terça-feira, 21 de março de 2017

E quem fala em nome de crianças que ingeriam carne contaminada?



A parada é a seguinte, meus caros.
Generalizações são sempre perigosas - porque enganosas e com um potencial enorme de macular a imagem e a honra de quem não tem nada a ver com o peixe que se tenta vender.
Na essência, produtores têm razão quando apontam os prejuízos de generalizações para o segmento que produz e comercial carnes.
Mas há divergências que a Polícia Federal tenha cometido esse deslize no caso da Operação Carne Fraca.
Por quê?
Porque a PF nominou, um por um, todos os frigoríficos investigados. E o fez às claras.
Não seria pior se a PF tivesse dito apenas que frigoríficos nacionais, genericamente, estavam incorrendo em fraudes e ilícitos pavorosos referentes ao controle de qualidade dos produtos que comercializam?
E tem mais.
Ninguém, em são consciência, quer a inviabilização do setor que exploração a produção e comercialização de carne. Ninguém quer inviabilizar os milhões de empregos que esse setor tem gerado.
Mas, e as crianças que ingeriram ácido ascórbico - um produto com potencial cancerígeno - nos produtos da merenda escolar?

Quem fala em nome delas?

Um comentário:

Anônimo disse...


Divergências e comentários a parte, bem que estes frigoríficos poderiam vender a carne de boa qualidade, que enviam para outros países, aqui no Brasil e por um preço justo.
Assim, não ficariam reclamando dos embargos que estão ocorrendo.