quarta-feira, 24 de julho de 2013

Dezessete professores são assaltados em Salinas


Espantoso, meus caros.
Simplesmente espantoso.
Sabem Salinas, aquela onde traumatologista de hospital regional dá plantão, parece, apenas uma vez na semana?
Pois é.
Essa mesma Salinas, neste finalzinho de julho, está sendo palco de cenas de banditismo nos moldes e ao estilo das que ocorrem em Belém.
Salinas virou uma espécie de balneário preferido dos bandidos.
Vejam só estas.
Na última segunda-feira, 17 professores participavam de curso de licenciatura em informática, promovido pelo Instituto Federal do Pará (IFPA), o antigo Cefet.
Um deles foi até a agência da Caixa e sacou R$ 5 mil.
Feito isso, voltou para o local do curso, que se realizava num prédio próximo à caixa d'água.
Eis que chegam, logo depois dele, dois bandidos.
De armas em punho, fizeram uma limpa.
Roubaram celulares, dinheiros, notebooks, o que puderam.
E passaram a perguntar sobre a pessoa que acabara de sacar os R$ 5 mil na Caixa.
O professor, de prenome Odair, se identificou, para não irritar o assaltante.
Identificado, ouviu, também foi afanado nos R$ 5 mil.
Acreditem. Foi assim mesmo.
E acreditem mais.
Na última sexta-feira, um mestre de obras, genro da caseira de leitor do Espaço Aberto, foi à agência do Banco do Brasil para fazer um saque de R$ 2 mil no caixa eletrônico.
Feito o saque, foi embora.
Quando chegava em casa, de moto, deparou-se com assaltante.
- Me passa os R$ 2 mil que acabaste de sacar! - exigiu o bandido.
Além do dinheiro roubado, o mestre de obras ainda recebeu uma coronhada na cabeça do bandido, que também levou a chave da moto.
A vítima, morador de Salinas, disse que nunca antes, jamais, em tempo algum, na história da cidade, vira isso acontecer.
Mais uma historinha?
Então lá vai.
Leitora aqui do blog, estagiária num órgão público federal, estava na praia do Atalaia no último sábado.
Eram por volta de 19h30.
No entorno dela, trocentas mil pessoas.
A leitora pega o iPhone para se comunicar com uma amiga, que, aliás, era proprietária do celular.
Quando levou o telefone ao ouvido, a estagiária não teve nem tempo de dizer alô.
Veio um pivetão, puxou-lhe o aparelho e rasgou do pedaço.
E agora?
Os salinenses vão embora pra Pasárgada, para ver se lá, na condição de amigos do rei, conseguem se livrar da violência?
E os não salinenses, vêm embora já, já pra Belém, onde pelo menos já conhecem os moldes e o estilo dos assaltantes que agem por aqui?

9 comentários:

Anônimo disse...

Esse pessoal fazendo curso em julho em Salinas? Com dinheiro público?!?!?!?!?!

Prof Silvia Bahia disse...

PARFOR
Programa federal. Os módulos são ministrados durante as férias. Direcionado aos professores do EM E EF do interior do Estado, que não podem frequentar um curso de graduação regular.

Anônimo disse...

