segunda-feira, 4 de março de 2013
Goleiros, aprendam com suas insistências inúteis
Então é assim, meu caros.
O Bota aplicou uma peia de 2 a 0 no Flamengo.
Poderia ser de 1 a 0. E não foi por causa de uma insistência inútil. E muitas vezes fatal, como agora.
A insistência inútil e eminentemente fatal é goleiro, no último minuto de jogo, deixar a sua meta e ir para a área do time adversário, aventurar-se - isto mesmo, aventurar-se - em fazer um gol, de cabeça ou não, na cobrança de um cruzamento.
É o que muitos goleiros fazem, quando seus times estão em busca de um resultado heróico.
Foi o que o goleiro Felipe fez ontem, aos 48 minutos do segundo tempo. Nos acréscimos, portanto.
Vejam o vídeo. Se preferirem, vão direito ao tempo de 8min25seg.
O Flamengo perdia por 1 a 0.
Um empate o colocaria na semifinal com o Vasco, no próximo domingo.
No último minuto, falta para o Flamengo.
Felipe vai para a área do Botafogo.
A bola termina nas mãos do goleiro Jefferson, que chuta rápido para o ataque.
A meta do Flamengo está desguarnecida, porque ainda não houvera tempo de Felipe voltar.
Bola nos pés de Vitinho, que chuta.
Gol do Bota.
2 a 0.
Esse pessoal que gosta tanto de estatística poderia fazer um levantamento sobre as vezes em que um goleiro, no último minuto, foi para a área do adversário e fez um gol num cruzamento.
Isso deve acontecer uma vez em 1 milhão.
É, portanto, uma insistência inútil.
E às vezes fatal.
Como ontem.
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