domingo, 31 de agosto de 2008

Sebastião Tapajós - Bacuri

Sebastião Tapajós (violão) - Bacuri




Composição de Sebastião Tapajós.
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Remo perde e fica em situação de risco.

O Leão caiu por 1 a 0 diante do Holanda do Amazonas no Mangueirão, em jogo que terminou há pouco.
A definição dos classificados ficará para o próximo sábado.
Uma vitória contra o Rio Branco, no Acre, classificará o Remo.
No caso de empate, os remistas ficarão na dependência do resultado da outra partida, entre Holanda e Luverdense (de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso), no Vivaldão, em Manaus.

Um olhar pela lente


A tenura à flor d'água. À flor da superfície do rio. Em Altamira.
Foto de Paula Sampaio.
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O amazonense não é amazonense. É potiguar.

Perguntar é básico.
Não apenas no jornalismo, mas na vida.
A Imprensa de Belém passou quase a semana inteira informando que Françuar Fernandes da Silva, árbitro de Remo x Holanda do Amazonas – que começou há pouco, no Mangueirão -, era amazonense, muito embora esteja atualmente vinculado à Federação de Roraima.
O repórter Giuseppe Tommaso, um pouquinho antes de jogo começar, aproximou do árbitro, tratando-o como se fosse amazonense.
- Não sou amazonense. Sou potiguar. Nasci em Caraúbas, no Rio Grande do Norte. Apenas morei quatro anos e meio em Manaus e agora estou vinculado à Federação de Roraima – foi a resposta do árbitro diante de um, supõe-se, surpreso Tommaso.
Perguntar é básico.

Há duas calçadas: uma do cidadão, outra das construtoras

Um Anônimo, em comentário sobre o post A indignação contra os congestionamentos, observa a zorra que as construtoras fazem nas calçadas de Belém.
E se fosse, como perguntar o leitor, um de nós?

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[...]
Elas tomam conta das calçadas, descaradamente fechando-as com tapumes e forçando o pedestre a disputar espaço com os carros na rua, elas fecham a rua a qualquer hora para carregar, descarregar, bater cimento e o que bem entenderem. E ninguém, mas ninguém mesmo faz alguma coisa para mudar essa situação. Agora, tente o cidadão comum deixar qualquer entulho em frente à calçada de sua casa!
E o cínico do prefeito candidato à reeleição diz que Belém está ótima!

No Doca Boulevard, surgem os donos da rua

Da jornalista Franssinete Florenzano sobre a postagem Cenas para todos os gostos. E todas as posições:

Já denunciei essa situação no meu blog, e a prefeitura finge que não vê. Há meses essas pessoas dormem em colchões na calçada da Riachuelo, onde os monturos de lixo, os buracos na rua, os carrinheiros, os contêineres de ambulantes, os caminhões de água mineral e outros atravancam o trânsito e infernizam a vida de quem precisa passar por lá.
E complemento o comentário de Victor: os construtores do Doca Boulevard se comportam como donos da rua. Ó de Almeida, Quintino e Aristides Lobo ficam intransitáveis no perímetro da obra do novo shopping, enquanto os caminhões carregam e descarregam material. Abrem buracos de um lado a outro, a poeira é tão grande que quem passa a pé fica coberto por ela e não escapa a acessos de tosse. Mas nenhum órgão ambiental toma conhecimento. Cadê Sesan Seurb, Ctbel, Sema, Ministério Público?

Gal Costa & Tim Maia - Um Dia de Domingo

Gal Costa & Tim Maia - Um Dia De Domingo









Composição: Michael Sullivan e Paulo Massadas

Eu preciso te falar
Te encontrar
De qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar
De encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol
Que te bronzeia
Eu preciso te tocar
E outra vez
Te ver sorrindo
Te encontrar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo
Faz de conta que
Ainda é cedo
Tudo vai ficar
Por conta da emoção
Faz de conta que
Ainda é cedo
E deixar falar a voz
A voz do coração

Fonte: Letras.mus.br


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Até para entregar notar professor tem que se acautelar

Do professor Alcyr Lima, sobre o comentário Estudantes entram armados em sala de aula?:

Realmente, alguns "estudantes" entram armados nas escolas.
Eu já vi um episódio em que um "aluno" foi flagrado com uma arma de brinquedo, mas que parecia uma de verdade à primeira vista. O garoto (era menor) disse que ia acertar contas com outro por causa da namorada. O CIPOE foi chamado, mas chegou horas depois e o pai do menor já o havia "arrastado".
A situação é grave porque a empresa terceirizada disponibiliza apenas um vigilante que serve como porteiro, desprovido de qualquer instrumento que controle a entrada de objetos estranhos ao ambiente escolar. No caso citado, valeu a experiência de uma antiga funcionária que percebeu a manobra do menor.
Estamos vivendo assim nas escolas, temos que nos acautelar até para entregar notas, pois alguns não aceitam e, às vezes, ameaçam, veladamente ou abertamente, os professores e funcionários das escolas.
Mais uma vez, o silêncio do governo nos incomoda. Há muito tempo, estes tristes episódios vêm se acumulando nas escolas da rede estadual, principalmente na região metropolitana e nada, quase nada é feito. Quando isso acontece, aparecem os "especialistas" para ministrar palestras inócuas, como se dessem algum resultado, nem que seja para sair no jornal do dia seguinte dando uma satisfação à sociedade.
A situação é gravíssima.

Nas ondas do pré-sal

Por J.Bosco.

Viajando Contra

A socióloga Karla de Oliveira, “uma catarinense perdida na Amazônia”, segundo ela mesma se identifica, está no ar com o blog Viajando Contra.
Viajando Contra?
Karla, a “perdida”, ajuda a gente se encontrar.
“Esse é um Blog sobre viagens. Viagens na maionese, viagens de carro, viagens de avião, viagens de ônibus, não importa se você viaja ou já viajou de alguma maneira, sabe do que eu estou falando. Pois é não importa o tipo de viagem, seja contra ou a favor de algum lugar, de alguma idéia, ou de alguma coisa. Não importa para onde, não importa de que jeito, viajar é bom demais!”
Explicadíssimo.
Vale a pena visitar o blog de Karla, que, aliás, há pouco dias mandou aqui para o Espaço Aberto um desabafo sobre a falta de educação no trânsito.
Viajemos com Karla, portanto. Contra ou a favor.

Coral FIT - Cuias de Santarém

Coral FIT - Cuias de Santarém




Música: Raimundo Fonna (1925)
A letra, de autoria de Felisbelo Sussuarana, é parte integrante do libreto da revista teatral "Eu vou telegrafar", apresentada no Theatro Victória, de Santarém. o arranjo, para Coro a 4 vozes mistas e Piano, é de autoria de Wilson Fonseca (maestro Isoca). O Coral FIT está sob a regência de Ádrea Figueira Lopes, com acompanhamento, ao piano digital, de José Agostinho da Fonseca Neto (maestro Tinho).

São afamadas,
São procuradas
As belas cuias de Santarém!
Cuias bordadas,
Cuias pintadas
Como estas minhas ninguém as tem.
Para um presente de namorado,
Que linda coisa, meu bom senhor!
Serviço limpo, bem acabado.

Arte, bom gosto, puro lavor!

Estribilho
Para tomar-se um mingau a gosto,
Para tomar-se um bom tacacá,
Só numa cuia, vaso bem posto
E preferido no meu Pará.

Um vinho grosso
Roxo e gostoso
Do conhecido belo açaí,
É mais suave,
Mais saboroso
Se numa cuia se bebe aqui.
Cuias bordadas,
Cuias pintadas
Como estas minhas ninguém as tem.
São afamadas,
São procuradas
As belas cuias de Santarém!

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Como nasceu “Um Poema de Amor”

O blog postou ontem “Um Poema de Amor”, uma das mais populares e conhecidas canções do maestro santareno Wison Isoca Fonseca.
Seu filho, o também compositor e magistrado Vicente Malheiros da Fonseca, mandou para o Espaço Aberto um e-mail em que conta como nasceu essa pérola musical:

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O bolero "Um Poema de Amor" (1953) foi concebido na porta da casa de Wilson Fonseca, em Santarém.
Num fim de tarde, o quinto filho do compositor, José Agostinho da Fonseca Neto (Tinho), recém-nascido, estava chorando incessantemente. O compositor, então, afastou-se da criança e a deixou aos cuidados de sua esposa. Foi até a porta da casa e ficou mirando o pôr-do-sol. Nesse exato, momento veio a inspiração, letra e música, de uma só vez. Wilson Fonseca, nessa ocasião, dirigiu-se à sua mesa de trabalho e anotou a música e a letra.
Do choro do bebê e da vista do ocaso surgiu a composição do bolero, como que para acalentar o choro do filho e homenagear o arrebol, fenômeno que já inspirara Wilson Fonseca na composição do noturno "Santarém, Pôr-de-sol", escrito para Piano, em 1951, e, posteriormente, transcrito para Duo de Violino e Piano.
Assim nasceu uma das mais conhecidas músicas de Wilson Fonseca.
Todos dizem que é muito bonito o pôr-do-sol em Santarém, cidade localizada à foz do rio Tapajós (afluente do rio Amazonas), considerado "o mais lindo rio do mundo", por cientistas e turistas.
O bolero "Um Poema de Amor", uma das composições mais conhecidas de Wilson Fonseca (maestro Isoca), foi gravada por diversos intérpretes. Na discografia do Maestro, registrei mais de 20 gravações, desde a primeira, em 1970, pelo cantor Odilson Matos e o Conjunto "Os Hippies", de Santarém (PA), ainda na época do vinil.
Uma das execuções mais emocionantes da música foi durante o recital "Encontro com Maestro Isoca", em janeiro de 2002, no Art Doce Hall, em Belém, na presença do próprio compositor, quando "Um Poema de Amor" foi interpretado pela irmã de Wilson Fonseca, Maria Annita Fonseca de Campos (com 90 anos), acompanhada por suas netas Andréa Campos (violino) e Tânia Campos Kier (viola), além de Douglas Kier (violoncelo). Há um CD que registra o evento.
Eu escrevi vários arranjos para esta composição de meu pai, todos praticamente inéditos.

Quem é sócio, comprador ou concorrente da Unama?

