terça-feira, 28 de julho de 2020
Rodrigo Rodrigues foi aquele amigo que se tornou amigo sem nunca nos ter conhecido
“Vamos vencer essa eleição”, diz o deputado Celso Sabino, já falando como pré-candidato do PSDB à Prefeitura de Belém
Celso Sabino: com seu nome no jogo preliminar das eleições para prefeito de Belém, os cenários para a escolha de grupo integrado pelos tucanos ganham novas perspectivas |
O jogo preliminar para a definição de candidaturas a prefeito de Belém acaba de ser temperado com mais um lance que indica, para os diretamente envolvidos, fortes emoções até o apito final do juiz no quarto tempo da prorrogação.
O deputado federal Celso Sabino protocolou no Diretório Municipal do PSDB, nesta segunda-feira (27), uma comunicação apresentando-se formalmente como pré-candidato a prefeito de Belém nas eleições de novembro.
“Nossa candidatura está
posta e nós vamos disputar isso junto ao partido. Tenho certeza absoluta de que,
conseguindo a vaga, nós vamos vencer essa eleição”, afirmou Sabino há pouco, em
áudio mandado ao Espaço Aberto, respondendo
a uma pergunta sobre se sua decisão de buscar a indicação do PSDB é
irreversível.
“Nós fizemos uma pesquisa, ouvindo 1.029 pessoas
em todos os bairros de Belém. E com todos os candidatos que estão postos aí, já
que Úrsula não pode, o PSD do Éder
Mauro deve apoiar o Gustavo [deputado estadual Gustavo Sefer], o Jatene declinou e outros, entre os
possíveis candidatos que estão aí nós estamos em segundo lugar, atrás apenas do Edmilson. E se a eleição fosse hoje, nós já estaríamos no segundo turno, e sem
termos lançado nossa candidatura”, informou Sabino.
E se outro tucano se apresentar como candidato? –
perguntou o blog ao deputado. “Se tiver um outro candidato, nós vamos disputar
as prévias lá, como é natural, como sempre ocorre – o Zenaldo disputou prévias
no primeiro mandato, acho que com o Amaro Klautau, se não me engano. Então,
isso é natural e saudável para o partido”, respondeu Sabino no áudio.
Em respostas por escrito a perguntas feitas pelo
Espaço Aberto, o parlamentar ressalta que “o PSDB tem nomes, opção e projeto
pra administrar Belém”, diz que se sente honrado por estar sendo estimulado por
correligionários a disputar a prefeitura e deixa as portas abertas para a
construção de uma ampla aliança.
“O PSB e o Cidadania são partidos
importantíssimos na construção deste processo, assim como os nomes dos
deputados Cássio Andrade e Thiago Araújo. São eles igualmente jovens e possuem
legítima condição de pleitear também suas candidaturas”, afirma Celso Sabino.
Leia a seguir as respostas por escrito do tucano
a questionamentos do blog:
Deputado, circula nas redes sociais o texto de uma comunicação formal que o senhor fez ao Diretório Municipal do PSDB, apresentando-se como pré-candidato a prefeito de Belém. O que foi que o levou a tomar essa decisão, uma vez que, até agora, mencionava-se apenas o nome do vereador Mauro Freitas como o de um eventual candidato do partido?
O PSDB tem uma história de contribuições com o estado do Pará e com a cidade de Belém.
Desde o início da gestão do saudoso governador Almir Gabriel, inúmeras conquistas e aparelhos de turismo, infraestrutura, saúde e etc são referências até hoje e sem os quais não podemos imaginar a nossa cidade. Diante disso, a nossa militância acredita que o partido, quem um passado muito feliz na condução e construção do estado, tem também um futuro, com dedicação, empenho e eficiência pra contribuir com a nossa cidade. Assim, acreditamos que o PSDB, por tudo, tem nomes, opção e projeto pra administrar Belém.
Muitos correligionários tem essa motivação e tem nos procurado, com este intuito.
