sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O que ela disse


"Dilma, fique ciente, não vou lhe combater com as suas armas. Nós vamos manter o Bolsa Família. E sabe por quê? Porque eu nasci lá no Seringal Bagaço (AC). Eu sei o que é passar fome. Tudo o que minha mãe tinha para oito filhos era um ovo e um pouco de farinha e sal com umas palhinhas de cebola picada. Eu me lembro de ter olhado para o meu pai e minha mãe e perguntado: 'vocês não vão comer?'. Minha mãe respondeu: 'Nós não estamos com fome', e uma criança acreditou naquilo. Eu depois entendi que eles há mais de um dia não comiam. Quem viveu essa experiência jamais acabará com o Bolsa Família. Não é um discurso, é uma vida."
Marina Silva, candidata do PSB a presidente, em discurso em Fortaleza (CE).

9 comentários:

Anônimo disse...

Marina saiu do PT mas o PT não saiu dela. Não consegue propor nada de novo em relação ao que já está sendo feito, fala somente de um moralismo difuso, sem até agora ter apresentado uma única proposta de mudança institucional para o combate à corrupção. Por isso tem clara tendência de queda : quem avalia bem o governo prefere a candidata original à cópia fraca; quem avalia mal vai ficar com a oposição tradicional;quem acha regular dificilmente embarcará em uma aventura tão incerta. Neste ponto as lembranças de Jânio Quadros e Collor são inevitáveis.

Anônimo disse...

É, quem gosta de "tudo isto que está aí" também aceita o "me engana que eu gosto"; também vive feliz no "paraíso artificial cumpanheru"; também aceita e acredita que todo o lamaçal de corrupção, mensalão, petroroubos é tudo invenção da imprensa.
E tal qual os cumpanherus, não sabe conviver com oposição.
E salve o grande pai e a grande mãe dos pobres.
Tô fora.

Ismael Moraes disse...

Comparar Marina a Jânio Quadros e a Collor demonstra, além de total total ignorância histórica, desconhecimento das biografias de cada personagem. Marina não saiu do PT por fisiologismo - e seria mais confortável nele permanecer caso possuísse ambição pessoal. A candidatura dela, em si, é a única proposta possível de mudança institucional para combate à corrupção. Collor é muito semelhante ao Lula, sendo que este soube negociar com o Congresso - vide Mensalão - e com os $indicato$ para fazer o que bem quisesse com o País... e fez.

Anônimo disse...

Biografia é o que não me importa. Se o programa da Marina é igual ao de Dilma, se o programa para economia foi feito por economistas tucanos, vou continuar com a Dilma.

Anônimo disse...

Esses anônimos são engraçados, têm a mesma forma e estilo....
Tem só um detalhe, os leitores desse blo são esclarecidos.

Antonio Carlos disse...

Concordo inteiramente com o Ismael.

Antonio Carlos disse...

Concordo inteiramente com Ismael. O discurso petista é desprovido de argumento convincente, até porque quem é aliado de Collor é Dilma.

Anônimo disse...

Ignorância histórica é não juntar o lé com o cré e ver que Janio, Collor e Marina não tinha sustentações fortes e criminalizavam a política do mesmo jeito pra se popularizar no discurso da mídia, sempre calcado no denuncismo pra melhor chantagear o mercado de políticos que o financiamento privado acarreta e o monopólio midiático incentiva a ser o único filtro entre a formação da opinião pública e o voto.
Marina, ok, vc passou fome e não vai acabar com o Bolsa Família, mas pelo que disse o seu professor Gianetti, o Brasil tem que reduzir a produção de carne e leite e os programas sociais ficarão condicionados ao ajuste fiscal. Então, será Bolsa-Família pra comprar grama? E quando o dinheiro não for contingenciado, é isso?

Anônimo disse...

Anônimo das 14:00.
Todos sabemos que a ordem do PT e dos aliados é detonar Marina.
Dilma é que será detonada.
Procurem outro emprego pra ela.