Um Anônimo passou por aqui e deixou comentário dos mais interessantes, dos mais instigantes, provocadores, emuladores sobre a postagem A nota de esclarecimento da Unama não esclarece.
Sinceramente, seria um despropósito, uma injustiça deixar o comentário do Anônimo escondido lá na caixinha. É justo que lhe demos visibilidade. Aliás, é justo que lhes demos visibilidade – ao Anônimo e a seu comentário. Façamos isso. Depois, os comentários do Espaço Aberto. Porque o Espaço Aberto não é de ferro, evidentemente.
Diz o Anônimo:

Caro Amigo,
Seu comentário foi muito bem redigido, você escreve muito bem, de fato, sua simpatia pelo Dr. Edson Franco tem fundamento, pois o mesmo também tem na redação um de seus pontos fortes.
Mas o que me deixou intrigado foi, como que você uma pessoa que escreve tão bem gasta um tempo precioso em um assunto desse?
a) Você tem razões pessoais para perder seu tempo?
b) Você é sócio da Unama?
c) Você é comprador?
d) Você é concorrente?
e) Você é desempregado?

Nada é para sempre, Henry Ford morreu e a Ford continua viva até hoje, vamos pensar que o tempo do Dr. Édson passou, como se diz no amor: "Foi bom enquanto durou".


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Caro Amigo Anônimo.
Você também.
Você redige bem. Dá mostras disso.
Mas o que me deixou intrigado foi: como é que você, uma pessoa que escreve tão bem, gasta um tempo precioso lendo um assunto desses e mandando indagações como essas?
a) Você tem razões pessoais para perder seu tempo?
b) Você é sócio da Unama?
c) Você é comprador?
d) Você é concorrente?
e) Você é desempregado?
Viu só, Caro Amigo Anônimo?
Nós não somos parecidos? Genericamente, não somos parecidos?
Genericamente, somos.
Agora, particularmente, vou lhe responder questão por questão. Faz de conta que estamos numa prova discursiva de vestibular. Pode ser até de um vestibular da Unama. Vamos lá?
a) Minhas razões são jornalísticas. A Unama não é a taberna do Seu Zé, que fica na esquina menos movimentada na cidade. Aliás, até mesmo quando a taberna do Seu Zé da esquina fecha, isso faz falta para quem mora nas redondezas. Tem repercussão na vida, na rotina das pessoas. Imagine, então, a repercussão que envolve uma instituição do porte da Unama, a maior universidade privada do Estado e uma das maiores da Região Amazônica. A renúncia de seu reitor é um fato jornalístico. Ele estava havia 34 anos no cargo e renunciou. Então você acha que, diante de tudo isso, o poster – apenas para não ser confundido como “concorrente” e “comprador” - deveria fazer de conta que não viu nada? Você acha que o poster deveria discutir aqui física quântica? Ou então, em vez de discutir o caso Unama, deveria oferecer a seus leitores candentes debates sobre as últimas especulações sobre a natureza dos elementos químicos que existem nos nadires, nos abismos, nas fossas abissais mais profundas da Terra? É isso mesmo que você acha? Essas são, portanto, as minhas razões para discutir o assunto Unama. E as suas razões para não discuti-las, Anônimo, quais são? Superada a questão "a", vamos à "b".
b) Não sou sócio da Unama. A única sociedade que eu tenho é com o Espaço Aberto. E blogs, como você sabe, não são objeto da cobiça de grupos que querem comprar universidades. Ainda bem que não são. Já pensou se o fossem? Os sócios daqui, que gostam de imitar os outros, iam logo querer imitar os sócios da Unama. Alugariam uma sala no Hilton, discutiriam o assunto e depois deixariam a coisa vazar para a Imprensa. E você, Caro Anônimo? É sócio da Unama?
c) Não sou comprador. O pessoal daqui da redação compra freqüentemente ingressos para ver jogos do Remo e do Corinthians. Quanto aos do Fluminense, nem pacote no canal fechado estamos comprando. Melhor seria vermos os jogos do Flu pela Globo. Mas a Globo, você sabe, passa os jogos do Flamengo um dia sim, outro também. E ainda tem o Glob Esporte no outro dia, também sobre o Flamengo. Não tem combate. E você, Caro Amigo Anônimo? Você é comprador da Unama?
d) Não sou concorrente. Você é? É concorrente do Édson Franco? Pelo agastamento que você expressou, parece que é concorrente de alguém. É?
e) Não sou desempregado. Você é?
Então, pronto. Você já sabe quais as minhas disposições.
E as suas, quais são?
Pode responder.
Responda como Anônimo mesmo. Não há problema.
Ah, mas ainda tem a parte final.
Você diz: “Nada é para sempre, Henry Ford morreu e a Ford continua viva até hoje, vamos pensar que o tempo do Dr. Édson passou, como se diz no amor: ‘Foi bom enquanto durou’”.
Engraçado, Caro Amigo Anônimo, você entrou no mérito sobre a saída do reitor. Você emitiu um juízo: “Foi bom enquanto durou”, diz você. É um juízo seu. Um juízo de valor. Uma avaliação. Uma aferição. Uma ponderação.
Pois veja só: o blog nem fez juízo – nem a favor, nem contra. O blog informou, noticiou, fez indagações – entre elas, sobre como será a Unama sem Édson Franco no comando. Foi isso que o blog fez. Contrariamente, você não. Você fez questionamentos e, ao final, concluiu: “Foi bom enquanto Édson Franco esteve à frente da Unama. Sem Édson Franco, melhor para a Unama.” Em resumo, é a sua conclusão. Uma conclusão que, permita-nos dizer, justifica que lhe façamos cinco perguntas. São perguntas básicas, na base do “sim” ou “não”. Olhe só:
a) Você tem razões pessoais para perder seu tempo?
b) Você é sócio da Unama?
c) Você é comprador?
d) Você é concorrente?
e) Você é desempregado?
Hein, Caro Amigo Anônimo?
Você responde pra gente claramente, assim como respondemos a você?
O espaço está aberto a você. Permanentemente aberto.

Agendas de candidatos a prefeito de Belém para este domingo

Mário Cardoso (PT-PCdoB)
8:30 – carreatas e bicicleatas partindo de várias ponts da cidade.
10h30 - cortejo Cultural em homenagem ao Mestre Verequete. No Rancho - Onório com Timbiras
13h30 - Almoço no Sitio do Tuma, no Benguí.
16h - inauguração da casa Mobilização e Visual, na Assis de Vasconcelos ao lado da Ótica Nacional.
18h - gravação de programa de TV

Arnaldo Jordy (PPS)
7h30 - caminhada na Feira da Teófilo Conduru. Concentração na Mundurucus com a Teófilo. Simultaneamente, Amaury Dantas faz panfletagem na Feira de Batista Campos, com concentração na Conselheiro Furtado com a Serzedelo Corrêa.
9h - Arrastão Cultural na Praça da República, com concentração em frente ao Basa.

Marinor Brito (“Frente de Esquerda” – PSOL-PSTU-PCB)
8h - carreata com as presenças do ex-prefeito Edmilson Rodrigues, de Marinor, de Abel Ribeiro, candidato a vice, além de candidatos vereadores e militantes dos partidos coligados. Concentração: Em São Brás (Praça do Operário).
18h - visita ao complexo Ver-o-Rio com as presenças do ex-prefeito Edmilson Rodrigues, de Marinor, de Abel Ribeiro, candidato a vice, alem candidatos vereadores e militantes dos partidos coligados. Local: complexo Ver-o-Rio – Avenida Pedro Álvares Cabral.

Duciomar Costa (“União Por Belém”)
8h - carreta. Ponto de Encontro: Avenida Júlio César, em frente à Praça Dom Mário de Miranda Vilas Boas.

Priante (“Melhor Pra Belém” – PMDB-PP-PRB)
Pela manhã, às 8h, caminhada na ilha do Outeiro, acompanhado pelo vice na coligação, Zeca Pirão. À tarde, a partir das 16h, conversa com os moradores dos bairros de Val-de-Cans e Sacramenta.
À noite, reúne-se com a equipe de elaboração do programa de governo “Melhor pra Belém.”

Valéria Pires Franco (“Pra Belém Ficar Pai D’Égua” - DEM-PSDB)
Caminhada pela manhã nos bairros do Barreiro e da Sacramenta.
Às 16h, reúne-se com dirigentes de grupos de quadrilhas juninas de Icoaraci.
À noite, caminhada pelas ruas do distrito.

