público Federal

PT aguarda pelo PMDB sobre proposta de inversão de chapa

É majoritária a pretensão do Diretório Municipal do PT de Santarém de que o partido venha a encabeçar a chapa que disputará a eleição suplementar de 5 de abril, que vai escolher os novos prefeito e vice do município.
Atualmente, a dobradinha entre PMDB-PT, numa coligação que envolve mais nove legendas, está configurada numa chapa que tem o peemedebista José Antônio Rocha como candidato a prefeito e o petista Milton Peloso como vice.
Depois que o TRE remarcou para 5 de abril a eleição originalmente marcada para 8 de março, o PT já decidiu substituir Peloso por Inácio Corrêa, que era secretário de Governo da prefeita Maria do Carmo.
Na mesma reunião em que deliberou pela substituição, os petistas de Santarém, majoritariamente, apoiaram a proposta de pleitear uma inversão da chapa: Inácio como candidato a prefeito e José Antônio Rocha como vice.
É essa proposta, já apresentada formalmente pelo PT, que está sendo avaliada pelo PMDB santareno. Os petistas aguardarão uma resposta definitiva até amanhã, véspera da convenção que vai homologar a nova chapa.
É quase certo que o PMDB, é claro, vai recusar a proposta.
E também é praticamente certo que, se o PMDB recusar, o PT vai engolir a recusa e fazer um sacrifício para aceitar que Corrêa seja o vice na chapa de Rocha. Com isso, os petistas preservam a aliança com o PMDB e os demais partidos, porque acreditam que há condições de o Supremo derrubar decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que no final do ano passado indeferiu o registro da candidatura da prefeita Maria do Carmo, eleita em outubro de 2008 por mais de 15 mil votos de vantagem sobre o segundo colocado, o deputado federal Lira Maia (DEM).

Recurso extraordinário do PT vai mesmo ao Supremo

Só falta anunciar – o que deve acontecer ainda hoje -, mas está decidido.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, vai remeter ao Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso extraordinário (RE) em que o PT de Santarém pede a reforma da decisão do TSE que, no final do ano passado, indeferiu o registro da candidatura da prefeita Maria do Carmo, eleita em outubro de 2008 por mais de 15 mil votos de vantagem sobre o segundo colocado, o deputado federal Lira Maia (DEM).
Ontem à noite, Ayres Brito já estava com os autos conclusos para decisão, após receber, obviamente, a manifestação tanto do Ministério Público, que foi intimado pessoalmente, como de José Erasmo Maia, os autores do recurso que resultou na cassação do registro de Maria do Carmo. Como exige a lei processual, um e outro precisavam se manifestar sobre o recurso extraordinário do PT para que Ayres Britto pudesse se manifestar sobre a admissibilidade do RE que vai ao Supremo.
Além do recurso extraordinário, o PT já tem engatilhada uma medida cautelar, que está prontinha da silva e recebia apenas os últimos retoques ontem à noite. Tal logo o recurso extraordinário chegue ao Supremo, a cautelar será protocolada. Nela, o PT pedirá que seja suspensa a eleição suplementar em Santarém, marcada para 5 de abril próximo, até que o plenário do Supremo julgue em definitivo o recurso.
A decisão sobre a concessão ou não da cautelar será monocrática, individual, do próprio relator a quem o recurso extraordinário vier a ser distribuído por sorteio. No final do ano passado, o PT chegou a ajuizar no Supremo cautelar que, naquela altura, pedia para que Maria do Carmo fosse diplomada e assumisse o cargo em 1º de janeiro. Mas o ministro Cezar Peluso nem chegou a conhecer da medida, sob a justificativa de que o Supremo não pode conceder medida cautelar para recurso extraordinário que ainda não chegou ao STF.
Agora, o que se esboça é uma situação completamente diferente: o ministro relator do Supremo – seja quem for – deverá apreciar medida cautelar referente a recurso extraordinário que então já terá sido protocolado no próprio STF. Com isso, será grande a possibilidade de que a cautela seja concedida.
Mas convém esperar.

