terça-feira, 29 de novembro de 2022

Operação de busca e apreensão do MPPA resulta em prisão do prefeito de Oriximiná, que chegou a disparar três tiros

Policiais em frente à casa do prefeito de Oriximiná, Delegado Fonseca, durante
operação de busca e apreensão realizada na manhã desta terça-feira (29)

O Ministério Público do Pará, através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar, deflagrou na manhã desta terça-feira (29), em Oriximiná, no oeste do Pará, uma operação que resultou na prisão do prefeito do município, William Fonseca (PRTB), o Delegado Fonseca.

O MPPA informou que, ao cumprir mandado na residência do prefeito, houve resistência por parte dele, "que deu três tiros em um aparelho de celular de sua propriedade, destruindo o equipamento que era alvo da busca e apreensão, além de proferir ameaças de morte contra integrantes da equipe que cumpria o mandado judicial".

Na residência do prefeito, de acordo com o MP, foram encontradas cinco armas, sendo que duas eram de uso da polícia civil, duas outras regulares de sua propriedade e uma carabina ilegal. Delegado Fonseca foi, então, conduzido para a delegacia, onde está sendo ouvido pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, disparo ilegal de arma de fogo, ameaça de morte, desobediência e resistência, além de destruição de provas.

Autorizada pelo Tribunal de Justiça do Estado, uma vez que prefeitos municipais detêm prerrogativa de foro de função, a operação, denominada de "Eu Amo Oriximiná", também teve a participação de integrantes do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), também do MPPA, e destinou-se a cumprir mandados de busca e apreensão de telefones celulares, documentos e HDs, referentes a um processo que tramita em segredo de Justiça.

Durante boa parte da manhã, o trecho da rua onde Fonseca reside ficou interditado, mas dezenas de curiosos, em sua maior parte simpatizantes do prefeito, acompanharam a operação à distância. Enquanto se desenrolavam as negociações para que Fonseca aceitasse ser conduzido até a delegacida onde prestou depoimento, populares reclamavam que o prefeito estaria sendo alvo de "perseguição política". Também lembravam que, muito embora o índice de violência na cidade tenham aumentado nos últimos anos, as polícias Civil e Militar, sob a esfera do governo do Estado, não têm tido a mesma presteza e eficiência para combater a criminalidade.

Pirotecnia - Em nota, a Prefeitura de Oriximiná repudiou o que classificou de "ação pirotécnica e desnecessária capitaneada  pelo MP (Ministério Público), hoje, na casa do prefeito e de um dos seus assessores, quando  realizou buscas e apreensões dos aparelhos telefônicos dos citados".

Acrescentou que "a medida foi gerada por uma confusão no aeroporto municipal e pela colisão de dois automóveis, quando da última visita do governador do Estado, Helder Barbalho, ao município. Lamentavelmente a ação parece ter visado a exposição negativa do Prefeito Delegado Fonseca, que luta - com aprovo de 80% da população - pelo progresso e desenvolvimento de Oriximiná."

De acordo com a Prefeitura, "é intrigante notar a cidade entregue a crimes, roubos e assaltos diuturnamente, enquanto os aparelhos de segurança pública são usados apenas para fins politiqueiros e de perseguição."

Cassação e agressões - A prisão do Delegado Fonseca é mais um episódio de uma variada série de incidentes em que o prefeito esteve envolvido como um dos protagonistas principais. Ele chegou a ser afastado do cargo pela Câmara do Município em outubro de 2021, acusado de suposta infração político-administrativa, por ter contratado pessoal para cargos não criados por lei. Depois de cassado, Fonseca chegou a retornar ao cargo outras três vezes, mas todas as decisões de reintegração foram derrubadas posteriormente. Até que foi reintegrado definitivamente em março deste ano.

Em junho, portanto três meses depois, vídeos que circularam nas redes sociais mostraram o prefeito  empurrando um homem e depois agredindo um jornalista que filmava confusão que se formou durante sessão da Câmara Municipal. O ato desencadeou uma briga generalizada entre apoiadores e adversários do gestor.

Em outro vídeo, durante a mesma confusão, Fonseca aparece chutando o telefone do jornalista Waldiney Ferreira e na sequência desferindo socos no repórter que realizava uma transmissão ao vivo. O jornalista agredido foi à delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra o prefeito.

Em outubro deste ano, o prefeito de Oriximiná foi denunciado por suposto atentado contra o deputado estadual reeleito Ângelo Ferrari (MDB) e o vereador Mauro Wanzeller (MDB). O gestor teria, de forma propositada, jogado o carro que dirigia, uma modelo L200, cor branca, contra o veículo em que estavam o deputado e o vereador numa área próxima ao aeroporto da cidade. Ferrari e Wanzeller também registraram boletim de ocorrência.

Em abril de 2021, o próprio Delegado Fonseca gravou e fez circular, nas redes sociais, um vídeo em que afirma, diante da delegacia de polícia da cidade, ter sido alvo de uma tentativa de agressão praticada por um homem que ele identificou sendo Joeilson Damião, o Chato. O suposto agressor é ligado à família Ferrari, adversária política do prefeito.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Um Bolsonaro, enfim, nos oferece exemplo comovente de patriotismo. Grande dia para a nossa Pátria mãe gentil!

Um momento fofo de um patriota - ou o momento de um patriota fofo!: Eduardo Bolsonaro
leva a vida adoidado no Catar. No Brasil, patriotas golpistas, coitados, continuam na
frente dos quartéis, cheirando os excrementos uns dos outros.
Um grande dia para o humanidade.
Um grande dia para o patriotismo.
Um grande dia para o dito sentimento de brasilidade - seja lá o que isso signifique.
Um grande dia!
Porque o Brasil ganhou?
Não.
Não foi porque a Seleção Brasileira - mesmo amarrada, truncada, sem inspiração, às vezes sonolenta - ganhou e garantiu vaga nas oitavas de final da Copa do Catar.
O grande dia é porque vimos, com nossos próprios olhos, como é que um direitista extremado, um golpista - enrustido, mas nem tanto - exerce, ora bolas, o seu senso de patriotismo.
Eduardo Bolsonaro é um direitista extremado que às vezes arreganha, escancara e devassa os seus próprios anseios golpistas, quando já disse que, para fechar o Supremo, era necessário apenas um soldado e um cabo.
Terminada a eleição, Eduardo Bolsonaro, o nosso patriota, tratou de acelerar - ele e os outros dois Zeros, seus irmãos - os procedimentos para obter a cidadania italiana. Vai que, depois que papai encerrar oficialmente seus quatro anos de ociosidade, uma ordem de prisão seja endereçada à famiglia, né?
Enquanto trata de agilizar os papéis para dar no pé no País, nosso patriota pôs em marcha uma artimanha para levantar o moral de golpistas idiotas que se concentram em frente a quartéis: providenciou a divulgação de uma tal auditoria feita por um comparsa argentino, que comprovaria fraude nas urnas. A esperteza não deu certo.
Mesmo assim, Eduardo Patriota Bolsonaro, por meias palavras e ações subterrâneas, digamos assim, continou a insuflar a tropa de idiotas para que se mantenham na frente dos quartéis, clamando por um golpe.
Dedicados, fascistas e também idiotas, os bolsonaristas fiéis continuaram - como continuam - em frente a quartéis. Lá, enfrentam sol e chuva, servem-se de banheiros imundos, cheiram os excrementos uns dos outros e protagonizam cenas de comédia pastelão - inclusive cantando o Hino Nacional para um pneu ou agarrando-se a um caminhão.
Eis que chega o grande dia!
Eis que chega hoje.
Hoje, Eduardo Patriota nos comoveu.
Mostrou-se de corpo inteiro, alegre, risonho, fagueiro, gentil e interativo, tirando fotos no Catar, justamente no estádio em que o Brasil ganhou da Suíça.
Eduardo Patriota envergava, na ocasião, uma camisa da seleção daquelas tradicionais, amarelinha, e não a preta, que os bolsonaristas passaram a usar, para não os confundirem com esquerdistas e comunistas de modo geral, que resolveram vestir, literalmente, a camisa do selecionado.
E os golpistas patriotas e idiotas aqui no Brasil?
Aqui em Belém, por exemplo, um quatro ou cinco não arredaram pé da frente do 2º BIS, nem mesmo depois do jogo, quando desabou um toró daqueles.
"Enquanto estamos na frente dos quartéis, pela Liberdade e pelo Brasil, ele está curtindo a vida. Por isso eu não tenho político de estimação! Eu cobro deles! São nossos representantes e ganham muito bem pra isso!", deplorou uma bolsonarista no Twitter.
Um grande dia para a nossa Pátria mãe gentil!
Enfim, um Bolsonaro nos oferece exemplo pungente, tocante de patriotismo.
Com Eduardo Bolsonaro, o patriota, enfim eu estou compreendendo o que é patriotismo.
Mas, sinceramente, ainda custo a compreender como é que golpismo e patriotismo podem andar juntos, de mãos dadas, e ambos vestindo uma camisa amarela. Aqui no Brasil e no Catar.
Golpistas, mirem-se em Eduardo Patriota.
Avante, Pátria amada!