A Olimpíada que eu vi



Sou um aficionado pelo desporto. Isto me fez trabalhar muitos dias de ressaca, dormindo muito pouco, varando madrugadas para assistir a um espetáculo de rara beleza plástica: os Jogos Olímpicos de Beijing. Heróis, quantos heróis com feitos maravilhosos, pareciam não ser como nós, de carne e osso. Verdadeiros deuses que chegaram à Pequim pelas mãos de Zeus. Mas deles falaremos depois.
Infelizmente, a linguagem é linear, e as coisas têm que ser contadas em sucessão. Que fazer, a gente vive no tempo - há sempre um Carlos Arthur Nuzman, um Edson Arantes do Nascimento, um Ricardo Teixeira, Nosso Guia e outros menos votados. Gostaria muito de estar lá filmando, comentando durante estes 17 dias de competições e contar-lhes as verdades dos bastidores.
Mas, se não pude estar lá, se não posso me livrar da cronologia, posso pelo menos embaralhá-la à vontade como o fazem aqueles senhores que usam viseiras na fronte e jarreteiras nas mangas das camisas nos cassinos da vida. Carlos Nuzman parece que prima pela falta de criatividade e inventividade. Adora uma estatística e tem aquele "jeitão" de se achar expressivo, eloqüente, histriônico, quando pegava a palavra, ficava difícil que ela lhe fosse tomada.
Repetiu por dezenas de vezes: "É a maior delegação brasileira de todos os tempos" - orgulhava-se em Beijing o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman. Acha que o Rio de Janeiro está pronto para sediar a Olimpíada de 2016. Agora pasmem, o COB ainda não fechou o balancete e nem prestou contas das despesas dos Jogos Pan-americanos realizados recentemente no Rio de Janeiro. Muitas obras não foram terminadas, e algumas padecem da deterioração por falta de uso.
O pior é Nuzman raciocinar sempre com números, comparando delegações de outras Olimpíadas com a atual. Nosso Guia, que não sabe como se escreve Tae Kwon Do (o Brasil disputou isso também) e o ministro Orlando Silva, que ignora se a modalidade é disputada na água, na grama ou num trampolim. Os dois endossaram o estranho raciocínio desenvolvido por Nuzman.
Edson Arantes do Nascimento, com todo o respeito, estava lá porque faturou um bom dinheiro para fazer seu papel de propagar aos quatro ventos que o Brasil está no páreo para fazer do Rio de Janeiro, palco dos Jogos Olímpicos em 2016 e as famosas recaídas com as gafes costumeiras. Ricardo Teixeira, como bom "papagaio de pirata", só aparece nas fotos e joga melhor nos bastidores, onde corre solto e generoso o velho e conhecido "objeto misterioso". Sempre teve pretensões políticas, mas deveria ser menos canalha.
No país do futebol, mais um fiasco. O futebol masculino mais uma vez decepciona. Apesar de toda a mordomia, nossos rapazes acham que não têm obrigação de jogar com raça e não querem expor suas pernas. Seus poderosos clubes não permitem. Os argentinos foram os melhores, mas não são grandes coisas. Ricardo Teixeira chamou Dunga às falas e foi curto e grosso: "Como o ouro escapou das mãos, o bronze agora é obrigação".
No futebol feminino, considero nossa perda mais sentida. Marta se perguntava: "Meu Deus, o que fiz de errado?". Nada. Marta, você e todas as meninas foram muito dignas. Não se pode culpá-la por ter nascido aqui. Só teve a má sorte de chegar ao mundo pela mesma rota de Bárbara. A goleira da seleção entrou em campo depois de saber que perdera o emprego. E conquistou a medalha de prata.
O judoca que não tinha dinheiro para treinar, e que pediu perdão por não ter sido competente para derrubar seu oponente. A maratonista que correu nas ruas de Pequim com o uniforme do colega. A vara perdida da atleta que provavelmente lhe tirou a possibilidade de lutar por uma medalha. O vôlei masculino, com a derrota na Liga Mundial, já dava sintomas que não repetiria as façanhas a que estava acostumado e estávamos acostumados mesmo. Vocês também são nossos heróis e não precisam pedir desculpas.
O planejamento bem elaborado ainda é o maior segredo. Este fora o caminho que levou o vôlei ao topo do mundo em uma década. Em Pequim, a modalidade foi o destaque, com quatro medalhas. O diferencial do segundo esporte mais popular do Brasil é a preparação. Em Saquarema, no Rio de Janeiro, está à estrutura do esporte que se intitula tanto popular quanto ao futebol, sem a pretensão de ameaçá-lo. E a campanha irrepreensível no vôlei de quadra com as meninas de ouro, que durante a competição perderam somente um set.
Todos esperam que um dia o Brasil entre de vez no clube das potências pluriesportivas. Falta pouco? Falta tudo. Discorda a interminável procissão de vexames e fiascos que os patriotas, os idiotas e os muito espertos fingem não enxergar. Existem duas Olimpíadas: uma para uma parte da Imprensa brasileira e outra, real, de Pequim. Os resultados dos atletas brasileiros foram sofríveis; ademais, a sensação que nos passam é de estarmos ganhando tudo.
Em 88 anos, incluídas as medalhas que premiaram os soberbos desempenhos de César Cielo e Maurren Maggi, o País conquistou 19 medalhas de ouro. Cinco a mais que as obtidas por Michael Phelps em duas Olimpíadas. O fenômeno das piscinas é um vencedor também por ter nascido nos Estados Unidos. E as passadas gigantes do Jamaicano Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo, cujo segredo é um tubérculo que temos em demasia no município do Acará: a nossa famosa macaxeira. Nossos atletas medalhistas são heróis, apesar do Brasil. Foi assim que vi os Jogos Olímpicos de Beijing.

Sergio Barra é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com

Seis presos são baleados ao tentarem fugir na Cremação

No AMAZÔNIA:

Uma tentativa de fuga na Seccional Urbana da Cremação, em Belém, terminou com seis presos de justiça baleados. Por volta de 5 horas de ontem, todos os 20 detentos que estavam na unidade tentaram sair do prédio, mas foram contidos a bala por policiais civis e militares. A maioria foi alvejada nas pernas e nos pés, sendo apenas um atingido no abdome. Depois de rendidos, cinco dos feridos foram encaminhados ao Hospital Metropolitano de Belém. Nenhum corre risco de morte. Os demais voltaram para a cela e, por volta das 9h30 de ontem, começaram a ser transferidos para as seccionais do Jurunas, Comércio, Sacramenta e Guamá.
O diretor da seccional da Cremação, Walter Rezende, afirmou que a transferência se fez necessária para fazer o reparo na cela, danificada com o buraco produzido pelos presos com a retirada de dois tijolos, próximo à grade de entrada, por onde saíram e tentaram passar à força pelos policiais de plantão. O delegado Arnaldo Mendes, responsável pela unidade no momento da tentativa de fuga, conta que saiu com mais dois investigadores para atender uma ocorrência em um posto de gasolina na avenida Alcindo Cacela com a Travessa Padre Eutíquio, às 4h45. 'Chegando lá, o telefone tocou e pediram para eu voltar imediatamente, porque estava acontecendo uma fuga', disse.
Arnaldo relata que os presos devem ter demorado cerca de dois dias para fazer o buraco na parede. Na madrugada de ontem, os 20 detentos saíram um a um pelo pequeno quadradado de, no máximo, 30 centímetros de lados. Eles se amontoaram atrás da divisória que serve de ante-sala para a entrada da cela. Aguardavam o momento certo para fugir. Quando perceberam a saída da equipe, conta o plantonista, entenderam que era a melhor hora, pois não haveria mais nenhum policial no prédio. 'Mas eles não pensaram que havia ainda três policiais civis e dois PMs', observou o delegado de plantão.
Somente quando decidiram sair, os presos perceberam a presença de outros agentes de segurança e tentaram correr em direção à porta da frente da seccional. Vários deles estavam armados com estoques improvisados, a maioria feita com varas de ferro retiradas da parede da cela. Os PMs ordenaram que parassem, mas não foram ouvidos. Começou, portanto, o tiroteio. O delegado Arnaldo diz que os soldados foram exemplares na ação que evitou a fuga, pois atingiram não atingiram áreas vitais dos detentos.
Apenas o preso João Carlos Paixão foi atingido no abdome e deveria ser submetido a uma cirurgia no Hospital Metropolitano, na manhã de ontem. Ele também foi alvejado na perna. Os outros feridos são Fabiano Serrão Brito, com um tiro no pé; Adriano da Silva, com fragmentos de bala no glúteo; Jhonny Coelhos dos Santos, baleado na coxa e no pé; Wilson Maciel Calandrine, lesionado na coxa; e Jonas Cabral Almeira, que sofreu um disparo de raspão no quadril esquerdo. Este último foi atendido ainda na seccional e retornou à cela minutos depois, pois seu caso não precisou de outros cuidados médicos.
Arnaldo Mendes detalha ainda que a fuga pode ter sido arquitetada por um preso conhecido com 'Nhaca', com prenome Marinaldo. Ele foi transferido da cela na sexta-feira passada, por isso não participou da tentativa de evasão. Ontem, pela manhã a delegada da Delegacia de Crimes Funcionais (Decrif), Márcia Contente, esteve na seccional da Cremação para ouvir os policiais que estavam de plantão e produzir um relatório para a Corregedoria de Polícia Civil, um procedimento comum em casos como este, segundo ela.

Bandidagem trava obras na periferia

No AMAZÔNIA:

A violência em Belém é um empecilho para o trabalho de urbanização de invasões, impulsionado nos últimos meses por verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Funcionários de empresas contratadas para as obras em bairros como Guamá, Tenoné e Pratinha convivem com o medo diário de assalto. A parceria com a Polícia Militar não é garantia de tranqüilidade total, pois mesmo assim casos de assaltos continuam a ocorrer.
A situação mais complicada é a dos assistentes sociais. Se por um lado eles não gostam de fazer visitas acompanhados de guarnições policiais, pois consideram intimidadora a situação. Por outro, temem se tornar vítimas de bandidos. Ainda há o fato de que, por caminhar diariamente pelos bairros, para entrar em contato direto com a população e levantar as demandas, se tornam ainda mais vulneráveis a assaltos.
Nesta semana, uma assistente social foi assaltada pouco antes de chegar ao local de trabalho, no Guamá. A ocorrência assustou porque o trabalho social não havia completado sequer duas semanas na área. E mesmo antes disso, quando apenas a parte de engenharia havia começado, o grande número de furtos e roubos já incomodava os profissionais nos canteiros de obras. Tanto que a situação motivou uma reunião para elaboração de um plano de segurança nas obras do PAC. Representantes das construtoras, das empresas e das ONGs de trabalho social trataram do assunto com a Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública e as associações comunitárias. O acordo, ainda em vigor, é que a PM ficaria à disposição sempre que fosse necessária nas comunidades do Pantanal, Fé em Deus, Pratinha, Riacho Doce, Taboquinha e Jardim Jader Barbalho, em Ananindeua, e Jaderlândia, em Castanhal.
Laura Lima, assistente social da ONG Iágua, garante que é impossível ganhar a confiança dos moradores com uma constante escolta policial. Por isso, ela - e os demais assistentes sociais - muitas vezes preferem se arriscar e sair sem apoio da PM. 'Em vez disso, a gente busca se aproximar de líderes comunitários ou de pessoas influentes, para diminuir o risco. Mas nada impede que sejamos assaltados da mesma forma', explica. Dessa forma, a polícia é solicitada apenas em reuniões, assembléias e momentos mais importantes, pois 'não há efetivo sobrando', diz Laura.
O diretor da ONG, Rodrigo Lopes, afirma que há cerca de 10 anos a instituição faz trabalhos sociais semelhantes em áreas periféricas de alto risco. Segundo ele, as reuniões com a polícia são de praxe e todos tomam os cuidados necessários para diminuir os riscos de roubo. 'Durante todo esse tempo, já houve algumas ocorrências de assalto, mas nada alarmante. A gente sabe do risco, mas também há a consciência de que é necessário fazer esse trabalho para transformar a cidade', afirma.
No próximo dia 29 haverá uma nova reunião com a Polícia Militar para avaliação da segurança feita aos trabalhadores e traçar novas estratégias, caso necessárias.

