segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Governo Temer não terá céu de brigadeiro à frente
Talvez estejam enganados, profundamente enganados, os líderes da base aliada do governo Temer quando alegam que, superada a votação da segunda denúncia da PGR, enfim rejeitada na última quarta-feira, agora um céu de brigadeiro se descortina nos horizontes políticos do Palácio do Planalto.
Alto lá, rapazes e moças.
Há reformas pendentes de votação.
Há um déficit brutal, gigantesco, assustador que revela o ainda gravíssimo desequilíbrio fiscal.
O ano de 2018, sendo eleitoral, vai assanhar os apetites fisiológicos de dezenas de aliados que ainda estão à espera de receber o prometido, por terem votado pela rejeição da segunda denúncia.
E o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já avisou que MPs que tratam de ajustes fiscais não serão bem-vindas.
Isso tudo - e muito mais - que está pela frente é céu de brigadeiro?
Falem sério!
Machida, em respeito a si mesmo, deveria parar
Vamos combinar?
Combinemos, então - na boa e diboa: Lyoto Machida, o baiano mais paraense do que muito paraense, esse atleta que a gente tanto admira e do qual o Pará se orgulha, deve parar. Precisa deixar o MMA o quanto antes.
E deve fazê-lo por muitas razões.
Em respeito a si mesmo.
Em respeito à sua trajetória nas artes marciais.
Em respeito ao público que o admira.
Em respeito ao tempo - esse implacável.
Em respeito à sua própria integridade física.
A derrota de Machida para Derek Brunson, na madrugada de sexta-feira para sábado, durante o UFC São Paulo, não foi uma derrota qualquer.
Foi um massacre - brutal, torturante, chocante - tanto para Machida quanto para os que o têm como ídolo e torcem para ele.
E assim, ressalte-se, têm sido as últimas lutas em que Machida foi derrotado. Ele se permite nocautear com tal facilidade que desaba - qualquer desmaiado, quase desacordado, apagado, destroçado, desmontado.
Esses já não seriam sinais mais do que suficientes para ele render-se às evidências de que já deu o que tinha de dar no MMA?
Compreende-se que Machida deve estar vivendo aquele drama que toma de assalto todo grande atleta quando vê se aproximar a hora de sair, de se aposentar.
Compreende-se que esteja vivendo o drama do ocaso - inapelável e inevitável.
Mas é preciso, por tudo o que se expôs, que Machida meça com régua e compasso se continuar no UFC, sem ter condições para tanto, ainda lhe é dignificante como atleta.
Juiz do Trabalho lança novo livro
O juiz do Trabalho Océlio Morais acaba de lançar pela Lumen Juris o movo livro do Direitos Humanos Fundamentais e a Justiça Constitucional Brasileira.
O livro, segundo o magistrado paraense, é o resultado da pesquisa de pós-doutorado em Direitos Humanos e Justiça Constitucional que ele fez no Ius Gentium Conimbrigae (Centro de Direitos Humanos Human Rights Centre) da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal).
Océlio Morais - que que também é professor do programa de mestrado da Unama e obteve o título de Doutor em Direitos Fundamentais Previdenciários pela PUC/SP – aborda com ineditismo o desenvolvimento proteção jurídica aos Direitos Fundamentais no Brasil, a partir da Constituição de 1824 até a Constituição de 1988, com todas as suas relativas aos direitos fundamentais.
E, nesse contexto, examina a função da Justiça Constitucional brasileira à efetividade desses direitos.
Conforme o autor, trata-se de um livro que também estuda o aspecto ideológico da proteção à dignidade humana em todas as fases constitucionais brasileira.
Para mais informações e para comprar o livro, clique aqui.
O livro, segundo o magistrado paraense, é o resultado da pesquisa de pós-doutorado em Direitos Humanos e Justiça Constitucional que ele fez no Ius Gentium Conimbrigae (Centro de Direitos Humanos Human Rights Centre) da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal).
Océlio Morais - que que também é professor do programa de mestrado da Unama e obteve o título de Doutor em Direitos Fundamentais Previdenciários pela PUC/SP – aborda com ineditismo o desenvolvimento proteção jurídica aos Direitos Fundamentais no Brasil, a partir da Constituição de 1824 até a Constituição de 1988, com todas as suas relativas aos direitos fundamentais.
E, nesse contexto, examina a função da Justiça Constitucional brasileira à efetividade desses direitos.
Conforme o autor, trata-se de um livro que também estuda o aspecto ideológico da proteção à dignidade humana em todas as fases constitucionais brasileira.
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Estamos reféns da bandidagem
SERGIO BARRA
O governo proclama aos quatro ventos, com retórica esfuziante, que estamos em inédita prosperidade. Que estamos crescendo em todos os setores. Mas não declara corte nos gastos com a segurança, saúde, educação e em alguns importantes investimentos de interesse da população. Mas a farra na Corte continua. Na quarta-feira, 25, na sessão para votação da segunda denúncia contra o presidente Temer e dos ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha - estes, acusados de organização criminosa e obstrução de Justiça - a negociação política para barrar as duas denúncias criminais teve um custo de R$ 32,1 bilhões para evitar derrota na Câmara. Esse é o montante das diversas concessões e medidas do governo negociadas com parlamentares entre junho e outubro, desde que Temer foi denunciado pela primeira vez, por corrupção passiva, até a votação desta quarta-feira. O povo que acompanhou esse triste espetáculo, sabia que não teria surpresas. Mas sabe-se que estes custos serão cobrados mais adiante.
Enquanto isso, a aridez arrebatadora da paisagem carioca, tem repercussão em toda comunidade brasileira e quiçá mundial; são assaltos diários, sequestros relâmpagos, execuções orquestradas, desrespeito às instituições, nada mais surpreende. Na verdade, estamos ao longo do tempo, com a sensação de que nosso País navega no mar da impunidade, com mensaleiros, sanguessugas, a turma da rapinagem atordoada pela Operação Lava Jato, trânsfugas de todas as espécies flagrados com a mão na massa e, o que nos causa espécie, grande parte continuam livres e soltos. Isso só vem a confirmar a tese de que o Brasil é, por excelência, um território sem lei e da desobediência explícita.
Agora, a linha de frente da bandidagem criou um problema pelo comando do tráfico na favela da Rocinha. Lá os tiroteios são uma constante. Há um enfrentamento entre duas facções que, ao se digladiarem, promovem toda espécie de desordem e sempre terminam em morte de bandidos, de policiais militares e de inocentes. Os chefes do tráfico continuam dando ordens de dentro dos presídios e mais do que nunca senhores de si e dão ênfase ao fato de que, como eles, parlamentares também roubam e se utilizam de meios escusos para tirar proveito em causa própria, deixando no ar a dúvida: qual a diferença de um bandido e outro? A injustiça causa dor. Estamos diante de um enredo penoso, nutrido em grande parte por ignorância, incompreensão, hipocrisia, recalques e retórica.
E sempre batemos na mesma tecla. Nós, seres humanos, temos limites, vivemos em sociedade. Cada um de nós coopera para a manutenção de uma mínima harmonia, sem a qual, provavelmente, nossa espécie não sobreviveria. Isso não se trata de idealismo: vontades que poderiam nos colocar uns contra os outros são freadas por um estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Quando se faz o bem, isso é lenitivo.