Tem um programa de TV na Record Belém, chamado “Cidade Alerta”, que acontece por volta das 19 horas, que mais parece um circo dos horrores, em que apresentador e repórteres saem correndo pelas ruas e delegacias ansiosos e nervosos, forçando entrevistas com populares e criminosos (alguns suspeitos) como se fossem acusadores e juizes. Na frenética busca da audiência e garantia de seus empregos e “notoriedade”. Um balaio de acontecimentos que mostram sem pudor a criminalidade e a depreciação das pessoas, como no caso de um vídeo amador de uma briga entre mulheres embriagadas num ônibus. Esse programa é de um baixo nível que assusta. Ter liberdade de imprensa não pressupõe esse tipo desserviço social, montado em bases descontrolada de sensacionalismo e de uma pobreza cultural sem precedentes. Não é diferente na RBA, que faz do sangue, da bala, de cadáveres destroçados, instrumentos para o alcance de audiência. Acabam utilizando a ignorância do povo para humilhar esse mesmo público, sob a alegação de estão “mostrando a realidade”. Mas sem o devido cuidado, esquecendo-se de critérios éticos e profissionais, empobrecendo o senso crítico e de independência editorial. Deveriam sim, cobrar dos governo estadual e prefeitos melhorias em educação, saneamento básico e saúde (parece que agora os fazem com mais frequência, graças as reações populares que acontecem pelo país e que surgiram graças as redes sociais, pois os meios de comunicação como os jornais e telejornais já não desfrutam de confiança popular, por serem manipulados por seus proprietários e por políticos lobistas e mal intencionados). Deixam de denunciar que as reais causas dessas chagas sociais residem num modelo politico falido e na corrupção, conduzidas por sujeitos e empresários que as vezes patrocinam ou dirigem os próprios telejornais onde trabalham. Afinal de contas, em que isso edifica uma sociedade civilizada e emancipada?!

Anônimo disse...

Lembrem-se os esquecidos: há dez anos temos um gobierno "disquerda" onde o social "milhorô" tanto como nunca se viu nestepaís!!!
No Brasiltopia saúde, segurança e educação são padrão FIFA muito antes da escolha para sediar a Copa 2014!!

Anônimo disse...

Outro problema em Salinas, menos lesivo, mas importantes: A DEMA só tinha um carro no final de semana passado para atender uma demanda sempre crescente. Os sons nas alturas, extrapolaram as praias. Na Castelo Branco com Lameira Bitencourt, uma rapaziada que curte Rock Pesado - no ano passado estiveram por lá -, não deu trégua. Desde sexta-feira alopraram no "Bate Estaca", ora muito alto ora quase tanto. Quem mora na redondeza teve que ficar ouvindo essa barbarie sonora. Foi assim, depois do meio dia até as 3 da matina de segunda. Um absurdo!

Anônimo disse...

Não é porque seja em época de férias que tem de ser em cidade distinta. Ainda mais em belas praias! Quem pagou isso? O Ministério Público tem de apurar.

Anônimo disse...

Pior é que quando a viatura da DEMA vai para Salinas,Belém fica sem esse serviço.

Anônimo disse...

Deixa de ser idiota!
Professor tem que fazer curso durante as férias escolares. Pois se raciocinares só um pouquinho, perceberás que eles dão aula nos outros meses!

Que babaca!

Anônimo disse...

Anônimo das 18:10,

Insisto na tese segundo a qual o Ministério Público (O Federal, é claro) tem de investigar a razão pela qual um "curso" é dado em uma cidade badalada de praia no mês de julho, enquanto poderia ser ministrado no mesmo mês em sua sede Belém.

Você está muito aborrecido (ou aborrecida). Seus comentários são ofensivos (chama-me de idiota e de babaca). Ofende a honra de quem tem opinião diferente da sua!

Acalme-se. Está com medo de que a questão desse "curso" seja levada ao Ministério Público Federal?

Não fique com medo, a princípio você não faz parte de algum ímprobo que atuou ou atua no CFET e que o Ministério Público Federal não exitaria investigar, caso tomasse conhecimento de alguma irregularidade, afinal não se deve usar dinheiro público para ficar de flosô em baldeários badalados de julho em Salinas, mesmo nesse falso pretexto de "curso". Vale registrar que alguns colegas seus do CFET figuram como réus em ações de improbidade administrativa lá na justiça. Verifique se quiser.

Como visto, posso ser idiota e babaca, mas certamente não cometi qualquer ato de improbidade administrativa por ações mascaradas de legais.

Não vou solicitar que seja retirado seus comentários ofensivos porque nessa vida cada um dá o que tem.