quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tática diversionista do Senado tenta nos fazer de imbecis

Renan: dá sono em nós todos vêlo usar táticas diversionistas. Dá um sono danado!
Que impressionante, hein, gente?
Impressiona, verdadeiramente, constatar que essa gente nada inocente pretende nos fazer, todos ao mesmo tempo, de rematados imbecis.
É isso, exatamente, que Sua Excelência o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do augusto Senado, tenta fazer quando divulga uma nota inquinando de ilegal a operação da Polícia Federal que apreendeu bens de parlamentares em imóveis funcionais ocupados por parlamentares, entre eles o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
Por que dotô Renan não se dirige diretamente aos ministros de cujas lavras emanaram as ordens de busca e apreensão?
Dotô Renan sabe, com legislador que é, e mais do que isso, como presidente de um poder como o Senado, que essa operação da Polícia Federal, como todas as outras referentes à Lava Jato, foi controlada estritamente pelo Poder Judiciário, no caso o Supremo.
Ficar atirando dardos verbais contra agentes da Polícia Federal é tática diversionista, portanto.
É claro que é diversionismo puro.
É claro que é jogar para as arquibancadas - ainda que vazias, vá lá - ficar inventando essa patranha de que a PF teria exorbitado de suas competências legais.
Ei, dotô Renan, alto lá!
Alto aí.
A PF, ao cumprir os 53 mandados expedidos, fê-lo sob determinações de três ministros, a saber: Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Por que Renan não os menciona?
Se acha que a PF exorbitou, por que não se dirige diretamente a Suas Excelências?
É que Renan, e alguns outros de seus pares, escolheram a tática diversionista.
E que Renan, e alguns outros de seus pares, acham que podem nos fazer, todos ao mesmo tempo, de rematados imbecis.
É assim.
Vish!

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