Mudo e quedo.
Foge de contatos com a Imprensa.
Já não faz mais deboches, já não mais expele grosserias, já não mais vomita seu ódios no circo - ou cercadinho - armado há meses e meses à entrada do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro, mudo e quedo, mandou transferir para o lado de dentro dos portões os poucos simpatizantes que ali batem ponto diariamente. E ali se forma o minicirco, à distância suficiente para evitar que microfones audaciosos captem as repulsivas alocuções de Bolsonaro.
O mutismo dele completa hoje sete dias.
E coincide, é claro, com a prisão de Fabrício Queiroz e todos os desdobramentos - tenebrosos, diga-se - que isso implica para a família Bolsonaro.
Bolsonaro, já faz tempo, é um governante nas cordas.
Não governa.
Não administra.
Não articula politicamente pelo bem do país - o que se espera de todo bom presidente.
Há 1 ano e seis meses, ele apenas envergonha o País e descrendecia a política como atividade legítima para o equilíbrio que se pretende manter em qualquer sociedade democrática, sobretudo numa sociedade como a brasileira, tão múltipla e tão sufocada por assustadores contrastes e injustiças sociais.
Mas hoje é dia de live, né?
Bolsonaro, certamente, sairá do mutismo.
Sairá das cordas?
Duvido muito.
Mas vamos conferir.
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