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

PF prende seis suspeitos de participação em atos golpistas no município de Novo Progresso


A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (24), seis pessoas suspeitas de participar de ações criminosas que consistiram no bloqueio da Rodovia BR-163, no município de Novo Progresso, em protesto contra o resultado das eleições de 30 de outubro, que apontaram como vencedor do pleito para presidente da República o candidado do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Os presos, segundo informações da PF, foram encaminhados para Santarém.

As prisões efetuadas ocorrem no âmbito da Operação 163LIVRE, com a participação do Ministério Público Federal (MPF) e o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os agentes da PF estão em diligências para cumprir 11 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal. Ainda falta, portanto, prender mais quatro investigados.

As medidas judiciais determinadas contra os investigados têm como pressuposto a provável existência de associação criminosa voltada para a prática de diversos delitos, dentre eles: constrangimento ilegal; dano qualificado; atentado contra a liberdade de trabalho; desobediência e desacato, além dos mencionados inicialmente. 

O nome da operação, de acordo com a PF, faz referência à Rodovia BR163 e à atuação repressiva, visando agregar esforços para manter a via “livre” de bloqueios, ameaças ou violência contra as pessoas que nela trafegam.

As investigações tiveram início no dia 7 de novembro de 2022 para apurar a possível ocorrência dos delitos de homicídio qualificado tentado e de resistência contra policiais rodoviários federais, durante uma tentativa de cumprimento de decisões judiciais de desbloqueio da rodovia. 

Conforme informado pela PRF, os policiais foram atacados por pedradas, disparos de rojões, sendo inclusive as viaturas da corporação atingidas por disparos de armas de fogo, o que impossibilitou o cumprimento da ordem judicial de desobstrução da via.

Com informações da Ascom da PF no Pará

Fotos: Ascom/PF

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

"Pilantras" e "canalhas", diz repórter sobre bolsonaristas golpistas e desumanos

Vocês chamam esses imbecis que estão clamando por golpe em frente a quartéis de patriotas?

Eu os chamo há várias semanas, aqui no blog, de idiotas, fascistas e golpistas, não necessariamente nessa ordem.

Acho que estou até sendo um lorde em chamá-los assim.

O repórter Luiz Megale, da BandNews FM e da Band TVVocês, vai muito além do que eu: chama-os, com todas as letras, de "pilantras" e "canalhas" e "idiotas úteis". O que realmente são.

Está viralizando nas redes sociais esse vídeo acima, em que o Megale, durante passagem ao vivo, nesta terça-feira (22), diretamente do Catar, onde está para cobrir a Copa do Mundo, Megale abre o verbo contra bolsonaristas golpistas que fazem bloqueios em estradas por não aceitar o resultado das eleições.

Ele comenta, especificamente, o caso de uma senhora residente em Pimenta Bueno (RO) que, por conta dos atos golpistas, foi impedida de ver a mãe em seus últimos momentos de vida. 

"O que dizer dessa gente que não permitiu que uma mulher pudesse acompanhar o último suspiro de sua mãe? Até quando a gente vai aguentar isso, fingir que isso é normal, que são protestos pacíficos, aceitáveis e democráticos? Até quando a gente vai fingir que é normal um Braga Netto aparecer num desses protestos e confabular com essa gente? Até quando a gente vai fingir que esses caras não são criminosos, golpistas, que estão sendo financiados por gente mais poderosa?", questiona Megale. 

"Uma gente que não tem vergonha de colocar gente idosa, crianças na linha de frente para servir de fescudo humano. Pilantras! Canalhas! Chega dessa leniência, o lugar dessa gente é na cadeia! Que barbaridade...", emendou.

É assim!

Ah, mas tem mais uma coisa: Perdeu, mané. E não amola!

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Um bolsonarista idiota nunca está só. E sempre imagina que todos são mais idiotas que ele.

Valdemar: delinquente e idiota, ele embarca em tese idiota e apresenta ao TSE relatório idiota 

Um bolsonarista idiota nunca está só.

Ele sempre se faz acompanhar de outros idiotas, que acreditam, todos juntos, na idiotice que a camarilha de idiotas elegeu como capaz de refundar o mundo.

Um bolsonarista idiota sempre imagina que todos são mais idiotas que ele. Mas essa, claro, é uma percepção claramente idiota.

Valdemar Costa Neto, o bolsonarista delinquente, também agora se notabiliza como um idiota.

Presidente do PL, e atendendo a pressões do idiota que está enclausurado, recluso e refém de si mesmo no Palácio da Alvorada desde que foi derrotado, Valdemar, o delinquente idiota, embarcou, meio a contragosto, na tese idiota de que a eleição que resultou na derrota do presidente idiota teria sido fraudada.

Nesta terça (22), a Coligação Pelo Bem do Brasil, composta pelo PL, legenda do presidente idiota e de Valdemar, o delinquente idiota, enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relatório no qual alega haver “desconformidades irreparáveis no funcionamento das urnas”. O relatório tem 33 páginas e pede a anulação de votos computados em 250 mil urnas.

Os idiotas imaginam, como já dito, que todo mundo é mais idiota que eles. Mas pelo menos o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, não é.

Ao receber a petição idiota, Moraes fixou o prazo de 24 horas para que o PL envie ao TSE o relatório completo no qual alega haver “desconformidades irreparáveis no funcionamento das urnas”.

“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas”, determinou o presidente do TSE.

Pronto!

Agora, vamos esperar que o PL apresente o relatório completo.

E aí o TSE vai anular todo o processo eleitoral, inclusive no primeiro turno, quando só o PL, partido do presidente idiota e de Valdemar, o delinquente idiota, elegeu 77 deputados federais.

Não é isso que vocês querem, idiotas?

Pois é.

Um bolsonarista idiota nunca está só.

E sempre imagina que outros idiotas são mais idiotas que ele.

Mas não são.

Não mesmo!

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

As "vivandeiras" golpistas continuam a "bolir com os granadeiros". É o caso de um bolsonarista de colarinho branco.

Augusto Nardes: a carpideira do TCU que vive sonhando com o golpe. Um idiota, enfim!

Não sei se vocês a conhecem.

Mas a frase é conhecida de muita gente, sobretudo os que já leram os cinco livros do jornalista Elio Gaspari sobre a ditadura militar.

A frase é a seguinte: "Eu os identifico a todos. E são muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques bolir com os granadeiros e provocar extravagâncias do poder militar".

Seu autor: o marechal Humberto Castello Branco, então presidente do Brasil, que a pronunciou em agosto de 1964, portanto cinco meses após o golpe, durante palestra no auditório da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Na ocasião, Castello reclamava dos civis que chamavam seu governo de militarista.

As vivandeiras (ou carpideiras, numa tradução livre, se quiserem) que choramingavam à porta dos quartéis pedindo que o poder militar cometesse o que Castello chamou de "extravagâncias", tipo assim um golpe militar como o que acabara de ser perpetrado, agiam iguais às de hoje.

As vivandeiras de hoje, vocês sabem, são os golpistas (todos fanáticos bolsonaristas - predominante idosos, políticos de extrema direita e gente clara e criminosamente financiada pelo agronegócio, conforme indícios já apurados pelo Supremo) concentrados em frente a quartéis.

Em outras situações, as vivandeiras não estão em frente aos quartéis, mas, de qualquer forma, estão carpindo, estão clamando por um golpe. É o caso de Excelências como o ministro do TCU Augusto Nardes, um bolsonarista de colarinho branco que já foi alvo das acusações de delator por suposto recebimento de propina.

Em áudio enviado a um grupo de amigos, e que está causando contrangimento geral entre os integrantes da Corte, Nardes fala em um “movimento nas casernas” e diz que é “questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos, para que um desenlace bastante forte na nação ocorra”.

Nardes é um idiota.

Como o são as vivandeiras que, como disse Castello, insistem em "bolir com os granadeiros e provocar extravagâncias do poder militar".

Credo!

