terça-feira, 23 de julho de 2013

"Quedê" o traumatologista do hospital de Salinas?

Mais Médicos?
Divergências à parte entre os médicos e o governo, mas Salinas, meus caros, precisa de muitos.
Precisa de muitíssimos médicos.
Que o diga a esposa de Roberto da Paixão Júnior, leitor e ex-colaborador do Espaço Aberto.
Na quinta-feira da semana passada, ela caminhava, junto com o marido, no Atalaia.
Acabou tropeçando e caindo.
Ambos foram para o Hospital Regional de Salinas (pelo menos assim é que está na placa: hospital regional).
Chegaram lá por volta das 8h15.
Quedê o traumatologista?
Não estava.
Roberto e a esposa esperaram duas horas.
Duas. Sem tirar nem pôr.
E nada do traumatologista.
Até que foram informados: o doutor só estaria lá no sábado, meus caros.
Só apareceria por lá dois dias depois.
E aí?
Bateram um raio X da área lesionada e constatou-se que a esposa do Roberto fraturara um dedo.
E o jeito foi botar o pé na estrada e virem embora pra Belém, porque não haveria como esperar o traumatologissta até sábado.
Mas, e então?
O hospital não é regional?
Salinas, nesta época do ano, não tem sua população aumentada em pelo menos dez vezes, dado o enorme, gigantesco fluxo de pessoas que vão passar o mês de julho no balneário?
Não seria razoável que tivesse um - pelo menos um - traumatologista permanentemente no hospital?
E por que o cara não estava lá?
Por quê?

6 comentários:

Anônimo disse...


Bemerguy,

Obrigado pela postagem.

É constrangedor ir a um estabelecimento intitulado de hospital (basta isto!)e constatar que ainda não consegue ultrapassar a fase do diagnóstico.

Esse constrangimento é reforçado quando lembramos das nossas declarações anuais para o imposto de renda, dos descontos diretos relativos ao plano de seguridade social e do quanto pagamos pelos tributos embutidos em mercadorias e serviços, porque percebemos que não retornam em forma de prestação de serviços adequados, como neste caso.

E podem indagar: qual o problema disso, já que foi apenas um dedinho fraturado? A voz das ruas certamente retornará a respodê-la. Cedo ou tarde. E espero, sinceramente, com menos violência.








Anônimo disse...

Foi o melhor que fizeram. Era capaz de chegar o médico e nao ter material para imobilizar, medicamento pra fazer, coisas desse tipo. Um hospital nao se faz só com médicos. e infelizmente falta tudo, nao somente médicos na saúde do BR.

Anônimo disse...

Pô, se falta um médico desses em Salinópolis, imagine em Jacareacanga! Que venham os médicos de fora do país urgente, porque os de dentro não estão dando conta.

Anônimo disse...

Então vamulá: no PSM do Guamá, o aparelho de Rx está quebrado há mais de 6 (seis) meses!!!
Paciente que precise vai fazer o que, hein?????????

Estamos falando da capital do Pará.
Imagine o resto...

Anônimo disse...

Fosse comigo entrava na justiça pedindo indenização moral e material, afinal teve de voltar a Belém.

Unknown disse...

A DEMA tambem esta sem estrutura para enfrentar a praga dos sons nas alturas. Alem das praias, na cidade a coisa se alastra. Na Castelo Branco proximo a Lameira Bitencourt, desde o ano passado uma rapaziada promove, especialmente nos finais de semana, um verdadeiro "Festival Woodstock" com rock bate estaca ininterrupto, afrontando a visinhanca. Alem das notas estridentes e repetidas, sem melodia, no ultimo final de semana, foi desde a sexta - comecando a tarde - ateh segunda la pelas 3 da madrugada. Durma-se com esse barulho!?