Por Alberto Dines, no Observatório da Imprensa
Os jornalistas não querem parecer complacentes com um colega condenado como assassino. Só neste ano já foram publicados dois livros sobre o crime cometido por Pimenta Neves, ex-diretor de redação do Estadão que matou a ex-namorada com dois tiros, sendo um pelas costas. Em março saiu Pimenta Neves, uma reportagem, de Luiz Octavio de Lima, e agora está publicado À queima roupa, o caso Pimenta Neves, de Vicente Vilardaga. Os dois autores conheceram o assassino e até trabalharam com ele, porém nenhum tenta inocentá-lo ou diminuir suas culpas. Ao contrário, lamentam que cumpra apenas um quarto da pena e que, sendo psiquicamente desequilibrado e até mesmo acusado de um estupro, tenha chegado a desempenhar cargos de chefia em grandes empresas jornalísticas.
Os jornalistas não querem parecer complacentes com um colega condenado como assassino. Só neste ano já foram publicados dois livros sobre o crime cometido por Pimenta Neves, ex-diretor de redação do Estadão que matou a ex-namorada com dois tiros, sendo um pelas costas. Em março saiu Pimenta Neves, uma reportagem, de Luiz Octavio de Lima, e agora está publicado À queima roupa, o caso Pimenta Neves, de Vicente Vilardaga. Os dois autores conheceram o assassino e até trabalharam com ele, porém nenhum tenta inocentá-lo ou diminuir suas culpas. Ao contrário, lamentam que cumpra apenas um quarto da pena e que, sendo psiquicamente desequilibrado e até mesmo acusado de um estupro, tenha chegado a desempenhar cargos de chefia em grandes empresas jornalísticas.
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As jornadas de junho trouxeram como contribuição no campo do jornalismo o fortalecimento e a grande exposição da “Mídia Ninja”, um jornalismo militante e alternativo, não muito diferente da imprensa alternativa surgida durante a resistência à ditadura militar. Combinando as novas tecnologias ao compromisso com a transparência, os Ninja não se preocupam com a qualidade formal, não selecionam, nem editam, mostram ao vivo, em tempo real, o que suas câmeras estão captando. Junho acabou, também as jornadas, o Congresso não abriu mão do recesso, muita coisa ficou esquecida. A verdade é que a Mídia Ninja está fazendo falta. Pelo menos para criar novos paradigmas para um jornalismo acomodado e burocrático.
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Um novo segmento social na praça: a geração F-5, homenagem à tecla “atualizar”. São crianças que nasceram há menos de 10 anos e sabem usar todos os tipos de maquinetas, smartphones, tabletes, câmeras, gravadores e os principais aplicativos. Além disso, são assíduas frequentadoras das redes sociais. Só não sabem ou não lhes ensinaram que a internet não é neutra. o Facebook é um negócio sobre o qual ninguém tem controle, muitos menos os seus usuários. A espionagem cibernética, sobre a qual tanto se fala, começa com a primeira conexão e um inocente clique.
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