Vejam as voltas que este mundo dá.
Americanos que elegeram Donald Trump e estão
sendo considerados a escória da escória, digamos assim, da falta de
clarividência política devem estar perdendo o fôlego de tanto rir com os
franceses, que correm o risco de eleger um Trump por falta de quem votar.
Vocês estão acompanhando as eleições na França?
Se não, anotem aí.
Os conservadores estão renegando seu candidato,
François Fillon, que chegou a ser o candidato favorito do partido Republicanos
na corrida presidencial, mas está envolvido num escândalo referente à
remuneração de sua esposa, enquanto ele próprio pode ser colocado formalmente
sob investigação por mal uso de dinheiro público.
Quem seria um alternativa a Fillon?
O premiê Alain Juppé, que ficou em segundo lugar
nas prévias do partido. Mas o próprio já disse: "Eu confirmo de uma vez
por todas que eu não serei candidato à presidência da República".
E uma terceira alternativa? Seria, acreditem
Nicolas Sarkozy, que também já avisou com uma declaração tipo me incluam fora dessa.
Hehe.
Analistas dizem que está aberto o caminho para a
extrema-direita avançar.
As pesquisas apontam que o segundo turno será
disputado em 7 de maio pela líder da extrema direita, Marine Le Pen (foto), da Frente
Nacional, e pelo centrista independente Emmanuel Macron. Macron deve ser
eleito.
Marine, vocês sabem, é a Trump de saias da
França.
Sondagem divulgada nesta segunda aponta Le Pen
na liderança, com 27% das intenções de voto, seguida por Macron (24%) e Fillon
(19%).
Viram?
Vão para aquele país chamado Brasil.
Lá, eles votam melhor.
Ou votam menor pior do que muitos clarividentes
políticos.
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