terça-feira, 16 de junho de 2015

Um porco faz porcarias em plena praça. Desavergonhadamente.


Um homem fazia xixi, ontem de manhã, plenas 10h, na praça Batista Campos, bem ao pé dessa samaumeira que aparece aí na foto, próximo ao calçadão que margeia a Serzedelo.
Fazia xixi sem peias.
Sem pejo.
Sem pudores.
Sem vergonha.
Desavergonhadamente.
Fazia xixi ao pé da árvore, sem constrangimento algum - nem mesmo diante de crianças que passavam na ocasião.
Fazia xixi em local público porque não seu o trabalho de caminhar mais uns 50 metros, para usar o banheiro público que existe na praça.
Expunha-se acintosa e despudoradamente porque tinha certeza de que não está destoando de ninguém, numa cidade onde muitos acham que urinar na rua é uma forma, digamos, de reforçar a ideia de que fazem o que fazem porque existem poucos, pouquíssimos banheiros públicos na cidade.
Esse é um argumento que alguns leitores do Espaço Aberto já usaram, em comentários sobre postagens anteriores em que se condena essa prática nojenta, porca e emporcalhadora, numa cidade que, sabemos todos, não é nenhum primor de limpeza. Muito pelo contrário.
Pois é.
Mas esse é um argumento furado.
Essa é uma conversa fiada.
Se fosse verdade que “a necessidade fala mais alto”, então teríamos gente, na mesma proporção, com o mesmo despudor e com a mesma falta de noção, fazendo cocô ao pé de árvores ou nas esquinas das mais movimentas, como na avenida Nazaré com a Benjamin, em pleno horário de saída de alunos dos colégios, conforme o poster já pôde constatar.
Esse pessoal, repita-se, faz o que faz porque é porco e porque acha que emporcalhar uma cidade já emporcalhada não é uma caso, digamos assim, de “puliça”.
Mas é, sim.
Só é.
Putz!

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