Espiem só, meus caros.
Desculpem aí qualquer exagero, qualquer exasperação, digamos assim, vernacular.
Mas diga-se com todas as letras - em português de Portugal: esse povo que está defendendo por aí uma nova reforma ortográfica, pela qual homem vira omem, chuva se transformaria em xuva, chave em xave e havia em avia, entre outras pérolas, esse povo, pois, deveria encontrar alguma coisa de útil para fazer na vida.
Sem brincadeira - e com todo o respeito -, mas é isso mesmo.
Estão brincando de reforma ortográfica. Estão brincando de tentar simplificações horrorosas, tenebrosas para simplificar a nossa inculta e bela, enquanto não se dá a mínima para o debate sobre os porquês as pessoas estão se comunicando tão mal na linguagem verbal - seja na forma falada, seja na forma escrita.
Não é possível que uma comissão do Senado perca tempo em discutir a proposta de Sua Senhoria o senhor Ernani Pimentel, presidente do Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa, que cobra maior simplificação gramatical e reclama de falta de diálogo com a sociedade para a implementação da reforma ortográfica que já está sendo adotada em todo o país, mas será obrigatória apenas a partir de 2016.
Discussões como essas são pura perda de tempo. Porque em nada, absolutamente nada, contribuirão para melhorar e muito menos simplificar a língua portuguesa.
Fora de brincadeira.
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