Infelizmente, uma turma resolveu seguir a trilha do banditismo. Ou seja, seguiu outra vertente, uma evolução aleijada da empatia. São cidadãos com traços fortes de morbidade que, sem o menor pudor fazem aumentar a criminalidade e, principalmente, o tráfico de drogas. Essas pessoas doentes são em sua maioria psicopatas. Eles são diferentes, embora dotados da mesma racionalidade que nos define como espécie. Há também aqueles parasitas que se associam a outros organismos criminosos para tirar os meios com que eles sobrevivem. Podem enfraquecer o hospedeiro, mas lhes interessa que ele continue vivo, para que sigam alimentando-se dele lentamente. As ações voltadas a atacar a economia movimentada pela criminalidade, secar as fontes de receitas e recuperar a confiança da comunidade continuam sendo mais eficazes.
Sergio Barra é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com
O que ele disse
"Esse lugar é um buraco. Odeio o Brasil,
odeio São Paulo. Quero que chegue logo a noite da luta, para conseguir minha
vitória, pegar meu cheque e voltar para os Estados Unidos. Aqui os fãs querem
te matar, ficam gritando ‘Uh, vai morrer’. Que p... é essa? Não saio do hotel
porque as pessoas são malucas. Da outra vez que vim aqui, acabaram com o ar
condicionado do meu quarto de hotel e da arena. Minha sorte é que estava
preparado para lutar nessas condições. Você tem que vir aqui para lutar mesmo."
Colby Covington,
lutador do UFC. Ele foi claro? Se você tiver alguma dúvida, escreva pra ele.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Exasperado, mas elegante, Barroso senta a pua em Gilmar Mendes
Olhem aí.
Não deixem, por favor, de assistir ao vídeo do início ao fim. São apenas pouco mais de 2 minutos.
O debate entre Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, no plenário do augusto e honorável Supremo, travou-se em julgamento ocorrido nesta quinta-feira (26).
Assistir atentamente a esse entrevero é duplamente pedagógico.
Primeiro, porque comprova-se que exasperações normalmente ensejam juízos verdadeiros - para não dizer verdadeiríssimos. Entre dois contendores exasperados, escolha os argumentos de um ou outro e você vai constatar que eles, em regras, contêm várias e irretocáveis verdades.
Segundo, o bate-boca é pedagógico porque demonstra que, com as exceções que comprovam a regra, quando o juridiquês excessivo, enfadonho, desnecessário é posto de lado e se restringe aos limites e às circunstâncias que a técnica exige, magistrados fazem-se compreender muito, mas muito melhor por qualquer cidadão. Aliás, fazem-se compreender de forma tão, digamos assim, profunda e completa que nos deixam até comovidos.
No caso, vejam as verdades que Luís Roberto Barroso diz sobre Gilmar Mendes. Com pouquíssimo juridiquês, e com muito português, o ministro as proclamou na dose que sua exasperação permitiu. Com isso, ele se fez compreender muito bem. Aliás, muitíssimo bem.
Registre-se mais: esse debate também demonstra que o nível das baixarias no Supremo está alcançando até uma certa evolução, em termos de conteúdo e de linguajar empregado.
Talvez porque Barroso, conhecido por sua lhaneza de trato e elegância vernacular, distingue-se bastante de Joaquim Barbosa, aquele que, logo ao acordar, de manhã bem cedo, já travava - e trava - a primeira briga do dia: com ele mesmo.
Se vocês acham que é exagero, recordem, no vídeo abaixo, a memorável desinteligência (hehe, isso é juridiquês puro) entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, registrada há cinco anos, no plenário do mesmo Supremo.
E vejam como, de lá pra cá, a baixaria já subiu um pouco de nível.
Um pouquinho só, mas subiu.
Palmas para o Supremo e seus barracos em franca evolução na forma e no conteúdo.
Tambem lá?
Sim, também lá.
Na Itália, ora pois, a corrupção assolada e revolta.
Igualzinho num certo país.
Em protesto contra a corrupção, um italiano revoltado despejou tinta vermelha nas águas da Fontana di Trevi, um dos pontos turísticos mais frequentados de Roma.
Toma-te!
Na Itália, ora pois, a corrupção assolada e revolta.
Igualzinho num certo país.
Em protesto contra a corrupção, um italiano revoltado despejou tinta vermelha nas águas da Fontana di Trevi, um dos pontos turísticos mais frequentados de Roma.
Toma-te!
Pra quê faixas em 3D, se não respeitam nem as de 1D?
De Kenneth, leitor assíduo do Espaço Aberto, sobre a postagem Faixas de pedestres em 3D. Por que não em Belém?:
Não consegui encontrar na legislação a determinação legal para que o respeito às faixas de pedestres ocorra, em Belém, somente na Avenida Duque de Caxias. As faixas em 3D podem ser uma boa solução. Mas se não respeitam nem as em 1D ou 2D...
Como há muita controvérsia sobre o papel de Caxias na Guerra do Paraguai, que praticamente dizimou a população masculina adulta daquele país, sugiro que, até segunda ordem, a Avenida Duque de Caxias seja rebatizada como Avenida da Cidadania, já que é a única onde os belenenses, respeitosamente, obedecem às determinações do Código de Transito Brasileiro.
Duciomar Costa fica inelegível por oito anos
O ex-prefeito de Belém, Duciomar Gomes da Costa está impedido de se candidatar a cargos públicos nos próximos oito anos, pela lei da ficha limpa. O impedimento é resultado de um processo de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo desvio de verbas que deveriam ser aplicadas em melhorias no saneamento da capital paraense.
Condenado em 2013 na primeira instância, o político recorreu e a Procuradoria Regional da República na 1ª Região sustentou que a decisão deveria ser mantida. Em setembro passado, o Tribunal Regional Federal da 1a Região, em Brasília, seguiu o entendimento do MPF e condenou novamente o ex-prefeito. A condenação na segunda instância, pela lei da ficha limpa, corresponde a oito anos de inelegibilidade ou os próximos quatro pleitos eleitorais regulares.
O ex-prefeito de Belém já esteve inelegível nas eleições de 2014 e 2016, por conta de condenação no Tribunal Regional Eleitoral por abuso de poder econômico. Ele chegou a concorrer em 2014, mas os votos foram invalidados. Com a nova condenação, além da proibição de se candidatar, Duciomar fica proibido de receber benefícios e subsídios ou celebrar contratos com o poder pública e terá que ressarcir os cofres públicos pela não conclusão de obras e convênios com o governo federal.
Segundo a ação movida pelo MPF, as contas não aprovadas de um dos convênios totalizam R$ 607 mil, e no outro convênio só foram aprovados R$ 594 mil de um total de R$ 1,1 milhão repassados para o município. O valor final a ser devolvido ao erário ainda será calculado pela Justiça. A decisão de condenar Duciomar Costa em segunda instância foi unânime na quarta turma do TRF1, seguindo o voto do relator do caso, o desembargador federal Cândido Ribeiro.