Engenheiro revela que o medo é constante

No AMAZÔNIA:

Após a alegria de ganhar uma licitação para realizar parte das obras do PAC em Belém, o engenheiro Evaldo Sobrinho, da empresa Sevic, conta que veio a preocupação de entrar em uma área perigosa: o Riacho Doce, no Guamá. O pior momento foram os primeiros dias, pois os funcionários ainda não conheciam a vizinhança. Hoje, após dois meses, o clima está menos tenso. A maior preocupação é com a chegada e a saída dos trabalhadores. 'Dá mais medo nas sextas e sábados, tanto que a gente termina o expediente um pouco mais cedo. E olha que estamos a poucos metros da Seccional do Guamá', diz.
Assim que a obra chegou, o morador João de Lima, 73, logo deu dicas sobre como diminuir o risco de assaltos. 'Aqui tem muito traficante e ladrão. Há lugares onde eu não vou por medo de morrer', diz João.

Mais de 100 mil participam hoje do Enem

No AMAZÔNIA:

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mobilizará no Pará, hoje, 108,9 mil participantes, distribuídos em 247 pontos de 66 municípios. Belém concentra a maior parte, com provas distribuídas em escolas e universidades, tanto públicas quanto privadas. A maior concentração, com 2.825 alunos, será no colégio Universo, na rua Mundurucus.
Os locais de provas podem ser consultados no site www.enem.inep.gov.br ou pelo telefone 0800-616161. Os portões serão abertos com uma hora de antecedência e fechados às 12h55, segundo informa a organização.
A prova, com 63 questões de conhecimentos gerais e uma redação, terá cinco horas de duração. O conteúdo é o ministrado em todo o ensino médio, com questões que exigirão, segundo a organização, interpretação e raciocínio lógico, mais do que decoreba. O gabarito será divulgado às 18h, pela internet.
A pontuação varia de 0 a 100. As 63 questões da parte objetiva possuem o mesmo valor, sendo que a nota final do candidato corresponde à porcentagem de acertos alcançados. Uma nota 74,60, por exemplo, indica que o estudante acertou 47 das 63 questões.

Má educação torna o trânsito infernal

No AMAZÔNIA:

A partir de janeiro de 2009, a carga horária para a retirada da carteira de habilitação será maior. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma resolução que aumenta a carga horária e os conteúdos a serem vistos pelos candidatos em auto-escolas. As justificativas para a mudança são as crescentes incidências de acidentes envolvendo veículos de duas rodas em todo o País, além de uma melhor preparação aos futuros condutores de veículos.
Com a mudança, nas aulas teóricas serão incluídos temas relacionados a álcool e direção e cuidados dos condutores em relação aos motociclistas. No curso teórico, houve aumento em conteúdos considerados fundamentais para evitar acidentes: direção defensiva, legislação de trânsito e noções de funcionamento do veículo. Diante das estatísticas de acidentes envolvendo motocicletas, o conselho quer que os professores ensinem a evitar desastres envolvendo veículos de duas rodas, além de cuidados com a vítima.
De acordo com o Contran, com a mudança será possível oferecer uma maior qualidade na formação de motoristas, mas há quem discorde da resolução. 'Não adianta aumentar a carga horária se na prática diária do trânsito ninguém cumpre o que foi aprendido nas auto-escolas', declarou o professor Moisés Pinheiro Miranda, que se queixa das inúmeras irregularidades cometidas por condutores que não respeitam as leis de trânsito. 'Já fui impedido de entrar na garagem do meu prédio várias vezes, pois quando chego em casa quase sempre encontro uma fila dupla bem na porta da garagem. Fico muito aborrecido, pois qualquer pessoa inteligente sabe que ali existe uma entrada de veículos. É muita falta de respeito', reclamou o professor.
Assim como Moisés, muitos condutores de veículos reclamam do caos em que se tornou o trânsito na cidade, conseqüência da falta de educação de motoristas mal preparados. Fila dupla na porta de escola é uma das principais queixas de quem sente de perto a confusão nas ruas do centro da cidade. 'Sei que os pais querem deixar os filhos bem na porta do colégio, mas eles têm que se conscientizar de que estão atrapalhando. É mais correto estacionar o veículo em um local mais distante e caminhar com o filho até a porta da escola', afirmou a autônoma Deyse Andrade, que critica a resolução do Contran. 'Não vai ser com o aumento da carga horária nas aulas práticas e teóricas que conseguiremos educar os condutores. Aposto que as auto-escolas já orientam o aluno sobre as irregularidades das filas duplas, mas na prática as pessoas esquecem tudo', comentou.

Leão luta para garantir vaga

No AMAZÔNIA:

Precisando da vitória para carimbar sua classificação à próxima fase da Série C do Brasileiro, o Remo recebe hoje, às 16 horas, no Mangueirão, a visita do Holanda-AM, em partida válida pela penúltima rodada da segunda etapa da competição. Até mesmo um empate poderá assegurar, antecipadamente, a permanência do time no campeonato. Mas, neste caso, os azulinos vão depender do resultado do outro jogo do grupo entre Luverdense-MT e Rio Branco-AC. Para evitar riscos, o técnico Luis Carlos Cruz, que fará a sua estréia à frente da equipe, deverá mandar o Leão a campo no esquema 4-4-2.
A equipe remista é vice-líder do grupo 17, com seis pontos. A primeira colocação pertence ao Rio Branco, que soma 10 pontos e já está classificado. Luverdense e Holanda ocupam a terceira e quarta colocações, com dois pontos cada um, reunindo chances de desbancar o Leão nas duas rodadas finais desta fase. A equipe comandada por Cruz conta com a vantagem de jogar em casa. A mesma coisa acontece com o time do Mato Grosso diante do representante do Acre.
O Remo deve contar com três volantes de contenção e apenas um armador de ofício, Ratinho, que volta ao time após quatro jogos no 'estaleiro' recuperando-se de uma contratura na coxa. O setor de ataque deverá ser formado por Moré e Reinaldo Aleluia - o último terá a missão de auxiliar no meio-campo. O treinador aguarda ainda pela recuperação do volante Jóbson, que recupera-se de lesão no tornozelo direito. 'Ele joga se estiver em condições', sentenciou Cruz. Se Jóbson não atuar, Edílson deve substituí-lo, jogando no setor da armação, ao lado de Ratinho.
A equipe entra em campo desfalcada de três titulares: Marlon, Lenílson e Ewerton, todos suspensos. Mas, por outro lado, reaparecem o zagueiro Da Silva e o volante Diego Maciel. O primeiro havia sido sacado do time pelo ex-treinador Artur Oliveira justamente após a derrota diante do mesmo adversário, em Manaus, ainda pela primeira fase. Diego, por sua vez, vem de suspensão pelo terceiro cartão amarelo.
O volante San, ex-Paysandu, é outra novidade no time titular. Legalizado ontem no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, San faz hoje sua estréia com a camisa azulina. 'Ainda bem que me mantive bem fisicamente, pois a gente não sabe o que vem pela frente', completou o volante, que há pelo menos 30 dias não joga oficialmente.
Um grande público é esperado no Mangueirão para empurrar o Leão à classificação. O novo técnico azulino e seus comandados esperam contar com o '12º jogador'. 'A torcida sempre fez a diferença nos jogos em Belém', avaliou Cruz. 'Sei bem do que falo por ter sido vítima dela em algumas partidas que disputei aqui quando dirigia outros times. Agora espero tê-la do meu lado para que o grupo consiga chegar ao seu objetivo', arrematou o treinador.

O tempo

Em Belém, sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde. À noite o tempo fica aberto.
A temperatura máxima será de 32ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 58% a 86%.
Neste domingo, o sol aparece no Norte do País, mas ocorrem pancadas de chuva em quase todas as áreas. Não chove no Tocantins e no sudeste do Pará por conta do ar quente e seco. Uma outra massa de ar seco, porém um pouco mais fria, volta a deixar o tempo firme no sul de Rondônia e no leste do Acre.
As previsões são da Climatempo.

sábado, 30 de agosto de 2008

Paulo Ivan - Um Poema de Amor, de Wilson Fonseca

Paulo Ivan Campos - Um Poema de Amor


Do CD Wilson Fonseca - Projeto Uirapuru - O Canto da Amazônia (volume 1) - Secult-PA
Paulo Ivan Campos é acompanhado por José Agostinho da Fonseca Jr. (sax-alto), José Wilson Malheiros da Fonseca (trompete), Vicente José Malheiros da Fonseca (piano acústico), José Agostinho da Fonseca Neto (piano digital) e José Sagica (percussão).
Para ouvir outras músicas, clique em Música, abaixo.

Um olhar pela lente


Contemplação, de Emir Bemerguy Filho.
(Para ver mais fotos, clique em Fotografia, embaixo)

Nao é a ida para o front. É para a escola.

Por J.Bosco.

A indignação contra os congestionamentos

O leitor que se identifica como Victor deixou o seguinte comentário sobre a postagem Cenas para todos os gostos. E todas as posições:

Quero deixar aqui minha indignação contra certas construtoras/incorporadoras.
Creio que os senhores já tenham visto o edifício que está em constução na Conselheiro Furtado entre Generalíssimo e Quintino. Falo deste empreendimento pois necessito passar por esta via diariamente, entre 7h30 e 8h da manhã.
Durante essa semana, peguei congestionamento na Conselheiro desde a esquina da Castelo Branco. Qual foi a minha surpresa em saber que o engarrafamento se estendera até a frente do referido empreendimento, em virtude de caminhões estarem descarregando material no meio da rua. Isso já se tornou rotina. Lembro que algo parecido acontecia na Gentil Bittencourt, quase em frente ao quartel militar, mas na hora do almoço.
Isso me deixa extremamente descontente. Só queria deixar meu desabafo.

E por falar em imundície...

E por falar em sujeira, e por falar em imundície, em gente que praticamente interrompe uma rua para urinar em meio a ela, na frente de todo mundo, e por falar nisso tudo, portanto, uma boa leitura sobre o assunto é o Passando a Limpo, da jornalista jornalista Katherine Ashenburg.
Ela sustenta que a sensibilidade aos odores, a necessidade de limpeza – ou não - pode estar associada a aspectos culturais e do inconsciente do indivíduo.
Certamente.
O título apresenta uma série de ilustrações, pinturas e fotografias de como o banho foi atravessando os séculos e adaptando-se aos tempos.
Se a autora vivesse nestes trópicos, teria um bom material de pesquisa.
Um farto material.