Presidente de CPI nega que parentes trabalhem com Sefer

Uma informação – em verdade, mais uma especulação – que boiou de alguns gabinetes e foi parar na rua, ontem à tarde, provocou um misto de estupefação e descrença.
Ou descrença e estupefação, se quiserem.
Dava conta de que uma irmã e um cunhado do deputado Adamor Aires (PR), presidente da CPI da Pedofilia em funcionamento na Assembléia Legislativa, trabalharia no gabinete do deputado Luiz Afonso Sefer, um dos investigados pela própria CPI.
O blog tentou checar a informação com várias fontes – cinco, para ser exato -, mas não confirmou a veracidade.
Por último, o poster ouviu por telefone o próprio deputado Adamor Aires, que reagiu indignado com o que classificou de uma “tentativa de prejudicar o trabalho sério, isento, sereno que estamos fazendo na CPI”.
O deputado garantiu que nenhum familiar seu nunca trabalhou no gabinete de Sefer. Disse, aliás, que ele próprio nunca teve “qualquer ligação” com o parlamentar investigado, até conhecê-lo um pouco melhor quando ambos passaram a integrar o G8, o grupo suprapartidário que atua na Assembléia.
“Até então, até começar a exercer o meu mandato na Assembléia, eu nem conhecia o deputado Luiz Sefer. Apenas quando se formou o G8 é que passamos a ter mais contato”, explicou Adamor Aires.
O presidente da CPI também negou que um tio seu, o ex-deputado Antenor Bararu, fosse lotado em seu gabinete. “Ele não é funcionário da Assembléia Legislativa. Não trabalha no meu gabinete. Está sempre por lá porque é uma espécie de guru político meu. Mas não trabalha na Assembléia”, reforçou Aires.
Para não deixar margem a quaisquer dúvidas sobre a improcedência das informações que o envolvem, o presidente da CPI autorizou a Assembléia Legislativa a emitir, para quem estiver interessado, uma certidão atestando que nenhum parente dele, Adamor, jamais trabalhou no gabinete do deputado Luiz Sefer.

PT discute eleições e alianças para 2010

Como vencer os desafios da gestão petista, mantendo um bom relacionamento entre prefeituras e governos federal e estadual. Este é um dos itens do encontro de prefeitos e vices do PT, que estarão reunidos hoje e amanhã, no Hotel Beira Rio. A governadora Ana Júlia Carepa estará presente ao evento.
Da pauta consta ainda o relacionamento entre prefeitos e as bancadas legislativas na Câmara Federal e Estadual, bem como governar numa gestão de coalizão. Eleições e alianças políticas para 2010 igualmente estarão em debate.
O encontro faz parte da agenda petista sobre modo de governar e está sendo conduzida pela Executiva Regional do PT, tendo como coordenador o presidente estadual do Partido, João Batista Barbosa da Silva.
Para hoje, a partir das 15h, está programado o debate sobre o tema “Gestão municipal petista e projeto 2010”. Farão parte da mesa a governadora Ana Júlia, o presidente do PT, João Batista; o prefeito de Belterra, Geraldo Pastana, e o deputado estadual Carlos Bordalo.
Amanhã, a partir das 8h30, o tema será “Vice-prefeitos em Governo de Coalizão Partidária”, na Mesa, os prefeitos Elias Guimarães e Nilton Lopes (Saci). Às 10h, secretário de Governo, André Farias, e os prefeitos Laércio Oliveira e Davi Passos debaterão a “Relação entre Prefeituras e Governos Estadual e Federal”.
Às 15h de amanhã, o tema em discussão será “Relação entre Prefeituras e Bancadas Estadual e Federal. Na mesa, os deputados Airton Faleiro, Carlos Martins e Paulo Rocha, o prefeito Darci Lermen e o chefe da Casa Civil, Cláudio Puty.

