Espiem só como é a parada.
Olhem só o nível de segurança com que operam
esses portos da orla de Belém.
Vejam as imagens acima. São impressionantes.
Você torce como se estivesse num Fla-Flu como o de ontem, no Maracanã. Ou num Re-Pa.
Num Fla-Flu ou num Re-Pa, você torce – desculpa aê pela imparcialidade – pelas vitórias
de Fluminense e Remo (rss).
Na imagem acima, você torce para que o carro não
caia, com motorista e tudo, nas águas do rio Guamá.
As cenas foram colhidas há una dez dias, num porto da Bernardo Sayão, quase chegando ao portão do campus básico
da UFPA.
O veículo, uma Toyota Hilux, entrou no barco para se
transportado até Manaus.
E entrou se equilibrando – quase literalmente se
equilibrando - em duas pranchas, meus caros.
A façanha teve até narrador e torcedores, que ao final, a La Galvão, gritam “é tetraaaaaa, é
tetraaaaaa”, quando o veículo entra no barco.
A façanha é tanta que, até o início desta
madrugada, esse mesmo vídeo, originalmente postado no Facebook, já somava mais
de 930 mil de visualizações. E no YouTube, mais de 800 mil.
Façanha mesmo?
Ou aventura?
Ou irresponsabilidade?
Ou maluquice?
Não se trata bem disso. Não se trata muito de
entrar no mérito da perícia, da destreza – se é que vocês querem isso – do
motorista.
Trata-se de avaliar as responsabilidades da
direção do porto e do proprietário da embarcação.
Se eu chego lá e digo que quero me atirar com
carro e tudo no Guamá, isso será problema meu.
Mas se quero transferir um carro para dentro de
um barco e ali ocorre um acidente, de quem será a responsabilidade?
Do dono do carro?
Da embarcação?
Do porto, que não oferece meios seguros para
esse tipo de operação?
Sabe-se lá.
Mas é preciso saber. Porque, segundo garante
fonte segura ao
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