Na sua comunicação ao partido, o senhor menciona, como um dos motivos para a apresentação de sua pré-candidatura, o fato de o ex-governador Simão Jatene ter anunciado que não vai disputar a eleição para prefeito, como o Espaço Aberto revelou no último sábado. Esse fato também pesou na sua decisão? O senhor estava esperando que o Jatene se posicionasse em definitivo para que o senhor mesmo pudesse decidir sobre sua pré-candidatura?
O ex governador Simão jatene seria a primeira opção do partido. Teve uma grande contribuição na condução do estado por três mandatos. Foi ele muito importante num momento muito difícil, pra manter o estado equilibrado orçamentária e financeiramente, além de ter empreendido um bem sucedido programa de saúde com a construção de hospitais regionais, entre outras importantes obras no estado.
Com o declínio da candidatura de Jatene e a impossibilidade do nosso prefeito Zenaldo, por já estar no segundo mandato, os correligionários do partido, quem tem grandes nomes no quadro, nos colocaram como uma alternativa, o que me deixa muito honrado.
Ao que se sabe, as pré-candidaturas do deputado federal Cássio Andrade (PSB) e Thiago Araújo (Cidadania) estão sendo discutidas no âmbito de um grupo de partidos – em torno de dez legendas, segundo se estima – que vão se aliar. O senhor admite a possibilidade de um consenso, agora que o seu nome está no jogo, ou o senhor defende que o PSDB tenha uma candidatura própria? Nesse caso, o senhor estaria disposto a apresentar seu nome à convenção do partido, independentemente das negociações que se travam nesse grupo de partidos?
O PSB e o Cidadania são partidos importantíssimos na construção deste processo, assim como os nomes dos deputados Cássio Andrade e Tiago Araújo. São eles igualmente jovens e possuem legítima condição de pleitear também suas candidaturas.
Vamos iniciar, junto com o grupo do PSDB, as tratativas pra construirmos uma grande união e construir também uma gestão municipal de diálogo, colocando o que mais importa, que é a qualidade dos serviços públicos na nossa cidade, a eficiência da gestão e a melhoraria da qualidade de vida das pessoas, com fluidez no sistema de escoamento de águas pluviais, eficácia do sistema de drenagem de Belém, atendimento de saúde digno e humanizado, segurança ostensiva, educação transformadora, cultura valorizada, descongestionar o trânsito de veículos, proporcionar um transporte público que faça com que as pessoas optem por ele não pela necessidade, mas sim pela qualidade, atrair movimentação econômica que traga emprego e renda e buscar intransigentemente a eficiência em todas as áreas da administração pública municipal, nos lugares onde devem estar, como prioridade máxima de todos.
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Abaixo, a íntegra da comunicação de Celso Sabino
ao Diretório Municipal do PSDB:
Senhor secretário geral
Atendendo ao chamamento público para a manifestação de interesse em disputar cargo eletivo neste pleito de 2020.
Venho através desta,
Considerando a nota veiculada na mídia local, que reporta a não candidatura do ex-governador Simão Jatene,
Considerando que o nosso prefeito Zenaldo está em seu segundo mandato e não pode mais vir a reeleição,
Considerando a pesquisa realizada pelo instituto contexto, que nos coloca em segundo lugar, já no segundo turno, sem ter se quer lançado candidatura,
Considerando que tivemos a maior votação na capital, dentre todos os candidatos a deputado, da nossa coligação, na última eleição,
Considerando a intensa interpelação por parte da militância do partido indicando e nos cobrando um posicionamento
Considerando a histórica participação do PSDB e sua longa contribuição social em Belém e no estado do Pará
Considerando a resolução número 05/2020 da executiva nacional, que estabelece que o partido tenha candidatura própria majoritária nas cidades acima de 100.000 eleitores
Manifestar minha intenção de disputar o cargo majoritário de Prefeito de Belém pelo partido da social democracia brasileira, PSDB.
Com isso peço que faça os registros necessários para a apreciação de minha candidatura na convenção municipal do partido.
Estou a disposição para o fornecimento de quaisquer certidões e ou documentos, que julgar necessário.