Condenado em 2013 na primeira instância, o político recorreu e a Procuradoria Regional da República na 1ª Região sustentou que a decisão deveria ser mantida. Em setembro passado, o Tribunal Regional Federal da 1a Região, em Brasília, seguiu o entendimento do MPF e condenou novamente o ex-prefeito. A condenação na segunda instância, pela lei da ficha limpa, corresponde a oito anos de inelegibilidade ou os próximos quatro pleitos eleitorais regulares.
O ex-prefeito de Belém já esteve inelegível nas eleições de 2014 e 2016, por conta de condenação no Tribunal Regional Eleitoral por abuso de poder econômico. Ele chegou a concorrer em 2014, mas os votos foram invalidados. Com a nova condenação, além da proibição de se candidatar, Duciomar fica proibido de receber benefícios e subsídios ou celebrar contratos com o poder pública e terá que ressarcir os cofres públicos pela não conclusão de obras e convênios com o governo federal.
Segundo a ação movida pelo MPF, as contas não aprovadas de um dos convênios totalizam R$ 607 mil, e no outro convênio só foram aprovados R$ 594 mil de um total de R$ 1,1 milhão repassados para o município. O valor final a ser devolvido ao erário ainda será calculado pela Justiça. A decisão de condenar Duciomar Costa em segunda instância foi unânime na quarta turma do TRF1, seguindo o voto do relator do caso, o desembargador federal Cândido Ribeiro.
A inelegibilidade não é reconhecida automaticamente pela justiça eleitoral. No período de registro de candidaturas, caso Duciomar apresente a sua, o Ministério Público Eleitoral ou coligações adversárias deverão impugná-la.
Entenda o caso
Do sistema de esgotamento sanitário previsto em convênio federal, apenas um terço das obras previstas foram concluídas, registrou a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), e não foram apresentados documentos do projeto, como relação de bens, plano de trabalho, cópia do termo de convênio e outros referentes à licitação.
Processos
Duciomar Gomes da Costa foi prefeito de Belém por dois mandatos, de 2005 a 2012. Nesse período, foi acusado de diversas irregularidades pelo MPF. Ele responde a processos criminais, ações civis públicas e ações de improbidade por problemas na aplicação de recursos da saúde e de convênios federais diversos, desde inclusão digital a obras de recuperação do patrimônio. No total, ele é réu em 13 processos, só na Justiça Federal.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF
Do sistema de esgotamento sanitário previsto em convênio federal, apenas um terço das obras previstas foram concluídas, registrou a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), e não foram apresentados documentos do projeto, como relação de bens, plano de trabalho, cópia do termo de convênio e outros referentes à licitação.
Processos
Duciomar Gomes da Costa foi prefeito de Belém por dois mandatos, de 2005 a 2012. Nesse período, foi acusado de diversas irregularidades pelo MPF. Ele responde a processos criminais, ações civis públicas e ações de improbidade por problemas na aplicação de recursos da saúde e de convênios federais diversos, desde inclusão digital a obras de recuperação do patrimônio. No total, ele é réu em 13 processos, só na Justiça Federal.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPF
Tribunal suspende regra sobre redação do Enem
O desembargador federal Carlos Moreira Alves, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinou a suspensão do item 14.9.4 do edital do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2017 que atribui nota zero, sem correção de seu conteúdo, à prova de redação que seja considerada desrespeitosa aos direitos humanos. A decisão foi tomada em caráter de urgência a pedido da Associação Escola Sem Partido, tendo em vista a proximidade da realização das provas.
No pedido feito ao TRF1, a entidade sustenta que um dos principais objetivos do ENEM é o de servir de mecanismo de seleção ao preenchimento de vagas em instituições de ensino superior, cujo texto produzido na prova de redação será avaliado de acordo com os critérios estabelecidos em regras do edital do certame, dentre elas a que determina o respeito aos direitos humanos no desenvolvimento do tema proposto, sob pena de ter atribuída nota zero, em verdadeira punição no expressar de opinião considerada atentatória contra eles.
“Ninguém é obrigado a dizer o que não pensa para poder ter acesso às universidades”, argumentou a Associação Escola Sem Partido. “Não existe um referencial objetivo em relação aos parâmetros a se adotar na avaliação das propostas de intervenção para o problema abordado, impondo-se aos candidatos, em verdade, respeito ao ‘politicamente correto’, na mais do que um ‘simulacro ideológico’ dos direitos humanos propriamente ditos”, acrescentou.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável pela organização do ENEM, defende a legitimidade da medida. “Conforme pacificado pela Suprema Corte, não se admite ao Poder Judiciário reexame de critérios de correção de processos seletivos”, pontuou. “Ademais, todos os critérios de eliminação na prova discursiva, inclusive o aqui impugnado, foram estabelecidos pelo edital do processo seletivo em fiel observância à isonomia entre os participantes”, complementou.
Decisão – Ao analisar o caso, o magistrado invocou dois fundamentos que sustentam a ilegitimidade desse item do edital do ENEM: “ofensa à garantia constitucional de liberdade de manifestação de pensamento e opinião, também vertente dos direitos humanos propriamente ditos; e ausência de um referencial objetivo no edital dos certames, resultando na privação do direito de ingresso em instituições de ensino superior de acordo com a capacidade intelectual demonstrada, caso a opinião manifestada pelo participante venha a ser considerada radical, não civilizada, preconceituosa, racista, desrespeitosa, polêmica, intolerante ou politicamente incorreta”.
Na decisão, o magistrado assinala que o conteúdo ideológico do desenvolvimento do tema da redação é, ou deveria ser, um dos elementos de correção da prova discursiva, e não fundamento sumário para sua desconsideração, com atribuição de nota zero ao texto produzido, sem avaliação alguma em relação ao conteúdo intelectual desenvolvido pelo redator.
“Transforma-se, pois, mecanismo de avaliação de conhecimentos em mecanismo de punição pelo conteúdo de ideias, de acordo com o referencial dos corretores a propósito de determinado valor, no caso os direitos humanos, que, por óbvio, devem ser respeitados não apenas na afirmação de ideias desenvolvidas, mas também em atitudes e não dos participantes do ENEM, mas de todo o corpo do tecido social”, salientou o desembargador Carlos Moreira Alves.
Ainda de acordo com o magistrado, o próprio INEP não tem muita segurança quanto à legitimidade do item 14.9.4 do edital. “Não vejo maior relevância na argumentação do agravado de que, conforme pacificado pela Suprema Corte, não se admite ao Poder Judiciário reexame de critérios de correção de processos seletivos. No caso em exame, não se trata de critério de correção de prova, mas, sim, de negativa de correção da mesma, mediante atribuição de nota zero sem que se faça tal atribuição mediante a avaliação intelectual de seu conteúdo ideológico”, advertiu.
Nesse sentido, finalizou o desembargador, “tenho, pois, por presente a plausibilidade do direito defendido e, ao mesmo tempo, a possibilidade de advir aos participantes do ENEM dano irreparável ou de difícil reparação, diante das consequências que a atribuição de nota zero acarreta, razão por que dou provimento ao agravo de instrumento para, concedente a tutela de urgência requerida, determinar a suspensão, em relação ao ENEM do exercício em curso de 2017, da aplicação do item 14.9.4 do Edital INEP nº 13, de 7 de abril de 2017, na parte em que determina atribuição, sem correção de seu conteúdo, de nota zero à prova de redação que seja considerada desrespeitosa aos direitos humanos, até o julgamento do mérito da ação civil pública, ou ulterior deliberação judicial”.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Tromba d'água no horizonte da tarde chuvosa em Belém
Olhem só.