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Elon Musk, o "racista mesquinho" e "bajulador de ditadores", anuncia a nova política de liberdade de expressão no Twitter

Elon Musk, o novo dono do Twitter, acaba de anunciar, em postagem feita há pouco mais de 1 hora (vejam acima), que tuítes negativos e de ódio serão não apenas desmonetizados, o que já será um golpe para o haters profissionais, como também não serão encontrados, a menos que procurados especificamente.
De acordo com o bilionário, a partir de agora "a nova política do Twitter é liberdade de expressão, mas não liberdade de alcance", ou seja, tudo aquilo que o Tribunal de Twitter julgar como um abuso da liberdade de expressão, a postagem terá sua exposição restringida ao máximo, ao ponto de praticamente nem aparecer.
Musk esclareceu ainda que a desmonetização dos tuítes de ódios e a restrição de sua exposição "se aplica apenas ao tweet individual, não à conta inteira".
Tudo muito bom, tudo muito bem.
Essa medida de Musk já indica claramente o seguinte: a liberdade de expressão não é absoluta, como nenhum direito é absoluto. Daí não se confundir a vedação ao cometimento claro e escandaloso de crimes - como organizar o fechamento de rodovias pelas redes sociais, por exemplo - com censura à liberdade de expressão.
Se a medida de Musk, à primeira vista, é salutar, precisamos ver como é que o seu tribunal do bilionário vai reagir, por exemplo, se trumpistas golpistas (os equivalentes a bolsonaristas golpistas) começarem a se organizar qualquer dia desses, pelo Twitter, para invadir novamente o Capitólio, como já aconteceu sob o estímulo de Donald Trump, o maluco que vai se candidatar de novo a presidente dos Estados Unidos.
Aí, sim, um teste como esse seria magnífico para experimentarmos o nível de liberalidade de Elon Musk. É aí que vamos saber se o Twitter vai apenas liminar o alcance dessas postagens ou se vai banir a conta inteira de criminosos que estariam atentando contra a segurança nacional. Entenderam porque eu, pelo menos, ainda estou com 400 pés atrás em relação à liberalidade de Musk?
Xingamentos projetados - Aliás, depois que esse campeão anunciou a demissão de milhares de funcionários e avisou aos que ficaram que teriam de trabalhar "longas horas" e "ser extremamente hardcore" ou então se desligarem da empresa, começou um processo de demissão voluntária em massa dos empregados que não se dobraram à chantagem de Musk.
A situação chegou a um tal ponto de tensão que, nesta sexta-feira (18), os escritórios do Twitter amanheceram fechados e assim permanecerão até a próxima segunda-feira (21), quando, espera-se, a poeira terá sentado.
Enquanto isso, o próprio Twitter dissemina, em alcance de dimensões tuísticas, a projeção de frases na fachada do prédio-sede da rede social em São Francisco (EUA). No texto o empresário é chamado de "moleque medíocre", "bilionário inútil", "bajulador de ditadores" e "racista mesquinho", entre outros xingamentos.
Viva a liberdade de expressão!
Viva Elon Musk!

Bolsonaro vive em "mundo paralelo", diz jornalista. Mas quando foi que o derrotado saiu desse mundo?


Em postagem que entrou há pouco em seu blog, a jornalista Andréia Sadi informa que Bolsonaro, recluso, silente e enigmático desde que foi derrotado nas urnas, está vivendo num mundo paralelo.
Espiem, acima, no título da matéria.
Diz um trecho da postagem da jornalista: "Na visão de um dos mais próximos auxiliares de Bolsonaro, hoje, existem dois mundos para Bolsonaro. O real, que recebe Lula na COP 27, que tem os presidentes do Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, cumprimentando o presidente eleito em janeiro e que vai vestir a faixa presidencial em janeiro."
Prosseguindo: "E tem o outro, o paralelo, dos "Allan dos Santos, das [Carla] Zambellis... que faz muito barulho, dizendo que não vai deixar ninguém subir a rampa [do Planalto] mas que não leva a lugar algum. Talvez, na verdade, os leve para o banco dos réus", como diz ao blog um ministro do governo Bolsonaro."
Tudo entendido.
Mas, com todo o respeito às avalições de assessores de Bolsonaro, quando foi mesmo que esse elemento já viveu fora de um mundo paralelo?
Quando foi?
O mundo de Bolsonaro, convenhamos, sempre foi um mundo paralelo.
O que significa dizer que, se Bolsonaro continua nesse mundo, está tudo normal, nomalíssimo no mundo de Bolsonaro.

Em Belém, jornalistas são agredidos por golpistas. Jornalistas simpáticos ao bolsonarismo poderão explicar se isso é "manifestação pacífica"?

Jornalista de O LIBERAL em meio a bolsonaristas gospistas: agressões fazem parte de
"manifestações pacíficas"? Jornalistas simpáticos ao bolsonarismo podem nos explicar melhor.

Bolsonaristas, entre eles jornalistas simpáticos ao bolsonarismo, mostram-se irresignados quando atos golpistas em frente a quartéis são definidos assim mesmo - como atos promovidos, vergonhosamente e criminosamente, por golpistas e fascistas.
Em contraponto a essas acusações, bolsonaristas, entre eles jornalistas, alegam que as "manifestações", como dizem, são "pacíficas", "democráticas" e não se desviam da "liberdade de expressão" que a Constituição garante a qualquer cidadão.
Pois é.
Em Belém, desde o final do segundo turno, temos atos golpistas que ocorrem nas imediações do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), na Avenida Almirante Barroso.
Os atos golpistas, que bolsonaristas, entre eles jornalistas, chamam de "manifestações", são protagonizados, evidentemente, por bolsonaristas fanáticos, fascistas e idiotas. São idiotas, explique-se, porque não sabem sequer que clamar por intervenção militar é clamar por algo expressamente vedado pela Constituição e pelos princípios que regem qualquer democracia, inclusive a brasileira.
O que dirão, todavia, bolsonaristas diante de agressões que jornalistas de veículos de Belém têm sofrido nos últimos dias?
O que dirão, todavia, jornalistas simpáticos a bolsonaristas golpistas diante das agressões acintosas que já sofreram nos últimos dias, nas fuças, na cara de policiais militares, jornalistas de O LIBERAL e da RBA?
O dirão, todavia, jornalistas simpáticos a bolsonaristas golpistas diante dessas agressões, uma vez que têm classificado os atos golpistas como manifestações "legítimas" e "pacíficas"?
Após reiterados atos criminosos de agressão perpetrados por bolsonaristas golpistas contra jornalistas, em Belém e dezenas de outras cidades do País, jornalistas simpáticos ao bolsonarismo haverão de compreender a distinção entre liberdade de expressão, amplamente reconhecida, e uma suposta liberdade de agressão, fictícia, incabível, intolerável e inacolhível em qualquer arcabouço legal?
A liberdade de expressão é assim: Tu és um ladrão. Mesmo asim, dizer isso configura um crime, o de injúria. Caberá ao ofendido, no caso, o que foi chamado de ladrão, exercer o seu direito de buscar reparação em juízo.
A liberdade de agressão é assim: partir pra cima de jornalistas no exercício regular de sua atividade, tomar-lhe o celular, acertar-lhe um tapa etc., etc. e depois sair dizendo que isso tudo foi feito no âmbito de uma "manifestação pacífica" ou da "liberdade de expressão".
A distinção, como se vê, é clara.
Só não ver quem não quer.
Ou melhor, só não vê quem é bolsonarista golpista ou jornalista que, deploravelmente, ainda acredita que 2 +2 é igual a 4, mas às vezes pode ser igual a 5.
Ou igual a 22, sabe-se lá.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Ambientalista paraense que vai atuar na equipe de transição defende modelo focado na geração de emprego e renda

Zé Carlos do PV: modelo desastroso de ocupação da Amazônia precisa ser corrigido

Leitor do Espaço Aberto, antenado com a dinâmica política e positivamente preocupado com os destinos da Amazônia em geral e do Pará em particular, ligou pra cá, na manhã desta quarta (16), para fazer o que classificou de "um desabafo".

"Como é possível que o Pará, com todo o protagonismo que o Helder vem tendo na área ambiental, sobretudo agora, na COP27, não tem sequer um representante na equipe de transição do Lula, a não ser o Jader"?, questionava o angustiado e leitor.

Coincidência das coincidências, apenas alguns minutos após essa justa inquietação ser externada ao blog, circulou a informação de que o presidente do Partido Verde no Pará, o ex-deputado José Carlos Lima, que muitos conhecem mais como Zé Carlos do PV, foi anunciado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, para integrar a equipe de transição no grupo que vai tratar de meio ambiente. Ele foi indicado pela direção nacional da sigla, por ser um amazônida e em reconhecimento à sua vasta experiência na área.

Além de Zé Carlos, a equipe de transição também deve contar com as participações de outros paraenses - como o próprio governador Helder Barbalho, a economista Esther Bemerguy (que já atuou em administrações anteriores de Edmilson Rodrigues), o ex-presidente da Funai Márcio Meira e a pesquisadora Ima Célia Vieira, ex-diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi.

"Acho que o meu telefone, quando falei contigo, estava grampeado", reagiu, bem-humorado, o leitor preocupado, tão logo começou a ser informado da indicação de nomes para a equipe de transição de Lula.