A nota de esclarecimento da Unama não esclarece

O site da Unama (Universidade da Amazônia) mantém no ar, desde ontem à tarde, uma nota de esclarecimento que trata, sucintamente, de dois pontos: a venda da instituição e a renúncia de seu reitor Édson Franco.
Notas de esclarecimento são sempre um risco. E requerem alguns requisitos. Dois deles são fundamentais: de preferência, é preciso que sejam curtíssimas, porque quanto menos se escrever, menos riscos corre o esclarecedor de dar motivação a novas polêmicas; e se faz necessário, enfim, que as notas esclareçam.
Isto, o fato de notas de esclarecimento necessariamente esclarecerem, parece até uma redundância, mas não é. Porque há até mesmo, como vocês sabem, notas de esclarecimento sobre boatos que nada esclareceram sobre os tais boatos, como até serviram para divertir, eis que revelaram uma nova e engraçadíssima catiguria, a dos falsos boatos, que se contrapõem, evidentemente, à dos boatos verdadeiros. Ninguém conhece ainda boatos que sejam verdadeiros, mas isso não importa. A empresa, um dia, haverá de esclarecer.
A nota da Unama acerta por apresentar-se sucinta. Mas peca por não esclarecer muita coisa. A rigor, nada esclarece. Como a nota é curtinha, permite até que se façam três comentários, cada um depois de cada parágrafo.
À nota, pois. Os trechos, abaixo, estarão em itálico, seguidos de comentários do blog:

Em virtude da notícias veiculadas hoje, a Unama esclarece:
1. A Universidade da Amazônia não foi vendida – mesmo sendo assediada há anos por grupos e fundos de investimentos, assim como, de resto, também vêm sendo assediadas um grande número (sic) de instituições congêneres em outros Estados.


Ninguém disse, até onde se sabe, que a Unama foi vendida. O que se disse, aqui mesmo no Espaço Aberto e no Diário do Pará – que abriu inclusive manchete de primeira página sobre o assunto – é que cinco dos seis sócios da Unama aprovaram a venda da Unama.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Uma coisa é a maioria dos cinco sócios aprovarem a venda, outra coisa, evidentemente, é a instituição ser vendida. Uma coisa é os sócios, por maioria, terem manifestado a decisão de vender a instituição, mesmo que nenhum comprador tenha se apresentado com o dinheiro na mão. Mas, uma vez decidida a venda, se aparecer o comprador com o dinheiro na mão, o negócio em tese será fechado, já que a decisão está tomada.
Se os sócios da Unama, por maioria, decidiram vender a Unama, poderá nunca aparecer um comprador com proposta concreta. Mas a decisão de vender estará sempre de pé, até que outra em contrário a revogue. Se alguma vez aparecer alguém disposto a comprá-la e as condições forem boas para a Unama, então a venda se consumará.
É plenamente possível, portanto, alguém decidir vender alguma coisa – de universidade a sapato velho -, sem que a venda se concretize de imediato. É possível até mesmo alguém tomar a decisão de vender qualquer coisa, mesmo sem nunca ter recebido uma proposta de compra.
Foi assim com a Unama. As notícias veiculadas mencionaram a decisão dos sócios da Unama de vendê-la. E isto é absolutamente verdadeiro. É absolutamente indesmentível. Não exigiriam, portanto, qualquer esclarecimento.

2. O professor Édson Franco renunciou ao exercício do cargo de reitor, por motivo de foro íntimo, sendo substituído regimentalmente pelo vice-reitor, professor Antônio de Carvalho Vaz Pereira.

Isso de dizer-se que fulano, sicrano ou beltrano renunciou por “por motivo de foro íntimo” é lançar mão de expressão inventada para compor notas de esclarecimento, sejam elas quais forem.
A rigor, qualquer motivo para renúncia é de foro íntimo. Mesmo quando o sujeito renuncia, vai para o meio da praça, sobe num banquinho – como naquele que fica num dos corners do Hide Park, em Londres – e brada ao mundo “Eu renuncio porque isso aqui está uma porcaria”, mesmo quando ele faz isso, portanto, a renúncia é de fato íntimo, a decisão de renunciar operou-se no íntimo daquele que renunciou. Ou não?
No caso da renúncia de foro íntimo do reitor da Unama, é evidente que ela foi de foro íntimo. O que se passou nos recônditos mais íntimos do renunciante: o agastamento, a insatisfação, a contrariedade, o desgaste e sua oposição ao que haviam decidido os demais sócios: a venda da Unama.
Pronto. Foi esse o motivo de foro íntimo do reitor. Sabem-no todos agora, depois que o assunto veio à tona: alunos, professores, Belém, o Pará e o mundo.

3. A Unama mantém as suas atividades rotineiras, sem solução de continuidade.
A sociedade e, em especial, a comunidade acadêmica podem ficar tranqüilas – a Unama continuará a trajetória que vem escrevendo há 34 anos com competência, seriedade e criatividade.


É certo que as atividades da Unama continuarão, mas não mais com a mesma “rotina” de anteriormente. A rotina na Unama, a partir de agora, terá como balizamento um fato: o de que a decisão de vender a Unama está tomada – pelo menos até outra em contrário.
Se a Unama será ou não vendida, nunca se sabe.
Mas a decisão de vendê-la já foi aprovada. Está aprovada. E por cinco a um.
Ou não foi?

Chamem o Bush!

No Blog Página Crítica, de Aldenor Júnior:

Terror amarelo

A versão é hilária, mas o assunto é muito sério. Para o governo Duciomar houve um ato de sabotagem no HPSM. Como prova, apresentou um suposto laudo da Seurb dando conta de que a calha da ala onde houve o acidente teria sido propositalmente entupida com lixo, pedaços de madeira e até roupas íntimas.
Não demora e vão descobrir que se encontra em plena atividade, nos subterrâneos do velho hospital da 14 de Março, uma bem treinada célula da Al-Quaeda.

Secretário explica o “Terra de Direitos” no Jogo Aberto

O secretário de Integração Regional do governo do Estado, André Farias, será sabatinado hoje na Rádio Tabajara FM pelos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou no programa Jogo Aberto, das 2 às 4 da tarde.
Ele falará sobre o programa Pará Terra de Direitos, considerado uma das prioridades do governo Ana Júlia . O programa já foi lançado em 15 municípios e prevê investimentos de R$ 600 milhões até 2011 nas áreas de saúde, educação, segurança pública, justiça social, inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável.
André Farias lança o programa hoje em Ananindeua, que receberá R$ 33 milhões. Por que Belém, cheia de problemas, receberá apenas R$ 1,5 milhão do Terra de Direitos? Esta é uma das perguntas que o secretário terá de responder. Os ouvintes poderão participar do programa, fazendo perguntas ao secretário pelo telefone 3226-0245.
O Jogo Aberto, que pode ser sintonizado na freqüência FM 106.1 ou pela Internet, também vai abordar a eleição em Belém e os nomes estranhos dos candidatos a vereador. Outros assuntos: crescimento da violência em Belém, as mexidas que estão sendo feitas na área de segurança pública e o caso de uma mulher condenada a 20 dias de prisão por deixar o filho fora da escola.

Jornalismo, Publicidade e RP da Unama são contra a venda

Professores dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas da Universidade da Amazônia (Unama) não apenas se opõem à venda da instituição, como expressaram em carta sua solidariedade ao reitor Édson Franco, que renunciou à reitoria da instituição, cargo que ocupava havia mais de 30 anos.
A seguir, a carta:

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Professor Édson Franco,

Surpresos com a notícia que acordou a cidade, nós - professores dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas - não podemos deixar de expressar neste momento nossa solidariedade ao senhor, em sua posição contrária à venda da Universidade da Amazônia.
A Unama é maior do que o número de alunos, a estrutura física e extrapola as cotas de seus acionistas. Nós compreendemos que o projeto da Universidade, ao longo de 34 anos, deve muito a sua atuação e concepção de educação superior.
A missão da Unama reflete um projeto de educação genuinamente amazônico, comprometido com o desenvolvimento da região.
Para nós, este momento é, sobretudo, para agradecer ao mestre que nos ensina diariamente que o papel social do educador vai muito além da sala de aula.
Professor Édson, nos orgulhamos de tê-lo como exemplo de amor e compromisso com a educação.
Obrigado!!

Professores do Curso de Comunicação Social
Belém, 29 de agosto de 2008

Até mais!

O blog voltará a ser atualizado a partir das 11h.

Agendas de candidatos a prefeito de Belém para este sábado

Priante (“Melhor Pra Belém” – PMDB-PP-PRB)
Às 8h, caminhada no Distrito de Icoaraci, acompanhado pelo vice na coligação, Zeca Pirão.
À tarde, reúne-se com representantes do setor de pesca no município, para discutir a proposta de criação da Secretaria Municipal de Abastecimento e Pesca, que integra o programa de governo “Melhor pra Belém”.
À noite, grava participação para o programa eleitoral gratuito.

Valéria Pires Franco (“Pra Belém Ficar Pai D’Égua” - DEM-PSDB)
Caminhada no bairro do Guamá. A concentração é na Rua Mucajá com Castelo Branco, a partir das 8h30.
À tarde, caminhada no Conjunto Helena Coutinho, no Tenoné e, à noite, percorre a orla de Icoaraci.

Mário Cardoso (PT-PCdoB)
8h30 - Feira do Ver-o-Peso. Concentração: Estacionamento da Feira do Ver-o-Peso
8h30 - Atividade da Juventude com aa Caravana Nacional. No estacionamento da Feira do Ver-o-Peso.
8h30 - Feira da Marambaia. Na Tavares Bastos com Rodolfo Chermont.
15h - caminhada na Presidente Vargas. Na Presidente Vargas, em frente à CDP.
16h - Caminhada no Castanheira. Na Rua Euclides da Cunha (em frente do Posto Belo Horizonte ao lado da Galeria).
19h - Inauguração Comitê Distrital. Rodovia Augusto Montenegro, em frente à Metrópole.

Arnaldo Jordy (PPS)
7h30 - panfletagem ndo Barreiro, com concentração em frente à feira pela Avenida Pedro Álvares Cabral. No mesmo horário, seu vice na chapa, o médico Amaury Dantas, faz caminhada na Feira do Maguari, iniciando em frente ao posto, na entrada do Conjunto Maguari.
16h - caminhada no Guamá, com concentração na Barão de Igarapé-Miri com a Liberato de Castro, enquanto Amaury Dantas participa de caminhada na Cidade Velha, com ponto de partida na rua de Óbidos com a travessa de Breves.
19 - Reunião com lideranças e moradores da rua Antonio Baena. O local do encontro é a rua Antonio Baena, esquina com a Passagem Freitas, entre Marques e Pedro Miranda.
20h - reunião com lideranças e moradores do Conjunto Tocantins, na rua Dias da Fonceca nº 167, com entrada ao lado do lava-jato Kchoop.