Cordiais saudações
Celso Sabino
Deputado federal PSDB
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Dom Alberto e dom Erwin assinam carta que é um torpedo contra o governo Bolsonaro
Dom Alberto e dom Erwin: signatários de uma carta que desfecha críticas diretas e contundentes ao governo Bolsonaro |
A profundidade das críticas, a aspereza de seu linguajar e a expressão objetiva do sentimento de preocupação e de repulsa dos signatários diante da conjuntura do País são razões que talvez tenham levado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a segurar a divulgação do documento, que está submetido a uma análise do conselho permanente da entidade.
A carta dos religiosos é um míssil de muitos megatons contra o governo Bolsonaro. Um míssil carregado de verdades que, por serem tenebrosamente claras para todo mundo, tornam-se muito expressivas e significativas quando abordadas, sem retoques e maiores refinamentos, por pastores da Igreja Católica que exercem funções de comando em suas arquidioceses ou dioceses em várias regiões do Brasil.
O texto afirma que o Brasil atravessa um dos momentos mais difíceis de sua história, vivendo uma "tempestade perfeita", combinando uma crise sem precedentes na saúde e um "avassalador colapso na economia" com a tensão sofre "fundamentos da República, provocada em grande medida por Bolsonaro e outros setores da sociedade.
" Analisando o cenário político, sem paixões, percebemos claramente a incapacidade e inabilidade do Governo Federal em enfrentar essas crises", diz o documento. "Assistimos, sistematicamente, a discursos anticientíficos, que tentam naturalizar ou normalizar o flagelo dos milhares de mortes pela Covid-19, tratando-o como fruto do acaso ou do castigo divino", segue a carta.
O documento refere-se ainda ao "caos socioeconômico que se avizinha, com o desemprego e a carestia que são projetados para os próximos meses, e os conchavos políticos que visam à manutenção do poder a qualquer preço".
"Esse discurso não se baseia nos princípios éticos e morais, tampouco suporta ser confrontado com a Tradição e a Doutrina Social da Igreja, no seguimento àquele que veio `para que todos tenham vida e a tenham em abundância`”.
Os signatários reconhecem que o país precisa de reformas, "mas não como as que foram feitas, cujos resultados pioraram a vida dos pobres, desprotegeram vulneráveis, liberaram o uso de agrotóxicos antes proibidos, afrouxaram o controle de desmatamentos e, por isso, não favoreceram o bem comum e a paz social. É insustentável uma economia que insiste no neoliberalismo, que privilegia o monopólio de pequenos grupos poderosos em detrimento da grande maioria da população".
O documento afirma ainda que o "sistema do atual governo" não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, "mas a defesa intransigente dos interesses de uma economia que mata, centrada no mercado e no lucro a qualquer preço".
Para eles, o ministro da Economia, Paulo Guedes, "desdenha dos pequenos empresarios" e o governo promove "uma brutal descontinuidade da destinação de recursos para as políticas públicas no campo da alimentação, educação, moradia e geração de renda". A carta diz ainda que "o desprezo pela educação, cultura, saúde e pela diplomacia" estarrece, sendo visível nas demonstrações de "raiva" pela educação pública e no "apelo a ideias obscurantistas".
Cita também o que julga ser o uso da religião para "manipular sentimentos e crenças", provocando tensões entre igrejas."Ressalte-se o quanto é perniciosa toda associação entre religião e poder no Estado laico, especialmente a associação entre grupos religiosos fundamentalistas e a manutenção do poder autoritário", segue o documento.
Além de dom Alberto e dom Erwin, assinam o texto, entre outros, o arcebispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, o bispo emérito de Blumenau, dom Angélico Sandalo Bernardino, pelo bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM), dom Edson Taschetto Damian, o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Giovani Mol, e o arcebispo de Manaus (AM) e ex-secretário-geral da CNBB dom Leonardi Ulrich.
