terça-feira, 22 de abril de 2014

O horror está em Salinas


Que Belém que nada, meus caros.
O horror é Salinas.
O horror está em Salinas.
No domingo, final da manhã, leitor aqui do blog viu, com seus próprios olhos, um homem arrancando um telefone celular das mãos de uma mulher que caminhava na orla do Maçarico.
Trocentas pessoas estavam nas imediações.
As trocentas nada fizeram.
E assim agiram por instinto natural de autodefesa. De sobrevivência.
Assim agiram para que não levassem um tiro na cara.
O bandido escafedeu-se pra dentro de um matagal.
Isso, repita-se, foi no final da manhã de domingo.
No final da tarde do mesmo dia, dois bandidos, um deles adolescentes de 17 anos, invadiram uma casa na rua Iracema, às proximidades de uma escola.
O casal estava na residência.
Os dois foram mortos a tiros.
Ah, sim. Ainda tem mais.
Salinas, ao que contam para o blog, virou um covil de traficantes de drogas.
Um covil - pura e simplesmente.
E a puliça?
A puliça, ora bolas, apenas diz: "Presente".
E só.
Porque vê-se, também ela, impotente para zelar pela segurança pública.
Que Belém que nada, meus caros.
O horror é Salinas.
O horror está em Salinas.

7 comentários:

Anônimo disse...

Em Ourém (PA) a pousada Rio Guamá foi assaltada, o dono amarrado, os bandidos fizeram um arrastão entre os hospedes e a policia??? Conversando com os moradores de lá nos contaram que uma moça foi morta com a alça do sutien, talvez tenha sofrido violência sexual; em dezembro, por motivo fútil foi morto a facadas o filho do dono de um supermercado; o tio do assassino também foi morto a facadas em assalto, fora os roubos de celulares...e isso tudo é em OURÉM!!! Fiquei em choque, o tráfico de drogas e a violência tomaram conta da cidade, são crianças que assaltam e como dizem "tocam o terror" e a policia?? Dizem que a principal tarefa é pegar a "ponta" com os traficantes...ah e no sábado chegou uma Van lotada de veranistas, sabem de onde??? do Tchê Guevara e aí?? Apelar a quem??? Peço socorro em nome da população de Ourém, uma cidade linda, outrora pacata, de igarapés de águas limpas e cristalinas, de gente acolhedora, hospitaleira, divertida, gente que aprendi a amar e principalmente a respeitar, é em nome desse amor e respeito que apelo as "autoridades" de nosso estado: SALVEM OURÉM!!! SALVEM O PARA!!!!

Anônimo disse...

Segundo informações.
Em Salinas o mercado para a venda de drogas é uma verdadeira mina. Principalmente quando a clientela são os filhinhos de papai e mamãe. Lá a disputa dos traficantes é fechada por hora de atuação.

Anônimo disse...

Mas blitz parando carros para checar o pagamento do IPVA tinha várias em Salinas.
Logo, o Estado estava presente, a puliça estava sim presente, viaturas também estavam presentes, só que apenas para verificar se o IPVA estava sendo pago.
Para que garantir a segurança publica se é melhor garantir cofres cheios?

Anônimo disse...

O certo é que a segurança publica, está uma verdadeira porcaria.

Anônimo disse...

Infelizmente o Pará transformou-se em Terra sem lei e sem governo.

Anônimo disse...

Gente, não é preciso ser especialista, para perceber que a gestão da Segup, é muito incompetente.

Anônimo disse...

Com todo o respeito ao contraditório quero deixar bem claro que já fui assaltado duas vezes, só não reagi porque a oportunidade não se apresentou, mas se tivesse se apresentado faria.
POr que digo isso? Porque acho que temos que modificar essa visão bovina que estão a nos incutir pela midia, haja vista a justificativa do bandido que matou lá em Salinas de que a senhora foi a culpada pela morte dela porque reagiu ou seja, estamos cometendo uma ilegalidade quando reagimos.
Infelizmente essa moda vai pegar.
Temos que nos armar e enfrentar esses bandidos.Temos que mudar essa concepção que nos foi "patrocinada" pelo desarmamento.
Sangue cabano em nossas veias e vamos mudar o rumo dessa história.
Vejamos os exemplos de outros paises onde até velho reage, só aqui que nos ensinam a não faze-lo.
Sei que casos como o de Salinas ocorrerão, mas é o preço para mudar-mos essa mentalidade.
Os bandidos são eles, não somos nós.