Paraense não pode ser refém de minoria, diz Hapvida

A Hapvida considera “arbitrária” a decisão da Comissão Estadual de Honorários Médicos do Pará (CEHM) de exigir que os usuários de planos de saúde paguem para se consultar, fazer exames ou procedimentos cirúrgicos, enquanto não houver adequação à tabela de pagamento nacional dos médicos, conhecida como Classificação Brasileira de Honorários Médicos (CBHPM). No Pará, além da Hapvida, a decisão atinge Golden Cross, São Brás Saúde, Sulamérica e Saúde Bradesco.
“O paraense não pode ser refém dos interesses de uma minoria que esquece o principal objetivo de sua profissão: a saúde. Estamos certos e seguros de que a suspensão no atendimento imposta pelo CEHM não expressa o sentimento e a vocação da grande maioria da classe médica. A Hapvida conta, em sua carteira, com profissionais responsáveis que não apóiam essa manifestação isolada do CEHM”, diz a empresa.
A seguir, a nota de esclarecimento da Hapvida remetida ao blog, com pedido de publicação:

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Sistema de Saúde Hapvida lamenta a posição da Comissão Estadual de Honorários Médicos do Pará (CEHM), que decidiu de forma arbitrária cobrar a conta dos pacientes, ressaltando que a negociação é sempre o melhor caminho e que atitudes extremas geram transtornos para a população.
Vale ressaltar que por diversas vezes, o Hapvida buscou o entendimento com o CEHM e que em nosso último contato foi entregue uma proposta com o objetivo de resolver essa questão de maneira a contentar as partes envolvidas. Porem, até o presente momento não obtivemos retorno por parte do CEHM.
O Hapvida é um plano compromissado com o Pará, que além de promover a qualidade de vida de nossos clientes, também gera mais de mil empregos diretos no Estado. A decisão da Comissão Estadual de Honorários Médicos do Pará (CEHM) não trouxe impactos ao atendimento prestado pela Hapvida, pois o sistema possui uma grande estrutura. Nossa rede continua firme, sem sofrer nenhum tipo de paralisação em suas atividades.
Nossos usuários não encontram dificuldades na marcação de consultas e outros procedimentos, pois a rede própria da Hapvida, com hospital e unidades de pronto atendimento, garante atendimento de qualidade a todos que necessitam.
Nossa maior missão é promover a democratização ao acesso à saúde de qualidade e muitas vezes isso não vai ao encontro dos objetivos de um número restrito de médicos. O paraense não pode ser refém dos interesses de uma minoria que esquece o principal objetivo de sua profissão: a saúde.
Estamos certos e seguros de que a suspensão no atendimento imposta pelo CEHM não expressa o sentimento e a vocação da grande maioria da classe médica. A Hapvida conta, em sua carteira, com profissionais responsáveis que não apóiam essa manifestação isolada do CEHM.
Ressaltamos que todas as negociações realizadas pelo Hapvida são feitas mediante contrato firmado após entendimento entre as partes interessadas. Todos os médicos que trabalham com o Hapvida estão em harmonia com as bases firmadas em contrato, fato que pode ser comprovado por meio de sua permanência na rede Hapvida.
Estamos sempre abertos a buscar um entendimento que venha assegurar uma política justa de remuneração e que garanta a qualidade nos serviços oferecidos à população. Não vamos medir esforços para que isso aconteça. O Estado do Pará pode contar com o Hapvida para garantir a promoção à saúde de sua população.

Uma nova Salinas é possível?


