Olhem, meus caros.
Esse caso da compra, pela Petrobras, de uma refinaria que valia US$ 42,5 milhões mas acabou adquirida por inacreditáveis, estratosféricos US$ 1,18 bilhão, é um escândalo.
Um verdadeiro, configurado, tipificado e inegável escândalo.
Escândalos, quaisquer que sejam, precisam ser apurados, não importa o valor.
Uma coisa é certa, todavia: toda investigação que descamba em pirotecnia acaba frustrada.
O Congresso Nacional ensaia uma CPI para passar essa parada toda a limpo.
Bem-vinda essa CPI.
Sim, queremos CPI, um instrumento legítimo de investigação.
Mas se essa CPI for como outras tantas recentes, aí não.
Vocês se lembram da CPI do Cachoeira?
Pois é.
Essa comissão trabalhou oito meses.
Oito meses, meu caros.
E encerrou suas atividades sem apontar responsáveis pelo envolvimento no esquema de corrupção comandado por Carlinhos Cachoeira.
O relatório final do deputado Odair Cunha foi derrotado por 18 votos a 16, com votos de parlamentares do PSDB, de parte do PMDB e de outros partidos menores.
No lugar do texto de Odair Cunha, o documento oficial produzido pela CPI ficou sendo as duas páginas do voto em separado do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), aprovado por 21 votos a 7. E ninguém foi responsabilizado. A CPI apenas dignou-se compartihar todo o material em posse da CPI com o Ministério Público e com a Polícia Federal.
Um vexame.
Um vexame absoluto. E frustrante.
Se a CPI que se propõe tiver andar por rumos como esse, é melhor não ter CPI alguma.
Aliás, e a propósito, disso tudo, ouçam o comentário de Arnaldo Jabor na CBN.
Ele diz que a Petrobras está sendo esquartejada.
E isso mesmo.
A Petrobras está sendo esquartejada.
Sem tirar nem pôr.
Sem pôr nem tirar.
Um vexame.
Um vexame absoluto. E frustrante.
Se a CPI que se propõe tiver andar por rumos como esse, é melhor não ter CPI alguma.
Aliás, e a propósito, disso tudo, ouçam o comentário de Arnaldo Jabor na CBN.
Ele diz que a Petrobras está sendo esquartejada.
E isso mesmo.
A Petrobras está sendo esquartejada.
Sem tirar nem pôr.
Sem pôr nem tirar.
Um comentário:
Sempre, tudo pela "governabilidade", né cumpanherus?!
(leia-se: perpetuação da dinastia)
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