Modelo desastroso

Assim que teve seu nome confirmado para integrar a equipe de transição, Zé Carlos do PV disse ao Espaço Aberto que, em três décadas de atuação na área ambiental, firmou a convicção de que a União sempre olhou para a Amazônia como uma região onde deveria ser implantado um projeto de ocupação e desenvolvimento alicerçado em grandes empreendimentos, como a construção de hidrelétricas, e na exploração das commodities agrícolas e minerais.

"Esse modelo gerou um impacto ambiental muito forte e uma exclusão social muito grande. Mas é o modelo que está implantado e que precisamos concluí-lo em setores importantes, como na área logística, por exempo. Portanto, o segundo passo, agora, seria corrigir os erros do modelo, ou seja, as políticas que levaram ao desmatamento da Amazônia devem voltar-se para preservar a Floresta Amazônica e gerar emprego e renda para aqueles que foram excluídos. Essa é a visão que estou defendendo", disse o ambientalista.

Zé Carlos não recomenda que se estigmatize nenhuma atividade produtiva desenvolvida na Amazônia, nem mesmo a indústria madeireira, apontada sempre como uma das grandes vilãs da degradação ambiental. "Existe a atividade madeireira ilegal, mas também existe a atividade madeireira séria. Precisamos, então, distinguir o legal do ilegal", pondera, acrescentando que o essencial mesmo é implementar políticas ambientais corretas que não percam de vista a necessidade fundamental de gerar emprego e renda para as pessoas.

"Não adianta simplesmente falarmos em meio ambiente se não falarmos em gerar emprego e renda para as pessoas. Porque os trabalhadores, sejam os que atuam para madeireiros ou para garimpeiros, precisam sobreviver. Se a gente não conseguir trazer essas pessoas para o noso modelo de desenvolvimento, eles serão cooptados, como aconteceu recentemente com parte da comunidade dos índios kayapós, que se juntaram aos protestos contra o resultado das eleições e fecharam a BR-163, numa área com forte presença de garimpeiros", lembra Zé Carlos.

"Se não tivermos um modelo que ofereça emprego e renda para a sociedade, com a aplicação do comando e controle, para combater as ilegalidades, como o desmatamento e a grilagem de terras públicas, a gente não vai ter sucesso", complementou o ambientalista.

"O Brasil está de volta". Sim, com Lula, o Brasil voltou!

Lula, presidente eleito, na COP30: propositivo e "cobrador"

"O Brasil está de volta".

Se subisse à tribuna da COP27, como subiu, para dizer, como disse, apenas isto para todo o mundo, para todo o planeta ouvir, Lula já teria feito um discurso completo.

Porque o presidente eleito, como ele próprio acentuou, não falou em seu nome.

Falou em nome do Brasil e dos brasileiros.

Falou em nome de um País que, nos últimos quatro anos, virou um pária, um excluído, um marginal - literalmente um marginal - no concerto, no conjunto das Nações. Tornou-se um país desacreditado, desmoralizado, a obra perfeita de um desgoverno fatídico, trágico e devastador como foi o de Bolsonaro.

O discurso de Lula, anunciando que o Brasil está de volta ao protagonismo mundial, ficou acima das expectativas.

Foi propositivo.

Firmou compromissos concretos.

Defendeu enfaticamente o reatamento de laços, inclusive entre os países latino-americanos.

Mostrou que políticas globais em defesa do meio ambiente não podem, sob qualquer hipótese, desvincular-se de políticas que devem promover o combate à pobreza e à exclusão social em todos os sentidos.

Acolheu a proposta de que a COP30, em 2025, seja realizada no Brasil e, o que é mais importante, num estado da Amazônia.

E por último, mas não menos importante, avisou que a partir de agora será um Lula mais "cobrador", daí ter cobrado dos países ricos o cumprimento de promessas até aqui não concretizadas.

O Brasil está de volta.

Com Lula, o Brasil voltou!

TRE reforma sentença que cassou prefeito e vice-prefeita de Salinópolis

Kaká Sena, prefeito de Salinópolis: livre da cassação, após recurso provido pelo TRE

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgou, nesta quarta-feira (16), acórdão que reformou a sentença e julgou totalmente improcedentes duas ações que resultaram na cassação dos mandatos do prefeito de Salinópolis, Carlos Alberto Sena Filho, o Kaká Sena (PL), e sua vice, Ana Denise da Silva Monteiro (PDT). Eles eram acusados da prática do crime de abuso de poder político e econômico cometido por ambos durante as eleições de 2020.

A sentença condenatória foi prolatada em fevereiro deste ano pelo juiz eleitoral Antonio Carlos de Moitta Koury, no âmbito de ações de investigação judicial eleitoral propostas propostas pelo MP e pela Coligação Majoritária "Salinas Pode Mais" (MDB/Solidariedade/PSD/PROS/PT/PV/PTB /Cidadania/Podemos).

A autora alegou que os investigados praticaram condutas vedadas em razão do uso eleitoral/promocional de programa social de distribuição gratuita de bens e benefícios de caráter social custeado pelo Poder Público municipal durante o ano eleitoral de 2020. Também incorreram em abuso de autoridade por promoção pessoal em publicidade institucional em período vedado.

Além de dar provimento ao recurso do prefeito, cassando a sentença que o condenou, o Tribunal negou provimento a um outro recurso, interposto pelo Ministério Público Eleitoral, que pedia fosse decretada a a sanção de inelegibilidade do então prefeito de Salinas, Paulo Henrique Gomes.

O MP alegou no recurso desprovido que teria havido abuso do poder político, abuso do poder econômico, utilização indevida dos meios de comunicação, entrega indiscriminada de toneladas de peixes para a população de Salinópolis e captação ilícita de sufrágio não apenas por Kaká e sua vice, mas também pelo ex-prefeito Paulo Henrique.

Doação de bens - No acórdão, o desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior sustenta que, muito embora a Prefeitura Municipal de Salinas tenha promovido os eventos em que teriam ocorrido ilícitos eleitorais, não é possível afirmar categoricamente a origem dos recursos despendidos para aquisição dos bens doados.

"Nota-se pelos relatos que a distribuição dos bens se deu por meio de sorteios e gincanas. Não bastasse isso, o uso promocional em favor de candidato também não ficou evidenciado. A mera presença de agentes públicos em evento realizado no mês de março [de 2020], quando sequer havia iniciado o período de convenções partidárias para escolha dos candidatos, é insuficiente para configuração do uso promocional de bens e serviços públicos", afirma o relator.

O acórdão mencioinada parecer da própria Procuradoria Regional Eleitoral, indicando que “em março de 2020 ainda não havia sequer pré-candidaturas para a Prefeitura de Salinópolis, de modo que não se pode afirmar com segurança e robustez que os referidos eventos teriam sido usados para a promoção político-eleitoreira do grupo do então prefeito Paulo Henrique Gomes. Ocorreu, neste caso, atuação assistencial da prefeitura de Salinópolis. Nos eventos pelo Dia das Mulheres não houve demonstração cabal de que tenha ocorrido pedido de voto, menção a futuras candidaturas, alusão às eleições vindouras, de sorte que só por mera presunção in malam partem é que se pode inferir pela ilicitude desses eventos”.

Quanto ao então prefeito Paulo Henrique da Silva Gomes, o desembargador considerou que, em alguns dos atos de distribuição dos bens doados, "é insuficiente para caracterização do uso promocional, pois ele era o gestor público responsável pela ação, o que torna justificável sua presença."

Além disso, conforme ressalta o acórdão, "o investigado Paulo Henrique da Silva Gomes sequer foi candidato nas eleições de 2020. Para a Promotoria Eleitoral, o fato de aparecer nas publicações a imagem e o nome do então prefeito materializaria o ilícito eleitoral. É preciso ressaltar, entretanto, com todas as vênias, que os investigados que posteriormente foram candidatos nas eleições de 2020 não aparecem nas publicações. O único investigado cujo nome e imagem são veiculados é Paulo Henrique da Silva Gomes, que era o prefeito da época e sequer foi candidato nas eleições de 2020".

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Por que o chororô com o "perdeu, mané, não amola?". Porque é isto mesmo: "Perdeu, mané golpista. E não amola".