Duciomar Costa (“União Por Belém”)
8h - caminhada no Bairro da Sacramenta. Ponto de Encontro: Passagem São Sebastião com avenida Pedro Álvares Cabral.

A quem serve o poder estatal?



A Declaração Universal dos Direitos do Homem é um documento que contém o ideal político almejado pelos povos e pelas Nações, mas por se submeter à vontade humana em muitas ocasiões não é respeitado.
Vejamos o exemplo do seu artigo 21, que encerra três regras: todo homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de seus representantes livremente escolhidos; todos têm o direito de acesso aos serviços públicos de seu país; e a vontade do povo será a base da autoridade do governo.
Será que o Brasil cumpre essas determinações?
A Constituição da República brasileira assevera no seu artigo 1º, parágrafo único, que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.
A doutrina entende que referido comando constitucional trata de um direito político, notadamente o do sufrágio universal, que é o direito do cidadão eleger (votar) e ser eleito (ser votado). Embora não tenha sido sempre dessa maneira (regime militar de 64/79), parece-nos que o País aprendeu a lição de casa ao permitir o cidadão escolher livremente seus representantes políticos. Atendida, assim, a primeira determinação.
Por outro lado, e apesar da existência de boas leis, estamos distante de cumprir o artigo 21 da citada declaração, especialmente quando se trata do acesso aos serviços públicos. Em face da notoriedade do fato, não há muito a comentar, cumprindo-nos apenas lembrar que é histórica a má prestação dos referidos serviços no Brasil.
Já quando se trata do ato de participar da organização e da atividade do poder estatal a coisa não fica diferente. É, inclusive, questão mais complicada. A Constituição diz que todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido. Nesse caminho, cabe-nos somente eleger alguém que nos representará no parlamento ou no Executivo. Logo, são esses que detêm o poder estatal.
Dada a quantidade dos conflitos criados pela sociedade, é certo que tal poder precisa impor regras para manter-se. Ocorre que, ultimamente, e malgrado os espasmos de desenvolvimento econômico, há expressivo desrespeito com a coisa pública.
É de impressionar o desacatamento de muitos agentes políticos com seus deveres. Abusam de prerrogativas, usam mal o dinheiro público, prevalecem-se dos cargos para enriquecer ilicitamente, desafiam a capacidade do Estado em coibir as práticas ilegais que cometem e suas atitudes criminosas fizeram a população brasileira acreditar que honestidade é coisa de otário. Praticam, enfim, todas as modalidades de excessos sem o mínimo incômodo, porque sabem que o atual modelo político os situa como intocáveis.
São para eles, pois, que serve o poder estatal e, por isso, geralmente escolhem seus apaniguados para cargos, empregos e funções públicas, tudo em detrimento, por exemplo, do concurso público, instituto essencialmente importante para minimizar a farra que se instalou. Registre-se que as circunstâncias não datam de agora.
Somos da opinião segundo a qual é preciso haver um basta nesse estado de coisas. Recorde-se que, atualmente, nosso poder se restringe a eleger quem assumirá o poder, e depois, ficamos enfraquecidos. Portanto, repensar em um novo sistema de distribuição política de dar, receber e fiscalizar o poder estatal, com a finalidade de restabelecer o povo, ou seja, o dono da propriedade no seu verdadeiro lugar, talvez seja a tarefa dos homens de bem nos próximos anos. Afinal, conforme escrito explicitamente na Declaração Universal dos Direitos do Homem e na Constituição da República Federativa do Brasil, a vontade do povo será a base da autoridade do governo.

Roberto da Paixão Júnior é bacharel em Direito
imcpaixao@superig.com.br

O esporte na TV

10h30 Schalke 04 x Bochum
Campeonato Alemão - futebol
ESPN Brasil - ao vivo

12h Aberto dos EUA
Tênis
ESPN Brasil e Sportv 2 - ao vivo

13h30 Arsenal x Newcastle
Campeonato Inglês - futebol
ESPN e TV Esporte Interativo - ao vivo

15h30 Sampdoria x Inter de Milão
Campeonato Italiano - futebol
TV Esporte Interativo - ao vivo

16h Olympique de Marselha x Sochaux
Campeonato Frânces - futebol
Sportv - ao vivo

16h Corinthians x ABC
Brasileiro da Série B - futebol
Rede TV! (menos SP) - ao vivo

16h Ceará x Ponte Preta
Brasileiro da Série B - futebol
Globo (para Campinas) e Rede TV! (para SP) - ao vivo

16h Gama x Fortaleza
Brasileiro da Série B - futebol
Globo (para CE) - ao vivo

17h Valencia x Mallorca
Campeonato Espanhol - futebol
ESPN Brasil - ao vivo

18h20 Botafogo x Náutico
Campeonato Brasileiro - futebol
Sportv (menos RJ e SC) - ao vivo

18h20 Goiás x Figueirense
Campeonato Brasileiro - futebol
Sportv (para RJ e SC) - ao vivo

O que ele disse

“Hoje John McCain colocou a ex-prefeita de um município de 9 mil habitantes com experiência zero em política externa a um passo da presidência.”
Bill Burton, porta-voz da campanha de Barak Obama, sobre a escolha da governadora do Alasca, Sarah Palin, para vice na chapa republicana de John McCain na disputa pela presdência dos Estaddos Unidos.

Sob novo comando, PM vai “ocupar tudo”

No AMAZÔNIA:

Subcomandante da Polícia Militar, o coronel Luiz Dário Teixeira é o novo chefe de Policiamento Metropolitano. A partir de agora, Teixeira acumula os dois cargos. Indicado pela governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, ele assume a vaga do coronel Osmar Nascimento e promete 'ocupar tudo o que for necessário', fazendo referência a Operação Tolerância Zero, que esta semana ocupou o bairro da Terra Firme e Guamá.
O novo chefe de Policiamento Metropolitano garante que a mudança foi 'normal' e faz parte da rotina da PM e não comentou sobre outras possíveis mudanças. Teixeira também fez elogio a atuação de seu antecessor, Osmar Nascimento. 'Ele é um homem muito inteligente e fez um bom trabalho', disse. Sobre o destino do ex-chefe, informou que o coronel está viajando. 'Quando retornar deve continuar como coronel que é, o que todos somos', ressaltou.
Luiz Dário assumiu o posto prometendo corresponder aos anseios da população por mais segurança. 'Vamos intensificar o policiamento não só na Terra Firme, como estamos fazendo agora, mas vamos ocupar tudo o que for necessário', reforçou.
A partir da próxima semana, garante o coronel, a população vai perceber as mudanças no que se refere a segurança. 'Vamos intensificar o policiamento e a sociedade vai sentir a diferença, vamos trabalhar intensamente para isso', disse ele sem dar maiores detalhes.
Ele prometeu ainda um plano de ação para combater os constantes crimes que estão aterrorizando as portas das escolas em Belém. Apenas esta semana, pelo menos três estudantes foram vítimas da violência desenfreada. No último dia 24, o estudante Gentil Pinheiro foi baleado com três tiros quando saia de um colégio no bairro de Nazaré. Ele foi operado e não corre risco de morte. No dia seguinte, José Admilson Costa Reis, de 19 anos, aluno do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Augusto Meira, no bairro de São Brás, não teve a mesma sorte. Ele reagiu ao roubo e levou um tiro no peito. Os bandidos queriam roubar sua mochila e sua bicicleta. Na última quinta-feira (28), o estudante Walter Luiz Borges, de 17 anos, que cursa o 2º ano do ensino médio na Escola Estadual Graziela Moura Ribeiro, no bairro da Sacramenta, foi baleado. O jovem não era alvo dos bandidos, mas acabou atingido de raspão, sem gravidade, durante uma tentativa de roubo registrada em frente ao colégio. 'Estamos elaborando um trabalho específico para a frente das escolas, e em breve, vamos colocar em prática', garantiu o novo chefe de Policiamento Metropolitano.

Assaltante que baleou aluno em Nazaré é apanhado

No AMAZÔNIA:

Policiais militares da 4ª Zona de Policiamento prenderam, ontem, Marcelo Gonçalves da Silva, de 18 anos. Ele é acusado de ter baleado o estudante Gentil Pinheiro, na avenida Alcindo Cacela, entre as avenidas Magalhães Barata e José Malcher. A tentativa de assalto aconteceu no final da manhã do último domingo. Além de Marcelo, os policiais também prenderam João Carlos Araújo Trindade, 22 anos.
Segundo os policiais, Marcelo e João Carlos tinham acabado de roubar a bicicleta de um jovem. Assim que eles se afastaram, a vítima acionou a polícia. Uma guarnição da 4ª Zpol, que fazia ronda às proximidades, foi informada sobre as características físicas dos bandidos, prendendo-os. Eles foram encaminhados à Seccional da Cremação. A partir desse momento, o delegado Walter Resende, diretor dessa unidade, começou a fazer o cruzamento das informações, que apontavam Marcelo como autor do baleamento do estudante.
Os policiais trocaram informações com os investigadores da Seccional de São Brás, que investigam o caso. A foto do acusado foi, então, mostrada para a vítima, que o reconheceu. De acordo com o delegado Resende, no dia em que atirou no estudante Marcelo perdeu a bicicleta que estava usando. E, agora, foi preso quando, junto com João Carlos, tentava roubar uma bicicleta.
À Iprensa, Marcelo afirmou, à tarde, que não atirou no estudante e muito menos tentou roubá-lo. Mas confessou o roubo à bicicleta, motivo pelo qual acabou preso. Ele afirmou que só praticou esse assalto porque sua mulher estava doente e ele, desempregado, não tinha dinheiro para comprar remédios para ela. Marcelo e João Carlos foram autuados em flagrante, por roubo. Ele foi encaminhado à Seccional de São Brás, onde será indiciado pelo baleamento do estudante.
O estudante Gentil Pinheiro foi alvejado com três tiros ao reagir ao assalto, em ação registrada por um circuito interno de segurança. O crime ocorreu quando o estudante saía do colégio. Levado para o Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, o rapaz foi operado. Mas já recebeu alta e está em sua casa.

