O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está no Pará.
Hoje de manhã, deu as boas vindas a médicos que vão atuar em unidades básicas.
Atuarão no Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), em locais aonde ninguém quer ir.
Como a ilha do Combu, por exemplo.
Faz parte da região insular de Belém.
Está em frente à cidade.
A população do Combu não tem médico, meus caros.
O povo de lá, para se tratar, tem que pegar o barco, a canoa, o popopô, seja lá o que for, e se deslocar até Belém para fazer uma simples consulta médica.
Esses contrastes são chocantes.
Olhem a tabela abaixo.
É oficialíssima.
Está no site do Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará (Cremep).
Observem: Belém conta com 4.823 médicos. Ananindeua, a segunda maior cidade do Estado, com 310. Santarém, a terceira, com apenas 216.
Dos 144 municípios do Estado, 109 contam com médicos. Resultado: 35 não não têm um profissional sequer.
E dos 109 onde há médicos atuando, 32 contam apenas com um profissional.
Dá para acreditar?
O médico que vai trabalhar no Combu vai receber R$ 8 mil.
Trabalho não vai lhe faltar para fazer jus ao salário, certamente.
Bom trabalho ao doutor.
Um comentário:
Nenhum digníssimo deputado federal pensou em propor projeto de lei obrigando médicos formados ou especilizados em faculdades ou entidades públicas sejam obrigados a trabalhar (com remuneração!)por 1, 2 ou 3 anos em municípios considerados inóspitos?
Como se diz no popular, é só venha a nós?
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