O vídeo foi mandado ao Espaço Aberto por um leitor, que fez de seu apartamento, no bairro do Umarizal, as imagens dessa tromba d'água que caiu há pouco em frente a Belém, na Baía de Guajará, nesta tarde de quinta-feira chuvosa e com cara de inverno.
Morre aos 45 anos o ex-vereador Paulo Fonteles Filho
O ex-vereador de Belém Paulo Fonteles Filho, filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdB) morreu na manhã desta quinta-feira (26), aos 45 anos, vítima de um infarto fulminante. Ele já estava internado, em estado de coma, há cerca de dez dias, para tentar superar uma broncopneumonia.
O corpo será velado na Assembleia Legislativa. O sepultamento está marcado para amanhã, no Cemitério de Santa Izabel, no mesmo jazigo de seu pai.
A UGT divulgou a nota abaixo.
------------------------------------------------------
A União Geral dos Trabalhadores no Estado do Pará – UGT-PARÁ, a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP e o Partido da Mobilização Nacional – PMN, lamentam informar que, nesta manhã, vítima de um infarto fulminante, faleceu o ex-vereador Paulo Fonteles Filho, do PCdoB e integrante-militante da Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB. Ele era filho do ex-deputado Paulo Fonteles, que foi assassinado por defender trabalhadores rurais sem-terra na década de 1980 e herdou do pai a missão de continuar na defesa dos direitos dos trabalhadores rurais, combatendo o coronelismo que detém grandes latifúndios no interior do Estado do Pará, na condição de militante político e advogado.
Desta forma, nos solidarizamos com a família de Paulo Fonteles Filho, neste momento de dor e profunda comoção, bem como, com seus pares e a militância sindical que atua neste Estado-Continente que é o Pará, pela perda irreparável, mas, na certeza de que ele deixa um legado de amigos e de grandes obras que realizou em prol das pessoas menos favorecidas com sua inteligência e seu espírito cabano e desbravador que busca por justiça e igualdade de direitos.
Belém-Pará, 26 de outubro de 2017
José Francisco de Jesus Pantoja Pereira
Presidente
Pornografia envolve Wlad, aquele que nos dá orgulho
Mais uma do Wlad.
E depois muita gente não quer que a gente, ora bolas, tenha o maior orgulho de ser representado por uma excelência como essa.
E depois muita gente ainda quer que a gente tome excentricidades que tais como coias banais.
Putz!
E depois muita gente não quer que a gente, ora bolas, tenha o maior orgulho de ser representado por uma excelência como essa.
E depois muita gente ainda quer que a gente tome excentricidades que tais como coias banais.
Putz!
A bilionária salvação política de Temer
Está aí.
O blog fez essa postagem, nesta quarta-feira (25), enquanto rolava no plenário da Câmara a votação da segunda denúncia contra Michel Temer, enfim rejeitada, como se esperava.
À noite, divulgou-se amplamente que deputados da base aliada negociavam emendas e outras pendências com ministros, no plenário, durante a votação.
Por isso, essa questão ainda está válida.
Inteiramente válida.
O blog fez essa postagem, nesta quarta-feira (25), enquanto rolava no plenário da Câmara a votação da segunda denúncia contra Michel Temer, enfim rejeitada, como se esperava.
À noite, divulgou-se amplamente que deputados da base aliada negociavam emendas e outras pendências com ministros, no plenário, durante a votação.
Por isso, essa questão ainda está válida.
Inteiramente válida.
À luz do dia. Outro assalto em área central de Belém.
Vejam.
As imagens falam por si mesmas.
Mais um assalto em zona central da cidade - na avenida Generalíssimo Deodoro, imediações da avenida Gentil Bittencourt.
O bandido assalta a vítima dentro de um carro.
À luz do dia.
Sem ninguém a acossá-lo.
E a essa insegurança que estamos submetidos.
As imagens falam por si mesmas.
Mais um assalto em zona central da cidade - na avenida Generalíssimo Deodoro, imediações da avenida Gentil Bittencourt.
O bandido assalta a vítima dentro de um carro.
À luz do dia.
Sem ninguém a acossá-lo.
E a essa insegurança que estamos submetidos.
Faixas de pedestres em 3D. Por que não em Belém?
Olhem aí nessa foto.
Em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, dois
grafiteiros pintaram quatro faixas de pedestres em terceira dimensão (3D) nas
principais avenidas da cidade.
A ideia é usar a ilusão de óptica como um fator
a mais para fazer o motorista reduzir a velocidade e permitir a passagem dos
transeuntes.
A mesma coisa já
está sendo feita na China, Índia, Geórgia e agora na Islândia.
Essa ideia não pode ser, pelo menos, objeto de
estudo pela Semob para ser implantada por aqui?
Porque faixas de pedestre aqui em Belém, como
vocês sabem, são totalmente ignoradas por motoristas.
Na avenida Duque de Caixas, por exemplo,
pedestres precisam levantar a mão, fazer gestos e o escambau para alertar motoristas
de que devem dar preferência a eles, quando estão atravessando.
Triste!
O que ele disse
"Esperava chegar aqui e aprovar projetos,
mas a mecânica daqui é complicada. [...] "Isso aqui é coisa séria, apesar
de ter uns que fazem palhaçada."
Tiririca, deputado federal do PR-SP e humorista,
anunciando que não
vai disputar a reeleição em 2018, depois de dois mandatos.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Olhem Wlad, esse fofo, em nova performance
Pronto, gente.
Curiosidade saciada.
Mistério desfeito.
O blog, que tanto queria saber - da mesma que muita gente - sobre a surpresinha, a brincadeirinha que Wladimir Costa, o Wlad, esse fofo ladino que inspira memes maravilhosos, estava preparando para a votação de hoje, no plenário da Câmara, está aí o resultado.
Sua Excelência o deputado federal do SD, que defende com tanta dignidade, destemor, denodo e espírito público o povo do Pará, postou essa foto aí numa rede social pra anunciar que, ora bolas, votará hoje pela rejeição da segunda denúncia contra Temer.
Mas, não sei não, a primeira brincadeirinha dessa criança peralta, a da tatuagem de mentirinha, foi melhor, mais divertida - e excitante, por que não? - do que essa.
Muito melhor!
A Uber, em Belém, está uma porcaria
Com todo o respeito - todo mesmo.
Mas a Uber está indo de mau a piau.
Está indo de ruim a péssimo.
Enfim, e em português de Portugal, está uma porcaria. Pelo menos em Belém.
Este repórter chamou carro da Uber na última segunda-feira (23).
O aplicativo apontava um veículo. Mas um outro carro estava se dirigindo ao local de partido
No visor do aplicativo, no entanto, aparecia apenas a descrição - com placa e tudo - do primeiro carro.
E o motorista do segundo carro, que realmente estava apto a fazer a corrida, não sabia o endereço de partida.