Morre vítima da calha

No AMAZÔNIA:

Vítima da queda de uma calha no Pronto Socorro Municipal (PSM) da 14 de Março, no domingo passado, o aposentado Argemiro da Silva Melo, 68 anos, faleceu na noite da última quinta-feira, após sofrer uma parada cardíaca, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficente Portuguesa, para onde tinha sido transferido a pedido da família. O laudo que vai apontar a real causa da morte só deve ser liberado em 15 dias, pelo Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, onde o corpo foi necropsiado, ontem de manhã. Os familiares do aposentado, no entanto, acreditam que o acidente no PSM agravou o estado de saúde de Argemiro. 'A gente ainda não tem como provar, mas tenho certeza que esse acidente antecipou a morte do meu pai. Ele tinha problemas de saúde, mas se não fosse isso ainda viveria vários anos', garantiu Oswaldo Melo, filho da vítima.
A família de Argemiro faz várias acusações contra a direção do PSM. Entre elas, a de que o hospital teria tentando esconder o verdadeiro estado de saúde do aposentado. De acordo com uma das filhas, Maria de Nazaré Melo, a direção do pronto-socorro chegou a proibir que os familiares chegassem perto do paciente. 'Foi preciso brigar e ameaçar chamar a imprensa para que deixassem a gente entrar na UTI', contou Oswaldo. Segundo o relato dos filhos, Argemiro não recebeu o tratamento adequado após o acidente. Eles afirmam que em nenhum momento foram feitos exames para constatar fraturas ou lesões internas. 'Medicaram e colocaram na UTI. Esse foi o único tratamento que meu pai recebeu no Pronto-Socorro', garantiu o filho.
A família de Argemiro também acusa a direção do PSM e a Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente (Sesma) de ter mentido à imprensa sobre o estado de saúde do paciente. Na segunda-feira, 25, o diretor do PSM, José Magalhães, e a secretária de Saúde, Rejane Jatene, asseguraram que o quadro do aposentado era estável e que ele estava sendo mantido na UTI apenas por precaução. 'No entanto, meu pai reclamava de muitas dores. Chegou a vomitar e urinar sangue enquanto esteve no pronto-socorro, foi por isso decidimos tirar ele de lá', contou uma outra filha, Kátia Melo.

Filhos acusam hospital de negligência

No AMAZÔNIA:

Os filhos e a viúva de Argemiro, Maria Antonia Melo, contam que a direção do PSM tentou, inclusive, impedir a transferência do aposentado para um outro hospital. 'Acho que tinham medo que a gente descobrisse alguma coisa'. Na Beneficente Portuguesa, onde deu entrada na terça-feira, Argemiro fez pela primeira vez uma ultra-sonografia. Segundo a família, o resultado não foi conclusivo e, ontem, ele deveria repetir o exame, mas não houve tempo.
Argemiro foi levado ao PSM, no domingo de manhã, porque não estava conseguindo defecar e urinar. Os problemas de saúde eram conseqüências de sucessivos AVCs (acidente vascular cerebral). No PSM, Argemiro foi levado para a sala de injetáveis, onde passou o dia recebendo medicação enquanto aguardava a liberação de um leito. À noite, juntamente com outras três pessoas, foi atingido pela calha de metal que desabou.

Sesma: atendimento foi dentro do padrão
Em nota enviada à redação, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) esclarece que Argemiro da Silva Melo deu entrada no Hospital de Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti dia 24, às 6h42 da manhã, pela terceira vez, acometido por Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele foi avaliado pelo clínico de plantão, que solicitou todos exames de rotina e o encaminhou para o setor neuroclínico. Neste intervalo houve o acidente com a calha do hospital.
No mesmo dia, Argemiro foi encaminhado para o CTI II, onde recebeu atendimento do médico intensivista de plantão dr. Roberto Magalhães, que efetuou todos os procedimentos médicos necessários. Na última segunda-feira (25), o paciente amanheceu lúcido, orientado e estável e transferido no mesmo dia, às 14h30, para o hospital Dom Luis I, da Beneficência Portuguesa. Segundo a Sesma, o laudo clínico e o exame de necropsia apontam causa desconhecida para o óbito.

San vai ser o titular no Remo

No AMAZÔNIA:

Quem chegava à tarde para cobrir o treino do leão Azul recebia de pronto informação: 'O San está legalizado'. De fato, o nome San Deivid Duarte Correa já estava no Bid (Boletim Informativo Diário) da CBF desde às 17 horas. Era a senha para que Luís Carlos Cruz confirmasse a primeira grande surpresa desse iníco de trabalho à frente do Remo. Com apenas um treino com bola e sem participar de nenhum coletivo, o ex-bicolor faz amanhã sua estréia com a camisa azulina.
'É por causa da característica dele (San). Não gostei do treino de quinta e para a forma como quero o time em campo preciso de dois homens fortes na marcação no meio-de-campo', explicou Cruz. San garante que não ficou surpreso com a rapidez que as coisas aconteceram para ele no baenão e se disse preparado para estrear.
'Tenho que estar preparado para quando for preciso. Conversei com ele (Cruz) e provavelmente poderei ajudar nesse jogo. Mas isso não me surpreendeu porque ele conversou antes comigo. Trabalhei forte com o Ricardo porque estava de sobreaviso', disse San. 'Ainda bem que me mantive bem fisicamente, pois a gente não sabe o que vem pela frente, por isso tem que estar sempre pronto', completou o volante, que há pelo menos 30 dias não joga oficialmente.
Depois de defender o maioer rival, San afirma que a expectativa pela estréia é enorme, mas que está tranqüilo quanto a isso. 'É uma ansiedade boa e tem tudo para dar certo. Basta estar bem concentrado e dar de tudo quando o jogo começar.'

Paysandu pode ter um mistão

No AMAZÔNIA:

O Paysandu poderá enfrentar o Picos-PI, no jogo do dia 6 de setembro, pela última rodada da segunda fase da Série C, com um time misto. Atual líder da chave e classificado com uma rodada de antecipação, o time bicolor avaliar a possibilidade de poupar seis jogadores: o lateral-direito Jucemar, o zagueiro Tales, o lateral-esquerdo Aldivan, o atacante Balão e os meias Fabrício e Luís Carlos Capixaba.
A justificativa para poupar os jogadores é o temor de que eles sejam suspensos e percam o jogo de estréia na terceira fase da Terceirona, na semana que vem. Os seis estão pendurados com dois cartões amarelos e, se forem advertidos novamente contra o Picos, não poderão participar do primeiro jogo da próxima etapa do Brasileiro. Para os bicolores, será o jogo decisivo para sua classificação.
Apesar de garantidos na próxima etapa da competição nacional, os bicolores têm interesse no jogo diante do representante piauiense.
'Queremos os três pontos para garantirmos a primeira colocação do grupo e o direito de fazer nosso último jogo em casa', disse o técnico Dário Lourenço. 'Mas também não quero perder esses jogadores para a estréia na terceira fase, pois queremos começar com o pé direito, ou seja, com uma vitória.'
O meia Fabrício, um dos possíveis ausentes, admite que não gostaria de perder o jogo no Piauí, mas dá razão a Dário. O jogador lembra ainda que as chances da estréia na próxima fase ser em um Re x Pa são muito grandes. 'É claro que eu quero enfrentar o Picos, mas o primeiro jogo pode ser contra o Remo e ninguém quer ficar de fora de um clássico desses', disse ele. Seu companheiro de meio-de-campo, Luís Carlos Capixaba, acredita que o time não perderá força mesmo sem os cinco. 'Há outros jogadores esperando a oportunidade.'
Entre os pendurados, apenas um não deveria ser poupado. O lateral-direito Jucemar está pré-escalado desde que Boiadeiro recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória por 3 a 2 sobre o Águia de Marabá, na quinta rodada. Mas com a saída do titular da posição, que se transferiu para o futebol da Turquia, o técnico bicolor também não quer se arriscar a ficar apenas com o garoto Marinho para a lateral.

Sindicato dos Policiais recorre contra “Lei da Mordaça”

No AMAZÔNIA:

O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) ingressou, ontem à tarde, com um mandato de segurança contra a 'Lei da Mordaça' na 2ª Vara de Fazenda da Capital, imposta pelo Departamento de Polícia do Interior aos delegados, escrivães, investigadores e qualquer membro da Policia Civil do interior do Estado. A lei proíbe que esses funcionários públicos repassem aos jornalistas informações sobre crimes ocorridos em seus municípios. Para Raimundo Rivas, presidente do Sindpol, 'essa lei é objeto de intimidação a todos os segmentos da Polícia Civil, tanto da capital, quanto do interior, devido à sua repercussão dentro da instituição policial'. Marco Antonio Lobato Castelo Branco é o juiz que decidirá o caso.
Rivas acredita que a 'Lei da Mordaça' serve de pretexto para camuflar os problemas existentes nas delegacias dointerior: 'Viajei por vários municípios e percebi a precariedade vivida pelos delegados e seu pessoal. Um delegado fica sobrecarregado ao ter que responder por mais de um município. Essa lei só serve para ser repassado o que convém a eles'.
O Sindpol diz os policiais realizam trabalho de interesse público, inclusive esclarecendo a população sobre o trabalho da polícia em determinada área de risco, orientando a população de certa localidade a tomarem precauções quando estiverem em um local considerado perigoso. A decisão do juiz ainda não tem data para sair, enquanto isso a 'lei' continua em vigor e a dificuldade para se obter informações do interior cresce ainda mais.

