No AMAZÔNIA:
Alegando que sofre de 'transtornos psiquiátricos', o funcionário municipal aposentado Ronilson Moura Seabra, de 41 anos, matou, a socos e chutes na cabeça, a esposa, Luciana de Araújo Santos Seabra, de 32 anos. O crime aconteceu por volta das 19h30 de anteontem, defronte à casa onde ambos residiam, no bairro Novo Estrela, periferia de Castanhal e foi cometido na frente dos quatro filhos menores do casal, com idades entre 9 e 16 anos. Levada para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua, Luciana acabou não resistindo e, no final da manhã de ontem, teve morte cerebral.
Sabendo que estava sendo procurado pela polícia, já que parentes da esposa haviam feito ocorrência policial, Ronilson se apresentou a titular da Superintendência da Polícia Civil na Região do Salgado, delegado Alberto Teixeira. Mas o delegado lhe informou que ele estava sendo preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado, por motivos fúteis e de forma cruel, já que o assassino não deu nenhuma chance de defesa para a vítima, espancada mesmo quando já estava desmaiada.
Segundo o próprio acusado, tudo começou quando ele foi até um colégio particular buscar a filha. Ele não teria encontrado a adolescente e retornou para casa, onde cobrou da mulher uma posição em relação ao comportamento da filha. Mesmo depois que a menina, de 16 anos, retornou para casa, a discussão prosseguiu e se tornou mais acirrada.
Luciana correu para fora da casa ao perceber que o marido estava disposto a espancá-la. Ronilson disse que a alcançou já no portão da residência e que a derrubou ao se agarrar com ela. 'Foi quando ela bateu com a cabeça no chão e desmaiou', contou o acusado, que disse que depois nada mais fez. O delegado Alberto Teixeira garante que existem vizinhos que testemunharam a agressão, que ocorreu mesmo depois da mulher desacordada. Sem contar com o testemunho dos filhos, que podem ser chamados para depor.
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