Os frequentadores de Salinas, fãs incondicionais de suas belezas naturais e os eleitores que elegeram o novo prefeito, já começam a ficar apreensivos com os rumos da nova gestão do município.
É certo que o prefeito eleito, dr. Wagner, recebeu a cidade meio "sucateada" pelos desmandos da gestão "Di mal a pior", que durante 12 anos adotou métodos clientelistas de gerir a coisa pública, adepto que sempre foi da cultura do atraso, além de entender que a prefeitura era uma extensão das propriedades de sua família.
Mas não vale, por causa disso, assumir o discurso da "herança maldita", tão a gosto de alguns "companheiros" gestores públicos, quando se apercebem do grande fosso existente entre promessas de campanha e a realidade dos cofres públicos, quase sempre saqueados pela gestão anterior.
Afinal, ao eleger um novo gestor, seja para prefeito ou governador, a população sofrida sinaliza justamente o desejo de mudanças. Mudanças não só dos métodos velhacos de se fazer política, mas, também, do modelo de gestão da cidade. Nesse aspecto, o povo brasileiro tem sido até muito generoso, pois a cada nova eleição acredita que um novo mundo é possível, apesar dos desmandos de uma classe política que se desmoraliza a cada dia um pouco mais, com apetite voraz de verdadeiros gafanhotos do dinheiro público. É nesse cenário de terra arrasada que os novos prefeitos encontraram o "cofre" das prefeituras de, pelo menos, 80% dos mais de 5 mil municípios brasileiros.
Em artigo anterior - O devedor de promessas -, ao analisar os resultados das eleições municipais/2008, abordamos o surgimento de uma nova classe emergente na política paraense, a categoria dos "doutores", com o seguinte comentário: "No interior do Estado, algumas poderosas oligarquias sofreram duro revés, como os Hage (em Altamira), os Bandeira (em Breves), os Gomes (em Salinas), entre outras. Novas oligarquias surgiram, como a dos Martins, em Capanema. Outras ressurgiram das cinzas, como a dos Palheta, na Vigia. A novidade, no interior, foi a derrota de algumas dinastias pelos "doutores", uma nova classe emergente na política paraense. Tivemos doutores médicos eleitos em Salinópolis( dr. Wagner), em Tucumã (dr. Celso) e em Bom Jesus do Tocantins (dr. Sidney). As urnas, mesmo com resultados ‘contaminados’ pela influência nefasta do poder econômico, ainda deixam lições exemplares.”

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“Salinas cresceu desordenadamente. As invasões e as doenças proliferam diante da falta de saneamento básico. O transporte coletivo é irregular, precário e sujo. A violência também se alastra.”
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A vitória dos "doutores", sem nenhuma experiência política anterior, parece indicar uma tentativa de mudança e também um recado dado pelos eleitores, em forma de crédito de confiança aos médicos, por considerarem que eles são mais sérios e competentes que a maioria dos desacreditados políticos profissionais.
Até pela esperança que sua vitória despertou, na população e nos amigos de Salinas,
entendemos que o dr. Wagner merece um voto de confiança. Ele encontrou a prefeitura praticamente falida, sem dinheiro sequer para uma operação básica de limpeza da cidade. Salinas cresceu desordenadamente. As invasões e as doenças proliferam diante da falta de saneamento básico. O transporte coletivo é irregular, precário e sujo. A violência também se alastra, espalhando a insegurança e o medo entre veranistas sobressaltados.
Muitos já foram assaltados dentro de suas casas, invadidas por hordas de assaltantes armados, que saqueiam tudo, de cara limpa, tal a sensação de impunidade que impera no nosso mais charmoso balneário.
As chuvas copiosas que caíram sobre Salinas nos feriados do Carnaval, com os bueiros entupidos alagando as principais ruas, esburacadas e escuras, os carapanãs sedentos de sangue novo, deram uma péssima impressão aos veranistas de Belém e de outras plagas. Fugindo das folias momescas, os turistas buscavam um recanto de tranqüilidade e de paz.

