segunda-feira, 28 de abril de 2014
Vândalos têm endereço e telefone. Quem lhes oporá as leis?
Vocês viram, não foi?
Vândalos atacaram outra vez.
Invadiram o Baenão no último sábado de manhã.
Invadindo, impediram-nos de treinar. Ofenderem-nos. Agrediram profissionais em pleno trabalho.
Dizendo-se membros de uma torcida organizada - a mesma que foi extinta por decisão judicial transitada em julgado, mas continua ativa sob outra denominação -, vândalos confirmaram-se como elementos nocivos, perniciosos, perigoso à convivência social.
É claro que deveriam ser presos, indiciados e processados. Sê-lo-ão (com a licença das próclices, mesóclises e ênclise janistas)?
Não. É claro que não.
Tudo vai ficar - se é que ficou - na lavratura do tal BO.
Depois disso, os baderneiros vão voltar à única ocupação que têm: a de vandalizar.
Vândalos são perniciosos em qualquer situação, sobretudo em treinos.
Vândalos têm até o direito de externar suas insatisfações contra deficiências técnicas de jogadores.
Têm o direito de exigir que jogadores atuem com mais amor à camisa, como dizem.
Não têm o direito, contudo, de partir para a violência e muito menos de paralisar treinamentos, um momento em que os jogadores estão no pleno exercício de suas atividades profissionais.
Pergunta-se, agora, aos dirigentes de Remo e Paysandu.
Por que Remo e Paysandu insistem em permitir que torcedores assistam aos seus treinos?
Por que Remo e Paysandu não passam a cobrar ingressos em seus treinos, a preços três vezes mais caros - isto mesmo, o triplo - que os ingressos cobrados nos jogos?
Por que Remo e Paysandu insistem em compactuar com esses vândalos?
Por que Remo e Paysandu, depois de incidentes como o que ocorreu no último sábado, no Baenão, não tomam a decisão de banir esses elementos de seus estádios e de seus jogos?
Por que Remo e Paysandu, uma vez indiciados esses vândalos - que são identificados por nome, sobrenome e outras qualificações de posse da polícia -, não procuram encontrar mecanismos que impeçam a entrada deles em suas dependências?
Por que Remo e Paysandu, sabedores de onde funcionam as sedes desses vândalos, não representam ao Ministério Público para que peça a extinção das entidades que os reúnem?
Vejam a imagem acima.
Está em todas as redes sociais.
O novo grupelho, o novo ajuntamento - que o Espaço Aberto tomou a deliberação de borrar-lhe o nome, para não dar divulgação a uma entidade perniciosa - é o mesmo que se intitulava Remoçada e que foi, repita-se, extinto por decisão judicial.
O novo grupelho tem um telefone e funciona, conforme diz, nos altos de um prédio na travessa das Mercês, às proximidades da Almirante Barroso, em pleno bairro de São Brás, perto, bem perto do Baenão.
O que falta, meus caros, para que algum poder se levante para extinguir mais esta, digamos, organização?
O que falta?
Diante disso tudo, porém, há um alento.
Cada vez mais, o vandalismo vai sendo identificado como tal.
No sábado mesmo, o perfil do grupelho organizado no Twitter foi invadido por dezenas de mensagens de torcedores remistas, os verdadeiros torcedores, todos manifestando-se indignados com essas selvagerias que podem até fazer com que o Remo, por mais um ano, fique sem divisão.
Tomara que os verdadeiros torcedores continuem assim.
Quanto mais repulsa e repúdio a vândalos travestidos de torcedores, mais e mais ficará visível a distinção entre torcedores e bandidos.
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Leia sobre o assunto no Espaço Aberto:
Fred enfrenta os bandidos. Apoiemos Fred, o cara.
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Um comentário:
O imbecil que jogou uma banana num jogador brasileiro que joga pelo Barsa, foi banido PARA SEMPRE dos estádios!!!Isso sim é aplicação da Lei.. O resto é conversar fiada pra boi dormir! Karla Maues
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