Jair Bolsonaro: em quatro anos, 6.785 declarações falsas ou distorcidas. E crescendo! |
quarta-feira, 26 de abril de 2023
Um mentiroso compulsivo vai à polícia. E mente compulsivamente.
terça-feira, 25 de abril de 2023
A extrema direita está de luto. O custo é alto: R$ 4 bilhões.
Tucker Carlson: um ícone do jornalismo de direita está fora da Fox News. Tudo porque o direitismo da Fox não abriu mão da mentira como a sua principa arma dita "jornalística". |
A extrema direita está de luto.
Se você deslizar agora os dedos no seu celular e procurar as redes sociais, vai ver nichos - ou seriam covis? - de direitistas e fascistas de todos os naipes inundados de lágrimas.
Os prantos incontroláveis de fascistas fanáticos se disseminam após ser confirmada a informação de que a Fox News - uma espécie de Jovem Pan da direita americana - demitiu ninguém menos do que Tucker Carlson, o jornalista e âncora mais famoso da emissora e um dos mais radicais entre os jornalistas de direita da Imprensa americana.
Carlson, em seus programas, praticamente definia a agenda dos conservadores e, por extensão, do Partido Republicano. Na Fox, seu programa oferecia uma mistura de abordagens conservadoras populistas em questões como imigração, criminalidade, raça, gênero e sexualidade, com a chamada ideologia woke se tornando um alvo frequente dele.
Mas por que um jornalista direitista desse quilate é afastado da emissora mais direita dos EUA?
Não é por ideologia, vamos logo combinar.
Não é porque a Fox News estaria, digamos assim, revisando sua linha editorial.
Nada disso.
O que está por trás da saída de Tucker é dinheiro. É a punição pecuniária imposta pela Justiça à Fox News pela divulgação de mentiras, de fake news, de ficções conspiracionistas intoleráveis e perniciosas à democracia, mas proveitosas ao trumpismo, é claro.
É que a empresa canadense Dominion Voting Systems, que fabrica urnas eletrônicas, ingressou com um processo por difamação a TV Fox News, acusando-a, com abundância de provas, de prejudicar sua reputação ao espalhar a falsa notícia de que suas urnas haviam sido manipuladas para fraudar o resultado da eleição que Trump perdeu em 2020.
Na fase final do processo, quando os integrantes de um Grande Júri já estavam até escolhidos para apreciar o caso, as duas partes anunciaram um acordo na terça-feira passada: a Dominion embolsou nada menos de US$ 787,5 milhões (cerca de R$ 4 bilhões), metade do que reivindicava a título de indenização, e retirou a denúncia, encerrando o processo, portanto.
No curso do processo, vieram à tona mensagens de texto privadas de produtores. Algumas criticavam o ex-presidente Donald Trump e seus e seus assessores jurídicos após a eleição de 2020 em termos vulgares e sexistas. E-mails de Tucker Carlson, com críticas aos jornalistas da Fox, também foram divulgados e causaram grande constrangimento à emissora.
E assim temos o seguinte: o luto da extrema direita tem um custo alto, para não dizer altíssimo, mesmo para os padrões da Fox.
Está custando US$ 787,5 milhões (cerca de R$ 4 bilhões).
Avante!
segunda-feira, 24 de abril de 2023
Onde se encontra o estadista Bolsonaro? O que tem feito?
A "apoteose" na recepção a Bolsonaro, no retorno dele ao Brasil: 20 gatos pingados |
quinta-feira, 20 de abril de 2023
Os golpistas podem estar ao lado, bem ao lado, do presidente Lula
O governo Lula tomou conhecimento da atuação suspeita do general Gonçalves Dias somente agora? Por que não o demitiu há mais tempo?
O general Gonçalves Dias, que pediu demissão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após a revelação de imagens que mostram sua atuação durante os atos terroristas de 8 de janeiro, vai precisar de muito português e muito latim para convencer o distinto público de que não foi conivente com golpistas.
Agora, em relação ao vídeo revelado pela CNN (confiram acima), não é preciso ser perito nem nada para que sejam tiradas pelo menos duas conclusões objetivas.
A primeira: as imagens, evidentemente, foram editadas. Com isso, fica prejudicada uma avaliação precisa sobre responsabilidades - inclusive por omissão - de vários envolvidos.
