"É público e notório que a Casa está acéfala,
fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o país espera de um
novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente a minha
renúncia poderá pôr fim a essa instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará
esperar indefinidamente."
[...]
"Estou pagando um alto preço por ter dado
início ao impeachment. Não tenho dúvidas, inclusive, de que a principal causa
do meu afastamento reside na condução desse processo de impeachment da
presidente afastada. Tanto é que meu pedido de afastamento foi protocolado pelo
PGR [procurador-geral da República] em 16 de dezembro, logo após a minha
decisão de abertura do processo."
[...]
"A história fará Justiça ao ato de coragem
que teve a Câmara dos Deputados sob o meu comando de abrir o processo de
impeachment que culminou com o afastamento da presidente, retirando o país do
caos instaurado pela criminosa e desastrada gestão que tanto ódio provocou na
sociedade brasileira, deixando como legado o saldo de 13 milhões de
desempregados e o total descontrole das contas públicas."
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao renunciar
à presidência da Câmara dos Deputados.
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