Está chegando perto, bem perto de o estado reaver os R$ 25,2 milhões que pagou antecipadamente à SKN do Brasil Importação e Exportação de Eletrônicos Ltda. pela compra de 152 respiradores que, ao chegarem a Belém, se mostraram imprestáveis.
Após ter descumprido por duas vezes os prazos firmados em juízo para concluir o ressarcimento integral do valor que recebeu, a empresa peticionou nesta terça (2), à 5ª Vara da Fazenda Pública de Belém informando que fez a transferência bancária de mais R$ 3 milhões, conforme comprovante que anexou aos autos.
Considerando esse valor, argumenta a empresa, a
dívida para com o estado do Pará que ainda remanesce é de R$ 2.404.814,00.
Quais os pedidos formulados pela SKN? São dois. O primeiro: a imediata
liberação dos valores dos R$ 3 milhões que depositou ontem para imediato uso do
estado do Pará. O segundo: que o estado seja ouvido sobre a pretensão da SKN fazer
uma compensação de valores, na importância de R$ 2,4 milhões, referentes a
parte dos R$ 4,2 milhões devidos pela compra de bombas de infusão.
A SKN define-se como “vítima em todo este
processo relacionado à aquisição e revenda dos respiradores, levada ao erro no
momento de sua compra”, e acrescenta que as dificuldades para o ressarcimento
devem-se à crise causada pela pandemia da Covid-19, que ocasionou a retração do
consumo e o aumento do dólar, fatores que teriam encarecido sobremaneira as
suas operações.
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