A CNBB vai assumir como sua, como institucional a carta dos bispos? Eis a grande que, presume-se, será respondida quando o conselho permanente da Conferência concluir a análise do texto.
domingo, 26 de julho de 2020
Helder pode apoiar a candidatura de Gustavo Sefer a prefeito de Belém, diz jornal
sábado, 25 de julho de 2020
Simão Jatene bate o martelo e anuncia que não será candidato a prefeito de Belém em novembro
Decisão de Jatene reforça muitas dúvidas e poucas certezas
Helder é o quarterback que está com a bola na mão para fazer o passe
Pesquisas mostravam Úrsula como quase imbatível para ser a primeira prefeita de Belém
sexta-feira, 24 de julho de 2020
Emedebistas só pensam "naquilo". Mas o silêncio de Helder é a pedra no meio do caminho.
José Priante: preferido majoritariamente no MDB para disputar a sucessão de Zenaldo |
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Será?
E quantos ainda acham que tudo isso já passou!
Não.
Infelizmente ainda não passou.
Será que as pessoas não se dão conta de que a pandemia ainda continua aí, causando em média 1 mil mortes por dia apenas no Brasil?
quarta-feira, 22 de julho de 2020
Storino ganha por 159 votos e grupo APerfeiçoar segue no comando da Assembleia Paraense
O advogado Paulo Storino foi eleito, nesta quarta-feira (22), presidente da Assembleia Paraense. A chapa APerfeiçoar, que teve Oscar Pessoa como vice, recebeu 1871 votos dos 3.602 votantes. Wilsinho Figueiredo, da Mudança com Transparência, obteve a 1712 sufrágios. A diferença foi de 159 votos. Foram registradas 332 abstenções. O resultado da votação virtual foi divulgado há pouco.
Storino e Pessoa integram um grupo que está há 30 anos à frente da Assembleia Paraense, clube com 22 mil sócios que tem uma receita anual que beira os R$ 70 milhões. O presidente eleito, aliás, é o atual vice-presidente na atual gestão do clube.
Durante a campanha, a chapa APerfeiçoar enfrentou duras críticas, sobretudo em relação à subutilização de um complexo de eventos, a um suposto superfaturamento em sua construção e a um desfalque ocorrido no clube no ano passado e passivo orçamentário. A APerfeiçoar garantiu que o complexo já está inteiramente pago, que não houve superfaturamento e que as contas são transparentes, eis que submetidas a uma auditoria independente.
Num vídeo (veja aqui), disponível no perfil de Storino de Facebook, a chapa APerfeiçoar expõe seu planos para o quadro de associados da Assembleia durante a gestão que agora se inicia.
Ação da PGR contra dispositivos do Regulamento do ICMS no Pará terá rito abreviado
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), aplicou o rito abreviado à tramitação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6479, ajuizada pelo procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, contra norma do Estado do Pará que instituiu o Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os dispositivos questionados asseguram incentivo fiscal às indústrias de produtos derivados de farinha de trigo. Em razão do despacho da relatora, o Plenário da Corte julgará diretamente o mérito da ação, sem prévia análise do pedido de liminar, conforme o artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999).
Substituição tributária
O Regulamento do ICMS, criado pelo Decreto estadual 4.676/2001, com alterações dos Decretos 1.522/2009, 1.551/2009 e 360/2019, instituiu novo benefício tributário, que consiste na diminuição de alíquotas e da base de cálculo do trigo e de seus derivados. As mudanças estabeleceram sistemática de substituição tributária que prevê regime especial para os importadores de trigo, no qual a base de cálculo foi reduzida a 7% da carga tributária.
Essas normas, segundo o procurador, instituíram benefício fiscal sem observar a reserva constitucional de lei específica para concessão de qualquer modalidade de desoneração tributária (artigo 150, parágrafo 6º) e a prévia celebração de convênio (artigo 155, parágrafo 2º, inciso XII, alínea “g”). Para o procurador-geral, ao privilegiar as empresas produtoras de trigo e seus derivados localizadas no Pará, os decretos ofendem o princípio da isonomia, além de contrariar a vedação de discriminações de qualquer natureza aos produtos em razão da procedência ou destino (artigo 152).
Informações
Ao adotar rito abreviado ao trâmite da ADI, a ministra Cármen Lúcia requisitou informações ao Governo do Estado do Pará e à Assembleia Legislativa local a serem prestadas no prazo de dez dias. Em seguida, os autos serão encaminhados para vista da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) no prazo de cinco dias, sucessivamente.