A segunda: a porta que se abre para os golpistas, sob as vistas de Gonçalves Dias e outros integrantes do GSI, não é a porta de saída do Palácio do Planalto, com estão dizendo erroneamente, inclusive, vários jornalistas, entre os quais o repórter da CNN, ao relatar que os invasores "caminham em direção a uma escada, local de saída do prédio". Os golpistas estavam no terceiro andar do palácio. E a porta por onde saem leva ao segundo andar, onde, segundo se informa, vários outros golpistas já estariam detidos. É mais do que crível, nessas circunstâncias, supor-se que os terroristas retirados do terceiro andar também seriam detidos.
Essas duas certezas, por outro lado, não eximem o governo Lula de explicar duas questões fundamentais.
A primeira: essas imagens - editadas ou não - estão em poder do Palácio do Planalto desde 8 de janeiro. Somente agora é que a atuação do general GDias foi notada? Se foi notada há mais tempo, por que só agora o general foi afastado na condição de ter agido suspeitamente em conivência com os invasores do prédio?
A segunda: por que o governo, até aqui declaradamente, enfaticamente e notoriamente resistente à instalação da CPI do Golpe, passou a orientar seus próprios líderes a apoiá-la? Se tinha, como se imagina que ainda tem, certeza da participação direta até mesmo de remanescentes bolsonaristas nos setores de segurança institucional, por que não apoiou a investigação desde o início para provar justamente isso?
Fatos e versões, quaisquer que sejam, não serão suficientes para afastar a certeza de que os atos terroristas de 8 de janeiro foram promovidos por bolsonaristas fascistas e imbecis.
Mas responder e esclarecer devidamente certas questões essenciais é indispensável, para evitar que prevaleça a mentira criminosa difundida por fascistas, de que o governo Lula é que teria armado os atos terroristas para depois culpar os bolsonaristas.
A FPF libera um charco, um lamaçal para o jogo Cametá x Remo. Mesquita, que produziu o relatório "técnico", jogaria lá?
quarta-feira, 19 de abril de 2023
Um general cara a cara com pitbulls fascistas: comissão da Câmara tem tudo para nos oferecer diversão da melhor qualidade
Tem tudo para ser divertidíssima - e botem divertidíssima nisso - a sessão de logo mais, prevista para as 14h, da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.
Esse colegiado é integrado pelos pitbulls mais enfurecidos que integram a tropa bolsonarista, formada basicamente por deputados egressos dos meios policiais e militares. É o que vulgamente, mas sabiamente, conhecemos como bancada da bala.
As últimas sessões da comissão nos ofereceram um espetáculo impagável de intolerência e radicalismo, em que tanto bolsonaristas como governistas exibiram absoluta incapacidade de seguir as regras do regimento. O resultado é que o ministro da Justiça, Flávio Dino, por exemplo, teve que abandonar uma sessão porque não conseguiu articular respostas às provocações e ofensas com que foi brindado.
Pois esse é o palco em que estará, logo mais, ninguém menos que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Marco Edson Gonçalves Dias.
Ele terá que explicar sobre sua atuação específica no dia de 8 de janeiro, quando terroristas bolsonaristas deram uma geral na Praça dos Três Poderes e depredaram parcialmente as instalação do Planalto, Supremo e Congresso.
A presença de Gonçalves Dias coincide com um vídeo revelado nesta quarta (19) pela CNN. As gravações mostram que o general acessou a antessala da Presidência da República às 16h29, no auge da invasão (vejam na imagem). Pouco depois, ele parece se encontrar com manifestantes e os convence a ir embora. As imagens sugerem que o ministro não atuou para deter os manifestantes.
As cenas mostram ainda membros do GSI, responsáveis pela segurança dos equipamentos públicos, acompanhando a destruição de itens históricos e até um capitão do Exército, que integrava a Segurança Institucional, sendo conivente com os invasores, oferecendo água a alguns deles.
Generais, vocês sabem, não são muito dados a debates ditos democráticos. E, na Comissão em que a bancada da bala impera, até um simples bom dia ou boa tarde deflagram um bate-boca danado.
Acompanhemos, pois, o general.
sexta-feira, 14 de abril de 2023
Quem mandou fechar os portões do Mangueirão? Tudo ficará igual ao caso da ponte de Outeiro?
quinta-feira, 13 de abril de 2023
Uma vitória épica do Remo. Uma derrota humilhante do torcedor paraense.
terça-feira, 11 de abril de 2023
Terrorismo digital gera pânico e milhares de famílias se recusam a mandar crianças para as escolas em vários municípios do Pará
O terrorismo digital, que se vale criminosamente da mentira como sua arma mais perigosa e letal, disseminou o pânico entre milhares de famílias que se recusaram, nesta terça-feira (11), a mandar suas crianças para as escolas em Belém e vários municípios do Pará, sobretudo Ananindeua, Santarém e Marabá (os três maiores do estado, após a Capital), além de Monte Alegre e Castanhal.