Acaba que o condutor começou a fazer tanta pergunta, mas tanta pergunta - qual a rua? qual o número? qual o perímetro? - que, afinal, acabei cancelando a corrida.
Nesta terça-feira (24), chamei outro Uber.
O carro foi parar no outro lado da rua, a uns 30 metros adiante do local indicado.
Entro no carro e o motorista pergunta:
- Pra onde o senhor vai?
- Mas não está aparecendo aí no teu aplicativo?
- Não. Em verdade, não está nem aparecendo direito este endereço aqui, em que o senhor está.
Putz!
São apenas dois casos recentes, reveladores de que o aplicativo está, repita-se, uma porcaria.
Aliás, e como todo mundo sabe, usuários da Uber podem avaliar os motoristas.
Mas seria oportuno - e honesto - a Uber disponibilizar urgentemente uma forma de avaliarmos os seus próprios serviços.
Porque os motoristas também não são culpados por essas falhas do aplicativo.
Ou são?
E tem mais: motoristas - vários deles - já admitiram a repórter que o aplicativo está uma porcaria.
O Ministério Público pode ditar ato político?
Filipe IV: o MP, hoje, não pode ser mais realista que seu criador |
A OAB reagiu a uma recomendação (aliás, deselegante ao ponto de observar erros de português na redação dos vereadores, mas também conter erros de vernáculo incompatíveis à formação dos subscritores) enviada pelo Ministério Público estadual em Santarém ao prefeito e ao presidente da Câmara Municipal. Recebi uma cópia dessa recomendação e constatei que os promotores de Justiça adentram no mérito do ato político dos agentes eleitos pelo povo de Santarém. Isso é possível?
A Constituição diz que os poderes da República são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O Ministério Público faz parte do capítulo reservado às funções essenciais ao funcionamento da Justiça, assim como a Advocacia e a Defensoria Pública. A OAB, por seu lado, é a única entidade profissional não subordinada a qualquer poder público a quem a Constituição Federal confere poderes de interferir perante o Judiciário em assuntos de interesse da República, da Democracia e em defesa dos direitos fundamentais da coletividade. Isto porque os advogados, no exercício do seu “ministério privado”, “prestam serviço público” (Lei Federal nº 8.906/94).
Assim, os membros do Legislativo e Executivo recebem mandato dos cidadãos para darem cumprimento ao que o povo quer para aquele momento histórico, conforme os anseios econômico e social. O mérito das decisões dos políticos eleitos, as leis e os decretos, só podem ser revistos pelo Poder Judiciário através dos controles de constitucionalidade.
Então, onde operam as funções do Ministério Público, uma vez que sequer está o órgão no mesmo de grau de poder que os TRÊS citados?
É na forma, na legalidade do procedimento ou do processo legal legislativo pela qual os referidos agentes políticos eletivos (ou seja, excluindo os magistrados) ditarem as normas pode ser controlada por qualquer cidadão ou associação, através de advogados, pela Defensoria Pública e também pelo Ministério Público.
Ou seja, o MP pode fazer controle de legalidade do processo legislativo, sem jamais adentrar na opção política dos agentes eleitos pelo povo. Assim, o Ministério Público que foi criado no século XIV pelo rei Filipe IV da França como instrumento autocrático para desapropriar bens, hoje quer ser mais realista do que o rei e, de criatura, aspira a criador.
Isso não retira, absolutamente, os bons propósitos dos membros do Parquet, porque a nossa democracia funciona em tese e a compra de votos retira toda a legitimidade de grande parte dos políticos eleitos. Todos nós sabemos que temos políticos corruptos porque a maioria do povo se corrompe por algum favor ou pela venda direta do voto. Então, essa distorção moral que decompõe a sociedade e causa grandes danos só será resolvida pelo próprio povo ao escolher melhor ou ao deixar de eleger quem compra seu voto.
Até que isso aconteça, os membros do Ministério Público não tem como sobrepor suas aspirações políticas, econômicas e sociais àquilo que os vereadores e o prefeito decidirem.
E com isso também não estou afirmando que esse ou aquele vereador e o prefeito de Santarém compraram votos ou que a opção política contida no projeto de lei em questão não corresponda à maioria do que o povo de Santarém realmente quer.
O que o Ministério Público deve fazer é tentar convencer o Poder Judiciário que existe vício de legalidade no devido processo legal legislativo ou que o mérito do projeto de lei é inquinado de inconstitucionalidade.
E vamos ver se o MP também irá encaminhar alguma Recomendação ao Poder Judiciário para que o magistrado faça a sentença de acordo com que querem os promotores de Justiça, porque inexiste nenhuma diferença de estrutura de poder e valor republicano de uma hipótese absurda dessas comparada ao que pretendem impor aos vereadores.
O que ele disse
“Se fala que a Lava Jato está em risco. Mas há processos julgados, pessoas responsabilizadas, pessoas aguardando pena. Já tem um resultado palpável. A grande questão é como ir adiante. Já há alguns efeitos colaterais positivos: naqueles grandes ajustes em contratos de empreiteiras com a Petrobrás, por exemplo, existia uma relação de confiança que acabou.”
Sérgio Moro, juiz federal, durante o Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Mulher é presa por atirar ovos em Helder Barbalho
Foi meio tumultuada e, digamos assim, teve um gosto de ovo a visita a Cametá do ministro da Integração, Helder Barbalho (PMDB), na manhã deste sábado (21).
Em pré-campanha para o governo do Estado, Helder foi lá para assinar convênio que libera R$ 8 milhões para obras no cais da cidade.
Lá pelas tantas, uma mulher atirou ovos em direção ao ministro. De início, circulou a informação de Helder fora atingido. Depois, confirmou-se que a ovada acabou acertando num dos assessores dele.
A suposta agressora, de prenome Ana Paula, foi presa.
Nesse vídeo, pinçado do Facebook, percebe-se um pouco do tumulto, mas não dá pra ver o essencial: quem, afinal de contas, foi atingido pelos ovos.
Se é que alguém foi mesmo atingido.
"No Pará a esquerda morreu", diz leitor
De leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Ana Júlia, ex-campeã de votos, ajudará mesmo o PDdoB?
Ela teve uma oportunidade ímpar e provou não ser competente para o cargo de governadora. O partido está desesperado e correu atrás de alguém que não pode ajudar. No Pará a esquerda morreu, embora ainda tente ressuscitar com Edmilson.
Espero que não. Chega de ódio.
A imoralidade no trânsito. Sobretudo à noite.
Espiem.
A postagem, feita no perfil do Belém Trânsito no Twitter, diz tudo.
Mas não é demais reforçar: isso é uma verdadeira imoralidade no trânsito em Belém.
Com um detalhe: à noite, essa imoralidade é ainda maior, porque sabem todos os trogloditas que não há fiscalização regular - eventual sim, regular não - da Semob.
Nas áreas mais centrais da cidade onde há bares e restaurantes, por exemplo, as calçadas ficam atopetadas de veículos à noite.
E explodam-se os pedestres.
Ah, sim: se vocês tiverem um verbo menos, digamos assim, civilizado para substituir o explodam-se, fiquem à vontade.
A postagem, feita no perfil do Belém Trânsito no Twitter, diz tudo.