Fonte: Supremo Tribunal Federal
terça-feira, 21 de julho de 2020
Prefeitura barra pedido de eleição presencial na eleição da AP. Nesta quarta-feira, 3,9 mil sócios poderão votar apenas virtualmente.
Com base em parecer assinado por técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e homologado pelo próprio secretário, Sérgio Amorim, a Prefeitura de Belém negou pedido da Diretoria Executiva da Assembleia e da Comissão Eleitoral, para que a eleição desta quarta-feira (22) tivesse votação presencial. Com essa decisão, exatos 3.934 sócios aptos a votar poderão votar apenas virtualmente.
No dia 13 de julho, a AP mandou ofício ao prefeito Zenaldo Coutinho, pedindo autorização para que a eleição de amanhã, além de virtual, também oferecesse a alternativa de ser presencial, respeitadas todas as normas de segurança indicadas pelas autoridades sanitárias municipais para proteger os presentes contra o contágio pelo Covid-19.
Mas o parecer da Prefeitura de Belém ressalta que, no contexto do plano de retomada gradual da economia, “as atividades consideradas não essenciais vêm sendo liberadas com prudência e bom senso, sempre considerando os riscos que elas oferecem em temos de mobilização e aglomeração de pessoas, e seu potencial de impactação na situação epidemiológica e pressão nos serviços de saúde. Dentre as atividades não essenciais ainda não autorizadas a funcionar encontram-se escolas, cinemas, teatros, clubes sociais e outros”.
Confronto - Duas chapas vão concorrer às eleições de quarta-feira: a situacionista, intitulada APerfeiçoar, tem à frente o advogado Paulo Storino e como vice, Oscar Pessoa, enquanto Wilsinho Figueiredo e Wanildo Torres compõem a Mudança com Transparência, de oposição.
Lorde da "carteirada" e das patadas já foi responsável por setor de Saúde no TJ de São Paulo
O que a Capaf poderia ter sido e não foi
domingo, 19 de julho de 2020
Quando vejo Tom Moore, eu me recuso a aceitar o fim do homem
A rainha Elizabeth nomeia cavaleiro o ex-capitão do Exército britânico Tom Moore. Como Faulkner, eu me recuso a aceitar o fim do homem. |
Essa história de Tom Moore, o veterano militar de 100 anos, que se tornou um herói nacional no Reino Unido, ao arrecadar o equivalente a mais de R$ 232 milhões dando voltas de andador em seu jardim, é uma história que ainda me leva a continuar acreditando no ser humano.
E acho, sinceramente, que acreditar no ser
humano como fonte de onde podem emanar gestos tão singelos, tão solidários, tão
desapegados de ambição pessoal é algo que precisa ser registrado enfaticamente.
Por quê?
Porque Tom Moore fez o que fez para ajudar o
serviço de saúde de seu país para salvar vidas, nesta época em que o mundo inteiro derrama lágrimas pelas milhares de mortes em decorrência da pandemia.
Porque Tom Moore contrasta com um cenário em que
vemos tantas pessoas, inclusive líderes políticos, agindo com crueldade,
desumanidade, atrocidade e imbecilidade, tudo porque se aferraram a teses fanaticamente negacionistas que podem estar contribuindo para elevar a mortandade.
Quando me deparo com o exemplo de Tom Moore
lembro-me do discurso que William Faulkner (1897-1962), o notável escritor norte-americano,
fez ao receber o Prêmio Nobel de Literatura.
“Recuso-me a aceitar o fim do homem”, disse
Faulkner. “Acredito que o homem não irá simplesmente resistir: irá triunfar.
Ele é imortal, não por ser a única das criaturas com uma voz inexaurível, mas
porque tem alma, um espírito capaz de compaixão, sacrifício e resistência”.
Está aí.
Esse é Tom Moore.
Viva ele!
