Então é isso, meus caros.
Com diz aquele música - antiga à beça, cantada por Elza Soares -, falem de mim o que quiser falar... Mas respeitem o seu Snob. Respeitem o Snob delas.
Os leitores masculinos do blog que não sabem - e o poster mesmo não sabia, até umas três semanas atrás - o que é Snob.
Mas pergunte à sua mulher, companheira, namorada, filha, amiga. Pergunte à amiga de sua amiga. Elas sabem. E não apenas sabem como algumas delas, se pudessem, viveriam com um Snob dentro da bolsa. Sempre à mão.
Pois é.
Snob é um batom (vejam na imagem abaixo). É um dos carros-chefes da M.A.C.
A M.A.C. - também elas sabem -, uma empresa canadense, não é apenas uma das principais marcas de cosméticos do mundo.
É quase uma espécie de feitiche. Elas sabem. E sentem isso.
Na última sexta-feira, Belém integrou-se a um seleto grupo de 14 capitais e 19 cidades brasileiras que contam com uma loja da M.A.C., funcionando no terceiro piso do Shopping Boulevard.
O repórter estava casualmente no shopping, sexta-feira, e fez a foto acima. Quase que já estava se formando uma filazinha de mulheres para entrar na loja. Quase. E nem precisou de anúncio informando sobre a inauguração. Nada disso.
Amanheceu a sexta-feira, o shopping abriu, a loja também e pronto. Mulheres - muitas - já estavam lá dentro, cascavilhando os produtos à disposição na M.A.C.
A clientela feminina e masculina faz parte de um universo que impulsiona e torna pulsante um segmento do mercado dos mais promissores, nestes tempos de selfies e instantaneidades virtuais que atiçam, parodiando Roberto Jefferson, os nossos mais primitivos instintos de vaidade e autoestima.
E nossos, aqui, são nossos mesmo - ele e ela. Eles e elas. Ambos os dois, como dizem por aí. Porque vaidade e autoestima todo mundo tem, né? A questão é apenas de grau.
Em setembro deste ano, a consultoria de varejo GS&MD – Gouvêa de Souza fez uma pesquisa com 400 consumidores, 70% mulheres. Também participaram do levantamento 32 comerciantes de farmácias, perfumarias e supermercados, entre outros canais de venda.
O resultado?
Apurou-se que o brasileiro gasta, em média, R$ 112 por mês com produtos de beleza e higiene pessoal. Considerando-se quatro faixas de gastos mensais com esse tipo de produto o gasto médio de 30% dos entrevistados foi de R$ 50; 40% gastaram de R$ 51 a R$ 100; 10% desembolsaram de R$ 101 a R$ 150 (10%); e 20% acima de R$ 150.
O Sudeste concentrou quase metade do faturamento: R$ 34,1 bilhões. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste (R$ 16,1 bilhões), Sul (R$ 11,1 bilhões), Centro-Oeste (R$ 6,4 bilhões) e Norte (R$ 5,9 bilhões).
Tem mais.
Em abril deste ano, a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) mostrou que o mercado brasileiro é o terceiro maior mercado consumidor de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), de acordo com o Euromonitor, com 9,6% de share. Perde apenas para os Estados Unidos, com 15,9%, e Japão, com 10,9%.
O setor de HPPC no Brasil manteve a média de crescimento real nos últimos cinco anos na casa dos 10%. E de acordo com os dados da Abihpec, apurados diretamente sobre o resultado de seus associados – 350 deles responsáveis por 94% do faturamento do setor -, a perspectiva de crescimento anual é de acima dos dois dígitos até 2017.
É assim.
Falem delas quem quiser falar.
Mas respeitem o seu Snob.
Respeitem o Snob delas.
5 comentários:
E quanto custa um "bicho" desses, seu Espaço??!!
O batom da foto não é um Snob..
Anônimo - ou Anônima,
A consultoria estética (rss) do blog confirma que é. Então, o blog garante: é sim. Com certeza, é um Snob.
Abs.
Anônimo das 9h48,
Aí já não sei.
Mas na M.A.C. lhe dizem. Hahaha.
Abs.
custa 66 reais.
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