Mas não é demais reforçar: isso é uma verdadeira imoralidade no trânsito em Belém.
Com um detalhe: à noite, essa imoralidade é ainda maior, porque sabem todos os trogloditas que não há fiscalização regular - eventual sim, regular não - da Semob.
Nas áreas mais centrais da cidade onde há bares e restaurantes, por exemplo, as calçadas ficam atopetadas de veículos à noite.
E explodam-se os pedestres.
Ah, sim: se vocês tiverem um verbo menos, digamos assim, civilizado para substituir o explodam-se, fiquem à vontade.
CARROS NAS CALÇADAS— Belém Trânsito (@belemtransito) 20 de outubro de 2017
A cena é comum na cidade inteira e inclui até carros de auto-escola. Casas, lojas e restaurantes transformam suas calçadas em estacionamento e obrigam pedestres e cadeirantes a disputar espaço com os veículos. A quem apelar? Com a palavra, a @SeMOB_Bel pic.twitter.com/TbNNOqEn65
Até Marcela, acreditem, aderiu ao "Fora, Temer"
Se até a Marcela quer isso, o que dirão os outros, né?
Uma publicação compartilhada por Blog Espaço Aberto (@blogdoespacoaberto) em
"Eeeeeessssssseeeeeeee é o futebol brasileiro"
Sabem aquela expressão de Galvão, o chato e ufanista Galvão Bueno?
Quando jogadores brasileiros fazem jogadas bonitas, de efeito, ele berra: "Eeeeeessssssseeeeeeee é o futebol brasileiro".
Pois é.
Com a licença da chatice e do ufanismo, quem assistiu à vitória - bela vitória - de virada da seleção brasileira sobre a da Alemanha por 2 a 1 (veja os dois golaços no vídeo), neste domingo (22), em jogo válido pela Mundial Sub 17, pode estufar o peito e berrar: "Eeeeeessssssseeeeeeee é o futebol brasileiro".
Sem brincadeira.
Sabem uma molecada envolvente, audaciosa, sem medo de ousar e sem medo de dribles moleques?
Sabem uma molecada que, mesmo com tudo isso, aplicou-se ao máximo e sempre - a todo minuto, a todo segundo - buscou o gol mesmo quando já estava ganhando?
Sabem a molecada que poderia ter vencido por 3 a ou 4, já que perdeu duas ou três oportunidades incríveis?
Essa foi a molecada do Brasil.
Que alento!
O que ele disse
“Com 48 milhões de votos, o Aécio encarnava a esperança, mas perdeu para as mentiras da campanha de Dilma. Ele ia muito bem, era opção inquestionável para 2018 e sei que para ele a queda é muito grande. O fato é que aconteceu esse episódio do Joesley. Não vejo crime, não houve nada em troca, mas não deveria ter conversa com esse tipo de gente, não foi o melhor exemplo a ser dado por um grande líder, e o povo não perdoa. Do ponto de vista jurídico, ele pode se defender, mas o erro capital do ponto de vista da política é muito difícil consertar. Houve uma colisão com a opinião pública que está sedenta de Justiça.”
Arthur Virgílio Neto, prefeito de Manaus e pré-candidato à Presidência da República.
sábado, 21 de outubro de 2017
Projeto Salão Brasil traz o encanto do tango a Belém
No período de 27 a 29 de outubro,Belém será
palco da terceira edição do Projeto Salão Brasil,realizado pelo Instituto
Marina Benarrós,que tem se consolidado como um dos mais expressivos eventos
culturais da região Norte. Pensado inicialmente como ferramenta de intercâmbio
apenas entre artistas o Salão Brasil ultrapassou os limites da dança de salão e
possibilitou oportunidades de aprendizado para profissionais e pessoas que
buscam aliar o prazer da dança com a atividade física.
Com o objetivo de valorizar cada vez mais a
dança de salão e proporcionar maior qualidade de vida aos amantes da dança, o
Salão Brasil é aberto a profissionais que buscam agregar valor às suas
atividades, pessoas que já trabalham com a dança e querem investir na
profissionalização ou aquelas que procuram apenas uma atividade, por isso o
Projeto é aberto a todos que tiverem interesse na arte da dança de salão.
Durante três dias serão oferecidas oficinas de
tango e milonga,divididas em turmas de iniciantes e iniciados, sob a orientação
de Alam Blascovich e Camila Delphim,atualmente dois dos maiores nomes do
tango,no Brasil, além de bailes onde professores, alunos e convidados poderão
mostrar, na prática,os resultados das aulas ministradas.
A terceira edição do Projeto Salão Brasil começa
no dia 27, com o Tangostosa, um baile filantrópico que terá apresentações de
danças com alunos e professores de Belém. A entrada será mediante a doação de
dois quilos de alimentos não perecíveis,que serão doados para o abrigo São
Vicente de Paulo. Nos dias 28 e 29,serão realizadas as oficinas de tango e
milonga(ritmo que antecedeu o tango,ainda bastante comum na Argentina),com os
professores Alam Blascovich e Camila Delphim. Também no dia 28, os professores
participam do Baile Salão Brasil,que terá a participação da cantora Cleide
Moraes.
PROGRAMAÇÃO
27/10
21h - Baile Filantrópico TANGOSTOSA
Apresentação de danças com alunos e professores
de Belém
Local: Instituto Marina Benarrós
(Av. Almirante Tamandaré, 709)
Ingresso: 2kgs de alimentos não perecíveis
28/10
21h - Baile SALÃO BRASIL
Local: Belém Hall ( Rua Antonio Barreto, 1176)
Participação artística:
Cleide Moraes e Banda e dos profesores
Alam Blascovich e Camila Delphim
Ingresso: R$35,00
28 e 29/10
Oficinas de Tango e Milonga
Iniciantes: 10h às 11h30
Iniciados: 12h às 13h30
Ministrantes:
Alam Blascovich e Camila Delphim
Turmas para iniciantes e iniciados
Local: Instituto Marina Benarrós (Av. Almirante
Tamandaré, 709)
Investimento:R$100,00 (individual) R$150 (casal)
Fonte: Assessoria de Imprensa
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
"Você só se vê nos atentados dos EUA ou da Europa"
Olhem só.
Na última terça-feira (17), o blog publicou a postagem Uma tragédia na Somália. Mas por que ninguém dá bola pra isso?
Por que mais de 300 mortos não comovem, por exemplo, a Europa, sempre tão visada pelo terrorismo e tão alarmando diante de tantas atrocidades que recentemente têm sido cometidas contra inocentes?
Por que nas ruas de grandes metrópoles europeias e de países de outros continentes não se veem passeatas e grandes manifestações em solidariedade às vítimas inocentes da Somália?
Por que clubes de futebol do mundo inteiro não fazem um minuto de silêncio, a exemplo do que costumam fazer depois de atentados como os que têm ocorrido em países europeus, mas com número de mortos muito inferior ao produzido pelo ataque terrorista no país africano?
Por que grandes jornais do mundo inteiro não estampam esse horror em suas primeiras páginas?
Agora, assistam a esses cinco minutos de vídeo, extraído do programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.
