segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Declarações de bens à Justiça Eleitoral: vale ou não vale?
Nem tudo o que parece é, não é?
Vejam, meus caros, a imagem acima.
Trata-se da declaração dos bens de Marina Silva, a candidata do PSB a presidente da República, apresentada à Justiça Eleitoral.
Tudo nos trinques?
Tudo.
Até o capital da firma?
Até o capital da firma.
Até o saldo em conta corrente no Banco do Brasil?
Até isso.
À luz da lei, à luz das formalidades, tudo nos trinques.
Mas a manchete da Folha de ontem revela que, nos últimos três anos, a firma de Marina faturou R$ 1,6 milhão em palestras contratadas junto à sua firma.
Essa dinheirama, acreditamos todos, está declarada ao Imposto de Renda.
Mas, e à Justiça Eleitoral, está?
Sim, dirão vocês e concordamos nós: a Justiça Eleitora não é a Receita Federal.
Realmente, não é.
Mas os recursos amealhados pela empresa de Marina não integram o seu patrimônio?
Não compõem seus bens?
Afinal de contas, meus caros, qual é o nível de transparência dessas declarações de bens prestadas à Justiça Eleitoral, hein?
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5 comentários:
A "nova política" de Marina usa o velho ditado : casa de ferreiro espeto de pau.
Transparência preto escuro, de todos, até Marina.
Mas, toca pra frente, Marina!!!
Chefa de amarelo ou vermelho; agora é verde.
Quer dizer que A Folha está tendo acesso à declaração de bens das pessoas??? Putz. Isso é Brasil.
Nobre pôster, a pessoa juridica é diferente, separada, independente da pessoa física. O capital social pertencente à Marina é uma coisa; o capital da empresa é outra. Em outras palavras: os lucros da empresa não são necessariamente lucros do dono e, portanto, não integram o patrimônio dele.
Não estou a defender a Marina; isso não me cabe. Ela nem mesmo é minha primeira opção nestas eleições. Mas, ao menos tecnicamente, não há o que ser repreendido nessa questão. Isso não passa de factóide criado pela mídia governista que, desde a ultima pesquisa do Datafolha, passou a atacar diuturnamente a candidata que ameaça de derrota o PT.
Além da Marina se explicar, seria interessante ouvir do Poster o motivo disso ter lhe chamado atenção quanto à candidatura dela, especificamente.
Além do erro de português gravíssimo sobre a declaração dos bens do Jatene, há alguns dados que atiçam a curiosidade do leitor sobre os bens do candidato Helder Barbalho, aqui no Estado mesmo, não precisando ir as candidaturas a presidente, ainda que elas sejam importantes.
Dito isso, onde são os terrenos, sem edificação, que o candidato Helder declara custarem R$88.237,20? DOIS terrenos, diga-se de passagem, em Belém, cujo metro quadrado, digamos, não está com um preço muito amigável. Dependendo de onde for, acho que não deve faltar comprador.
Além disso, quantas quotas o candidato Helder possui da firma Diário do Pará e da Rádio Clube do Pará? Por 150.000,00, a depender da quantidade de quotas, muito melhor do que empreender e iniciar um novo negócio é tentar verificar com o candidato a sua intenção de alienar as respectivas quotas, que, por esse preço, estão excelentes diga-se de passagem.
Grato, desde já, por qualquer informação.
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