Um homem fazia xixi, ontem de manhã, plenas 10h,
na praça Batista Campos, bem ao pé dessa samaumeira que aparece aí na foto, próximo
ao calçadão que margeia a Serzedelo.
Fazia xixi sem peias.
Sem pejo.
Sem pudores.
Sem vergonha.
Desavergonhadamente.
Fazia xixi ao pé da árvore, sem constrangimento
algum - nem mesmo diante de crianças que passavam na ocasião.
Fazia xixi em local público porque não seu o
trabalho de caminhar mais uns 50
metros , para usar o banheiro público que existe na
praça.
Expunha-se acintosa e despudoradamente porque
tinha certeza de que não está destoando de ninguém, numa cidade onde muitos
acham que urinar
na rua é uma forma, digamos, de reforçar a ideia de que fazem o que
fazem porque existem poucos, pouquíssimos banheiros públicos na cidade.
Esse é um argumento que alguns leitores do Espaço Aberto
já usaram, em comentários sobre postagens anteriores em que se condena essa prática
nojenta, porca e emporcalhadora,
numa cidade que, sabemos todos, não é nenhum primor de limpeza. Muito pelo
contrário.
Pois é.
Mas esse é um argumento furado.
Essa é uma conversa fiada.
Se fosse verdade que “a necessidade fala mais
alto”, então teríamos gente, na mesma proporção, com o mesmo despudor e com a
mesma falta de noção, fazendo cocô ao pé de árvores ou nas esquinas das mais
movimentas, como na avenida Nazaré com a Benjamin, em pleno horário de saída de
alunos dos colégios, conforme o poster já pôde constatar.
Esse pessoal, repita-se, faz
o que faz porque é porco e porque acha que emporcalhar uma cidade já
emporcalhada não é uma caso, digamos assim, de “puliça”.
Mas é, sim.
Só é.
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