De um Anônimo, sobre a postagem O dedinho fraturado e a voz das ruas:
Que venham os médicos cubanos, espanhóis, portugueses, chilenos...
Que as faculdades particulares de medicina que cobram 4.000 a 5.000 reais instalem pronto-socorros em suas unidades de ensino para atender o povo mais necessitado e treinem seus acadêmicos.
Que o governo federal pare de financiar esses cursos através do Fies; vai sobrar dinheiro pra investir nas universidades.
Que os médicos saiam de suas zonas de conforto e encarem a realidade das cidades do interior. O salário é muito bom se comparado a outros profissionais de nível superior.
O que o governo federal tem de fazer é equipar, fiscalizar com mais rigor (fortalecer os Conselhos e entidades de classe, CGU, TCU, MPF, etc.) e federalizar unidades de saúde nos municípios. Tirar das mão de prefeitos corruptos que desviam verbas da saúde para outros fins e não prestarem contas. Dar mais poder para a sociedade organizada na gestão desses recursos. Tirar dos governadores recursos do SUS, que usam pra fazer assistencialismo em troca de votos como o que estamos vendo acontecer no Pará com as cirurgias de catarata através do camaleônico Propaz.
Tem que investir em saneamento, pois do que adianta o trabalhador ser medicado numa unidade e depois beber aguá sem tratamento e pisar no alagado?
Investir pesado em atenção básica à saúde. Desonerar, incentivar a produção agrícola para o barateamento de alimentos da cesta básica.
Um comentário:
Quanto à instalação dos pronto socorros, caro anônimo, não se preocupe, que os governos darão, mediante concessão (provavelmente gratuita), às faculdades particulares os hospitais públicos (de preferência, os melhores), para esse atendimento "gratuito" à população.
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