A capitã da Polícia Militar Simone Franceska Pinheiro das Chagas não estava mesmo de serviço no momento em que o delegado-geral Rilmar Firmino levou tiro de um bandido, durante assalto ocorrido na madrugada do dia 1º deste mês, um domingo, na rua dos Mundurucus com a avenida Generalíssimo Deodoro, em Belém. No veículo, dirigido pelo próprio Firmino, encontravam-se a capitã e um irmão dele.
A confirmação de que a policial - atualmente lotada no Comando Geral da Corporação - não estava trabalhando foi feita formalmente ao Ministério Público Militar. Com isso, toda a apuração do caso será transferida para a órbita do Ministério Público do Estado, uma vez que o MPM só atua quando o suposto delito é cometido pelo policial militar em serviço.
Caberá a uma das promotorias do MPE apurar se o próprio delegado-geral estava de serviço, conforme ele afirmou em depoimento prestado em inquérito.
A suspeita de que Rilmar Firmino teria saído da Casa das Onze Janelas não pôde ser confirmada pelo Ministério Público Militar, que chegou, inclusive, a requisitar imagens à direção da empresa que explora o local. As imagens chegaram a ser enviadas, mas, por equívoco, mostravam cenas ocorridas em data diversa daquela em que o delegado, supostamente, estaria lá.
É bem provável que a apuração fique a cargo de uma das promotorias que cuidam de casos de improbidade, crime que ficaria configurado caso se confirme que o delegado, mesmo não se encontrando em serviço, estava usando um bem afeto ao patrimônio público, no caso o veículo que ele dirigia.
3 comentários:
A Pizza já está no forno. hahahaha
Poster, o "por equívoco" está em ironic mode ou foi um equívoco jornalístico?
Como o governo Jatene, está extremamente avacalhado, esse Delegado Geral, depois de toda a cagada que aprontou, já está de volta ao cargo.
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