Da Agência Câmara
Por Renata Tôrres
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai ajudar a divulgar, nas igrejas católicas de todo o Brasil, os casos de tráfico de pessoas que chegaram à comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga esse tipo crime.
O objetivo da parceria é alertar os fiéis para o fato de que o tráfico de pessoas realmente existe, e fazer com que as famílias saibam se prevenir, evitando que se tornem vítimas do crime.
Para firmar o apoio conjunto, integrantes da CPI do Tráfico de Pessoas reuniram-se em Brasília, nesta quarta-feira (12), com o presidente da CNBB, dom Raimundo Damasceno, e com o secretário-geral da entidade, dom Leonardo Steiner.
Dom Leonardo explicou que é necessário divulgar os casos de tráfico de pessoas. "Esses fatos, quando levados às comunidades, podem esclarecer muito. Muitas vezes, as pessoas acham que isso não é real. Quando nós levamos acontecimentos, fatos, testemunhos, ajuda muito. E a CPI tem recolhido muito material, muitos testemunhos", declarou.
Há um ano e meio a CPI investiga casos de tráfico de pessoas. O relatório final da comissão deve estar pronto até o final de abril. Nesta quarta-feira, os deputados entregaram aos bispos o relatório parcial, que já contém sugestões de mudanças nas leis para evitar e punir os casos de tráfico de pessoas.
A CPI vai propor alterações no Código de Processo Penal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei Pelé, entre outros pontos.
Por Renata Tôrres
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai ajudar a divulgar, nas igrejas católicas de todo o Brasil, os casos de tráfico de pessoas que chegaram à comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga esse tipo crime.
O objetivo da parceria é alertar os fiéis para o fato de que o tráfico de pessoas realmente existe, e fazer com que as famílias saibam se prevenir, evitando que se tornem vítimas do crime.
Para firmar o apoio conjunto, integrantes da CPI do Tráfico de Pessoas reuniram-se em Brasília, nesta quarta-feira (12), com o presidente da CNBB, dom Raimundo Damasceno, e com o secretário-geral da entidade, dom Leonardo Steiner.
Dom Leonardo explicou que é necessário divulgar os casos de tráfico de pessoas. "Esses fatos, quando levados às comunidades, podem esclarecer muito. Muitas vezes, as pessoas acham que isso não é real. Quando nós levamos acontecimentos, fatos, testemunhos, ajuda muito. E a CPI tem recolhido muito material, muitos testemunhos", declarou.
Há um ano e meio a CPI investiga casos de tráfico de pessoas. O relatório final da comissão deve estar pronto até o final de abril. Nesta quarta-feira, os deputados entregaram aos bispos o relatório parcial, que já contém sugestões de mudanças nas leis para evitar e punir os casos de tráfico de pessoas.
A CPI vai propor alterações no Código de Processo Penal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei Pelé, entre outros pontos.
Sugestões
O presidente da CPI do Tráfico de Pessoas, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), espera que a CNBB analise o material e apresente sugestões aos deputados. "Lamentavelmente, o Brasil é um dos dez países com maior frequência dessa prática criminosa – um crime que movimenta mais de 30 bilhões de dólares no mundo por ano, vitimando mais de 10 milhões de pessoas”, ressaltou.
“Não é um problema tão episódico, não é um problema tão distante do que as pessoas imaginam. A importância da CNBB abraçar esse tema é porque a CNBB é uma organização que alcança a sociedade, muitas vezes onde os poderes constituídos não alcançam", disse o deputado.
Arnaldo Jordy destacou que o tráfico de pessoas atinge principalmente as pessoas mais fragilizadas da sociedade, seja do ponto de vista econômico, familiar ou socioafetivo.
O presidente da CPI e os bispos lembraram que, quando o tráfico de pessoas ocorre, seres humanos passam a ser tratados como mercadoria: crianças são adotadas ilegalmente; pessoas são raptadas para remoção de órgãos; mulheres são enganadas e obrigadas a prostituir-se; e trabalhadores são explorados em trabalho escravo.
Também participaram da reunião a relatora da CPI, deputada Flávia Morais (PDT/GO), e os deputados Luiz Couto (PT/PB) e Lilian Sá (Pros/RJ).
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