terça-feira, 22 de abril de 2014

Jatene com a faca e o queijo na mão. Ou não.


Da leitora que se intitula Professora Joana D'Arco, sobre a postagem Reeleição de Duciomar foi a opção pelo pior:

Legal lembrar dos canalhas que mandam no poder no Pará, e ainda inferir sobre o voto errado - nesse aspecto não concordo, pois o eleitor vota na melhor opção para ele, e quem for mais realizador no sentido de trazer mais bens e serviços públicos é melhor avaliado. Por isso, quem tem a máquina sai sempre na vantagem, mas quando esta se mostra ineficiente e má administrada, torna-se um estorvo.
O caso Ana Júlia é emblemático, porém o fenômeno se reproduz no microcosmo do município. Sem a percepção de benefícios dados por um governo, o eleitor pode arriscar; sentindo a melhoria, permanece.
O PT, Lula e Dilma bem o sabem o valor do uso político da máquina, ainda que na atual modalidade esteja a caminho da desestruturação do país; mas ganham a eleição.
E por aqui? Jatene teve e talvez ainda tenha a faca e o queijo em suas mãos, a depender do uso e dos resultados eleitorais que alcançará.
Helder tem uma chance, igual à que Jatene teve com Ana Júlia, se o governador não conseguir alavancar a confiança no eleitor e mostrar seu legado nesses quatro anos - o que Ana não conseguiu à sua época - para o paraense. Aí o PMDB e Jáder Barbalho voltariam a governar o Pará.
Mas e a entrada de Duciomar, é um blefe ou de verdade? Se é real sua candidatura, todos devem estar fazendo pesquisas agora e conversando com ele, pois se Duciomar ficar em último lugar dos três, ironicamente, pode ser o fiel da balança em outubro.
Alea jact est.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quatro coisas que acho indispensáveis para a propalada reforma política:

1. Proibição da reeleição para todos os cargos (evitaria a figura do político "profissional" que só vive mamando nas tetas do governo, não importa de que partido for);
2. Proibição da propaganda oficial em ano de eleição (evitaria a gritante e covarde desigualdade entre os candidatos governistas e outros candidatos);
3. Proibição da somatária do tempo de televisão em caso de coligações (cada partido seria obrigado a usar diretamente o seu tempo; evitaria as negociatas que estamos acostumados a ver a cada eleição);
4. Criminalização do marketing político-eleitoral insidoso (evitaria a propaganda enganosa).