Candidato sustenta que AP teve superávit, garante que complexo de eventos já está pago e diz que devolverá valor se prescrição não for reconhecida pela Justiça
Paulo Storino e Oscar Pessoa, da chapa APerfeiçoar |
Paulo, a postagem feita no blog aborda a questão do passivo de R$ 6,3 milhões da Assembleia Paraense, referentes apenas a salários e encargos sociais. A Assembleia está devendo esse valor? Isso é um déficit, como aponta a oposição? O que isso, afinal, representa?
Primeiramente gostaria de informar que o exercício financeiro do clube é contabilizado de junho a maio, por causa da data da eleição que é em junho, a cada 3 anos.O clube nesse último exercício (junho 2019 a maio 2020) teve um superávit de mais de R$ 1,7 milhões.O passivo circulante de R$ 6,3 milhões registra os valores de salários a pagar, encargos sociais e respectivas provisões trabalhistas, como FGTS, férias, 13º salário, etc. Isso chama-se provisões e não pode ser confundido com déficit.Todas essas explicações estão nas notas explicativas publicadas no site, junto com as demonstrações contábeis.
E a questão do prédio, que a oposição chama de elefante branco e que você prefere dizer que é um “elefante branco do bem”. Já foi tudo pago? Por que foi feito primeiro uma licitação, no valor de R$ 13 milhões, e depois outras, que teriam somado cerca de R$ 11 milhões? Por que isso? Houve superfaturamento, como dia a oposição?
O Complexo de Eventos está todo pago. A licitação de R$ 13 milhões foi da parte civil da obra, os demais serviços como: sistema de ar condicionado, instalações elétricas, instalações de segurança contra incêndio, elevadores, etc, foram licitados separadamente, pois caso fosse feito tudo junto, logicamente, a empresa vencedora terceirizaria todos esses serviços e lucraria em cima de cada um deles, encarecendo o custo final. Como o objetivo da diretoria foi sempre fazer a obra pelo menor custo, isso trouxe uma economia grande para essa obra, que teve como custo final do metro quadrado menos de R$ 3.000,00. Com esse custo de metro quadrado fica notório que não houve superfaturamento da obra. É que essa é mais uma tentativa da chapa de oposição de fazer críticas para tentar ganhar o voto na hora da eleição. Aliás, nas eleições passadas essa prática também foi usada, mas não colou, porque não corresponde à realidade.Lembrando ainda que esse projeto foi aprovado em duas Assembleias Gerais e suas contas aprovadas em mais uma Assembleia Geral. E em nenhuma delas houve qualquer contestação.
Paulo, sobre o processo a que você responde no âmbito de uma ação trabalhista, esclareço que o critério para divulgá-lo amparou-se na dimensão da figura pública que você representa. Você é aspirante a presidente de um clube dos mais tradicionais não apenas do Pará, mas do País, que conta com 22 mil sócios, que tem uma receita anual próximo dos R$ 70 milhões (maior do que a de vários municípios do Pará) e dispõe de uma enorme estrutura. Portanto, nesse caso, avaliei que seria relevante dar conhecimento desse processo, sem fazer absolutamente nenhum juízo de valor sobre a sua honra pessoal ou profissional, até porque você está recorrendo. Portanto, o que você tem a dizer sobre essa questão?
Primeiramente, não respondo processo na Justiça Trabalhista. Meu escritório advogava para a empresa Translog, que fazia transporte para a empresa Ambev. Atuamos em mais de 300 processos da Translog.O fato em questão foi um erro da Vara Trabalhista de Capanema, que notificou em 2014 a empresa Translog, através do nosso escritório, para informar conta para receber devolução de depósito recursal, o que foi feito no meu nome, como de costume. Esse valor foi repassado para a Translog ou compensado com honorários vencidos ou a vencer, como feito em todos os casos semelhantes, sendo esse processo arquivado definitivamente. Ocorre que 4 anos depois, em 2018, o advogado da empresa Ambev, que era parte do processo como 2ª reclamada, pediu o desarquivamento dos autos e demonstrou que houve um equívoco da Vara Trabalhista de Capanema, pois o valor liberado seria da Ambev (2ª reclamada).Isso posto, meu Escritório foi notificado para devolução do valor, porém a empresa Translog não é mais nossa cliente desde 2016, tendo a mesma encerrado suas atividades. Recorremos da decisão da devolução do valor por questões processuais, pois entendemos que operou-se a prescrição devido ao longo período de arquivamento do processo. O processo corre com seu andamento normalmente e caso seja decidido no final que não houve prescrição, nosso escritório fará a devolução cumprindo o que for determinado na decisão quando transitada em julgado.