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“Por que não buscar o patrocínio de grandes empresas, como a Vale, o Banco do Brasil, o Banco da Amazônia, o Grupo Yamada, o grupo Visão, entre outros, para bancarem um projeto de ‘revitalização’ da praia do Atalaia?”
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Vamos tentar reconstruir Salinas, dr.Wagner. Não com medidas provisórias estabelecendo taxas de pedágio para acesso de automóveis à praia do Atalaia. Isso é bobagem. Até porque um prefeito não pode legislar com aquele instrumento, privativo do presidente da República. O que a praia do Atalaia precisa, senhor prefeito, é de que algum agente público coloque ordem naquela imensa "casa de Noca" em que foi transformada por abusados barraqueiros, que privatizaram aquele espaço público, cobrando taxa de consumação mínima R$ 20,00. Isso é um absurdo inimaginável em qualquer território do mundo dito civilizado.
O que Salinas também precisa, dr. Wagner, é de um transporte coletivo regular e decente, com ônibus mais modernos, no estilo jardineira, os mais adequados para uma cidade com vocação e potencial turístico inegáveis.
Que tal, senhor prefeito, buscar ajuda financeira junto à governadora Ana Júlia, via Paratur, que poderia destinar algum recurso de seu orçamento para Salinas, com a economia de algumas viagens de seus técnicos para "vender" o Pará na Alemanha, por exemplo? Aliás, convém lembrar que a governadora é sua "companheira" de partido e uma ardorosa admiradora de Salinas.
Por que não inverter o pólo dessa política e investir mais nas potencialidades de Salinas, a maior vitrine do turismo no Pará?
A falta de dinheiro quase sempre estimula a criatividade.
Por que não buscar , senhor prefeito, o patrocínio de grandes empresas, como a Vale, o Banco do Brasil, o Banco da Amazônia, o Grupo Yamada, o grupo Visão, entre outros, para bancarem um projeto de "revitalização" da praia do Atalaia? Barracas padronizadas, com lixeiras decentes para o lixo da degustação diária poderiam ostentar cartazes publicitários dessas empresas, assegurando-lhes grande retorno do investimento feito, pois não?
De quebra, a prefeitura voltaria a assumir o controle e o ordenamento da praia, hoje privatizada pelos barraqueiros. Todos sairiam ganhando, inclusive os próprios barraqueiros.
Mãos à obra de reconstrução de Salinas, dr. Wagner. O senhor ainda tem crédito de confiança para gastar. Mas lembre-se "que o tempo urge e a necessidade preme". (in Data Venia, livro do autor).

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FRANCISCO SIDOU é jornalista
chicosidou@bol.com.br

Prefeito emitindo medida provisória?

No Terceira Via, o blog de Luiz André Barata, sob o título acima:

A síndrome de Lula baixou no prefeito de Salinas, Vagner Curi, do PT.
Ele enviou uma "medida provisória" para a Câmara de Salinópolis, a nossa Salinas, instituindo 81 novos cargos para conservação e limpeza da cidade.
O fato, de querer a cidade limpa, de querer mostrar serviço a população e seguramente aos veranistas que vão para a cidade durante o carnaval não é o problema...
A pergunta que eu humildemente faço aqui, deixando o espaço para reflexão é a seguinte: será que ninguém na equipe do prefeito sabe que só quem pode usar desse expediente é o Presidente da República?
Alegam os correligionários do prefeito que esta é uma disposição presente na Lei Orgânica Municipal. O que até pode existir... Muitos municípios, quando estavam aprovando suas leis orgânicas, se basearam na Constituição Federal para apenas "copiar" as atribuições do presidente para os prefeitos. Alguns prefeitos e governadores estavam de fato mal intencionados em relação às medidas provisórias.
Será que ninguém leu as posteriores determinações do STF em relação a isso?
Já imaginaram a enxurrada de medidas provisórias pelo país afora se isso fosse realmente possível?
O fato de Salinas é engraçado e curioso, mas denota que os prefeitos, principalmente os calouros recém-eleitos precisam de muito mais informações do que simplesmente os votos que obtiveram nas urnas.
Administrar uma cidade é sério. Exige muito preparo e responsabilidade. Exige competência para escolher os assessores, exige capacidade de articulação e visão que extrapola o dia-a-dia de uma cidade.
Medida provisória, dr. Vagner?