O dilema entre o perdão e a vingança


Na VEJA:

"Enquanto dormimos / a dor que não se dissipa / cai gota a gota sobre nosso coração / até que, em meio ao nosso desespero / e contra nossa vontade / apenas pela graça divina / vem a sabedoria." Esses versos, escritos há 25 séculos pelo poeta grego Ésquilo,
formam a mais antiga e, para muitos, a mais bela conclamação ao perdão jamais colocada em pedra, papiro, papel ou tela. Bob Kennedy recorreu a ela na tarde do dia 4 de abril de 1968 para, durante um comício, consolar a multidão revoltada com a chegada da notícia do assassinato do líder pacifista Martin Luther King. Dois meses depois, o próprio Bob seria morto a tiros. Em seu túmulo no Cemitério Nacional de Arlington foram gravados esses mesmos versos de Ésquilo, uma passagem da peça Agamenon. A luta entre a sabedoria que leva ao perdão e o desejo de vingança, porém, é mais antiga do que a civilização e é provável que sobreviva a ela, pelos exemplos a que assistimos hoje por toda parte. "Tinha contas a ajustar com ele", disse o judoca português Pedro Dias, que buscou forças não se sabe onde para derrotar na Olimpíada de Pequim o favorito lutador brasileiro João Derly. Dias explicou que o desejo de vingança foi sua motivação. Derly roubara-lhe uma namorada no passado. "Ele foi humilhado, humilhado por mim", comemorou Dias. O sentimento do judoca é da mesma natureza do que acometeu a atriz Jennifer Aniston quando descobriu que Brad Pitt a traía com Angelina Jolie. Depois da separação, Jennifer esvaziou o guarda-roupa de Brad e doou todas as peças a uma instituição de caridade – a versão politicamente correta de jogar a mala dele no meio da rua.
Parece fazer parte do mecanismo instintivo de defesa dos seres humanos responder a um tapa com outro tapa. Os bebês fazem isso com aquele jeito inocente e angelical que torna doloroso chamar a reação de vingança. Dar a outra face é a exceção pregada, com sucesso duvidoso, há mais de 2 000 anos pelo cristianismo. Antes de Cristo, as religiões não apenas amparavam como incentivavam a vingança desproporcional ao agravo. O Velho Testamento é repleto de passagens "olho por olho". Nenhuma tão constrangedora quanto aquela em que o profeta Eliseu é chamado de "careca" por um grupo de crianças e, em resposta, manda dois ursos sair da floresta e despedaçar 42 criancinhas. Deve ser o único caso registrado em que uma peruca teria evitado uma carnificina. Como instituição, a religião é má conselheira nesses casos. As guerras religiosas são sempre as mais inexplicáveis, duradouras e cruéis da história humana. Para entender a origem do desejo de vingança e aprender a domá-lo, o melhor a fazer é trafegar por fora da religião.


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Jesus vai à escola


Na ÉPOCA:

Alunos da escola municipal Walter Carretero, em Sorocaba. Eles rezam o Pai-Nosso todas as manhãs. Às 7 da manhã, o portão é aberto e as crianças da 1ª à 4ª série entram na escola. Depois do chocolate quente, sentam-se em filas, no pátio. Uma professora pára na frente da turma e pergunta:
– O que fazemos de gostoso todas as manhãs?
– Acolhimento! – gritam, em coro, os cerca de 300 alunos.
– Então, todo mundo de mãozinha para cima.
Basta a professora puxar, “Pai-Nosso que estais no céu...”, e a turma toda acompanha. De olhos fechados, as crianças rezam o Pai-Nosso sem dificuldade, algumas com as palmas das mãos juntas na altura do peito, outras com as mãos abertas e para o alto. Depois de entoar duas orações e uma música sobre o amor, sobem enfileiradas para a sala de aula. “Quando cheguei a esta escola, elas tinham um comportamento muito violento, que traziam de casa”, diz a diretora Patrícia Bonilha. A solução foi o “acolhimento” no início de cada turno. “Melhorou muito. Ele proporciona equilíbrio, você consegue aquietar o ambiente, principalmente no período da tarde, quando as crianças chegam cheias de adrenalina”.
A cena lembra um ritual tradicional de qualquer colégio católico. Mas ocorreu na escola municipal Walter Carretero, de Sorocaba, interior de São Paulo. Na rede da cidade, todas as escolas incluíram trechos da Bíblia em seu material didático em 2002, com a adoção da cartilha Deus na Escola, produzida pela Secretaria Municipal de Educação com a participação de várias entidades religiosas. “Percebemos uma mudança de comportamento nos alunos de toda a cidade. No modo como tratam os professores, a família e os amigos”, diz a advogada Maria Lúcia Amary. Ela foi uma das autoras do programa, que dá orientações sobre como as escolas devem trabalhar os valores cristãos nas disciplinas escolares.
A transmissão de valores é um dos principais argumentos para a inclusão do ensino religioso nas escolas. Seus defensores consideram que a espiritualidade é um conhecimento fundamental para o desenvolvimento. “Em tempos de violência e degradação familiar, a escola deve ser um espaço para a construção do indivíduo”, afirma Maria Lúcia. “Na formação do caráter de uma pessoa, ficam faltando valores fundamentais de vida e respeito se ela não tem uma religião.”

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Marta lidera, Alckmin pára de cair e Kassab mantém alta

Na FOLHA DE S.PAULO:

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, conteve, na última semana, tendência de queda, e, a 36 dias das eleições, tem oito pontos de vantagem sobre o prefeito Gilberto Kassab (DEM), revela o Datafolha.
Segundo o último Datafolha, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) lidera a disputa com 39% das intenções de voto -15 pontos à frente de Alckmin (24%). Kassab tem 16% e ocupa, isolado, o terceiro lugar. O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) tem 7%.
Como a margem de erros é de três pontos, para mais ou para menos, o cenário é estável em comparação à pesquisa anterior, realizada nos dias 21 e 22.
Em relação à semana passada, Marta -que tinha 41%- sofreu oscilação negativa de dois pontos, assim como Maluf. Kassab teve variação positiva de dois pontos, passando de 14% para 16%. Alckmin permaneceu com 24%.
O risco de queda foi, ao longo de toda a semana, objeto de apreensão da campanha de Alckmin. De julho para agosto, ele caiu oito pontos -de 32% para 24%- e o medo era que continuasse nessa trajetória.
Apesar de o tucano ter detido tendência de queda, a pesquisa traz também boas notícias para Kassab, seu principal adversário na disputa pela vaga no segundo turno.
Entre elas, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, cita a queda do índice de rejeição a Kassab (de 32% para 26%) e o aumento do nível de aprovação de seu governo (44%).
"Kassab mantém tendência de crescimento", disse Paulino, ressaltando, porém, que 81% dos eleitores de Kassab desconhecem o número do candidato. "Numa disputa acirrada, isso pode fazer diferença."
Além disso, passadas duas semanas de propaganda, apenas 31% dos eleitores que consideram o governo ótimo e bom declaram voto em Kassab, enquanto 25% optam por Alckmin e 27% por Marta.
Kassab registra crescimento de quatro pontos entre eleitores com renda familiar inferior a dois salários mínimos, passando de 9% para 13%. Marta teve queda de cinco pontos nesse segmento (de 54% para 49%). Nesse estrato, Alckmin passou de 19% para 15%.
Kassab teve aumento de dez pontos entre os com renda superior a dez mínimos, chegando a 31%. Nesse segmento, Marta passou de 20% para 16%.
Hoje com 51%, Marta teve variação positiva de três pontos entre os com nível fundamental, faixa em que Alckmin oscilou negativamente dois pontos.
Kassab teve melhor desempenho na zona norte, onde cresceu nove pontos e, com 25%, herdou votos de Maluf, que sofreu queda de sete.
O Datafolha ouviu 1.082 pessoas ontem. A pesquisa está registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) com número 02100108-SPPE.

O tempo

Em Belém, sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
A temperatura máxima será de 32ºC e a mínima, de 24ºC.
A umidade relativa do ar varia de 63% a 88%.
As previsões são da Climatempo.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fora do ar

Meia Belém – ou quem sabe bem mais de meia – está sem internet.

Desde o início de manhã.

Ninguém sabe ainda por quê.

Unama deve divulgar nota oficial até o final da tarde

Uma retificação na postagem sobre a renúncia do reitor da Unama, Édson Franco, e a aprovação, pelos demais sócios, da venda da Universidade.

A reunião entre os donos da Unama não ocorreu durante um jantar, e sim durante horas e horas de reunião, no Hilton Hotel.

Os demais detalhes se confirmam. Inclusive o de que a aprovação foi apenas para a venda. Mas venda para quem?

Ainda não se sabe.

O Diário do Pará, que em sua edição desta sexta-feira traz o assunto como manchete, em matéria do competente e sempre criterioso repórter Frank Siqueira, também confirma esse detalhe: fala-se em aprovar a venda da instituição, mas não se diz para quem ela será vendida.

Hoje, o dia começou tenso na Unama. São reuniões e mais reuniões.

É bem possível que, até o final do dia a instituição divulgue uma nota oficial sobre o assunto.

De frente para o voto

Por J.Bosco.

Qual o critério?

De um Anônimo, sobre a postagem Irmã de Jader é indicada para o TCM:

Tem possibilidade de se saber qual o critério para essa nomeação?
Competência?
Notório saber?
Pistolão político?
Dívida de campanha?

Assembléia aprova projeto que estabelece prazo ao TCM

Projeto de lei complementar aprovado pela Assembléia Legislativa deve modificar profundamente a relação entre o Tribunal de Contas dos Municípios e os gestores municipais. O projeto em questão obriga a que os documentos apresentados pelas prefeituras, para análise do TCM, sejam devolvidos, com parecer do relator, no prazo máximo de 120 dias, a fim de que possam ser analisados e julgados pelas respectivas Câmaras Municipais. Assinado pelos deputados Martinho Carmona (PMDB) e Arnaldo Jordy (PPS), o projeto de lei complementar deve, agora, ser submetido à sanção da governadora do Estado, Ana Júlia Carepa.
A proposição acrescenta o § 2º ao art. 30, inciso II, da Lei Complementar 025/94, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios. Com a definição do prazo em questão, chega ao fim a prática em que prestações de contas dos gestores municipais levavam anos a fio até poderem ser julgadas. A Lei Complementar, na forma como existe hoje, instituiu, segundo os autores do projeto, uma relação de parcialidade, uma vez que estabelece prazos rígidos para os prefeitos, câmaras e ordenadores de despesas públicas municipais de um modo geral, a fim de prestarem contas da aplicação dos recursos públicos sob suas responsabilidades, mas nenhum prazo para que o TCM analise, emita parecer e devolva a documentação em questão.
Segundo Arnaldo Jordy, essa prática desagrada à maioria absoluta dos prefeitos, que muitas vezes levam anos até verem suas contas aprovadas e sua situação regularizada. “Ao deixar de estabelecer prazo ao TCM para analisar as prestações de contas, a Lei Complementar pende apenas para um lado e fere o princípio jurídico da equidade”, ressaltou Jordy. Segundo ele, a demora compromete, ainda, nos casos em que há ocorrência de irregularidades, a recuperação de recursos públicos mal aplicados ou desviados pelo gestor. “Por outro lado, muitas vezes, mesmo inocente, o ex-gestor é exposto e execrado publicamente, sem que possa comprovar sua correção por meio da aprovação de suas contas”, lembrou.

Fonte: Assessoria Parlamentar