Este repórter, saibam, é ouvinte assíduo das entrevistas. Porque são feitas por humoristas que, mesmo sem perder o humor - às vezes até escrachado, vá lá -, prestam um ótimo serviço ao jornalismo, eis que abordam, com inteira liberdade, temas polêmicos dos mais variados e de grande interesse público.
Nesta quinta-feria (19), uma atriz foi a entrevistada.
E a conversa chegou, acreditem, a essa tragédia na Somália. Ela mesma, a entrevista, foi sincera a dizer que não sabia disso.
Observem o posicionamento de Amanda Ramalho.
Vejam que lucidez.
Essa lucidez é um alento. E nos estimula a não perder as esperanças de que jovens, como ela, percebem claramente nossos vieses preconceituosos, que nós mesmos tentamos muitas vezes disfarçar.
Mas em vão.
Completamente em vão.
Celpa reposiciona medidores e desinterdita calçada
Alvíssaras!
Vocês lembram da postagem Celpa
atropela o Código de Posturas na Pedreira, publicada aqui no Espaço Aberto na última segunda-feira (16)?
Pois é.
A parada foi, ainda bem, rápida e completamente
solucionada.
A Celpa, expeditamente
(o termo é meio seiscentista, mas ainda cabe usá-lo), repôs os medidores em
local adequado, desinterditou a calçada que estava parcialmente interditada e
deixou satisfeito o leitor Henrique Oliveira, que gravou um vídeo agradecendo
não apenas à Celpa, mas também ao blog.
Ah, sim.
E o setor de relacionamento com as mídias da
Celpa mandou pra cá as fotos abaixo, mostrando a reposição, e o seguinte
e-mail:
O que a tribo do Twitter odeia no Facebook
Estamos, como nunca, vivendo uma era de tribos, né?
É um tribalismo virtual, sem dúvida, mas
tribalismo, de qualquer forma.
Nesta quinta-feira (19), a galera ou, se
quiserem, a tribo que frequenta o Twitter estava com o coração encharcado de
ódio contra a galera que bate ponto no Facebook.
Criaram a hashtag
#OQEuOdeioNoFacebook e fizeram milhares de postagens lá.
E muitas são engraçadíssimas.
Porque,
convenhamos, verdadeiríssimas.
Textão Textão Textão Textão— Inae Sandy (@inaesandy) 19 de outubro de 2017
Nunca vamos deixar eles chegarem aqui #OQEuOdeioNoFacebook pic.twitter.com/BV4YSUTNG8
#OQEuOdeioNoFacebook— BERRANDO (@lucasadvento_) 19 de outubro de 2017
A pessoa posta uma foto e vem sua tia comentando
" diz a tua mãe que eu vou precisar da panela que ela levou" pic.twitter.com/x4ra5Zfobt
#OQEuOdeioNoFacebook é a lentidão com que as notícias chegam lá...— Nana (@nana13always) 19 de outubro de 2017
Tipo...
Twitter - Azul
Face - Rosa pic.twitter.com/fLFwsLAoUB
#OQEuOdeioNoFacebook é gente que se acha famosa e faz transmissão ao vivo pic.twitter.com/Vb3WmQLAnu— Brunno Lima (@Brrunno16) 19 de outubro de 2017
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Ana Júlia, ex-campeã de votos, ajudará mesmo o PCdoB?
Ana Júlia Carepa, para anunciar sua desfiliação do PT e ingressar no PCdoB, alegou essencialmente que o faz para livrar a legenda do risco de ficar impedida de ter representação parlamentar se não alcançar a cláusula de barreira no pleito do próximo ano.
Ótimo.
Mas ela terá mesmo ainda cacife para se eleger pelo PCdoB, puxando votos para o partido?
Porque em 2014, se vocês se lembram, Ana Júlia, a outrora campeã de votos do PT, tanto que se elegeu governadora em 2006, teve pouco mais de 50 mil votos e não chegou à Câmara.
E agora, disputando por uma legenda eleitoralmente combalida, ela terá condições de se eleger?
Leia abaixo, na íntegra, a carta de Ana Júlia. Os deslizes gramaticais do texto original foram mantidos.
------------------------------------------------------------------
O ataque das elites aos direitos e conquistas sociais dos trabalhadores requer a unidade de todos os setores que defendem a transformação social.
Este documento registra a decisão de filiação partidária ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) de Ana Júlia Carepa.
Venho a público anunciar a minha filiação partidária ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), agremiação política com mais de 90 anos de fundação no Brasil, cuja história de lutas em defesa dos direitos sociais e da democracia, se confunde com a própria história do Brasil. Ao longo desse período o PCdoB se manteve na vanguarda dos interesses da maioria da população, mesmo tendo as forças conservadoras impostas ao partido, uma clandestinidade de mais de 60 anos. O PCdoB nunca abandonou seus ideais e sempre atuou na defesa da Democracia, dos trabalhadores e do bem-comum da população. E como elemento essencial nesta minha decisão, a recente aprovação pelo Congresso da cláusula de barreiras já para as eleições de 2018, o que ameaça a existência do PCdoB!
Estes certamente foram os fatores que pesaram na minha decisão de aceitar este desafio.
Não posso negar a importância do Partido dos Trabalhadores na minha formação política. Ingressei no partido há cerca de 30 anos e durante essas quase três décadas acumulei um legado que levarei por toda a vida. O PT me confiou a liderança de importantes projetos em defesa de mudanças pelas quais lutamos e nos propusemos a implementar, quando à frente de mandatos. É essa formação e experiência que levo para o PCdoB, com o compromisso de buscar fazer cada vez mais pela manutenção das conquistas alcançadas e pelo restabelecimento da conquista da democracia.
Expresso aqui a minha gratidão, de coração, a todas e todos do Partido dos Trabalhadores que contribuíram, em diversas lutas e campanhas vitoriosas, eleitoralmente ou politicamente, que, independente de seus resultados, foram grandes aprendizados. Em diversas batalhas fui honrada e credenciada pela militância petista, e de outros partidos, como referência pública nas disputas parlamentares e nos vitoriosos mandatos executivos de vice-prefeita de Belém e governadora do Estado do Pará. Antes cumprimos com mandatos de vereadora de Belém, (dois mandatos), deputada federal, e Senadora. Além das campanhas em apoio a outras candidaturas de Prefeito, Governo e de Presidente da República.
O ataque dos setores conservadores às políticas públicas de inclusão e afirmação social são promovidos em todos os segmentos: religiosos, sindicais, ambiental, educacional, cultural, gênero, partidários e outros. O crescimento do fascismo no Brasil nos faz refletir Gramsci que constatou, ao analisar a conjuntura italiana: “O fascismo apresentou-se como antipartido, abriu as portas para os candidatos; e, prometendo a impunidade, permitiu que uma multidão informe cobrisse com um verniz de idealismo político vago e nebuloso o transbordamento selvagem das paixões, dos ódios, dos desejos.”
Os setores conservadores avançam com as mais absurdas, desumanas e excludentes concepções de um projeto societário alicerçado em princípios fascistas criminalizando a CUT, PT, MST, PCdoB, PCB e demais agrupamentos e organizações de esquerda, dentre outras organizações sociais dos trabalhadores e das minorias que lutam pela garantia dos avanços conquistados nos governos democrático popular do País e no Estado do Pará. E para isto estes setores tenebrosos contam, infelizmente, com o apoio e parceria dos Governos do Pará e do Brasil!
