E o Duciomar?
Ninguém sabe, ninguém viu.
Ninguém sabe por onde anda o pior prefeito que Belém já teve em 800 anos de sua história - os 400 que estão para se completar e os 400 do porvir.
Ninguém sabe do huno, que destroçou Belém.
Uns dizem que anda por Brasília.
Outros que trança por Miami.
Mas é certo que há um mês, mais ou menos, o dotô teve uma conversa, bem amistosa, bem maneira, bem malemolente, com alguns companheiros de partido.
Tentou, digamos assim, limpar sua barra.
Disse, por exemplo, que preferia hibernar um pouco, àquela altura principalmente, quando as manifestações de rua estouravam em todo o país, inclusive em Belém.
Sobre a montanha de processos a que responde em várias instâncias do Judiciário, preferiu desconversar. Mas disse que está atento, monitorando todos eles. Menos mal.
A conversinha de Duciomar teve um propósito: mostrar aos companheiros que está no páreo, que está disposto a ser o candidato do partido ao Senado, nas eleições do próximo ano.
Mas vai ser difícil.
O blog apurou que, entre vários petebistas, não existe nem mesmo a certeza se o partido terá condições de sair com um candidatura majoritária.
"Não sei se temos estrutura para isso. Ficamos reduzidos a dois deputados estaduais, a três vereadores e a quatro prefeitos no interior. Que estrutura teremos para uma campanha?", indagou um petebista ao poster.
A pergunta é pertinente.
Debite-se a Ducionar, entre outras coisas, o arruinamento do PTB no Pará.
O ex-prefeito, notoriamente, nunca foi considerado um homem de partido.
Sempre teve uma relação não muito próxima com os filiados à legenda.
Sua ligação, mais direta, foi sempre com os eleitores, com o povão, como o próprio Duciomar gosta de dizer.
Pois ele acredita que o povão ainda o reconduzirá ao Senado, de onde, reconheça-se, saiu com muita relutância para disputar a Prefeitura de Belém com a petista Ana Júlia Carepa, de quem ganhou na primeira eleição.
Mas o povão, lembre-se bem Duciomar, é aquele que anda pela cidade; ou melhor, andava.
Porque uma das pérolas que o dotô legou à cidade foi o BRT, um mondrongo plantado em plena Almirante Barroso, um monumento ao desperdício e à irresponsabilidade que o ex-prefeito botou no meio do caminho de todo mundo.
Alguém acredita que essas pessoas ainda terão, como se diz, o pejo de votar em Duciomar?
Sabe-se lá.
Numa cidade que já o elegeu por duas vezes consecutivas, tudo é possível.
Tudo e mais alguma coisa.
Putz!
4 comentários:
Todos voces da direita e do PIG apoiaram o Duciomar nas duas eleições, inclusive o sistema ORM, desminta se fores capaz ?
João Carlos
Um detalhe fundamental: ele sempre se apoiou em alguém, como Almir e Jatene. Só restou Jatene ou quem sabe o JB...
É impossível não imaginar quais "vantagens" o dotô recebeu dos verdadeiros beneficiários mamários do BRT, que lhe custou o título de prefeito fanfarrão. A curto e longo prazo, será que valeu o sacrifício? quem viver, verá. (ass: guilherme Costa)
Vixe...ainda tem quem acredite em PIG.
Vai ver...as manifestações por "tudo isso que está aí"federal, estadual e municipal e em todos os podres poderes são criação do PIG, ohhhh!!
E a indignação geral também é obra do PIG, né?
Acorda, cumpanheru!
O paraíso cenográfico caiu!
Ou precisa que alguém desenhe?
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