Quase R$ 5 mil, transferidos da conta bancária da própria Prefeitura do Oiapoque, foram usados para comprar três bolsas femininas (foto: PF/Divulgação) |
Vejam só.
O desregramento na aplicação dos dinheiros
públicos não tem partido, não tem ideologia, não tem crença, não tem cor, nem
raça, nem nada.
PT, MDB, PSDB, PP, PSL, todos os pês caem nessa tentação. Uns mais, outros
menos, todos acabam em algum momento servindo-se do que é público, em vez de servirem o
público.
Vejam o caso desta quarta-feira (24).
Pela manhã, cerca de 15 policiais federais, em
obediência a mandados expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região
(TRF1), com sede em Brasília, bateram às portas de residências de
servidores públicos da Prefeitura do Oiapoque (AP), na chamada Operação Panaceia - Fase 2, que combate o desvio de medicamentos e de teste de
diagnósticos para Covid-19, além do uso indevido de serviços públicos de saúde
no município amapaense.
A determinação do TRF1 também incluiu o
afastamento da prefeita Maria Orlanda Marques, que agora, e até
autorização em contrário, não poderá acessar qualquer prédio público e não pode
ter contato com outros dois investigados.
Qual o partido de Sua Excelência?
O PSDB.
A prefeitura é tucana.
Então, vejam.
Agora mesmo, durante esta pandemia, no Pará e pelo Brasil afora, temos visto coisas assustadoras em nome da necessidade de combater a Covid-19.
Nessas suspeitas, há investigados de múltiplos
partidos, todos rendidos ora à precipitação que leva a erros, ora a atos
temerários, ora a condutas que nem de longe homenageiam a razoabilidade e o bom
senso.
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