domingo, 22 de fevereiro de 2009

Inquérito depois do Carnaval vai investigar Wanzeller

Doutor Wanzeller, aquele entrou no MPE dizendo uma coisa e saiu dizendo outra, aquele que promete falar no Rio de Janeiro, aquele que não mostra as provas do que diz, dr. Wanzeller, enfim, que se prepare.
Logo depois do Carnaval, a Delegacia Geral de Polícia deverá anunciar que Miguel Wanzeller Rodrigues, o afastado diretor do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, responderá a inquérito policial para que se apure tudo o que anda falando.
E Wanzeller, vocês sabem, anda falando sobre muita coisa.
Já falou, inclusive, sobre adulterações de laudos em delegacias de polícia.
Já falou sobre perseguições políticas de que seria vítima.
Já falou torturas e execuções sumárias praticadas por policiais.
Pois tudo o que Wanzeller falou, seja através da Imprensa, seja através de emissoras de rádio, seja através de emissoras da TV, foi devidamente gravado e clipado.
Todo esse material é que servirá de ponto de partida para que Sua Senhoria se explique devidamente no inquérito que deverá ser instaurado.
A apuração policial, é bom que se ressalte, não significa que Wanzeller esteja livre de ser alvo de um processo administrativa disciplinar, o PAD, na linguagem interna dos órgãos públicos.
O PAD é uma coisa, o inquérito é outra.
O PAD é um procedimento a que servidores públicos são submetidos para apurar violação de dever funcional grave. Dependendo do dever violado, a comissão pode recomendar até a demissão do servidor.
O PAD poderá correr paralelamente ao inquérito.
E não se descarta que um PAD também seja instaurado, porque Wanzeller, muito embora afastado da direção do CPC Renato Chaves, é funcionário público concursado da mesma instituição.
E nessa condição tem dado entrevistas em autorização. Nas entrevistas, costuma atacar superiores. Além disso, há mais dez dias que não dá as caras no trabalho, muito embora não se tenha notícia de que tirou licença ou coisa parecida.

ATUALIZADA ÀS 11H37:

O perito criminal Renato Ferreira da Silva, em comentário deixado na caixinha, informa que o ex-diretor do Instituto de Criminalística, Vamilton Albuquerque, também não aparece desde o dia 10 de fevereiro para trabalhar no CPC.
Albuquerque é um daqueles que teriam sido convidados por peritos de São Paulo para ajudar no “Caso Isabela Nardoni”. Ele viajou com mais cinco peritos para São Paulo, com diárias pagas pelos cofres públicos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo,
O ex-diretor do Instituto de Criminalística, Vamilton Albuquerque, aquele que montou a farsa de que os peritos paraenses foram convidados por Peritos de São Paulo para ajudar o ¨Caso Isabela Nardoni¨. Mesmo desmentido, viajou com mais 05 peritos para Sampa com diárias pagas do erário público! Este Perito também não apareçe desde o dia 10 de fevereiro na Instituição!

Atenciosamente,
Renato Ferreira da Silva
Perito Criminal

Poster disse...

OK, Renato.
Vou atualizar a informação.
Obrigado.
Abs.