De Roberto da Paixão Júnior, sobre a postagem "Quedê" o traumatologista do hospital de Salinas?:
É constrangedor ir a um estabelecimento intitulado de hospital (basta isto!)e constatar que ainda não consegue ultrapassar a fase do diagnóstico.
Esse constrangimento é reforçado quando lembramos das nossas declarações anuais para o imposto de renda, dos descontos diretos relativos ao plano de seguridade social e do quanto pagamos pelos tributos embutidos em mercadorias e serviços, porque percebemos que não retornam em forma de prestação de serviços adequados, como neste caso.
E podem indagar: qual o problema disso, já que foi apenas um dedinho fraturado? A voz das ruas certamente retornará a respondê-la. Cedo ou tarde. E espero, sinceramente, com menos violência.
4 comentários:
E isso deve ser em todas as cidades, quando se trata de hospital público.
Pior que lá nem hospital particular tem. Ou tem?
No Brasiltopia, há dez anos que tudo funciona as mil maravilhas.
Até as passeatas e manifestações são "de gente que antes não tinha nada e, after-Lula, agora quer mais, muito mais" (diagnóstico do pai de todos Lula).
Que venham os médicos Cubanos, Espanhóis, Portugueses, Chilenos...Que as faculdades particulares de medicina que cobram 4.000 a 5.000 reais instalem pronto-socorros em suas unidades de ensino para atender o povo mais necessitado e treinem seus acadêmicos. Que o governo federal pare de financiar esses cursos através do FIES, vai sobrar dinheiro pra investir nas universidades. Que os médicos saiam de suas zonas de conforto e encarem a realidade das cidades do interior. O salário é muito bom se comparado a outros profissionais de nível superior. O que o governo federal tem de fazer é equipar, fiscalizar com mais rigor (fortalecer os Conselhos e entidades de classe,CGU, TCU, MPF, etc.) e federalizar unidades de saúde nos municípios. Tirar das mão de prefeitos corruptos que desviam verbas da saúde para outros fins e não prestarem contas. Dar mais poder para a sociedade organizada na gestão desses recursos. Tirar dos governadores recursos do SUS, que usam pra fazer assistencialismo em troca de votos como o que estamos vendo acontecer no Pará com as cirurgias de catarata através do camaleônico Propaz. Tem que investir em saneamento, pois do que adianta o trabalhador ser medicado numa unidade e depois beber aguá sem tratamento e pisar no alagado. Investir pesado em atenção básica à saúde. Desonerar, incentivar a produção agrícola para o barateamento de alimentos da cesta básica.
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