Não é brinquedo, não!
Quem chega a Belém, de volta do Congresso e
arredores, conta ao Espaço Aberto que o clima na augusta Casa entrou num processo de
franca deterioração.
É um clima quase de terra arrasada, conforme
comparação de personagens bem informados ao poster.
As apreensões
feitas no início desta semana e a revelação do delator Júlio Camargo,
de que ninguém menos que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu
propinas de US$ 5 milhões – isso mesmo, de dólares, e não de reais –
dão substâncias a duas expectativas.
A primeira: a aliança entre PMDB e PT deve
encerrar-se antes, muito antes do previsto.
A segunda: o rompimento abrirá caminho
fatalmente, para que um eventual processo de impeachment contra a presidente
Dilma Rousseff tenha curso bem rapidamente.
A terceira: a iminente reprovação das contas do
governo Dilma de 2014, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), poderá ser a
cereja que faltava no bolo confeitado da crise política que vai corroendo, nos
seus alicerces, a já precaríssima base de sustentação do Planalto no Congresso.
Vish!
Não tem santo nessa história, até o TCU foi citado no meio da bandalheira.
ResponderExcluirE o Dunga vai cair quando?
ResponderExcluirCláudio Teixeira
Impeachment por causa de debate contábil é golpe paraguaio. O debate no TCU não envolve um centavo de malversação de dinheiro público.
ResponderExcluirD_ _ _A vai cair?
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