O que ele disse

“Não sou contra o Bolsa Família, mas ele é incompleto, imperfeito, insuficiente e assistencialista. Perdeu-se o caráter emancipatório para o caráter compensatório, em função de um projeto político, que não é a emancipação brasileira, mas a permanência no poder, na medida em que esses beneficiários do Bolsa Família trazem em contrapartida votos.”
Frei Betto, ex-coordenador de mobilização social do programa Fome Zero - a principal plataforma eleitoral de Lula no primeiro mandato -, e amigo pessoal do presidente, em entrevista ao Congresso em Foco.

Cai assassino de advogado

No AMAZÔNIA:

Apontado como matador do advogado José Francisco Vieira, do Grupo Líder, em novembro passado, Emerson Viana, o 'Cearazinho', foi morto no interior do Maranhão. Outro envolvido no mesmo crime, Walber Santana Muniz Franco, o 'Negão', foi baleado na mesma ocasião, mas não corre risco de morte. Ambos foragidos do Complexo de Americano, eles trocaram tiros com investigadores do Grupo de Polícia Metropolitana (GPM), de Belém. Os policiais apreenderam dois revólveres, de calibre 38, e uma pistola calibre 6.35. Duas mulheres, uma delas companheira de 'Cearazinho', foram presas.
Coordenador do GPM, o delegado Éder Mauro contou que, quatro dias antes do carnaval, 'Cearazinho' viajou para o Estado do Maranhão. Durante as investigações, os policiais descobriram um telefone público do qual ele havia telefonado. O 'orelhão' fica na cidade de Santa Inês. Uma vez descoberto esse local, os quatro investigadores do GPM começaram a realizar buscas na área, mas sem chamar a atenção. Qualquer movimento em falso e 'Cearazinho' poderia fugir.
Por volta das 21 horas da última quarta-feira, os policiais localizaram 'Cearazinho'. Ele estava com mais dois homens, um dos quais 'Negão', e duas mulheres. O delegado Éder Mauro disse que, assim que os dois homens foram abordados, e receberam voz de prisão, sacaram as armas e atiraram nos policiais. Estes revidaram. Éder Mauro contou que sua equipe socorreu 'Cearazinho' e 'Negão', levando-os ao hospital local, onde ele disse ter sido constatada a morte do primeiro. Mesmo ferido, ainda segundo o delegado, 'Negão' correu e escondeu-se em um mato, no qual foi detido.
A troca de tiros aconteceu no terminal rodoviário de Santa Inês. As informações apuradas pelos policiais indicam que as mulheres embarcariam em um ônibus para Belém, e que 'Cearazinho' e 'Negão' foram acompanhá-las, mas permaneceriam naquela cidade maranhense. O terceiro homem seria Thiago, também conhecido como 'Tebe', outro foragido da cadeia de Americano, e que deixou a cadeia no mesmo dia que 'Cearazinho' e 'Negão'. As mulheres foram identificadas como Gheisa Leila Lobato, companheira de 'Cearazinho', em cuja bolsa estava a pistola, e Glenda Suelem Neves Lima, amiga de Gheisa. As duas são de Belém.
Os policiais também identificaram o homem que dava apoio aos dois foragidos. Trata-se de Rogério Melo Belga. Em 2006, Rogério e mais 11 homens foram presos, em Santa Maria do Pará, acusado de pertencer a um grupo que se prepararia para roubar um carro-forte. À época, os policiais apreenderam até fuzil com o bando. A ação da equipe do GPM em Santa Inês teve o apoio do major Marques Neto, comandante local da Polícia Militar. O delegado Eder Mauro, coordenador do GPM, informou que os policiais vão permanecer no Maranhão, aguardando a autorização da Comarca Judiciária local para transferência dos presos para Belém, onde ficarão recolhidos na Delegacia do Marco à disposição da Justiça. Walber e as mulheres foram autuados em flagrante por porte ilegal de armas de fogo.