Ministros do Supremo Tribunal Federal que participam desde segunda-feira (14), em Nova York, de evento Lide Brazil Conference, em Nova York, foram acossados por bolsonaristas como se fossem (eles, ministros, e não os os excelsos bolsonaristas, fique claro) gado que está sendo tangido para a ferra.
À saída do hotel em que se hospedam, foram xingados com todos os impropérios possíveis e ameaçados de agressões físicas, que só não se consumaram porque seguranças intervieram.
Eis que o ministro Luís Roberto Barroso, um dos agredidos com ofensas vis, perdeu a paciência e, à provocação de um bolsonarista golpista, idiota e fascista, respondeu assim:
- Perdeu, mané. Não amola.
Pronto!
Foi o bastante para bolsonaristas golpistas, idiotas e fascistas inundarem as redes sociais de lágrimas vertidas em dimensões tsunâmicas.
Acharam-se ofendidos.
Muito já estão marcando sessão com o terapeuta.
No chororô, alegam que o ministro perdeu o prumo ou perdeu a compostura, ao tratar um bolsonarista golpista idiota e fascista de mané.
Essa irresignação é risível.
É ridícula.
É caricata.
É digna de bolsonaristas golpistas, idiotas e fascistas.
Por serem idiotas e golpistas, eles não conseguiram distinguir, na fala de Barroso, a reação de um lorde.
E de um lorde que, didaticamente, é capaz de usar uma linguagem escorreita e elegante quando no exercício das suas funções de juiz, e uma linguagem bem popular, para todo mundo entender, como foi o caso do "perdeu, mané".
Pois o ministro Barroso, no seu desabafo, usou linguagem tão popular que qualquer um entende.
Até os idiotas.
Por isso é que, se os bolsonaristas golpistas estão se sentindo ofendidos, isso é sinal de que entenderam perfeitamente a linguagem empregada por um agredido na justa reação a um agressor - bolsonarista, golpista e idiota.
No mais, é isto mesmo:
- Perdeu, mané. E volta daqui a quatro anos, para um novo encontro nas urnas.

UFPA homenageia José Saramago com concerto no Theatro da Paz


A Universidade Federal do Pará (UFPA) realizará nesta quarta-feira (16) às 20h, no Theatro da Paz, o Concerto em Celebração do Centenário de José Saramago, com a Orquestra Sinfônica Altino Pimenta (OSAP), da Escola de Música da UFPA (EMUFPA), regida pelo maestro Miguel Campos Neto. Integrarão também o espetáculo a solista Dione Colares, da EMUFPA, e o Coro Universitário da UFPA (Coruní), regido pela maestra Cristina Owtake, da Faculdade de Música da UFPA. O evento encerra as comemorações do Centenário de José Saramago na UFPA e integra a programação oficial da Fundação José Saramago.

O concerto tem entrada franca, com ingressos disponíveis no dia do evento, a partir das 9h, na bilheteria do Theatro da Paz ou pelo site www.theatrodapaz.com.br/bilheteria. É necessário apresentar o comprovante de vacinação na entrada do espetáculo. No repertório, o público poderá acompanhar obras portuguesas e brasileiras selecionadas sob inspiração do pensamento crítico e humanista de José Saramago, único escritor de Língua Portuguesa agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura. Haverá também a estreia mundial da obra A Viagem do Elefante (2022), de Pierre Thilloy, composta especialmente para este concerto.

“Neste ano, em que a Universidade Federal do Pará celebra os seus sessenta e cinco anos, comemoramos também a valorização da cultura e da literatura, festejando o Centenário de José Saramago”, afirma o reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho.

O concerto conta com o apoio da Embaixada de Portugal no Brasil, do Vice-Consulado de Portugal em Belém, da Fundação José Saramago, do Camões - Instituto da Cooperação da Cultura e da Língua de Portugal, da Cátedra João Lúcio de Azevedo (Camões, I.P. | UFPA) e da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp).

Centenário - Em agosto deste ano, também em homenagem ao escritor, a UFPA realizou Colóquio “José Saramago: palavra, pensamento, ação”, com a presença da presidenta da Fundação José Saramago, Pilar del Río. Na ocasião, a Editora da UFPA (ed.ufpa) lançou o livro Literatura e Compromisso: Textos de Doutrina Literária e de Intervenção Social, em coedição com a Fundação José Saramago, com seleção, introdução e notas de Carlos Reis. Em setembro, durante a 25a Feira Pan-Amazônica do Livro, o escritor também foi homenageado no estande da ed.ufpa.

No hotsite centenariosaramago.ufpa.br, é possível encontrar, entre outros conteúdos, detalhes dos eventos comemorativos do centenário na UFPA e o histórico dos diálogos estabelecidos pela Universidade com a Fundação José Saramago.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Arte gráfica: Editora da UFPA

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Bolsonaro, o do "antissistema", recebeu 15 vezes mais doações que Lula. Isso pode, Arnaldo?


Desde os tempos de candidato a presidente, em 2018, Bolsonaro, o derrotado que deixa como principal legado um punhado de golpistas idiotas que acampam em frente a quartéis, apresentou-se como um outsider, aquele exemplar da pureza, o cidadão acima do bem e do mal, a tradução perfeita do ser cristalino, imune aos vícios da política e homem talhado para trabalhar apenas com o povo, pelo povo e para o povo.
Pois esse outsider era o manjado Bolsonaro - político velho e velhaco, misógino, homofóbico, apologista da tortura, com uma inteligência beirando o rés do chão, improdutivo, ocioso e, como todos viemos a confirmar posteriormente, um corrupto que praticou a corrupção no seio de suas próprias famílias, ao ponto de uma de suas ex-mulheres ter comandado pessoalmente um esquema criminoso de rachadinha.
Pois agora, na última campanha em que acabou derrotado por Lula, Bolsonaro aprendeu um termo novo para adjetivar-se.
Seus marketeiros recomendaram a ele que passasse a se classificar de antissistema.
Pateta, Bolsonaro acreditou que ele era isto mesmo: antissistema. E passou a dizer, como disse em alguns debates, que era o candidato antissistema.
É?
Pois a Folha, em sua edição de desta segunda (14), traz o infográfico acima.
Vejam o volume de doações privadas que Bolsonaro recebeu.
Depois, vejam o montante que coube a Lula, o sexto na relação.
Bolsonaro, o dito outsider, o autoproclamado antissistema, recebeu 15 vezes mais doações que Lula.
Quer dizer, então, que os bilionários do agronegócio, os remediados da Faria Lima e tantos de seus assemelhados são todos do sistema, não é? Todos integrariam o sistema que Bolsonaro, o nosso Mito, combateu. Compondo o sistema, jamais se alinharam com Bolsonaro, o do antissistema. É isso mesmo?
Quer dizer, então, que os quase R$ 90 milhões que Bolsonaro recebeu vieram dos bolsos de segmentos que não formam o dito establishment, aquele que engloba o mencionado sistema. É isso?
Em miúdos: quer dizer, então, que essa dinheirama toda proveio dos imensos, colossais, segmentos da sociedade brasileira que não integram o establishment, o sistema ou seja lá o que for. É isso mesmo?
Isso pode, Arnaldo?
Contem outra!

Edinho Silva x Jader Barbalho Filho: a disputa?


Tempos de transição, tempos de especulação.
Tem sido um espetáculo o tsunami de especulações envolvendo nomes de possíveis/prováveis integrantes do futuro governo Lula - no primeiro, segundo, terceiro... até o décimo escalão.
Nos últimos dias, entre os 400 mil nomes especulados, está o do presidente estadual do MDB do Pará, o empresário Jader Filho, apontado como um dos ministeriáveis para a pasta das Comunicações.
Eis que a coluna Radar, a mais importante de Veja, publicada na edição desta semana, traz a nota acima.
Edinho Silva, para quem não sabe - e poucos haverão de ser os que não sabem - é um dos petistas mais influentes do círculo mais próximo a Lula.
Foi nada menos do que o coordenador da campanha vitoriosa do petista.
Integra a equipe de transição que está trabalhando em Brasília.
E já exerceu o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação no governo Dilma.
A ser verdade a nota acima, e também sendo procedentes as especulações de que Jader Filho seria um dos nomes cotados para o Ministério das Comunicações, o paraense teria cacife para travar, digamos assim, uma queda de braço com Edinho?
Seria mesmo a grande disputa que se avizinha?
Sabe-se lá.
Mas como o tempo é de especulações, tudo pode acontecer.
Até nada.
Absolutamente nada.
Acompanhemos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Nomes de financiadores de atos golpistas vão surgindo. Inclusive no Pará.

Luciano Hang, o véio golpista da Havan: se confirmada a suspeita de que está entre os
financiadores de manifestações golpistas, ele deve responder por esse crime

Enfim, o tempo passa, o tempo voa ("e a poupança Bamerindus continua numa boa" - lembram?) e, aos poucos, vão surgindo os nomes dos patriotas bolsonaristas, idiotas e golpistas que estão financiando atos de bolsonaristas, igualmente gospistas e idiotas, em vários estados do País.

A Agência Pública apurou que Luciano Hang, um dos mais fiéis aliados de Bolsonaro, e outros empresários catarinenses tiveram ativa participação nas manifestações golpistas que acontecem em Santa Catarina desde o dia 30 de outubro. Entre eles está Emílio Dalçoquio, que ficou conhecido por incentivar a greve de caminhoneiros em 2018.

Procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos de São Paulo e Santa Catarina e outros estados também já disseram ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que integrantes dos atos antidemocráticos fazem parte de "uma grande organização criminosa com funções predefinidas".

Em sua edição desta sexta (11), o Diário do Pará revela, em matéria que foi manchete de primeira página, que a Polícia Civil do Pará já identificou que um vereador e vários ex-vereadores, um ex-procurador municial, um assessor do deputado federal Éder Mauro e vários empresários sustentaram, financeiramente, o bloqueio de rodovidas e mobilizações golpistas em frente a instalações militares.

Estamos caminhando bem!

Estamos caminhando no seguinte sentido: pregações pacíficas, ainda que golpistas, são permitidas (menos as que armam tendas ou bloqueiam rodovias e atropelam o ir e vir das pessoas); financiar manifestações gopistas, ainda que em tese pacíficas, é crime. E os criminosos precisam pagar por seus crimes!

Forças Armadas usaram 500 palavras para nada dizer a idiotas. Poderiam fazê-los entender como apenas 30.

Bolsonaristas golpistas e idiotas em Belém (antes de terem suas tendas removidas da Avenida
Almirante Barroso): eles, como outros, nunca entenderão a nota dos militares

Há cerca de uma semana, precisamente no dia 3 de novembro, o Espaço Aberto fez uma postagem sob o título Ministério da Defesa precisa se pronunciar, com régua e compasso, a bolsonaristas golpistas e imbecis:
Trecho do texto:

Como os bolsonaristas que se concentram em frente a instalações militares são golpistas e imbecis, seria conveniente, para não dizer indispensável, que o Ministério da Defesa se pronunciasse didaticamente, com régua e compasso, para avisar aos golpistas que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica não poderão atendê-los, porque a Constituição veda, taxativamente, golpes militares contra o Estado Democrático de Direito.

Eis que, nesta quinta (10), o Comando do Exército convocou generais para uma reunião. Meio-país ficou em suspense.
A nota (veja aqui) sobre o deliberado na reunião foi divulgada nesta sexta (11).
Já conferi no Word: tem exatas 471 palavras - ou 3.112 caracteres (com espaços).
As Forças Armadas usaram quase 500 palavras para nada dizer, nada declarar, nada esclarecer.
Porque bolsonaristas golpistas e idiotas, que são idiotas porque defendem um golpe, só querem saber o seguinte: afinal, vai ter golpe ou não?
É apenas isso que desejam saber.
Para tentar tirar-lhes essa dúvida torturante, as Forças Armadas precisariam de apenas 30 palavras - ou 190 caracteres.
Assim:

Patriotas golpistas,

Informamos que não vai ter golpe.
Estamos proibidos pela Constituição de dar um golpe.
Respeitem o resultados das urnas, desarmem as tendas e voltem para suas casas.
Avante!

Pronto. A nota se resumiria a apenas isso.
O blog até poderia apresentar mais umas três ou quatro sugestões de nota ainda mais curtas, mas vai poupar-se desse trabalho.
Mas o certo é que, quanto mais você falar claramente e resumidamente a um bolsonarista golpista e idiota, maior a chance de ele compreender.
Com 500 palavras, no entanto, isso não será possível.
Não mesmo!

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Gal

Gal.

Três letras, mas um turbilhão de lágrimas.

Gal.

Voz a ecoar na eternidade.

Gal.

Estrela a reluzir para sempre.

Gal.

Três letras.

E zero de palavras para expressar essa perda!

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Golpistas reclamam porque foram removidos da Almirante Barroso. Reclamam porque, além de golpistas, são idiotas.

Agentes públicos da Prefeitura de Belém removem barracas que davam abrigo a
bolsonaristas golpistas que "protestavam" na Avenida Almirante Barroso 

Guarda Municipal de Belém (GMB), Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) e Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) deflagraram, no início da tarde desta terça-feira (08), uma operação para desobstruir calçadas da Avenida Almirante Barroso, nas imediações do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), até então ocupadas há oito dias por bolsonaristas golpistas, idiotas e fascistas.

Golpistas, idiotas, fascitas e nazistas (não necessariamente nessa ordem), os bolsonaristas "protestavam" contra o resultado legítimo das urnas, que apontaram Lula como o novo presidente do Brasil a partir de 1º de janeiro de 2023. Para tanto, pregavam a céu aberto, escandalosamente, desavergonhadamente e criminosamente, um golpe de estado mediante a intervenção das Forças Armadas.

Felizmente, a desobstrução das calçadas da mais importante via de acesso/saída de Belém ocorreu sem incidentes. Mas é impressionante a quantidade de vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando golpistas clamarem, imbecilmente, contra o que consideram um "ato autoritário", assim definida a remoção deles da Avenida Almirante Barroso.

Golpistas chamam a operação conjunta de "ato autoritário" porque, não nos esqueçamos, são realmente imbecis. Eles não sabem que, independentemente de qualquer ordem judicial, o Poder Público, no caso a Prefeitura de Belém, tem poder de polícia para garantir a ordem pública e franquear vias públicas à livre circulação de todos os cidadãos.

No caso dos protestos golpistas, a Almirante Barroso estava livre para a circulação de veículos, mas não de pedestres, eis que suas calçadas mantinham-se ocupadas por fascistas, que chegaram, inclusive, a intimidar alunos da Escola Estadual Pedro Amazonas Pedroso, situada às proximidades de onde ocorria as manifestações. Desobstruí-las, por isso, era uma necessidade que se impunha. E a operação de hoje à tarde foi a satisfação dessa necessidade, dentro dos meios legais.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Quem banca os atos golpistas em Belém? Em Santarém, já existem boas pistas sobre os financiadores.

Golpistas e sua tendas de plástico em frente ao 2ª BIS: quem financia esse patriotismo?

Centenas de bolsonaristas golpistas, entre 200 e 500, ao que se estima, passaram o último final de semana nas imediações do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), na Avenida Almirante Barroso, protestando contra o resultado da eleição de 30 de outubro, em que Lula foi eleito presidente, e clamando por intervenção das Forças Armadas.

Nesta segunda (07), o número de manifestantes já estava um pouco menor. Mas eles continuam lá. E agora dispondo de tendas de plástico, para se protegerem do sol e da chuva. Como diria Galvão Bueno, cada vez mais insuportavelente chato, vai-se criando um clima.

A mobilização de uma estrutura, por menor que seja, para dar suporte aos manifestantes pode representar um indicador seguro de que os golpistas devem fincar pé no local por tempo indeterminado, causando atropelos para transeuntes e pessoas que residem às proximidades.

É imperioso, por isso, que a Polícia Federal, já acionada pelo Ministério Público Federal, procure investigar quem está sustentando financeiramente essas manifestações.

Porque uma coisa é um patriota ajoelhar-se no meio da rua, cantar um Hino Nacional para um pneu, desfraldar uma bandeira brasileira e, depois de umas duas ou três horas dando um duro danado pelo bem da nossa Pátria amada, voltar para os seus afazeres.

Outra coisa, bem diferente, é um grupo de quase 200 pessoas, em média, manter-se dia e noite, noite e dia, no mesmo local, faça sol ou faça chuva. Nem Bolsonaro - muito menos ele, que nunca foi dado a trabalhar - seria capaz de apoiar a si mesmo dessa forma.

Financiadores em Santarém - Para chegar aos financiadores desses atos, talvez não seja necessário recorrer a tantas e tão sofisticadas técnicas investigativas. Porque em Santarém, a terceira maior cidade do estado, onde Bolsonaro obteve 55,57% dos votos, contra 44,43% atribuídos a Lula, já estão vindo a público elementos reveladores sobre quem está financiando manifestações idênticas das que ocorrem em Belém.

Em matéria (veja aqui a íntegra) publicada nesta segunda-feira (07), o Portal OESTADONET teve acesso a áudios e prints de postagens de grupos de WhatSapp integrados por alguns empresários e lojistas bolsonaristas, mostrando como é arrecadado do dinheiro para custear as despesas com protestos golpistas em frente ao quartel do Exército na cidade.

"Tudo teria começado com a articulação de Olavo das Neves junto ao presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), empresário Roberto Branco, para emissão de uma nota recomendando o fechamento do comercio às véspera do feriado de Finados(2). Mas os lojistas ignoraram e abriram o comércio", diz o Portal.

Mas sem que seu nome apareça no documento, Olavo, que já foi presidente da ACES, disparou telefonemas a lojistas para recomendar o fechamento de estabelecimentos. Em áudios enviados a grupos de mensagens, ele tenta se desvincular do movimento golpista, mas depois, através de outras mensagens de áudio, conclama os integrantes do protesto a resisitir até que "os generais divulguem auditoria nas urnas eletrônicas que comprovariam fraudes".

