sexta-feira, 17 de julho de 2015

Congresso traduz cenário político em franca deterioração


 Não é brinquedo, não!
Quem chega a Belém, de volta do Congresso e arredores, conta ao Espaço Aberto que o clima na augusta Casa entrou num processo de franca deterioração.
É um clima quase de terra arrasada, conforme comparação de personagens bem informados ao poster.
As apreensões feitas no início desta semana e a revelação do delator Júlio Camargo, de que ninguém menos que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu propinas de US$ 5 milhões – isso mesmo, de dólares, e não de reais – dão substâncias a duas expectativas.
A primeira: a aliança entre PMDB e PT deve encerrar-se antes, muito antes do previsto.
A segunda: o rompimento abrirá caminho fatalmente, para que um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff tenha curso bem rapidamente.
A terceira: a iminente reprovação das contas do governo Dilma de 2014, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), poderá ser a cereja que faltava no bolo confeitado da crise política que vai corroendo, nos seus alicerces, a já precaríssima base de sustentação do Planalto no Congresso.
Vish!

4 comentários:

Anônimo disse...

Não tem santo nessa história, até o TCU foi citado no meio da bandalheira.

Anônimo disse...

E o Dunga vai cair quando?
Cláudio Teixeira

Anônimo disse...

Impeachment por causa de debate contábil é golpe paraguaio. O debate no TCU não envolve um centavo de malversação de dinheiro público.

Anônimo disse...

D_ _ _A vai cair?