Mário Couto (PSDB-PA): candidato "natural" ao Senado ou a deputado federal? |
O governo Simão Jatene está com mais um,
digamos, pepino político-eleitoral doméstico para administrar.
É que o PPS, em obediência a uma deliberação
unânime dos membros de seu Diretório Estadual, já avisou ao governador, clara e
formalmente, que pleiteia o direito de indicar o candidato a vice na chapa para
o governo do Estado.
A comunicação não foi em tom de ultimato, não.
Longe disso.
Mas o partido fez questão de levar ao governador
a ponderação de que, por ser o que dispõe de maior densidade eleitoral entre os
aliados do PSDB e, além disso, por ter sido o mais fiel aliado dos tucanos no
Pará nas últimas eleições, nada demais que se ache no direito de indicar o
candidato a vice.
Tem mais: o atual vice-governador, Helenilson Pontes , era
filiado ao PPS quando formou a chapa vencedora com Jatene, nas eleições de
2010, transferindo-se posteriormente para o PSD de Gilberto Kassab. Esse fato,
considera o PPS, reforça a sua pretensão de que não venha a perder o status que detinha como aliado dos
tucanos.
Mas onde é, afinal de contas, que se configura o
pepino político-eleitoral doméstico? É que o PSD, em deliberação tornada
pública no início deste mês, também já externoua pretensão de se fazer representar em uma das chapas majoritárias, cabendo
a Jatene decidir se o partido terá um candidato a vice-governador ou ao Senado.
E aí?
E aí que é o seguinte: onde fica o senador Mário
Couto em meio a essa história, a essas pretensões, a esses pleitos intramuros,
hein?
Sabe-se lá.
Uma das possibilidades é o senador disputar uma
vaga para deputado federal, quando teria a chance de eleger mais um com ele –
pelo tal quociente eleitoral -, deixando a vaga para o Senado à disposição de
Jatene, para negociar com os aliados.
Mas isso é apenas uma possibilidade.
A
bola está com Jatene.
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