Vejam só como são as coisas.
Certas coisas parecem até brincadeira. Mas só parecem.
Matéria disponível aí pelos site, inclusive aqui, relata um caso curioso.
Tem como personagem a doutora Lipcia Rivera, essa senhora que aparece acima, na foto de Daniel Carvalho/Folhapress.
Boliviana de Cochabamba, ela atende há cinco anos em Itaíba e Manari, nos ermos de Pernambuco.
Diz que aprendeu português no Brasil e afirmou que as pessoas não têm dificuldade para entender o que fala.
Mas isso é agora, entendam bem.
E no início, como é que foi?
Quando ela chegou ao Brasil e começou a atuar, como é que era essa parada?
"A mímica ajudou muito", confessa a doutora, singelamente.
Pois é.
Esse é um dos nós do programa Mais Médicos: o do profissional entender e fazer-se entender perfeitamente.
Mímica é a linguagem a que devem estar recorrendo, agora, muitos, senão todos os profissionais que têm chegado ao Brasil.
Um jornalista, leitor aqui do blog, deparando-se com essa notícia, levantou uma hipótese, meio na saca, meio a sério. Ou mais a sério do que na saca.
- Tu já pensaste o que pode acontecer com um médico desses dizendo, por mímica, que o paciente precisa se tratar com um supositório? Já pensaste ele ensinando, por mímica, como usar o supositório?
Pois é.
Vocês já pensaram?
2 comentários:
Seria cômico mesmo, mas não ter nenhum médico, nem pra fazer mímica, poderia ser trágico.
Trágico é ver que láááá na frente, depois de três anos de trabalho, os cubanos irão embora e...a saúde continuará na U.T.I., sem estrutura nenhuma.
Mas as providências cenográficas-de-ocasião surtirão o efeito eleitoreiro desejado.
Né cumpanherus?!
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