sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Agora é oficial: querem acabar de vez com a Petrobras
Hehehe.
Agora é oficial: parece que querem mesmo acabar com a Petrobras.
Afundada num poço de corrupção e referência num escândalo de desvio de dinheiro que tem tudo para o ser o maior, em todos os tempos, a Petrobras terá um novo presidente.
Quem? Ademir Bendine (na imagem acima).
Ademir Bendine, o homem escalado para recuperar a credibilidade da Petrobras, carrega no seu currículo, entre outras cositas, um empréstimo de R$ 2,7 milhões concedido à sua amiga socialite Val Marchiori (essa garotinha aí embaixo), quando ele era presidente do Banco do Brasil.
Também precisou pagar multa de R$ 122 mil à Receita Federal depois que foi autuado por não informar a procedência de R$ 280 em sua declaração de Imposto de Renda.
Hehehe.
Agora é oficial: parece que querem mesmo acabar com a Petrobras.
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2 comentários:
00:32 - O que dá para falar
Não tem como começar com outra coisa. O tão aguardado anúncio de novo CEO da Petrobras frustrou as expectativas de mercado, vide a forte retração das ações.
É obviamente precipitado comentar sobre como será o perfil de gestão de Aldemir Bendine, à frente da estatal. Isso só o futuro dirá. Qualquer coisa neste sentido não passa de mera elucubração.
Vou me ater, portanto, ao perfil de gestor que o mercado esperava para a Petrobras.
Ao embutir sobre as ações uma alta percentual maior inclusive do que quando da descoberta do pré-sal, o mercado apostava em um “dream team” para a empresa.
O pacote dos sonhos incluía ao menos 3 coisas:
nomes que remetessem ao estado da arte em termos de governança corporativa, relativamente blindados de ingerência política orientados o mercado, de forma a recuperar a credibilidade (e as contas) da empresa O mercado sonhou com Agnelli (ex-Vale), Meirelles (ex-Bacen e atual holding da JBS) ou Paulo Leme (Goldman Sachs) e acordou com Aldemir Bendine (ex-BB).
01:47 - O que acho do Bendine?
Que, em primeiro momento, ele não atende às condições listadas acima.
Não é propriamente um nome ilibado em termos de boas práticas de governança corporativa. Famoso pelo escândalo dos empréstimos em benefício da apresentadora Val Marchiori (ex-Mulheres Ricas), e citado pelas matérias do dia por problemas recentes com o Fisco.
Embora sob a égide de “banqueiro”, não é um nome de mercado. BB é uma estatal, recente alvo de ingerência política sob sua sua gestão.
Foi quem colocou na rua o "Bom para todos", negócio totalmente anti-mercado (e anti-BB), em clara subserviência ao planalto.
Em uma economia em frangalhos, o banco estatal, a mando do governo, expandiu carteira de crédito a mais de 20% ao ano, algo completamente descolado da realidade, e agora lida com deterioração do ROE e risco de aumento da inadimplência, enquanto pares privados como Itaú e Bradesco nadam de braçada.
Pode fazer uma bela gestão à frente da empresa? Pode. Torçamos para isso.
Mas definitivamente não é “super-homem” que estava nas contas do mercado.
Esclarece-se: a perda dos acionistas da Petrobras especificamente hoje, que fique claro, não está na conta da Dilma. A presidente tem sistematicamente decepcionado e enganado o mercado. Quem esperou postura diferente desta vez, foi ingênuo (e perdeu dinheiro). Não faltou aviso.
(Empiricus - Mercado em 5)
O que esperar dos petralhas?
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