No AMAZÔNIA:
O fluxo migratório de pacientes do interior do Estado foi apontado pela secretária municipal de saúde, Rejane Jatene, como uma das causas dos problemas de atendimento ocorridos nos dois prontos socorros de Belém, durante o feriado de carnaval. Em coletiva a imprensa na manhã de ontem, a secretária negou a falta de profissionais durante a escala de carnaval e o atraso nos pagamentos dos médicos.
Segundo ela, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) trabalhou com um esquema especial durante o feriado de carnaval que incluiu médicos nas mais diversas especialidades, além de profissionais em regime de sobreaviso, no entanto, a grande demanda de pacientes vindo de outros municípios do Estado dificultou o atendimento durante o feriado. 'Não houve falta de médicos, pois o quantitativo de profissionais foi reforçado e ficamos com uma média de 11 a 15 médicos na escala. O problema é que a quantidade de atendimentos foi muito pesada, ou seja, tivemos uma demanda muito grande em relação ao ano anterior. É importante ressaltar que apenas dois médicos faltaram ao plantão, sendo um pediatra e um traumatologista, mas os pacientes dessas especialidades foram encaminhados a outros hospitais', afirmou a titular da Sesma.
De acordo com Rejane Jatene, o fluxo migratório do interior do Estado fez com que os PSMs da 14 de março e do Guamá atendessem um número de pacientes além da capacidade instalada. 'No pronto socorro da 14 de março a capacidade é de 6000 a 6500 atendimentos por mês, mas acabou atendendo 1186 no feriado, o que mostra a sobrecarga no atendimento. Já o PSM do Guamá tem capacidade instalada para atender por mês de 5000 a 5500 pacientes, no entanto, nos cinco dias de carnaval atendeu mais de duas mil pessoas. Essa grande demanda acaba gerando os atendimentos nos corredores, pois não podemos deixar de atender quem nos procura. Sabemos que o atendimento nas macas no meio do corredor não é correto, mas é melhor receber do que mandar o paciente embora sem atendimento', comentou a secretária. 'No total foram 10.918 atendimentos, sendo 4008 nos dois prontos socorros e na unidade de Mosqueiro e 6910 nas unidades não hospitalares' ressaltou a secretária.
Para ela, o problema da superlotação nos prontos socorros só será resolvido com a criação dos atendimentos de urgência e emergência nos pólos do interior do Estado. Quanto ao pagamento dos salários dos médicos a secretária afirmou não existir atrasos. 'Não existe falta de pagamento dos salários. Acredito que os profissionais estão se referindo aos plantões extras que ocorreram durante o Fórum Mundial. Esses pagamentos ainda não tinham sido feitos devido a folha de pagamento não ter sido fechada, pois os eventos ocorreram até o início de fevereiro, portanto, só poderiam ser pagos no próximo vencimento', afirmou.
Um comentário:
faciliataria se a sesma divulgasse o nome dosprefeitos que não aplicam o dinheiro publico em saude.......................
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