"Há mensagens trocadas em outros grupos bolsoaristas que orientam como deve ser feita a coleta de dinheiro para custeio de despesas na serra do Piquiatuba. Um desses é denominado "Santarenos". Lá, alguns membros explicam como deve ser feita a arrecadação e pra quem o dinheiro, através de PIX, deve ser enviado para compra de pão e água mineral", acrescenta a matéria.

Prints em poder da redação do Portal revelam mensagens entre os golpistas e mostram a contribuição do empresário Marcos Hubner, dono da loja Comprae, para pagar a despesas com aluguel de banheiros químicos. Ele reclama, inclusive, que o débito já chega a R$ 9.500,00, pois o custo diário do aluguel dos equipamentos é de R$ 3.250,00 e duas parcelas estariam em atraso.

"Marcos Hubner gravou um áudio (também em poder do Portal OESTADONET) para reclamar  que lojas do setor de material de construção teriam sido pressionados a desistir do protesto de fechar os estabelecimentos nesta segunda-feira(7) porque, segundo ele, os contadores dessas empresas teriam feito alerta de que esses empresários sofreriam retaliação através de "ordens vindo de cima", afirma o Portal.

Se a Venezuela invadir o Brasil, devemos resistir. Minha arma já está atrás da porta.

Bolsonaristas golpistas e fascistas
anunciaram, desde a semana passada, a convocação de uma "greve geral" para esta segunda-feira (07). Em verdade, seria um lockout, a paralisação de empresários, o que é vedado por lei.
Até agora, ao que se sabe, todos os segmentos produtivos e de serviços estão funcionando normalmente em todo o País. Inclusive, é claro, os estabelecimentos comerciais de bolsonaristas, que podem ser fascistas e golpistas, mas ainda não chegaram ao ponto de rasgar dinheiro (ainda não, vejam bem!).
Também li que a tal "greve geral" marcada para hoje seria o prenúncio de um movimento para evitar que os comunistas tomem conta do País.
Quanto a isso, acredito que devamos ficar tranquilos: quando os vermelhos se aproximarem, clamaremos para que soltem o nosso general de hospício, Roberto Jefferson. E ele se encarregará de comandar as tropas da resistência.
Li  ainda algumas mensagens apocalípticas disseminadas por bolsonaristas - alguns declaradamente golpistas, outros nem tanto -, alertando que devemos estar preparados para livrar o País de uma iminente invasão da Venezuela, cujas tropas já estariam se aproximando das nossas fronteiras.
Essa ameaça, tenham certeza, não me amedronta. Já tenho a minha arma aqui atrás da porta: como não sei atirar, já estou com uma vassoura - com cabo de maçaranduba - escondida atrás da porta. A que aparece ao lado é uma imagem meramente ilustrativa, mas é parecida com a que eu já comprei.
É com essa vassoura que me defenderei! Porque patriota que se preza, vocês sabem, não se rende a um Maduro qualquer.
Avante, patriotas!

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

(Alguns dos) Melhores memes que nossos bravos bolsonaristas golpistas estão produzindo


O melhor do Brasil não é o brasileiro.
São os memes que os brasileiros produzem.
Vermos bolsonaristas golpistas e fascistas bloqueando estradas e pedindo intervenção militar não é, convenhamos, nada engraçado.
Mas, no Brasil, acaba sendo, porque os bolsonaristas fascistas excedem-se no ridículo e acabam produzindo cenas do tipo pastelão, verdadeiramente impagáveis.
O Espaço Aberto selecionou alguns memes que revelam o nível de consciência política, digamos assim, dos nossos bravos, valorosos e heroicos compatriotas golpistas.
Vejam no vídeo.
Temos o cara abraçado a um caminhão e sendo levado rumo ao desconhecido, que pode ser a Terra Plana, por exemplo.
Temos os patriotas marchando, empertigados e harmônicos, em frente a uma instalação militar.
Vocês também poderão conhecer o Ricardo, um dos filósofos do golpismo.
E um Hino Nacional cantado para um pneu - isso mesmo, para um pneu -, vocês já viram? Também temos.
Golpistas paraenses esclarecidos? Também estão aí no vídeo.
E por último, mas não menos importante, não percam um cearense dando conselhos para o estadista Jair Bolsonaro.
O vídeo só tem uns seis minutos.
Mas é o suficiente para vocês comprovarem que o melhor do Brasil são os memes que os brasileiros produzem.
Sem brincadeira!

Bolsonaristas golpistas são alvo de impropérios e chacotas em frente às instalação do 2º BIS

Fascistas golpistas (ou bolsonaristas golpistas) em ação: eles já são objeto de deboches

Bolsonaristas golpistas e idiotas que fincam pé nas imediações do 2º BIS, na Avenida Almirante Barroso, pedindo intervenção militar, têm sido alvo de impropérios e chacotas dos milhares de passageiros de ônibus que provêm de municípios da Região Metropolitana de Belém e passam por lá, todas as manhãs.
Os palavrões, como todo e qualquer palavrão que se preza, são impublicáveis, contam ao Espaço Aberto três pessoas que moram na região de Ananindeua e Marituba e têm passado em frente ao local desde a última segunda-feira, quando os protestos começaram.
"Mas, melhor do que os palavrões, são as chacotas que os passageiros dos ônibus fazem. Parece que ninguém está mais dando a menor importância para o que eles estão fazendo", diz uma das testemunhas das cenas de pastelão que golpistas bolsonaristas - ou bolsonaristas golpistas - estão promovendo.
Mas, que mal se pergunte, quem é mesmo que está sustentando essa galera?
Não trabalham?
Se não trabalham, não desempenham nenhuma atividade que exija a presença deles em outro local, como suas casas, por exemplo?
Não têm vergonha de mostrar a cara como golpistas?
Não se constrangem em dar demonstrações patéticas, clamorosas e deploráveis de que são idiotas, ao exigir algo que é afrontosamente contrário à Constituição?
Ao que parece, a PF tem ordem para investigar que está financiando esses gigantes da nossa Pátria amada.
Enquanto não descobrir, vamos nos divertindo com eles, pelo ridículo intolerável que representam.

MPF no Pará pede emprego da Força Nacional para liberar a Rodovia BR-163, até aqui interditada por bolsonaristas golpistas

Augusto Aras: provado pelo MPF no Pará a fazer o que precisa ser feita contra manifestações
de bolsonaristas - fascistas, golpistas e nazistas, não necessariamente nessa ordem

O procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, Felipe de Moura Palha e Silva, enviou ofício na noite desta quinta-feira (3) ao procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitando que seja reforçada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública a necessidade do envio da Força Nacional de Segurança para desmobilizar os últimos bloqueios existentes na rodovia BR-163.

A solicitação acompanha pedido feito pela delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santarém (PA) ao Serviço de Operações da Superintendência da PRF no estado. A delegacia solicitou o envio da Força de Choque Nacional da PRF, destacando que os manifestantes informaram que não irão cumprir voluntariamente ordem judicial de desobstrução da pista.

De acordo com boletim da PRF atualizado às 19h45 desta quinta-feira, a única rodovia federal com pontos de interdição no Pará é a BR-163, em quatro trechos:

1 - km 110 (Cachoeira da Serra)

2 - km 159 (Castelo dos Sonhos)

3 - km 312 (Novo Progresso)

4 - km 774 (Rurópolis)

Providências tomadas - O procurador-chefe da unidade do MPF no Pará informou no documento que, após diversos ofícios expedidos e reuniões realizadas pela equipe do MPF com diversos órgãos - inclusive com a PRF - foram tomadas providências para realizar o desbloqueio de diversas vias públicas e para a identificação e responsabilização dos envolvidos, conforme dados recebidos da PRF e PF.

A PRF apresentou as informações em resposta a recomendação do MPF para que fosse utilizado todo o efetivo de policiais necessário para a desmobilização e desobstrução das rodovias federais no Pará.

As informações foram prestadas após a unidade do MPF no Pará ter enviado pedido ao PGR solicitando que o Supremo Tribunal Federal (STF) fosse informado que no estado a PRF estava descumprindo ordem do ministro Alexandre de Moraes de desobstrução de rodovias e vias públicas.

Independentemente das investigações que seguirão sendo feitas pelo MPF sobre a atuação da PRF – inclusive sobre eventual omissão de policiais no início das manifestações –, o MPF considera que o fato de a grande maioria dos bloqueios terem sido desfeitos indica que, no Pará, a superintendência e a corporação em geral têm adotado os esforços necessários para resolver a questão.