Certidão de arquivamento dos autos na Justiça de Capanema Essa é a verdade dos fatos. Importante ressaltar de que construí meu nome ao longo de mais de 10 anos de atuação na área jurídica sendo sócio de um escritório que atua há mais de 40 anos na advocacia empresarial, sempre atuando de maneira correta e profissional junto a todos os nossos clientes. Tenho uma história de vida digna, de respeito à ética e aos princípios. Repudio qualquer situação ao contrário e quero manter esses princípios comigo até o fim da minha vida.
sábado, 18 de julho de 2020
Eleição na Assembleia Paraense acende as chamas do confronto. Zaps revelam denúncias e cobram transparência.
sexta-feira, 17 de julho de 2020
Cássio Andrade é apresentado como candidato irreversível. Mas convém ter cautela, dizem lideranças de grupo de partidos.
Simão Jatene: por enquanto, mudo - pelo menos para o público externo. Mas ele, mesmo se não disputar a PMB, será um nome de peso na definição do candidato de aliança de dez partidos. |
Lideranças de partidos integrantes do que poderá ser uma futura aliança de pelo menos dez legendas para disputar a Prefeitura de Belém, nas eleições de novembro, começam a se movimentar mais concretamente no tabuleiro das negociações para escolher um nome competitivo à sucessão do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB).
As articulações, até agora conduzidas por lideranças do PSDB, DEM, PSB, PV, Cidadania, Avante, PRTB, PMN e outras legendas que posteriormente deverão confirmar participação na aliança, tornam-se mais intensas à medida que vão se definindo outras mexidas no cenário eleitoral. A última delas - e a mais notória - foi a desistência da secretária de Estado de Cultura, Úrsula Vidal, que resolveu não concorrer ao cargo de prefeita porque não se desincompatibilizou a tempo.
Muito embora estejam afinados, representantes de algumas legendas consultadas pelo Espaço Aberto mostraram-se de certa forma surpresas com o tom dos posicionamentos do deputado federal Cássio Andrade (PSB), que em matéria publicada nesta sexta-feira (17), no Blog do Zezé Dudu, desponta praticamente como se já fosse o nome irreversivelmente definido para ser o candidato desse grupo de partidos à sucessão de Zenaldo Coutinho.
"Estamos em fase de negociações, de conversas, de avaliação de possibilidades. Estamos em processo de negociação, ainda não tem nada definido. O grupo está discutindo os nomes e as possibilidades", disse ao blog, em declarações há pouco, o deputado Thiago Araújo (Cidadania), que já apresentou como uma das alternativas do grupo.
Outros representantes partidários ouvidos pelo Espaço Aberto, mas que preferem não revelar os nomes, também reforçaram que no momento nada está definido. "Inclusive, essa história de que o vereador Mauro Freitas é o candidato do Zenaldo a prefeito de Belém não faz mais o menor sentido. As pretensões do Mauro, em relação às eleições de novembro, não é concorrer à prefeitura, mas reeleger-se à Câmara de Belém", disse uma fonte ouvida pelo blog.
Outro representante partidário avalia que a divulgação, neste momento, de nomes que eventualmente, mais à frente, poderão não se mostrar viáveis pode transmitir a impressão de que a aliança partidária que se pretende formalizar já nasceu rachada. E isso poderá ser explorado politicamente durante a campanha eleitoral que se aproxima.
Convém acompanhar os próximos passos. Até porque dois personagens, necessariamente, vão pesar na definição do nome a ser escolhido: o ex-governador Simão Jatene e o prefeito Zenaldo Coutinho. E ambos, até agora, continuam mudos e quedos - pelo menos para o público externo. Só falam intramuros. Ou nem isso.