segunda-feira, 1 de junho de 2015

A façanha - ou irresponsabilidade - num porto da Bernardo Sayão


Espiem só como é a parada.
Olhem só o nível de segurança com que operam esses portos da orla de Belém.
Vejam as imagens acima. São impressionantes. Você torce como se estivesse num Fla-Flu como o de ontem, no Maracanã. Ou num Re-Pa.
Num Fla-Flu ou num Re-Pa, você torce – desculpa pela imparcialidade – pelas vitórias de Fluminense e Remo (rss).
Na imagem acima, você torce para que o carro não caia, com motorista e tudo, nas águas do rio Guamá.
As cenas foram colhidas há una dez dias, num porto da Bernardo Sayão, quase chegando ao portão do campus básico da UFPA.
O veículo, uma Toyota Hilux, entrou no barco para se transportado até Manaus.
E entrou se equilibrando – quase literalmente se equilibrando - em duas pranchas, meus caros.
A façanha teve até narrador e torcedores, que ao final, a La Galvão, gritam “é tetraaaaaa, é tetraaaaaa”, quando o veículo entra no barco.
A façanha é tanta que, até o início desta madrugada, esse mesmo vídeo, originalmente postado no Facebook, já somava mais de 930 mil de visualizações. E no YouTube, mais de 800 mil.
Façanha mesmo?
Ou aventura?
Ou irresponsabilidade?
Ou maluquice?
Não se trata bem disso. Não se trata muito de entrar no mérito da perícia, da destreza – se é que vocês querem isso – do motorista.
Trata-se de avaliar as responsabilidades da direção do porto e do proprietário da embarcação.
Se eu chego lá e digo que quero me atirar com carro e tudo no Guamá, isso será problema meu.
Mas se quero transferir um carro para dentro de um barco e ali ocorre um acidente, de quem será a responsabilidade?
Do dono do carro?
Da embarcação?
Do porto, que não oferece meios seguros para esse tipo de operação?
Sabe-se lá.
Mas é preciso saber. Porque, segundo garante fonte segura ao Espaço Aberto, maluquices dessa natureza são comuns nesse porto – e em alguns outros que operam na orla da Bernardo Sayão.

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