Fonte: Ascom/MPF do Pará

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Ministério da Defesa precisa se pronunciar, com régua e compasso, a bolsonaristas golpistas e imbecis

Bolsonaristas golpistas e imbecis pedem intervenção: é preciso que as Forças Armadas
recomendem que eles voltem pra casa e aguardem as próximas eleições

Bolsonaristas golpistas, que se concentram em frente a instalações militares em vários estados do País, pedindo intervenção das Forças Armadas após consumada a vitória democrática de Lula (PT) no último domingo, não são apenas bolsonaristas e golpistas.
Eles são bolsonaristas, golpistas e imbecis.
Como justificativa para pedirem intervenção militar, invocam o artigo 142 da Constituição.
O dispositivo diz, singelamente, o seguinte: 

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Nunca, jamais, em tempo algum, a não ser na cartilha de bolsonaristas golpistas e imbecis, esse artigo autorizou as Forças Armadas a intervirem contra o Estado Democrático de Direito, o que estaria configurado se os militares dessem um golpe, em afronta ao resultado legítimo de eleição como a que resultou na vitória de Lula.
Como os bolsonaristas que se concentram em frente a instalações militares são golpistas e imbecis, seria conveniente, para não dizer indispensável, que o Ministério da Defesa se pronunciasse didaticamente, com régua e compasso, para avisar aos golpistas que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica não poderão atendê-los, porque a Constituição veda, taxativamente, golpes militares contra o Estado Democrático de Direito.
Alguém poderá objetar, com pertinência, que é dispensável manifestação nesse sentido do Ministério da Defesa, porque o próprio presidente da República, que é o comandante em chefe das Forças Armadas, já se pronunciou.
É verdade. Ele já se pronunciou.
Mas, ao se pronunciar, pediu apenas o desbloqueio de estradas, mas não recomendou que seus seguidores golpistas arquivem, de vez, o sonho de uma intervenção militar.
Não se sabe se essa omissão no pronunciamento de Bolsonaro foi apenas um lapso.
Pode ter sido, sim.
Mas, em se tratando de Bolsonaro, um democrata de fachada, é muito provável que não.
É provável que ele, no seu íntimo, esteja torcendo para que seus apoiadores, golpistas e imbecis continuem pedindo, imbecilmente, uma intervenção militar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Em 46 meses, pela primeira vez Jair Bolsonaro deixa de ser Jair Bolsonaro. E se mostra como um democrata.

Tudo é possível, estejamos certos.
É possível até que Jair Bolsonaro deixe de ser, por uns poucos minutos, Jair Bolsonaro.
É possível até mesmo vermos um elemento que, após passar 46 meses chocando o País e o mundo com práticas fascistas, debochadas, irresponsáveis e criminosas, enfim mostrou-se verdadeiramente como um presidente da República, de quem se espera o mínimo de ponderação, sensatez, bom senso, espírito público e, aí sim, patriotismo.
Pois vejam essa postagem acima, que Bolsonaro acaba de fazer em seu perfil no Twitter. O vídeo tem pouco menos de 3 minutos, lapso de tempo suficiente para Jair Bolsonaro chocar o País, desta vez positivamente.
E por que está chocando o País? Porque deixou de ser Jair Bolsonaro.
Ao contrário de seu discurso patético, ridículo e revelador de um democrata de fachada, em que reconheceu por meias-palavras sua derrota no pleito de domingo passado, Bolsonaro, desta vez, falou claro, para não dizer claríssimo, ressaltando que a democracia enseja todas as formas de protestos pacíficos, mas rechaçando a obstrução de vias públicas por fanáticos criminosos que o apoiam e apelando enfaticamente para que sejam desobstruídas urgentemente.
Até 1º de janeiro de 2023, quando se encerra seu mandato, Bolsonaro terá sido presidente da República por 48 meses. Pois na data de hoje, 2 de novembro de 2022, portanto, 46 meses após ter assumido o cargo, pela primeira vez Bolsonaro adotou postura digna de um democrata. Pela primeira vez, repito.
Não se sabe se essa postura tardia do presidente da República será suficiente para desarmar o ódio que domina fanáticos golpistas, que interditam estradas e se concentram em frente a instalações militares, pedindo abertamente, vergonhosamente, escandalosamente e criminosamente uma intervenção militar após a vitória legítima de Luiz Inácio Lula da Silva no pleito presidencial mais disputado e mais tenso da história democrática brasileira.
De qualquer forma, o que Bolsonaro acaba de fazer era o mínimo que todo o País esperava de um presidente da República.
E ver Jair Bolsonaro agindo como presidente da República é até estranho.
Mas, como dito no início, tudo é possível.
É possível até que Jair Bolsonaro deixe de ser, por pouco menos de 3 minutos, Jair Bolsonaro.

terça-feira, 1 de novembro de 2022

A montanha pariu um Bolsonaro

Bolsonaro fala pela primeira vez após a derrota: um democrata de fachada. Ou nem isso.
E as feições de Ciro Nogueira (à esquerda)? Ciro é a cara da tranquilidade, né?

A montanha pariu um rato.

A montanha pariu um Bolsonaro.

Bolsonaro falou.

E não falou.

Melhor tivesse ficado em silêncio.

Disse que é um democrata e que sempre jogou "dentro das quatro linhas".

Nenhum democrata que seja realmente democrata precisa dizer que "joga dentro das quatro linhas". Porque sabemos que joga.

Mas, admitamos que ele seja o herói da democracia.

Pois esse democrata admitiu sua derrota por meias palavras. Essa admissão ficou quase imperceptível.

Disse ainda que as badernas de caminhoneitos bolsonaristas, obstruindo rodovias em todo o País, são decorrentes da indignação deles com o que chamou de "injustiça de como se deu o processo eleitoral".

Que injustiça?

Injustiça é ele, Bolsonaro, ter sido derrotado em eleiçoes legítimas? É isso mesmo?

O que dizer, então, das ações criminosas da PRF no dia das eleições?

O que dizer do escândalo fake da rádios?

O que dizer da maior derrama (derrama em jorros, vale dizer) de dinheiro que o estado brasileiro fez, sob o comando de Bolsonaro, no período anterior às eleições, como é o caso da PEC Kamikze?

Timidamente, enviesadamente Bolsonaro condenou os bloqueios em estradas, alegando que esses métodos seriam semelhantes aos da esquerda, que a direita bolsonarista condena.

Mas observou que "a direita surgiu de verdade em nosso País".

Que direita?

A de baderneiros golpistas como esses que aterrorizam nas estradas do Brasil?

Bolsonaro disse tudo isso num pronunciamento que durou cerca de 2 minutos, tendo atrás dele vários ministros, entre eles um Ciro Nogueira (da Casa Civil) visivelmente pálido e tenso, com as feições crispadas (como se vê na imagem pinçada pelo blog).

Encerrado o pronunciamento, o herói da democracia pegou a pasta, virou as costas e foi embora.

Assessores de Bolsonaro levaram quase 48 horas para escreverem esse discurso.

Pensávamos que o pronunciamento fosse revelar, de fato, um democrata verdadeiro.

Mas não.

A montanha pariu um rato.

Ou melhor, pariu um Bolsonaro.

Eu já fui pra minha igreja rezar - Lula deixou. Mas não posso andar nas estradas - Bolsonaro não deixa.

Rodovia bloqueada por bolsonaristas, sob a complacência de Bolsonaro.
Mas isso não seria uma cena do governo Lula?
Já caminhamos para quase 48 horas após o Brasil, em eleições democráticas, ter escolhido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para governar o País nos próximos quatro anos.
Até agora, traficantes não tomaram a minha rua.
Igrejas e templos continuam abertos para quem quiser obter um refrigério para seus pecados e suas culpas.
Comunistas não invadiram minha casa e nem comeram, vivas, as crianças que circulam por aqui.
Até agora, não tive conhecimento de que acabou o banheiro feminino e masculino.
Mas, em compensação, transcorridas quase 48 horas após a derrota de Bolsonaro, bolsonaristas golpistas e criminosos incedeiam, literalmente, o País inteiro, fazendo barricadas, atravessando caminhões em dezenas de rodovias e impedindo as pessoas de circularem livremente.
O terrorismo está nas ruas.
O fanatismo está nas ruas.
Bandidos estão soltos nas ruas, intimidando meio País.
Golpistas estão nas ruas e também nos zaps, pregando abertamente a intervenção das Forças Armadas contra a voz legítima das urnas.
E o que fazem Bolsonaro e os bolsonaristas, aqueles mesmo que montam vídeos apocalípticos e criminosos, indicando que, sob um governo Lula, comunistas comerão criancinhas, traficantes tomarão a tua rua e invadirão tua casa, que igrejas e templos vão fechar e que os banheiros masculino e feminino vão acabar, para dar lugar a banheiros LGBTQIA+?
O que fazem Bolsonaro, o covarde tchutchuca, e os bolsonaristas?
Acham tudo isso normal.
Dizem que "é do jogo democrático" (hehe). E querem mais é que o circo pegue fogo.
Mas não era Lula e o PT que fariam o circo pegar fogo, gente?
Não era com Lula e o PT que a bagunça, a violência e o caos iriam imperar?
Me expliquem aí!