No Pará assistimos os Governos estadual e municipal do PSDB acabar com politicas públicas de inclusão social. O fim de politicas para juventude como: Bolsa Trabalho, os Infocentros do Navega Pará, quase todos fechados, o fim do programa “Escola de Portas Abertas”, o fim da distribuição de uniformes e material escolar nas Escolas estaduais, entre outros. Presenciamos também um descaso com o combate a violência, onde assistimos o pavor com que vive a nossa população com assaltos e sequestros incontroláveis, além do crescimento de milícias, a violência no campo retorna desenfreadamente, a exemplo do que ocorreu na chacina no município de Pau d’Drco, culminando com a morte de dez trabalhadores rurais na fazenda Santa Lúcia. A propalada eficiência na gestão, presente apenas nas propagandas. Melhor exemplo, são as obras viárias. Nosso Governo em 3 anos fez toda a 1a etapa do Ação Metrópole, construindo o Elevado da Júlio César, as 4 Rotatórias, a nova Av. Centenário, a Revitalização da Artur Bernardes, com ciclofaixa e nova ponte do Paracuru, duplicação da Transmangueirão, duplicação de 1Km da Perimetral com reconstrução do Terminal Rodoviário e nova ponte. O Governo E prefeitura do PSDB estão há mais de 6 anos para concluir o BRT. O tratamento perverso com os servidores estaduais que tem experimentado arrocho salarial, perda de direitos, piora no atendimento à saúde como o PAS do IASEP, além da ausência de concursos públicos no Estado, dentre outras.
Enfim, vivemos um retrocesso social á nível dos Governos do Pará e do Brasil, que requer unidade na luta dos trabalhadores e uma retomada de práticas partidária que consigam superar esses ataques a um sistema político e econômico baseado na igualdade, que nada mais é que o socialismo, que se manifesta como alternativa a uma sociedade humana, fraterna, justa e igualitária.
É a esse novo desafio que me apresento, com a mesma disposição de contribuir de forma mais efetiva, na defesa dos interesses sociais e coletivos, baseada nos princípios democráticos, dos quais não me afastarei em nenhuma hipótese.
Confesso que essa decisão de mudar de partido não foi fácil. Não por uma questão ideológica, mas pela história de vida que tenho no Partido dos Trabalhadores. Embora tenha iniciado minha militância política no PCdoB ainda no Movimento Estudantil, no Movimento Comunitário e de Mulheres, foi no PT onde reafirmei minhas convicções.
O coração aperta, mas a certeza de trilharmos juntos o mesmo caminho no restabelecimento do Estado Democrático de Direito, na defesa do companheiro Lula e da companheira Dilma, perseguidos de forma implacável por uma elite que sempre assaltou o Estado e reage de forma raivosa, pregando o ódio contra os mais pobres que começaram, também, a ter acesso a direitos que antes eram quase que exclusivos da elite.
Na missão que me couber nas próximas batalhas, estaremos defendendo os mesmos princípios democráticos e de combate ao obscurantismo atual, bem como, no esforço acender a chama da esperança no coração de cada homem, mulher, jovem, criança e idoso deste Pará e deste Brasil, na esperança de voltarmos a ser UM BRASIL DE TODAS E TODAS!
Concluo citando um grande lutador, jornalista, escritor, o poeta latino-americano que é o Eduardo Galeano. Ao falar sobre o sentido da nossa luta e para que serve a utopia respondeu: “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”! (citando o cineasta Fernando Birri).
Na Luta Sempre, Camaradas!
Ana Julia Carepa
Mais 6 milhões da educação do Pará nas mãos do Wlad
ISMAEL MORAES – advogado socioambiental
Você acreditaria se alguém lhe dissesse que o governador Simão Jatene entregou uma parte do Sistema de Educação do Governo do Pará nas mãos do deputado federal Wladimir Costa?
Sim, o mesmo “Wlad”, cuja notoriedade é motivo de achincalhe nacional dos paraenses pela sistematicidade de vergonhas com que ele nos macula quase que diariamente!
Sim, o governador Simão Jatene entregou a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer ao deputado Wlad, que nomeou a senhora Renilce do Espírito Santo Nicodemos para o cargo. E todos dizem que a referida senhora Renilce Espírito Santo Nicodemos está nesse importante cargo de Educação do Pará porque será candidata a deputada estadual, apoiada pelo governador Simão Jatene e pelo deputado Wlad.
A maciça e milionária propaganda do governo Jatene do futuro “Pará 2030” é golfada por este fato: Jatene entregou uma das duas secretarias voltadas à educação, no caso a de Esporte e Lazer, ao deputado Wlad que é a personificação de deseducação, de atraso e que resume tudo o que há de pior na política brasileira.
A propósito, em uma das dezenas de denúncias a que ele responde, o Ministério Público flagrou-o com seu grupo se apropriando justamente de dinheiro público destinado ao esporte de canoagem para adolescentes pobres em Barcarena.
Ou seja, apesar de saber o que o Brasil inteiro viu pelo Fantástico da Globo, o governador Simão Jatene entregou ao deputado Wlad a Secretaria de Esporte e Lazer, área onde o deputado Wlad tornou-se o mais famigerado acusado de se apropriar de dinheiro público para o esporte de adolescentes pobres!
Então, Simão Jatene já sabia o que iria acontecer: o deputado Wlad e seu grupo iriam continuar em práticas suspeitas. Isto porque a Secretária de Esporte e Lazer, a senhora Espírito Santo (e que o homônimo nos ajude!) que é mero instrumento nas mãos do deputado Wlad, assinou Contrato Administrativo no valor de R$ 6.033.550,00 (seis milhões, trinta e três mil e quinhentos e cinquenta reais) apenas para “serviços gráficos” dessa Secretaria, conforme publicado no Diário Oficial do Estado do Pará nº 33449, página nº85, do dia 31 de agosto deste ano de 2017. Talvez esse valor seja o mesmo que a Editora Abril S.A. gaste para publicar os mais de um milhão de exemplares da Revista Veja.
E que alívio eu senti porque não foi a Grifo do meu amigo Orly Bezerra a contratada. A grande “empresa especializada” premiada por esse contrato é a desconhecida T. P. Montenegro Gráfica – ME, cujo parque gráfico deve possuir tecnologia de ponta nunca vista neste país para imprimir essa quantidade de papel, uma vez que fica instalada numa salinha, a Sala A (ou seja, ocupa parte de uma sala) na Tv. Pirajá, nº 1187, no bairro do Marco em Belém.
Portanto, paraenses, enojados com o que se vê de acintosa corrupção cuspida em nossas caras neste País, aliviem-se, pois saibam que o Esporte e o Lazer das crianças e adolescentes do Pará estarão muito bem divulgados em material gráfico de excelente qualidade, e assim, daqui há 13 anos, em 2030, poderemos ler sobre as conquistas nos esportes que os meninos e as meninas do Pará alcançaram por mais esse ato cívico, republicano e moral com que Jatene mais uma vez nos agracia com sua administração voltada ao futuro do desenvolvimento.
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