Fontes da polícia civil monitoram a disseminação criminosa, em grupos de WhatsApp e redes sociais, de mensagens indicando que facções criminosas estariam preparando, de forma simultânea, ataques a escolas em dezenas de cidades do País, várias delas no Pará.
Algumas mensagens, acompanhadas de áudios, indicam claramente que os mencionados ataques não passam de uma ação combinada de criminosos digitais para criar o pânico em escolas, aproveitando-se de ocorrências recentes em que ataques a estabelecimentos escolares resultaram em mortes de crianças e professores.
Fontes da polícia civil não conseguem precisar o número de crianças que deixaram de frequentar escolas em Belém e outros municípios paraenses, nesta terça-feira, mas garantem que os serviços de inteligência estão acompanhando atentamente a propagação de mensagens nas redes sociais. O objetivo do monitoramente, entre outros, é o de descobrir os autores das mensagens falsas para responsabilizá-los criminalmente.
É melhor continuarem falando mal do Fluminense. O enorme!
Quarenta e oito horas depois de o Fluminense ter conquistado o bicampeonato carioca de forma épica, de virada e com direito a chocolate sobre o maior time do mundo, ainda estou, sinceramente, ressaqueado.
A vitória, redigo, foi épica, histórica, heroica.
Mas faço essa postagem não para marcar a conquista antológica do Tricolor, e sim para confessar minha surpresa, minha estupefação e meu espanto pela forma como o Fluminense vem sendo tratado pela mídia esportiva do País inteiro desde domingo à noite, tão logo encerrou-se o Fla x Flu no Maracanã.
Até então, todos só falavam no outro.
O outro, até então, já tinha perdido, apenas neste ano, quatro títulos: Mundial de Clubes (em que não foi nem para a final), Supercopa do Brasil, Recopa e Sul-Americana. Na estreia pela Libertadores, perdeu de virada para o Aucas, um time do Equador, que pela primeira vez está participando da competição.
Mesmo com esse cartel magistral de triunfos, só se falava no outro: que é o melhor do mundo, que tem um elenco estelar e que iria para a final do Carioca com 40 mãos postas na taça, já que tinha a vantagem alcançada pela vitória por 2 a 0 na primeira partida.
E do Fluminense, o que se dizia? Nada. No máximo, que poderia protagonizar uma, digamos assim, virada impossível.
Mas, afinal, veio a final e o impossível aconteceu: virada, chocolate e título. E o quinto título do ano perdido em sequência pelo outro, o maior do mundo.
Pronto.
Agora, coleguinhas da mídia esportiva vão para as mesas de debate com 40 dicionários em mãos, para buscar adjetivos que possam, na visão deles, definir o Fluminense.
E haja elogios: ao dinizismo (hahaha), ao espírito de equipe, à aplicação tática, aos talentos da garotada de Xerem, enfim, ao momento impecável que o Fluminense vive.
Olhem só.
Sou torcedor. E torcedor supersticioso.
Ouvir elogios de gente que antes tinha pirrique só de falar no Fluminense é algo preocupante. Estou consultando até bolsonaristas fascistas pra me dizerem se isso não é uma conspiração de secadores.
Prefiro mesmo que o meu time seja mantido no esquecimento. E que as exaltações fiquem sempre para o outro. Ou para os outros, se quiserem.
Quando eu quiser exaltação para o Fluminense, recorro ao velho Nelson: "Grandes são os outros, o Fluminense é enorme".
Né?
quinta-feira, 6 de abril de 2023
Um homem matou uma pessoa numa cidade de uma região. Isso é mesmo jornalismo? Falem sério.
Thiago Brennand e, na foto do alto, Maurício César Filho, o "Hétero Top": alguém acharia razoável matérias jornalísticas não citarem seus nomes e nem mostrarem seus rostos? |
sábado, 1 de abril de 2023
"Acorda, filho da p... Isso aqui não é Marapanim". Uma aventura com Palmério Dória nos ermos esquecidos de Canapi.
Palmério: morte num 31 de março, a data-referência da ditadura que ele sempre combageu |